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Estudo de caso Nokia

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS
Fichamento de Estudo de Caso
Leonardo Alves Granjeiro
Trabalho da disciplina: Gestão do Conhecimento e da Inovação Empresarial
Tutor: Prof.ª Andréa Quintella Bezerra
Brasília
2018
Estudo de Caso de Harvard: Ascensão e queda da Nokia
Referência: Juan Alcácer, Tarun Khanna, Christine Snively – 716-P06, 21 de fevereiro de 2014.
Texto do Fichamento:
O presente trabalho tem como base a história da gigantesca Finlandesa Nokia, de sua ascensão à queda.
Uma empresa de fabricação de papel do século 19, que passou a fabricar produtos eletrônicos na década de 1980, antes de direcionar seus negócios para a fabricação de aparelhos telefônicos móvel na década de 1990.
Reinventaram-se com sucesso várias vezes, com flexibilidade e agilidade para atender aos mercados em constante mudança.
Graças a uma política expansionista e profissionais dedicados e altamente qualificados, como o engenheiro Kari Kairamo, nomeado CEO da empresa em 1977, tornou-se a maior fabricante de telefones móveis do mundo, posição que vinha mantendo desde 1998, mas que infelizmente não conseguiu acompanhar o ritmo das evoluções tecnológicas e acabou perdendo espaço para outras concorrentes.
A Companhia Finlandesa foi do domínio de mercado de telefonia móvel à venda para a Microsoft. Mas o que aconteceu?
Ao ligar os aparelhos da Nokia, a primeira imagem que aparecia era um aperto de mãos, e por mais de uma geração foi isso que a Nokia fez de melhor, dar as mãos e levar seus clientes a uma revolução da telefonia móvel.
Fundo de telas customizáveis e sistemas operacionais foram precedidos por superfícies que podiam ser trocadas (personalizadas). A Nokia não foi a primeira empresa a lançar um telefone celular comercialmente disponível, mais foi a primeira a fazê-lo muito bem, e com verdadeiro apelo de massa. As pessoas não falavam sobre marca, era uma questão de número. Referiam-se ao celular que tinha pelo número de série, como por exemplo, 3210.
Até 2007 tudo estava indo muito bem. A complacência tomou conta da empresa e eles acreditavam que nada poderia dar errado, até Steve Jobs apresentar ao mundo o iPhone, com sistema operacional iOS, e muda-lo para sempre.
A Nokia começou a perder mercado rapidamente. Seu sistema operacional, o Symbian, apresentava grande rejeição. Inovações, alianças com outras empresas, várias tentativas foram realizadas para tentar melhorar a aceitação do Symbian. Considerado, por vários especialistas como sendo um sistema desajeitado. Desenvolvedores optaram por não criarem aplicativos para ele. Então, em 2010, Stephen Elop, CEO da Nokia decide abandonar o Symbian e substitui-lo pelo Windows Phone7. Também não deu muito certo e foi questão de tempo para os telefones da Nokia caírem no esquecimento. Em 2013 a Microsoft comprou a divisão de aparelhos móveis da Nokia. 
A justificativa por parte da Microsoft para uma aquisição em declínio, é que eram as únicas duas empresas que não se juntaram a outras. A Microsoft ficou sem alternativa, e ela precisava ser bem sucedida na área de telefones móveis. Para competir com a Apple e o Google, ela precisaria ser mais do que uma companhia de software.
É difícil imaginar a Nokia como algo diferente de uma companhia de telefone celular. Mas se olharmos a história da empresa, percebemos que ela tem uma habilidade incrível de se reinventar. Houve um tempo em que era famosa por suas botas de borrachas e pneus de carros. Não podemos descartar a possibilidade de uma nova Nokia, criando algo novo.
Devido ao domínio inicial ela possui muitas patentes importantes para a indústria de telefonia móvel.
	
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