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Estudo de Caso Nokia

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM ADMINISTRAÇÃO EMPRESARIAL
Fichamento de Estudo de Caso
Nome do aluno (a) Ana do Nascimento Ferreira
Trabalho da disciplina Gestão do Conhecimento e da Inovação Empresarial
Tutor: Eduardo de Moura
Fortaleza -CE
Ano 2018
Estudo de Caso de Harvard: Ascensão e Queda da Nokia 
Referência:https://www.tecmundo.com.br/nokia/114780-historia-nokia-empresa-mudou-mundo-celulares.htm / Juan Alcacer, Tarun Khanna, Christine Snively - 716-P06, 21 de fevereiro de 2014  , Portal BOL de Notícias (acessado em junho/2017).
Texto do Fichamento:
O Estudo aborta a consagração da empresa no ramo de celulares e seus desdobramentos sofridos onde quase foi a falência em vários momentos, esta empresa finlandesa de tecnologia e telecomunicações que foi líder de mercado por mais de 15 anos, chamada Nokia. 
A história iniciou em 1871, com atividades no segmento de madeiras e onde tornou-se uma grande empresa não apenas fabricante de papel, mas também pneus, calçados de borracha, cabos e materiais elétricos. A partir daí encaixou-se na produção de telefones sem fios para serviços de governo, radiofones para carros, computadores e infraestrutura de redes de telefonia. Em 1992, a Nokia concentrou-se nas telecomunicações e lança o primeiro celular com tecnologia GSM, o Nokia 1011. Logo em 1994 é lançada a série 2100, que se revela um grande sucesso. A empresa previa vender 400 mil unidades, mas as vendas atingem 20 milhões. Imediatamente a empresa finlandesa se torna líder mundial. O primeiro celular com acesso à Internet (o Nokia 7110, na foto) é lançado em 1999, o primeiro aparelho com câmara fotográfica (o Nokia 7650) em 2001 e no ano seguinte o primeiro celular que permite captar vídeo (o Nokia 3650). Também em 2002 é lançado o primeiro celular 3G (Nokia 6650).
A fabricação de celular e outros produtos eletrônicos possuem grande impulso ambiental. Além de extrair recursos naturais, a produção de celulares também gera substancias prejudiciais para o meio ambiente. O descarte juntamente com a reciclagem de celulares pode diminuir a poluição do meio ambiente, a probabilidade de redução dos resíduos gerados nos diferentes processos produtivos. Toda esta melhoria inicial se deu por alianças estratégicas, a partir da fusão com várias empresas finlandesas e ocupantes dos cargos de gestão com competência para fazê-la crescer.  Como foi à era do desenvolvimento da Nokia sob a liderança do engenheiro Kari Kairamo que ao tempo trabalhou para a expansão, manteve investimentos em pesquisa e desenvolvimento. Possuía uma postura ousada, evoluindo processos tradicionais.
Líder mundial e quase incontestada por parte da Nokia, mas que infelizmente não acompanhou o ritmo das evoluções tecnológicas e acabou perdendo espaço para outros concorrentes. Neste mesmo século começaram a surgir os primeiros sinais de alarme para a empresa finlandesa. Em 2004 começa a perder quota de mercado para os concorrentes, com uma declinada para 35%, mas é em 2007 que acontece o verdadeiro evento que viria a marcar o princípio do fim do domínio da Nokia. A Apple lançou o primeiro iPhone e a partir daí a tendência para a Nokia é quase sempre de queda, já que a empresa nunca conseguiu lançar “smartphones” apelativos para os utilizadores. Dentre os motivos que ocasionaram essa queda acelerada, estava à conduta das pessoas que ocupavam cargos estratégicos que não se atentaram para as evoluções ou agiram com excesso de confiança, sem considerar o que estava acontecendo no mundo externo à empresa ou cometeram erros nas decisões estratégicas. 
A empresa depois de ter perdido a liderança nos “smartphones” para as concorrentes em 2011, no ano seguinte perde também o posto de líder no número total de celulares vendidos, para a companhia sul- coreana. Em vários meses consecutivos de prejuízos (acumulou perdas de mais de 5 milhões de euros) e corte do “rating” para lixo conduziram à inevitável venda da unidade de celulares, que representa atualmente cerca de metade das suas receitas. A outra parte é obtida com a unidade de equipamentos para telecomunicações, a Nokia Solutions and Networks, uma empresa com presença em Portugal e que foi outrora uma parceria desfeita com a alemã Siemens. 
Quando parecia, que a empresa estava novamente destinada a sumir, em setembro de 2013 uma nva história da Nokia começava a ser escrita para introduzir-se com determinação no mercado de smartphones e tentar competir contra Android e iOS, a gigante Microsoft comprou toda a divisão mobile da parceira finlandesa pelo equivalente a R$ 17 bilhões.  O que mudou é que a Nokia agora foi "absorvida", passando a operar como uma marca dentro de outra: as linhas "X", "Asha" e "Lumia", assim como a divisão de feature phones, passavam a ser toda da Microsoft. Porém, o fim da parceria era inevitável, ficaram juntas por 18 meses, pois a relação estava desgastada por baixo desempenho no mercado, o nome da finlandesa começou a ser removida dos aparelhos para deixar somente “Lumia”, e a própria Microsoft abandonou a produção de novos modelos Windows Phone. O que sobrou da empresa após a aquisição da Microsoft ficou impedida de comercializar dispositivos móveis sob o nome Nokia por dois anos, mas manteve alguns negócios. A empresa de redes e infraestrutura Nokia Networks continuou a operar e a fazer grandes parcerias, enquanto a Nokia Technologies nunca parou de desenvolver produtos. Em 18 de maio de 2016 a Microsoft anunciou a venda da divisão de celulares básicos, bem como a licença que tinha para utilizar a marca Nokia nesses mesmos dispositivos, à HMD Global, e as fábricas da antiga Nokia à FIH Mobile, uma subsidiária da Foxconn. Em simultâneo, a HMD Global, uma start-up finlandesa formada por antigos empregados da Nokia, acordou com a empresa o direito de utilização da marca Nokia, bem como das suas patentes, em smartphones Android.
Embora a Nokia, não tenha conseguido seguir o ritmo das evoluções tecnológicas que sucedeu na venda de sua divisão de smartphones para a Microsoft, se rescindindo dos aparelhos de gama mais baixa,a Empresa atualmente está se reinventando, com uma nova ideologia e produtos baseados na tecnologia, com outras finalidades mais atraentes. E como desde o início de sua história ocorreram mudanças no ramo de negócio que deram certo, a empresa aposta em inovação para alcançar novamente o topo da liderança.
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