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PROJETO AV1 RAFAEL LOURIVAL PERÃO

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE SANTA CATARINA
GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO
RAFAEL LOURIVAL PERÃO
CONSUMO ALIMENTAR DE PRÉ-ESCOLARES DE UM NÚCLEO DE ENSINO PÚBLICO DO MUNICÍPIO DE FLORIANÓPOLIS/SC
SÃO JOSÉ
2018 
RAFAEL LOURIVAL PERÃO
CONSUMO ALIMENTAR DE PRÉ-ESCOLARES DE UM NÚCLEO DE ENSINO PÚBLICO DO MUNICÍPIO DE FLORIANÓPOLIS/SC
Projeto de pesquisa apresentado ao Curso de Nutrição do Centro Universitário Estácio de Santa Catarina, como requisito parcial para aprovação na disciplina Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso.
Orientadora: Prof.ª Me. Camilla Lais Amaral
SÃO JOSÉ
2018
Sumário
1. INTRODUÇÃO
1.1 HIPÓTESE
As práticas alimentares das crianças durante os anos iniciais são decisivos para o desenvolvimento de hábitos nutricionais, participando não somente no desenvolvimento nutricional, mas também na sua identidade e memória afetiva. Sendo assim, o ambiente escolar influencia nesses hábitos, o que se tornou determinante para a problemática que norteará essa pesquisa.
2. REVISÃO DE LITERATURA
	A alimentação compreende diversos significados além da nutrição, participa da formação de identidades, memórias efetivas e contribui para a manutenção de ligações sociais (PALMA et al., 2009; CAMARNEIRO, 2015). Os hábitos alimentares são impulsionados por diversas influências, sejam elas culturais, sociais, tecnológicas ou econômicas. 
A alimentação vem muito antes do nascimento da criança. Tem início na gestação, fase na qual o indivíduo necessita de um aporte de nutrientes necessário para uma boa formação pós-uterina, além de evitar possíveis má formações. Pode-se usar como exemplo a má formação do tubo neural. O maior fator de risco para os defeitos no tubo neural é a deficiência de ácido fólico (MINISTÉRIO DA SAÚDE). Uma dieta rica em alimentos fontes de ácido fólico são os vegetais de folhas verdes, feijão, batata, carne, leite, laranja e ovo. No Brasil, o Ministério da Saúde deliberou e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) abriu consulta pública para discutir a fortificação de farinhas de trigo e milho com enriquecimento de micronutrientes. Durante este processo, a Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) sugeriu a fortificação com ácido fólico. Seguiu-se regulamentação da adição de ferro e ácido fólico às farinhas de trigo e milho no Brasil pela Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) n. 344 da ANVISA que determinou, a partir de junho de 2004, que cada 100g destas farinhas contivessem 0,15mg de ácido fólico.
A participação da criança na alimentação é extremamente importante. Isso compreende desde a escolha até o preparo, estimulando a criatividade, o contato com novos alimentos e a valorização do que está sendo ofertado. O incentivo de almoçar à mesa e socializar no momento da refeição proporciona que a criança tenha uma alimentação mais saudável, além de melhorar o seu comportamento a níveis escolares (KACHANI, ABREU, 2005). Como destaca o autor tal, devem ser oferecidos alimentos de todos os grupos alimentares, além de várias nas cores para que a alimentação se torne o mais atraente possível. É recomendável levar a criança a supermercados, feiras e ambientes que ofereçam formas diversas de alimentação para que ela possa tocar, sentir e experimentar novos alimentos.
Crianças devem, desde cedo, aprender que o alimento não se limita a líquidos e papa. Após o início da dentição, mastigar é primordial para o desenvolvimento. O exercício da mastigação irá desenvolver a musculatura da face. Quando a alimentação fica limitada a papa e/ou é restrita a líquidos, pode haver o comprometimento da dentição e de algumas estruturas, fazendo com que a criança possa desenvolver problemas ortodônticos no futuro.
Um fato preocupante na alimentação infantil é a alimentação seletiva, ou seja, a criança não consegue variar o seu cardápio, ficando restrita a alguns alimentos. Pode ser uma situação passageira, porém deve-se monitorar a criança para que não se restrinja a essa condição. Pode-se identificar o problema em relação a introdução de novos alimentos logo de início, ainda que ocorra em diferentes situações nesse período de descoberta dos alimentos. A aversão a novos sabores, aromas e consistências são aspectos importantes para ajudar a identificar problemas nesse período. Além disso, atitudes familiares como comportamentos inadequados, excesso de controle, dificuldade de estabelecer limites e negligências estão entre os fatores psicológicos envolvidos no assunto.
A falta de apetite é uma das principais queixas nos consultórios de pediatras para crianças de seis meses a seis anos de idade, independente de gênero, níveis socioeconômicos e culturais. A expectativa dos pais em criar bons hábitos alimentares pode trazer consequências negativas, transformando esse ato natural em confronto. De maneira equivocada, muitos pais interpretam a recusa inicial da criança por certo tipo de alimento como definitiva, fazendo com que esse alimento seja excluído da dieta dos filhos. A criança deve repetir o consumo do alimento até que a aceitação ocorra de forma gradativa. A criança deve ter estímulos sensoriais aos alimentos para que ela amplie o seu conhecimento e desenvolva novos hábitos. 
Em países subdesenvolvidos, a carência nutricional e a má alimentação são uma das principais causas da mortalidade infantil. É necessário ter cuidados com a alimentação nessa fase, pois a criança não possui a capacidade de diferenciar se uma alimentação é de qualidade ou não. Também há o risco de se desenvolver a obesidade, fator que está diretamente ligado a capacidade de a criança compreender a diferença entre alimentos saudáveis e aqueles que podem fazer mal a saúde. Uma criança obesa ou com sobrepeso possui uma forte tendência em se tornar um adulto obeso, desencadeando assim uma série de problemas de saúde, como hipertensão arterial sistêmica (HAS), diabetes, hipercolesterolemia, entre outros. Deve-se evitar oferecer produtos açucarados e industrializados como refrigerantes, farinhas para engrossar o leite, balas entre outros. O ideal é que os primeiros alimentos a serem oferecidos sejam as frutas e vegetais in natura, de preferência em forma de papinha, pois muitos ainda não iniciaram a dentição e o alimento pastoso assemelha-se mais ao leite materno.
A educação nutricional dos pais e políticas públicas tem papel fundamental na saúde alimentar na primeira infância, podendo evitar inúmeros problemas relacionados a uma má educação alimentar.
3. JUSTIFICATIVA
A alimentação nos primeiros anos de vida passa por constantes mudanças, porém essas mudanças nem sem sempre são benéficas, pois o consumo de alimentos processados ou ultra processados nessa fase pode vir a se tornar um hábito o que traz agravantes para a saúde interrompendo a possibilidade de se construir para uma vida alimentar mais saudável. Diante disso, a má alimentação nessa fase da vida pode causar diversas doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), além de um elevado número de distúrbios nutricionais como anemia e desnutrição.
Assegurar a criança uma alimentação nutricional adequada para o seu desenvolvimento é um dever social e governamental, pois a intervenção torna-se o maior aliado para a o desenvolvimento de atividades relacionadas a hábitos alimentares mais adequados e saudáveis (BIZZO, 2005). Portanto, a alimentação na primeira infância deve ser tida como prioridade entre pais, educadores e profissionais da saúde, priorizando uma melhor qualidade de vida para futuras gerações.
A presente pesquisa tem como justificativa a importância da relação entre a criança da faixa etária de 2 a 5 anos, em um contexto educacional específico de Florianópolis. Compreende-se que ao levantar os alimentos mais consumidos, as preferências dessas crianças e se há consumo de alimentos que causam danos à saúde, será possível identificar os hábitos relativos à saúde alimentar desse público.4. OBJETIVOS
4.1 OBJETIVO GERAL
Investigar o consumo alimentar de pré-escolares de um Núcleo de Ensino Infantil do município de Florianópolis/SC.
4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Identificar os alimentos mais consumidos e com maior palatabilidade, escolhidos pelas crianças;
Observar a abordagem dos professores com os alunos no momento em que o alimento é ofertado;
Verificar a qualidade nutricional dos alimentos ofertados dentro do Núcleo de Educação;
Identificar alimentos processados e ultraprocessados presentes na merenda das crianças.
5. METODOLOGIA
O presente trabalho de conclusão, trata-se de uma pesquisa científica, com natureza aplicada, uma abordagem qualitativa, como objetivo descritivo e possui como procedimento de coleta de dados, será a observação direta intensiva.
A pesquisa científica, de acordo com Gil (2002), são procedimentos racionais e sistemáticos, que tem por objetivo responder aos problemas propostos, mas essa pesquisa é desenvolvida mediante o concurso dos conhecimentos disponíveis, e para isso são utilizados métodos, técnicas e outros procedimentos científicos.
Com relação a natureza do trabalho, trata-se de uma natureza aplicada, que “objetiva gerar conhecimentos para aplicação prática à solução de problemas específicos, envolvendo verdades e interesses locais” (PRODANOV; FREITA, 2013, p.52). Esta pesquisa tem natureza aplicada pois busca através do problema da alimentação das crianças, apresentar os hábitos alimentares já presente na realidade das crianças.
Na pesquisa qualitativa, “considera que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito,isto é,um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido em números” (PRODANOV; FREITA, 2013, p.70).
Sobre o objetivo da pesquisa, trata-se de uma pesquisa descritiva, sendo neste tipo de pesquisa primordial a descrição das características de determinada população, relacionando as variáveis, essa classificação é mais utilizadas em pesquisas com questionário e observação sistemática (GIL, 2002). Esta pesquisa tem objetivo descritivo, pois se propõe a observar a alimentação das crianças e determinar quais os hábitos alimentares praticados por elas.
O procedimento de coleta de dados de observação direta e intensiva, ocorre com a utilização de duas técnicas, a observação e a entrevista, de acordo com Marconi e Lakatos (2003), na técnica de observação, não se trata apenas de olhar e ouvir, mas também de examinar os fatos e fenômenos que se está estudando, e a entrevista permite que o entrevistador de forma verbal, obtenha a informação necessária, podendo a entrevista ser: padronizada ou estruturada; despadronizada ou não-estruturada; painel.
Ao tratarmos a população que se deseja pesquisar, é importante entender que a população é o “conjunto de seres animados ou inanimados que apresentam pelo menos uma característica em comum”, com relação a amostragem, ela só ocorre quando a pesquisa não abrange a totalidade dos componentes do universo (MARCONI E LAKATOS, 2003, p.223). Esta pesquisa tem como população o Núcleo de Ensino Infantil da Armação de Florianópolis, e sua amostragem são as crianças de com a idade entre 3 e 5 anos.
6. CRONOGRAMA
REFERÊNCIAS
1. ACCIOLY, E.; SAUNDERS, C.; LACERDA, E. M. de A. Nutrição em obstetrícia e pediatria. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
2. AGÊNCIA ANACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. RDC n. 344, de 13 de dezembro de 2002. Aprova o regulamento técnico para a fortificação das farinhas de trigo e das farinhas de milho com ferro e ácido fólico. Acesso em 15-04-2018. Disponível em: << http://www.anvisa.gov.br/legis/resol/2002/344_02rdc.htm>>.  
3. ALARCON, P. A. Effect of oral supplementation on catch-up growth in picky eaters. Clin. Pediatr. 2003, n. 42, pp. 209-217.
4. ALMEIDA, S. S. T.; FORNÉS, N. S. Consumo alimentar e controle metabólico em crianças e adolescentes portadores de diabetes melito tipo 1. Rev. Paul Pediatr. 2011, v. 29, n.3, pp. 378-84.
5. AZEVEDO, T. C. G; MARTINS, L. A.; FISBERG, M. Distúrbios do apetite na infância. Âmbito Hospitalar. 1993. pp. 57-64.
6. BARCELOS, G. T.; RAUBER, F.; VÍTOLO, M. R. Produtos processados e ultraprocessados e ingestão de nutrientes em crianças. Rev. Ciênc Saúde. 2014; v. 7, n. 3, pp. 155-161.
7. BIZZO, M. L. G.; LEDER, L. Educação nutricional nos parâmetros curriculares nacionais para o ensino fundamental. Rev. Nutr. [on line]. 2005, v.18, n. 5, pp. 661-667.
8. BURKLOW, K. A; PHELPS, A. N.; SCHULTZ, J. R.; MCCONNELL, K.; RUDOLPH, C. Classifying complex pediatric feeding disorders. Pediatr. Gastroenterol Nutr. 1998, n. 27. pp. 143-47.
9. CAMARNEIRO, J. M. Nutrição. Rio de Janeiro: Seses, 2015. pp. 69-106.
10. CARVALHO, C. A.; FONSÊCA, P. C. A.; PRIORE, S. E.; FRANCESCHINI, S. C. C.; NOVAES, J. Consumo alimentar e adequação nutricional em crianças brasileiras: revisão sistemática. Ver. Paul Pediatr. 2015, v. 33, n. 2, pp. 211-221.
11. DOUGLAS, J.E.; BRYON, M. Interview data on severe behavioural eating difficulties in young children. Arch Dis Child. 1996, n.75, pp. 304-08.
12. FISBERG, M.; TOSATTI, A., M.; ABREU, C. L. A criança que não come abordagem pediátrico-comportamental. In: Anais do 2º. Congresso Internacional Sabará de Especialidades Pediátricas. 2014, v. 4, n. 1, s/p.
13. GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisas. 4. ed. São Paulo, Atlas S.A., 2002.
14. KACHANI, A.T.; ABREU, C. L.; LISBOA, S.B.H.; FISBERG, M. Seletividade alimentar da criança. Pediatria. 2005, v. 27, n. 1, pp. 48-60.
15. LIFSCHITZ, C. H. Feeding problems in Infants and children. Curr Treat Options Gastroenterol. 2001, v. 4, pp. 451-457.
16. MARCONI, Marina. Mariana de; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de Metodologia Científica. 5. ed. 2003. São Paulo.
17. PALMA, D.; ESCRIVÃO, M. A. M. S.; OLIVEIRA, F. L. C. Nutrição Clínica na Infância e na Adolescência. Manole: UNIFESP, São Paulo. 2009. 
18. PRODANOV, Cleber Cristiano; FREITAS, Ernani Cesar. Metodologia do trabalho científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. 2. ed. Novo Hamburgo - RS: Universidade FEEVALE, 2013.
19. ROTENBERG, S.; VARGAS, S. Práticas alimentares e o cuidado da saúde: da alimentação da criança à alimentação da família. Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. 2004, v. 4, n.1, pp. 85-94.
20. SKINNER, J. D. Children's food preferences: a longitudinal analysis. J. Am Diet Assoc. 2002.
21. SMITH, A. M. Food choices of tactile defensive children. Nutrition. 2005.
22. VÍTOLO, M. R. Nutrição: da gestação ao envelhecimento. Rio de Janeiro. Rubio, 2008. pp. 201-221.
23. WHARTON, B. Taste and appetite in infancy: possible topics for research. Pediatrics. 2000.

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