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Ortodontia aplicada a fonoaudiologia Tratamento interdisciplinar: Problemas sagitais Nome Matrícula Ana Raquel Ribeiro dos Santos Cavalcante 02410033723 Bruna de Oliveira Silva 02410034071 Dayane Trindade Medeiros Santos 02410033483 Jane Andreia P. dos Santos 02410032831 Kleity de Almeida França 02410034051 Léia França Silva 02410032619 Luana Gonçalves da costa 02410033852 Marcelo Assis de Oliveira 02410033878 Maria Aparecida Ribeiro dos Santos Silva 02410034144 Maria Eduarda Sales Montenegro Matos 02410033992 Natally do Nascimento Ferreira 02410033975 Brasília, 17 de outubro de 2018 Conceito As más oclusões são desvios da normalidade do arco dental do esqueleto facial ou de ambos, com reflexos variados nas diversas funções do aparelho estomatognático (Sabbatini, 2012), assim como na aparência e na autoestima dos indivíduos afetados e nos relacionamentos afetivos familiares e sociais (Moura et al., 2012). Os problemas sagitais podem ser classificados em três tipos: As relações de Classe I, de Classe II e de Classe III. Classe I – Neutroclusão, relação entre molares superior e inferior e perfil facial reto. Arelação anteroposterior dos primeiros molares superiores e inferiores é normal. A mandíbula e o arco dentário a ela superposto estão em correta relação mesiodistal com a maxila e demais ossos da face. A cúspide mesio-vestibular do primeiro molar superior oclui no sulco central do primeiro molar inferior. A maloclusão está geralmente confinada aos dentes anteriores. Classe II – Distoclusão/Retrognatismo, relação molar e perfil convexo. A arcada inferior se encontra em relação distal com a arcada superior. A cúspide mesio-vestibular do primeiro molar superior oclui no espaço entre a cúspide vestibular do primeiro molar inferior e a face distal da cúspide vestibular do segundo pré-molar inferior. Característica facial: Quando o queixo está posicionado para trás. Classe II - Primeira divisão: Quando os Incisivos Superiores são vestibularizados para frente. Ocorre a protrusão dos incisivos superiores que apresentam uma inclinação axial labial. A forma da arcada se assemelha a um 4 "V", está geralmente associada com funções musculares anormais, respiração bucal ou hábitos de sucção de dedo ou língua. Classe II - Segunda Divisão: Quando os Incisivos Laterais estão para cima. Os incisivos superiores estão com inclinação axial vertical ou lingual. O arco superior geralmente apresenta-se achatado na região anterior, devido à inclinação lingual excessiva dos incisivos centrais superiores. Existe uma sobre mordida vertical excessiva, e o arco inferior apresenta frequentemente curva de Spee exagerada. A função muscular e respiração são normais. Quando a Classe II ou III ocorrem em apenas um dos lados da arcada a sua unilateralidade é considerada uma subdivisão, sendo estas direita ou esquerda. Subdivisão - Os molares de um lado apresentam relações de classe I e o outro lado em relação de classe II. Recebe a denominação de subdivisões direita ou esquerda, conforme a chave de oclusão de classe II esteja do lado direito ou esquerdo, respectivamente. Exemplo: Se a relação molar do lado direito for classe I (normal) e a do lado esquerdo Classe II, denomina-se subdivisão esquerda. Classe III- Mesioclusão/Prognatismo – Perfil facial côncavo. Na Classe III o Primeiro Molar inferior relaciona-se mesialmente com o superior, podendo ocasionar interposição lingual, problemas na fala e respiração. O primeiro molar inferior encontra-se em posição mesial na relação com o primeiro molar superior. A cúspide mésio vestibular do primeiro molar superior oclui no espaço entre a cúspide distal do primeiro molar inferior e a cúspide mesio-vestibular do segundo molar inferior. Também neste caso é usada a sub-divisão quando existe um lado em chave de oclusão. Os incisivos podem ou não apresentar mordida cruzada, com as faces vestibulares dos incisivos superiores contactando com as faces linguais dos incisivos inferiores. Os incisivos e caninos inferiores encontram-se com excessiva inclinação lingual. Frequentemente a arcada superior está atresiada. Tratamento Para definir o tratamento das alterações sagitais de Classe II e III, é necessário definir se essa relação é esquelética ou dentária através da análise facial ou cefalométrica. Tratamento Classe II Criança (Crescimento e desenvolvimento craniofacial): Aparelhos que visam a restrição do deslocamento anterior da Maxila. Aparelhos que posicionam a mandíbula para anterior, para redirecionar o crescimento e influenciar o desenvolvimento adequado. Aparelhos que promovem alterações em ambos os arcos Tratamento Classe II Adulto: Já na fase adulta, as opções são limitadas, a compensação dentária, extrações ou correções ortodônticas e/ou cirurgias. Tratamento Ortodôntico O tratamento ortodôntico pretende melhorar a função muscular e o posicionamento dos dentes através do uso de aparelhos apropriados, a fim de favorecer a mastigação, oclusão e fala. E pode ser dividido em: Preventivo: Quando se observa previamente o nascimento errado do dente. Interceptador: Quando já está errado e vai ser feita a correção. Corretivo: Quando já está errado é se faz necessário a intervenção do dentista. O tratamento exclusivamente ortodôntico para alterações de relação Classe III está restrita as más oclusões dentárias nas quais, as bases ósseas estão bem posicionadas e existe apenas um posicionamento dentário incorreto. Este tratamento também pode ser utilizado quando a há desproporção esquelética suave. Atuação do Fonoaudiólogo Os pacientes com esses tipos de má oclusão podem ter prejuízos do sistema estomagnático, tais como: Respiração Mastigação Deglutição Fala Devido a desproporção entre maxila e mandíbula, ou devido ao posicionamento incorreto dos elementos dentários. O papel do fonoaudiólogo é auxiliar na reabilitação, fonação bem como no bem-estar do paciente afim de sempre presar pelo seu bem-estar. Bibliografia NOGUEIRA – Jamile – MÁ OCLUSÃO: causas e consequências uma abordagem comparativa. – 2014 – acesso em: 13 de outubro de 2018 FUZIY – Acácio - Estudo das alterações sagitais, verticais e transversais decorrentes da distalização dos molares superiores com o aparelho pedulum – acesso em: 15 de outubro de 2018
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