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Fichamento MediSys Corp

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO DE PROJETOS
Fichamento de Estudo de Caso
Amanda Victoria Ferreira Alves
Trabalho da Disciplina Fundamentos do Gerenciamento de Projetos,
 Tutor: Prof. Carlos Fernando da Rocha Santos
Fortaleza
2018
FICHAMENTO
TÍTULO: GERENCIAMENTO DA INTEGRAÇÃO E ESCOPO
CASO: MEDISYS CORP: A EQUIPE DE DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO INTENSCARE
REFERÊNCIA: DONNELLON A.; MARGOLIS D. J. MediS ys: A equipe de desenvolvimento do produto IntensCare. 2009. 12f. Estudo de caso Harvard Bussiness School, Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro.
TEXTO: 
Em Agosto de 2009 estava previsto o lançamento do IntensCare, o novo sistema de monitoramento remoto da MediSys para uso em unidades de tratamento intensivo de hospitais. A empresa estava investindo milhões no projeto mais ambiciosa em seus 10 anos de história. A MediSys Corp. era uma empresa norte-americana de capital fechado, ela desenvolvia, fabricava e vendia sistemas de monitoramento médico para o segmento hospital. Os dois primeiros produtos de monitoramento pulmonar e renal foram um sucesso. Apesar de ainda relativamente pequena, a empresa era muito lucrativa. Porém a diretoria via os primeiros sinais de desaceleração do crescimento devido a dois famosos concorrentes públicos da empresa haviam anunciado que entrariam no principal mercado da MediSys com produtos projetados para concorrer com o IntensCare.
Foi contrato um novo presidente Art Beaumont, com o objetivo de aperfeiçoar o foco estratégico e ao mesmo tempo preservar a cultura inovadora, reestimulando o crescimento acelerado. Beaumont criou um comitê executivo, sua intenção era tornar uma equipe executiva que conjuntamente, criaria e implementaria uma estratégia para que o negócio crescesse rapidamente. Em paralelo na construção da sua equipe de gestão, Beaumont também formalizara o processo de desenvolvimento de produtos. Ele acreditava que a MediSys poderia superar seus maiores e mais ricos concorrentes acelerando o desenvolvimento de produtos por meio de equipes multifuncionais.
O IntensCare tinha sido desenvolvido pela maneira típica da MediSys. Aaton Gerson teve a ideia de um sistema de monitoramento de pacientes que coletaria dados de pacientes em unidades de tratamento intensivo e os colocaria num banco de dados eletrônico que forneceria um perfil integrado da saúde do paciente e enviaria e-mails para os vários médicos e enfermeiros envolvidos no tratamento. Após validação com alguns cliente e colegas, em pouco tempo, um grupo de ad hoc de desenvolvimento de produto tinha se organizado informalmente para desenvolver essa oportunidade.
Um dos tópicos mais discutidos entre os membros da equipe do IntensCare era a modularidade. Ao criar um design modular no sistema, o cliente conseguiria configurá-lo para uma variedade de situações clínicas e assim, ter mais flexibilidade. Merz acreditava que o InstensCare tinha que ser modular, porém achava que poderia ser disponibilizado a modularidade na segunda versão do produto, depois da introdução inicial. Ela não compartilhou a visão com os outros colegas porque temia que sua sugestão pudesse ser usada como desculpa pela Engenharia para continuar ignorando a demanda de modularizar o que quer que fosse. Já O’Brien reconhecia que a Engenharia não tinha nenhuma intenção de desenvolver esses módulos pelo menos não para essa versão do sistema. Ele e seus funcionários estavam empenhados em tentar resolver problemas de espaço interno que era fundamento para cumprir o prazo do lançamento do sistema. Parecia que a equipe estava disputando a forma de lidar com esse impasse.
Art Beaumont tinha consciência das dificuldades enfrentadas pela equipe. Ainda assim, a pressão era intensa. A produção teria que começar logo a fim de garantir a introdução de mercado planejada para o lançamento em agosto. Qualquer acréscimo ou mudança no design ameaçaria um atraso na produção. Ao mesmo tempo, o sistema precisava atender rigorosos padrões de qualidade e regulamentação, já que a empresa havia ajustado o produto para satisfazer às necessidades do mercado.
Merz ao sair para almoçar passou por uma sala de reunião próxima ao escritório de O’Brien e não pôde evitar ouvi-lo reclamando com Fogel sobre ela e seu posicionamento em relação modular e se caso ela não saísse ele iria pedir para sair da equipe. Merz se fez necessário respirar fundo e evitar de entrar na sala de reunião, caso contrário seria impossível imaginar o que ela seria capaz de fazer ou dizer a O’Brien. 
Pode se notar que o conflito gerado entre Merz e O’Brien eram questões pessoais. Atritos e dificuldades de trabalho em equipe podem gerar impactos grandiosos em projetos, caso não exista o objetivo de resolver problemas e buscar soluções entre a equipe.
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