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TRABALHO ANTROPOLOGIA ESTACIO

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1 
 
 
 
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
CURSO DE PEDAGOGIA 
DISCIPLINA: ASPECTOS ANTROPOLÓGICOS E SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO 
PROFESSOR (A) TUTOR (A): MARILIA FERRANTI MARQUES SCORZONI
TEMA: OBSERVAÇÃO E ANÁLISE SOCIOLÓGICA REFLEXIVA DAS RELAÇÕES ENTRE A SOCIEDADE E O MEIO AMBIENTE 
ALUNO (A) AUTOR (A) DA ATIVIDADE: RAYLLA CAROLINE FERNANDES SANTOS 
DATA:28/10/2018 
 
Introdução 
Neste trabalho, analisaremos criticamente, à degradação ambiental na zona rural do município de Mariana – Minas Gerais. O rompimento de duas barragens da mineradora Samarco, em novembro de 2015 na zona rural de Mariana (MG), provocou o maior desastre ambiental da história do Brasil e trouxe à tona o desrespeito às leis ambientais e a falta de fiscalização por parte do poder público. As barragens operavam segundo o sistema de aterro hidráulico, tradicional e empregado em todo o mundo. Ele conta com a ação da gravidade para fazer com que os resíduos separados do ferro escoem até bacias. A parte frontal dessas bacias é feita de areia, para filtrar a água.
Ainda sem o laudo definitivo, a principal hipótese levantada pelos técnicos, contudo, é que tenha ocorrido o processo de liquefação, que se dá quando essa camada arenosa externa, em vez de expelir, retém a água. Uma variação brusca na pressão interna do depósito de rejeito pode então transformar areia em lama, que não consegue mais conter os resíduos que estão atrás. Isso explicaria o rompimento da barragem de Fundão — o que arrasou a de Santarém e tudo o mais que havia pela frente.
O desastre ambiental pode ser definido como resultado do descaso com o descarte inadequado dos resíduos (rejeitos) e falta de manutenção estrutural das barragens, o que culminou na morte de dezenas de pessoas, centenas de desalojados, degradação ambiental e prejuízos à economia e sociedade local.
Desenvolvimento
Negligência e irregularidades da mineradora Samarco, somados ao descaso dos governos federal e de Minas Gerais, causaram a maior tragédia ambiental da história do Brasil. O rastro de destruição irá permanecer por muitos anos e outras situações semelhantes ocorrerão se as políticas públicas ambientais continuarem não sendo prioridade. Diversas nações deixaram de existir, não só quando assoladas por desastres naturais (tsunamis, terremotos, maremotos, vulcões), mas também em decorrência do tratamento que deram ao seu patrimônio de recursos naturais. A falta de cuidado com o meio ambiente e sua consequente degradação (dano) podem selar o destino e a sorte dos povos, sua evolução ou decadência.
A preocupação com o meio ambiente é tão antiga quanto a história da civilização. Entretanto, só de pouco tempo para cá é que o Direito vem se dedicando a este complexo tema, com a sobrevivência do planeta e, a partir daí, do próprio homem.
Os diversos ordenamentos jurídicos, inclusive o brasileiro, têm procurado avançar na busca de soluções para a degradação do meio ambiente. Mas ainda se falta muito por fazer. Não se pode imaginar que as alterações sofridas pelo Direito, como decorrência da crise ambiental que assola este novo milênio, seja apenas superficial. A transformação é muito mais profunda. Modifica-se a própria percepção do papel e objetivos da ciência jurídica que, gradativamente, deixa de ser um instrumento de reparação e repressão do dano, para se transformar em ferramenta de prevenção da própria danosidade.
O mar de lama, que inundou a região e toda extensão do Rio Doce até o oceano Atlântico, é formado por rejeitos sólidos e líquidos consequentes das atividades de mineração. Amostras encontram concentração de partículas de metais pesados como chumbo, alumínio, ferro, bário, cobre, boro e mercúrio. Com isso, praticamente foi decretado o fim do Rio Doce, um dos mais importantes de Minas Gerais.
Na exploração de minério de ferro, a única solução que a mineração dá para o tratamento do rejeito é a barragem. Especialistas afirmam que a atividade depende da extração de grandes quantidades de material para ser lucrativa e, com isso, se produz muito resíduo. Porém, o rejeito é material que deve ser armazenado para proteção do meio ambiente.
Conclusão 
A degradação ambiental, via de regra, é irreparável. Como reparar o desaparecimento de uma determinada espécie? Como trazer de volta uma floresta que por séculos pereceu sob a violência do corte raso? Como purificar um lençol freático contaminado por agrotóxicos?
São questionamentos que o Direito tradicional - o "Direito do dano" - não conseguiu, sozinho, responder.
O Direito Ambiental deve ser orientado, primeiramente, sob a ótica da prevenção, mas deve também avançar para responder de forma satisfatória às conseqüências da própria degradação já consumada.
A problemática ambiental deve ser vista em todas suas dimensões e sob enfoque multidisciplinar. Deve-se compreender o risco que toda humanidade corre não só com os fenômenos naturais responsáveis por grandes catástrofes e tragédias, mas também com a falta de zelo do próprio homem em cuidar de sua "casa maior" que é o Planeta Terra.
A partir disso, reunir as diversas áreas do conhecimento para que trabalhem juntas na construção de um novo ordenamento, que tenha o Direito como papel centralizador na tomada das decisões e que abarque todos os processos inerentes aos riscos de uma possível catástrofe e degradação ambiental - desde a precaução, passando pela prevenção e possível mitigação do dano, a prestação de ações emergenciais, a compensação ambiental, bem como às vítimas e às propriedades atingidas, a recuperação e reconstrução das áreas afetadas.
Os homens e as instituições esperam demasiado antes de agir. É hora de transformar o Direito em verdadeiro instrumento de tutela do meio ambiente. E para que esse Direito da Degradação Ambiental seja eficaz, não cabe somente ficar esperando que o Poder Público promova a conscientização ecológica, a educação ambiental e as mudanças necessárias.
Também o cidadão comum deve demonstrar interesse de preservar e proteger o meio ambiente, tendo consciência de que se trata de um direito difuso, solidário, de titularidade indeterminada, que interessa às presentes e futuras gerações.
Referencias
https://ferreiramacedo.jusbrasil.com.br/artigos/323489759/direito-e-degradacao-ambiental-licoes-de-mariana
https://www.teraambiental.com.br/blog-da-tera-ambiental/desastre-ambiental-em-mariana-descaso-e-poluicao-sem-precedentes

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