AD1 2017.2 Analise Microeconomica

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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
 
 
Avaliação Presencial – AD1 
Período - 2017/2º 
Disciplina: Análise Microeconômica 
Coordenador da Disciplina: Cleber Ferrer Barbosa 
 
Aluno (a): Marcus Vinicius Beringuy dos Santos 
Matrícula: 16115060330 
Pólo: Magé 
 
 
Questão 1 
 “Uma cédula de 10 reais no ano 2010 é bem diferente de uma cédula de 10 reais no ano 
de 2015”. 
Justifique essa afirmativa de acordo com as suas primeiras aulas de microeconomia. 
O preço nominal é o preço absoluto determinado pelo seu valor em moeda 
corrente; o valor expresso e visto normalmente. Se o preço de um produto em um 
determinado estabelecimento e período for $10,00, esse é o preço nominal. Preço 
real é o preço do produto, mas também considerando outros preços; um preço 
relativo a outros preços. A sua determinação se dá pela divisão do preço nominal 
pelo preço médio de uma gama de outros preços, uma cesta de preços, com base na 
qual, mediante um método de seleção de coleta e medição de preços, surge um 
índice de preços. A afirmativa acima ilustra a diferença do poder aquisitivo de uma 
cédula de 10 reais no ano de 2010 em relação ao ano de 2015. Essa diferença se 
deve ao valor aquisitivo da moeda, que ao longo do tempo vai caindo. O aumento 
dos preços, ou seja, a inflação reduz o poder de compra da moeda, no ano de 2015. 
 
 
 
 Questão 2 
Interprete o que seria uma (curva) demanda totalmente horizontal. O que faz (qual o 
sentido econômico) de ela ser assim? Descreva um exemplo ou situação da economia 
brasileira que poderia encaixar um gráfico de demanda na sua forma horizontal. 
Nesta situação, uma alteração no preço, ainda que muito pequena, implica uma 
extremada alteração na demanda, com tendência a uma variação infinita. Assim, a 
curva de demanda perfeitamente elástica apresenta forma horizontal, conforme 
indicado na figura abaixo. 
 
 
Uma curva de demanda (Figura acima) indica o consumidor propenso a consumir 
o produto apenas a um determinado valor. Um exemplo para esboçar este caso 
pode ser o preço tabelado, entendido pela sociedade como o único que pode ser 
cobrado. Caso o comerciante aumente o preço, a sociedade tanto deixa de 
comprar, que até o denuncia aos órgãos de proteção ao consumidor. 
 
 
Questão 3 
Sobre a elasticidade: 
1 Se o preço de um produto aumentar 20% e a demanda cair mais do que 10%, qual 
o valor da elasticidade? 
A elasticidade é definida pela expressão matemática: 
 
Logo, tendo um Δq % de 10 e um Δp % de 20, sua elasticidade será de 10% / 
20% cujo valor é 50%. 
 
 
 
 
2 Reconhecidamente viagens à Disneylândia (Disneyland Park) para a classe 
media brasileira de hoje é um serviço elástico (elasticidade preço da demanda) 
ou inelástico? Por qual justificativa? 
 
É um serviço elástico, porque caso a demanda venha a ser variada em 
relação ao preço, ocorrerá uma sensibilidade de seus consumidores, 
tendendo-os a substituir a viagem à Disneylândia por outra. 
 
 
Questão 4 
Pelo que estudamos, por que o tabelamento de preços em produtos agrícolas está fadado 
ao fracasso? 
O tabelamento de preços não funciona, pois há preços que não podem ser 
tabelados, o que pode ocorrer com uma certa quantidade de laranjas. Se essa 
quantidade for tabelada em um determinado preço, todos os tipos de laranjas, 
pequenas, grandes, dos mais diferentes sabores e tipos, não poderão ser vendidos 
acima deste valor. Passado um determinado período, alguns problemas certamente 
poderão surgir. As diferenças de qualidade e aparência tornariam injusto nivelá-
las por um preço igual. Além disso, nos meses onde a colheita é muito baixa por 
conta das condições climáticas, a oferta de laranja cai. Se durante o preço tabelado 
ocorrer uma escassez de laranja, o preço tenderá a aumentar, mesmo que venha a 
ser por ação do comprador. 
 
 
Questão 5 
Uma empresa apresentou o seguinte resultado anual em suas atividades econômicas: a) 
Lucro contábil = 500 u.m. b) lucro econômico = 100 u.m. 
O Executivo pediu para você, seu assessor, interpretar o que significa esses dois 
resultados. Responda! 
 
O contador está utilizando o critério contábil de lucro como o resultado direto 
entre receitas e custos. Assim, a empresa deve ter apresentado em suas contas um 
total de receitas (faturamento) superior em $600 u.m ao de custos. Por sua vez, 
provavelmente, o economista está querendo enfatizar a possibilidade perdida de a 
empresa ter direcionado seus recursos para um outro tipo de atividade ou outra 
linha negocial, a qual auferiria um lucro de $600 u.m. Como o lucro foi de $500 
u.m, esse resultado deve ser interpretado como um prejuízo na razão do que 
deixou de ganhar: $600 u.m, que seria o custo de oportunidade. Portanto, o critério 
do contador foi o de lucro contábil, onde se contabilizam as receitas e custos das 
operações realizadas, enquanto o economista advertiu sobre o lucro econômico. 
Esse, como o lucro que também considera as melhores alternativas econômicas que 
a empresa pode realizar.