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TRABALHO DE ECOLOGIA

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Os corredores ecológicos ou corredores de biodiversidades são áreas e faixas que unem as vegetação e fragmentos florestais ou unidades de conservação preparadas pela atividade humana como por exemplo estradas, agricultura, atividade madeireira. 
Dessa maneira, a fragmentação florestal provoca danos severos nos habitats naturais, que contribuem para a redução das populações. Entre os danos, podem ser citados; a redução no tamanho do fragmento e alteração em sua forma. (EUGENE P. ODUM, 2001). 
 Os principais objetivos desses corredores é possibilitar o deslocamento da fauna entre as áreas isoladas e garantir a troca genética entre as espécies. Os corredores ecológicos surgem como verdadeiras vias de reconexão entre duas ou mais áreas preservadas que têm, entre si, zonas já destituídas de suas características naturais. EUGENE P. ODUM, 2001), 
 Então, para fortalecer o objetivo e garantir a manutenção dos processos ecológicos nas áreas de conexão entre Unidades de Conservação, permitindo a dispersão de espécies, a recolonizarão de áreas degradadas, o fluxo gênico e a viabilidade de populações que demandam mais do que o território de uma unidade de conservação para sobreviver, foi implementado o corredor Ecológico, que é um instrumento de gestão e ordenamento territorial, definido pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza – SNUC, essa implementação se deu pela Lei 9.985 de 18 julho de 2000. 
 As primeiras iniciativas de implantação de corredores ecológicos surgiram com o Programa Piloto para a Conservação das Florestas Tropicais do Brasil, conduzidas pelo Ministério do Meio ambiente que recebe uma nova forma e qualidade com a fusão e aproximação do setor educacional nacional, fortalecendo uma maior abrangência da base de informação e números relevantes para se ter uma maior preocupação com o Meio Ambiente e o maior envolvimento social que permita que as propostas do governo sejam ampliadas com as novas realidades globais, Hoje são 23 projetos no Brasil, que envolvem instituições gestoras como o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e órgãos federais, estaduais e municipais de meio ambiente.
 Com a Lei 9.985 de 18 julho de 2000, a União, Estados e municípios devem celebrar um pacto de integração que permita os órgãos e agentes dos governos responsáveis pela preservação do meio ambiente e outras instituições parceiras possam atuar em conjunto com o propósito de que os corredores Ecológicos possibilitem o deslocamento de animais, a dispersão de sementes e o aumento de cobertura vegetal. Com o movimento da biota entre ecossistemas fragmentados, os corredores aumentam também o fluxo de genes, com esta estratégia de integração na busca do ordenamento territorial, adequar os passivos ambientais e proporcionar a integração entre as comunidades e as Unidades de Conservação, compatibilizando a presença da biodiversidade, a valorização da sociobiodiversidade e as práticas de desenvolvimento 
sustentável no contexto regional, tais estratégias irão amenizar os impactos do homem sob o meio ambiente, além de possibilitar uma extensão maior para a circulação das espécies, assim podemos citar alguns dos principais corredores ecológicos brasileiros: 
- Corredor Ecológico Guaporé/Itenez-Mamoré (Brasil/Bolívia)
O corredor está localizado numa região de extrema diversidade biológica, abrangendo quatro do eco regiões sul-americanas: floresta úmida tropical, florestas úmidas do sudoeste da Amazônia, florestas úmidas de Rondônia–Mato Grosso, além de pântanos e florestas de galeria do Departamento de Beni, na Bolívia.
- Corredor Ecológico Paranã-Pireneus
O projeto abrange uma área aproximada de 10.000.000 ha, dos estados de Goiás, Tocantins e do Distrito Federal, apontada como prioritária para a conservação, de acordo com os estudos do Probio/MMA. Tem por objetivo contribuir para a efetiva conservação da diversidade biológica do cerrado, adotando técnicas de biologia da conservação e estratégias de planejamento e gestão socioambiental de forma compartilhada.
- Corredor Ecológico da Região do Araguaia/Bananal
Localizado em uma das principais bacias hidrográficas do país, do Araguaia/Tocantins, o Corredor Ecológico da Região do Araguaia/Bananal estruturou-se a partir de onze áreas protegidas que se sequenciam com alto grau de conectividade. O corredor abrange cerca de nove milhões de hectares, envolvendo vinte municípios do estado de Tocantins, oito do Mato Grosso, sete de Goiás e quatro do Pará.
- Corredor Ecológico do Jalapão
Situado na confluência dos estados do Tocantins, do Piauí e da Bahia, esses ecossistemas de ecótono têm grande importância ecológica, por conterem as nascentes dos rios Tocantins, Parnaíba e São Francisco. Composta por rochas sedimentares com intenso processo erosivo, essa região corre sério risco de desertificação se não for conservada. É considerada uma área altamente prioritária pelos estudos realizados pelo Probio/MMA.
- Corredor Ecológico Costa Esmeralda de SC
Localizado no litoral norte do Estado de Santa Catarina, em área de 774 km², esse corredor possui ecossistemas de mata atlântica e marinhos, tais como: floresta ombrófila densa, florestas quaternárias, restingas, manguezais, estuários e costões, além de várias ilhas oceânicas. Também existem na área do corredor ecológico diversas áreas-núcleo, constituídas por unidades de conservação, como: Reserva Biológica Federal do Arvoredo e Área de Proteção Ambiental Federal de Anhatomirim.

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