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TRABALHO ED.FISICA

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Sistema de Ensino Presencial Conectado
Ed
ucação Física 
Alunos
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO
FORMAÇÃO DOCENTE
Cidade-estado
Ano
Alunos
 
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO
FORMAÇÃO DOCENTE
Trabalho de educação física apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de 
Filosofia da educação e pensamento pedagógico, organização do trabalho pedagógico, Psicologia da educação e Aprendizagem. 
Orientador: Profºs:
 Mari Clair Moro Nascimento, Renata de Souza França, 
Bastos de Almeida
, 
Diógenes Magri da Silva, Juliana Chueire Lyra, Leandro Cesar Leocádio.
, 
Cidade-estado
Ano
INTRODUÇÃO
Um dos tópicos que encontramos ao abordar o tratamento da diferença em nossas salas de aula é a rotulagem da diversidade como uma dificuldade inerente a necessidades educativas por carências ou particularidades de cada aluno. Existe outra diversidade que deve ser contemplada, a derivada da excelência individual ou coletiva que se apresenta de maneira natural.
Nesta perspectiva a abordagem do termo diversidade cultural é um tema atual e relevante a partir do momento em que a “escola” desenvolve um ensino que procura atender a diversidade cultural de sua clientela. A escola parte da premissa de que cada aluno tem o direito a frequentar a sala de aula independente de sua deficiência. O presente artigo tem como objetivo discutir a formação docente visando às múltiplas situações em que se veem envolvidos durante uma jornada de trabalho, a partir da metodologia da conversação, realizada com grupos de docentes, elucidando em seus resultados o caráter provisório do saber e da formação docente.
Portanto, este artigo pretende apresentar subsídios para uma à ação pedagógica no cotidiano escolar inclusivo, pois percebi que a inclusão tem causado certo impacto no meio escolar e com isso surgem muitas dúvidas quanto as ações pedagógicas inclusivas. Abordarei primeiramente, os elementos necessários para que um sistema escolar seja inclusivo e depois apresentarei o suporte necessário para a ação pedagógica inclusiva do professor, as adaptações curriculares.
caracterização do perfil do professor
 
Idade
34 anos
Formação
Licenciatura em Educação Física.
Formação complementar (especialização/área) 
Pós-graduado em Educação física
Tempo de atuação no ensino
13 anos.
Jornada de trabalho semanal 
40 horas semanais
 f) Nível de atuação (Anos Finais do Ensino Fundamental e/ou Ensino Médio) 
 Anos finais do ensino fundamental.
IDENTIFICAÇÃO DA VISÃO DO PROFESSOR SOBRE AS QUESTÕES RELACIONADAS À DIVERSIDADE NO AMBIENTE ESCOLAR. 
O que é diversidade? 
A meu ver a diversidade são as diferentes culturas, personalidades e ate mesmo diferença fisica e está ligada aos conceitos de diferença, oposição, pluralidade, multiplicidade, diferentes ângulos de visão ou de abordagem, heterogeneidade, comunhão de contrários, intersecção de diferenças ou tolerância mútua. Partindo desse ponto, ensinar a importância do respeito à diversidade é fundamental em um ambiente escolar. 
Como você trabalha com as questões da diversidade na escola? 
Trata-se de diversificar nossas atividades de sala de aula para lidar melhor com a diversidade. A chave está na criatividade do educador, que deve planejar a aula de maneira diferente, para que, na maioria dos casos, o aluno torne-se protagonista do processo de aprendizagem. O professor se torna o dinamizador da construção do conhecimento e da aprendizagem.
O tratamento da diversidade, assim entendido, torna-se um processo natural, inerente à prática docente, em contínua transformação e evolução. Nesse cenário, o trabalho coordenado de toda a comunidade educativa é fundamental. E essa coordenação tão necessária tem uma peça fundamental: o tutor. Assim, a atenção à diversidade está no âmbito da ação tutorial com a mesma naturalidade com que ele lida com técnicas de estudo ou aprendizagens transversais.
Quais diversidades estão em evidência na sua escola? 
A realidade que enfrentamos hoje é perversa. Olhamos crianças miseráveis perambulando pelas ruas das grandes cidades, vemos pela TV e jornais o sofrimento de crianças afegãs, meninas sendo prostituídas no Brasil e na Ásia e em outros países, massacres que transformam a segurança dos poderosos em insegurança para todos nós. Ninguém exige respostas para tantas desgraças, mas de todos nós exigem um comprometimento pessoal por uma humanidade mais justa e solidária. Curiosamente sempre estamos procurando um culpado por todos esses problemas. Além disso, podemos observar no nosso cotidiano flagrante e atitudes preconceituosas nos atos, gestos e falas. E, como não poderia ser diferente, acontece o mesmo no ambiente escolar.
Quais ações a escola deveria realizar para a promoção do respeito à diversidade na escola? 
A meu ver é preciso mudar a escola e mais precisamente o ensino nelas ministrado. A escola aberta para todos é a grande meta e, ao mesmo tempo, o grande problema da educação na virada do século. Mudar a escola é enfrentar uma tarefa que exige trabalho em muitas frentes. Destacaremos as que consideramos primordiais, para que se possa transformar a escola, em direção de um ensino de qualidade e, em consequência, inclusivo.
 
 
FORMAÇÃO DOCENTE E DIVERSIDADE
Embora o professor entrevistado tenha 13 anos de gestão na escola nos anos finais do ensino fundamental, pudemos perceber que há certa dificuldade em lidar com alunos deficientes. Para ela a realidade encontrada nos dias de hoje é perversa. O trabalho coletivo e diversificado nas turmas e na escola como um todo é compatível com a vocação da escola de formar as gerações. É nos bancos escolares que aprendemos a viver entre os nossos pares, a dividir as responsabilidades, repartir as tarefas. O exercício dessas ações desenvolve a cooperação, o sentido de se trabalhar e produzir em grupo, o reconhecimento da diversidade dos talentos humanos e a valorização do trabalho de cada pessoa para a consecução de metas comuns de um mesmo grupo. 
Sabemos que, no geral, os professores são bastante resistentes às inovações educacionais, como a inclusão. A tendência é se refugiarem no impossível, considerando que a proposta de uma educação para todos é válida, porém utópica, impossível de ser concretizada com muitos alunos e nas circunstâncias em que se trabalha, hoje, nas escolas, principalmente nas redes públicas de ensino torna-se inviável. A maioria dos professores têm uma visão tradicional do ensino e tudo o que ameaça romper o esquema de trabalho prático que aprenderam a aplicar em suas salas de aula é rejeitado. Também reconhecemos que as inovações educacionais abalam a identidade profissional, e o lugar conquistado pelos professores em uma dada estrutura ou sistema de ensino, atentando contra a experiência, os conhecimentos e o esforço que fizeram para adquiri-los.
Os professores, como qualquer ser humano, tendem a adaptar uma situação nova às anteriores. E o que é habitual, no caso dos cursos de formação inicial e na educação continuada, é a separação entre teoria e prática. Essa visão dicotômica do ensino dificulta a nossa atuação, como formadores. Os professores reagem inicialmente à nossa metodologia, porque estão habituados a aprender de maneira incompleta, fragmentada e essencialmente instrucional. Eles esperam aprender uma prática inclusiva, ou melhor, uma formação que lhes permita aplicar esquemas de trabalho pré-definidos às suas salas de aulas, garantindo-lhes a solução dos problemas que presumem encontrar nas escolas inclusivas.
Em uma palavra, os professores acreditam que a formação em serviço lhes assegurará o preparo de que necessitam para se especializarem em todos os alunos,mas concebem essa formação como sendo mais um curso de extensão, de especialização com uma terminação e com um certificado que lhes convalida a capacidade de efetivar a inclusão escolar. Eles introjetaram o papel de praticantes e esperam que os formadores lhes ensinem o que é preciso fazer, para trabalhar com níveis diferentes de desempenho escolar, transmitindo-lhes os novos conhecimentos, conduzindo-lhes da mesma maneira como geralmente trabalham com seus próprios alunos. Acreditam que os conhecimentos que lhes faltam para ensinar as crianças com deficiência ou dificuldade de aprender por outras incontáveis causas referem-se primordialmente à conceituação, etiologia, prognósticos das deficiências e que precisam conhecer e saber aplicar métodos e técnicas específicas para a aprendizagem escolar desses alunos. 
A escola para a maioria das crianças brasileiras é o único espaço de acesso aos conhecimentos universais e sistematizados, ou seja, é o lugar que vai lhes proporcionar condições de se desenvolver e de se tornar um cidadão, alguém com identidade social e cultural. Melhorar as condições da escola é formar gerações mais preparadas para viver a vida na sua plenitude, livremente, sem preconceitos, sem barreiras. Não podemos nos contradizer nem mesmo contemporizar soluções, mesmo que o preço que tenhamos de pagar seja bem alto, pois nunca será tão alto quanto o resgate de uma vida escolar marginalizada, uma evasão, uma criança estigmatizada, sem motivos. 
Segundo a professora, o maior empenho trata-se de diversificar as atividades de sala de aula para lidar melhor com a diversidade. A chave está na criatividade do educador, que deve planejar a aula de maneira diferente, para que, na maioria dos casos, o aluno torne-se protagonista do processo de aprendizagem.
A escola prepara o futuro e de certo que se as crianças conviverem e aprenderem a valorizar a diversidade nas suas salas de aula serão adultos bem diferentes de nós, que temos de nos empenhar tanto para defender o indefensável.
CONCLUSÃO
 A inclusão implica na reformulação de políticas educacionais e de implementação de projetos educacionais inclusivo, sendo o maior desafio estender a inclusão a um maior número de escolas, facilitando incluir todos os indivíduos em uma sociedade na qual a diversidade está se tornando mais norma do que exceção. 
Por isso é preciso refletir sobre a formação dos educadores, uma vez que ela não é para preparar alguém para a diversidade, mas para a inclusão; porque a inclusão não traz respostas prontas, não é uma “multi” habilitação para atender a todas as dificuldades possíveis na sala de aula, mas uma formação na qual o educador olhará seu aluno de outro modo, tendo assim acesso as peculiaridades dele, entendendo e buscando o apoio necessário. 
 Por fim, cabe refletirmos sobre que é ser igual ou diferente? Pois, se olharmos em nossa volta, perceberemos que não existe ninguém igual, na natureza, no pensamento, nos comportamentos e/ou ações; e que as diferenças não são sinônimas de incapacidade ou doença, mas de equidade humana. 
 Assim, para finalizarmos, destacamos que cada vez mais orespeito à diversidade relaciona-se intimamente com o direito a inclusão social. Sem pretender aprofundar nas múltiplas compreensões do que seja inclusão, importa registrar que o respeito ao diferente não é totalmente coerente se não vier acompanhada da compreensão desse diferente aos mesmos direitos, entre eles, a educação, em todos os seus níveis.
REFERÊNCIAS
http://www.unopar.br/bibliotecadigital/. Acesse o site da Biblioteca e verifique o item Padronização de Trabalhos Acadêmicos.
GOMES, Nilma Lino. Educação e diversidade cultural: refletindo sobre as diferentes - presenças na escola. Revista Mediações, Londrina, v.5, n.2, p.9-28 jul./dez, 2000. Disponível em http://www.uel.br/revistas/uel/index. php/mediacoes/article/view/9158/7749 Acesso em 14 jul. 2016.
GUSMÃO, Neusa Maria Mendes. Desafios da diversidade na escola. Disponível em: http://files.ufgd.edu.br/arquivos/arquivos/78/NEAB/Educacao%20e%20Diversidade%20Cultural.pdf. Acesso em: 14 jul. 2016.
 
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica: diversidade e inclusão Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index. php?Option=com_docman&view=download&alias=17212-diretrizes-curriculares-nacionais-para-educacao-basica-diversidade-e-inclusao-2013&category_slug=marco-2015-pdf&Itemid=30192 .Acesso em: 14 jul. 2016.
MACHADO, Maria Aglaê de Medeiros. (coord.) ET, al., como promover, articular e envolver a ação das pessoas no processo de gestão escolar? Modulo II CONSED (Conselho Nacional de Secretários de Educação), Brasília, 2001.
FERNANDES, Maria Nilza de Oliveira: Líder educador: Novas formas de Gerenciamento/Maria Nilza de Oliveira Fernandes. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001.
Licenciatura e bacharelado em Educação Física são diferenciados pelas áreas de atuação.http://www.portaleducacao.com.br/educacao-fisica/artigos/51272/diferencas-entre-licenciatura-e-bacharelado-em-educacao-fisica#ixzz47hT8XZFh
http://www.efdeportes.com/efd146/professor-de-ensino-superior-no-curso-de-educacao-fisica.htm
http://www.puc-campinas.edu.br/graduacao/cursos/educacao-fisica-licenciatura/matriz-curricular/
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988: Promulgada em 5 de outubro de 1988. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao.htm
>. Acesso em: 18 ago. 2010.

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