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Capital Simbólico e Capital cultural em Pierre Bourdieu Ao pensar a gênese do estão Bourdieu identificou aquilo que ele chama de “concentração de diferentes formas de capital”: capital econômico, capital de violência física, capital cultural (ou informacional) e capital simbólico. Segundo o autor, o capital simbólico pressupõe um reconhecimento por parte das pessoas, por isso ele tem o poder de formular formas de percepção e visões de mundo válidas e “universalmente” reconhecidas. Logo, por capital simbólico pode-se entender associação entre certos valores reconhecidos e a sua incorporação pelos indivíduos, ou ainda, a capacidade de atribuir sentido aos símbolos. Bourdieu concebe o Estado a partir da reflexão acerca da gênese das suas instituições; nesse sentido, cabe destacar que, para ele, a formação dos processos estatais se fez acompanhada da produção de informações acerca do território e da população, a partir da compilação de informações geográficas e estatísticas (ou seja, do advento da ideia de população), visando ao melhor controle sobre o território e sobre a sua população. Por outro lado, segundo Bourdieu, acultura é um elemento importante sob o ponto de vista da unificação do território. Nesse sentido Bourdieu destaca que a formação do estado nacional se fez acompanhada pela concentração de um certo capital cultural. Importa destacar, ainda, que Bourdieu introduziu ao conceito de estado a dimensão simbólica, a qual se efetiva na esfera cognitiva dos indivíduos. Ainda segundo o autor, o capital simbólico de efetiva sob a forma do Direito. Por fim, Bourdieu alerta-nos para não pensarmos o estado a partir das suas próprias formulações.
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