Buscar

Cardio 4. Regulação da pressão arterial

Prévia do material em texto

4/23/15 
1 
Profa. Silvia Quintão Maia 
Universidade Federal de Minas Gerais 
Instituto de Ciências Biológicas 
Departamento de Fisiologia e Biofísica 
Regulação  da  Pressão  Arterial	
Pressão Arterial 
v  O que é a Pressão Arterial? 
v  Pressão arterial sistólica (PAS) e pressão 
arterial diastólica (PAD). 
v  Mecanismos controlam a PA 
Mecanismos de Controle 
da Pressão Arterial 
v  Mecanismos Locais 
v  Mecanismos Neurais 
v  Mecanismos Humorais 
VASOCONSTRICTORES 
PROLIFERATIVOS 
OXIDANTES 
VASODILATADORES 
ANTIPROLIFERATIVOS 
ANTIOXIDANTES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 G 
G 
eN
os 
G 
G 
eNos 
Bradicinina 
Acetilcolina Peptídeos do SRA Catecolaminas 
Vasopressina 
Peptídeos 
nautriuréticos 
Estrógeno 
NA
DP
H 
eN
os 
G 
NADPH NADPH 
RTK 
RTK 
RT
K 
NADPH 
R
T
K 
eNos 
G 
NADPH R
TK
 eN
os 
NADPH 
RTK 
ENDOTÉLIO 
 ET-1 ROS PGH2 TXA2 PGI2 HETES NO EDHF 
Pressão Arterial normal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 G 
G 
eN
os 
G 
G 
eNos 
Bradicinina 
Acetilcolina Peptídeos do SRA Catecolaminas 
Vasopressina 
Insulina Peptídeos nautriuréticos 
Estrógeno 
NA
DP
H 
eN
os 
G 
NADPH NADPH 
RTK 
RTK 
RT
K 
NADPH 
R
T
K 
eNos 
G 
NADPH R
TK
 eN
os 
NADPH 
RTK 
ENDOTÉLIO 
 ET-1 ROS PGH2 TXA2 PGI2 HETES NO EDHF 
VASO
CON
STRI
CTOR
ES 
PROL
IFER
ATIV
OS 
OXID
ANT
ES 
VASO
DILA
TAD
ORES
 
ANT
IPRO
LIFE
RATI
VOS
 
ANT
IOXI
DAN
TES 
 
DISFUNÇÃO 
 ENDOTELIAL 
Hipertensão 
Arterial 
REGULAÇAO NEURAL DA PRESSÃO ARTERIAL 
•  Reflexos 
–  Barorreflexo 
–  Quimiorreflexo 
–  Reflexos Cardiopulmonares 
–  Outros 
4/23/15 
2 
PAM = DC x RPT 
Baroreflexo arterial 
Aortic arch 
baroreceptors 
Carotid sinus 
baroreceptors 
Vagus nerve 
(afferent) 
Glossopharyngeal 
nerve 
Medullary cardiovascular 
Integration areas 
Parasympathetic 
(vagus) 
- 
+ 
Sympathetic 
nerves 
Adrenal medulla 
+ Venoconstriction and 
Arteriolar constriction 
Baroreflexo arterial 
Alteração da Pressão Arterial 
Altera a Atividade dos Pressorreceptores 
Os pressorreceptores 
tem um padrão de 
descarga quando a 
pressão arterial está 
normal. 
 
O aumento/diminuição 
da pressão arterial 
altera o padrão de 
descarga (ou o número 
de disparos - potencial 
de ação das fibras). 
§  Redução da pressão arterial diminui atividade dos 
barorreceptores: 
Diminui o tônus parassimpático para o coração 
Aumenta o tônus simpático para o coração 
§  Aumento da frequência cardíaca e contratilidade, 
aumento do volume sistólico. 
§  Aumenta tônus simpático para os vasos sanguíneos 
§  Aumenta resistência periférica total. 
§  Aumenta a pressão arterial. 
Reflexo Barorreceptor 
Quimiorreflexo 
Quimiorreflexo: 
 
“Sensor”- quedas de pO2 e pH e/ou elevações de pCO2 são codificadas e 
 transformadas em sinais elétricos nas células glomais 
 
Via Aferente- dos Corpúsculos carotídeos e aórticos via Glossofaríngeo e 
 Vago projetam-se para o NTS no bulbo. NTS – RVLM (neurônios 
 pré-motores do SNS) 
 
Vias Eferentes- alteração da Ventilação (frequência e volume corrente) 
 Alteração da Pressão Arterial- estimulação simpática – elevaçao 
 da RPT e da PA 
 
 
4/23/15 
3 
Hipertensão Arterial Hipertensão Arterial 
Comprometimento de órgãos-alvo: CORAÇÃO 
 
§  Cardiopatia hipertensiva: hipertrofia ventricular 
esquerda; dilatação ventricular; 
 §  Insuficiênica cardíaca 
§  Cardiopatia coronária: 
Hipertensão Arterial 
Comprometimento de órgãos-alvo: RIM 
§  Nefroesclerose 
§  Insuficiência renal - nefropatia hipertensiva 
Comprometimento de órgãos-alvo: CÉREBRO 
§  Acidente vascular cerebral (AVC) - isquêmico ou 
hemorrágico 
Comprometimento de órgãos-alvo: RETINA 
§  Retinopatia hipertensiva 
 
Hipertensão Arterial 
§  Hipertensão Essencial - Idiopática 
- Componente hereditário 
§  Hipertensão Não Essencial 
-  Doenças metabólicas 
-  Uso de medicamentos 
-  Gravidez 
Fatores de Risco 
§  História familiar 
§  Idade acima de 60 anos 
§  Sedentarismo 
§  Tabagismo 
§  Álcool 
§  Obesidade 
§  Dislipidemia 
§  Diabetes Melito 
 
 
Medida da Pressão 
Arterial 
4/23/15 
4 
Silêncio Som de 
batida 
Sons mais 
suaves e 
longos 
Som 
límpido Silêncio 
Pressão 
sistólica 
Pressão no 
manguito, mmHg 
Pressão 
diastólica 
120 110 100 90 
Som 
abafado 
80 0 
Fase I Fase II Fase III Fase IV Fase V 
Fases dos sons de Korotkoff 
Explicar o procedimento ao paciente, orientar 
que não fale e deixar que descanse por 5 a 10 
minutos em ambiente calmo, com temperatura 
agradável. Promover relaxamento para atenuar 
o efeito do avental branco. 
Procedimento de Medida da PA 
1 
Certificar-se de que o paciente não está com a 
bexiga cheia, não praticou exercícios físicos há 
60-90 minutos, não ingeriu bebidas alcoólicas 
(café, alimentos) ou fumou até 30 minutos e 
não está com as pernas cruzadas. 
2 
Utilizar manguito de tamanho adequado ao 
braço do paciente, cerca de 2 a 3 cm acima da 
fossa antecubital, centralizando a bolsa de 
borracha sobre a artéria branquial. A largura da 
bolsa de borracha deve corresponder a 40% da 
circunferência do braço e o seu comprimento 
envolver pelo menos 80%. 
Procedimento de Medida da PA 
3 
Procedimento de Medida da PA 
Manter o braço do paciente na altura do coração, 
livre de roupas, com a palma da mão voltada 
para cima e cotovelo ligeiramente fletido. 
4 
Posicionar os olhos no mesmo nível da coluna 
de mercúrio ou do mostrador do manômetro 
aneróide. 
Procedimento de Medida da PA 
5 
Palpar o pulso radial e inflar o manguito até 
seu desaparecimento, para a estimativa do 
nível da pressão sistólica; 
desinflar rapidamente e aguardar um minuto 
antes de inflar novamente. 
6 
4/23/15 
5 
Posicionar a campânula do estetoscópio 
suavemente sobre a artéria branquial na fossa 
antecubital, evitando compressão excessiva. 
7 
Procedimento de Medida da PA Procedimento de Medida da PA 
Inflar rapidamente, de 10 em 10 mmHg, até 
ultrapassar de 20 a 30 mmHg, o nível 
estimado da pressão sistólica. Proceder a 
deflação, com velocidade constante inicial de 
2 a 4 mmHg por segundo. Após identificação 
do som que determina a pressão sistólica, 
aumentar a velocidade para 5 a 6 mmHg para 
evitar congestão venosa e desconforto para o 
paciente. 
8 
Determinar a pressão sistólica no momento do 
aparecimento do primeiro som (fase I de Korotkoff), 
seguido de batidas regulares que se intensificam com o 
aumento da velocidade de deflação. Determinar a 
pressão diastólica no desaparecimento do som (fase V de 
Korotkoff). Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do 
último som para confirmar seu desaparecimento e depois 
proceder a deflação rápida e completa. Quando os 
batimentos persistirem até o nível zero, determinar a 
pressão diastólica no abafamento dos sons (fase IV de 
Korotkoff). Anotar valores da sistólica/diastólica/zero. 
Procedimento de Medida da PA 
9 
Registrar os valores das pressões sistólica e 
diastólica, completando com a posição do 
paciente, o tamanho do manguito e o braço em 
que foi feita a medida. Não arredondar os 
valores de pressão arterial para dígitos 
terminados em zero ou cinco. 
Procedimento de Medida da PA 
10 
Esperar 1 a 2 minutos antes de realizar 
novas medidas. 11 
O paciente deve ser informado sobre os 
valores obtidos da pressão arterial e a 
possível necessidade de acompanhamento.12 
Procedimento de Medida da PA 
Avaliação dos Pulsos 
Ø Estado da Parede Arterial 
Ø Freqüência 
Ø Ritmo 
Ø Amplitude ou Magnitude 
Ø Tensão ou Dureza 
 
4/23/15 
6 
Avaliação dos Pulsos 
Ø  Estado da Parede Arterial 
 -não apresenta tortuosidades 
 -facilmente depressível 
 sinais de arteriosclerose: parede endurecida,irregular, tortuosa 
 
Ø  Freqüência- é o número de batimentos por minuto varia de 
60-100 bpm 
Taquisfigmia: > 100 bpm 
Bradisfigmia: < 60 bmp 
Deficit de pulso –FC maior que frequência de pulso 
 
Avaliação dos Pulsos 
Ø  Ritmo – é a seqüência das pulsações separados por 
intervalos iguais= ritmo regular 
 intervalos variáveis= ritmo irregular 
 
§  A irregularidade do pulso indica alteração do ritmo 
cardíaco 
 
 
Avaliação dos Pulsos 
Ø  Amplitude ou Magnitude- sensação captada em cada 
pulsação-relacionada com enchimento durante a sistole e 
esvaziamento na diastole 
Ø  Tensão ou Dureza- avalia-se a tensão do pulso pela 
compressão progressiva da artéria 
 
§  pulso mole se for pequena a pressão necessária par 
interromper as pulsações 
§  pulso duro se a interrupção exigir forte pressão 
§  tensão mediana situação intermediária 
 
v  A dureza do pulso depende da pressão diastólica e não 
deve ser confundida com eventual endurecimento da parede 
arterial. Pulso duro indica hipertensão arterial 
 
Pulso radial 
Pulsos Carotídeos 
Ausculta 
Ø  Focos ou áreas de ausculta 
 
 
1. Foco Aórtico (2º EICD) 
2. Foco Pulmonar (2º EICE) 
3. Foco Tricúspide (borda 
esternal inferior E) 
4. Foco Mitral (5º EICE) 
4/23/15 
7 
 
•  Propedêutica e Semiologia em Cardiologia - Eduardo 
Guimarães Machado - Ed. Atheneu 
•  III Consenso Brasileiro de Hipertensão Arterial - 
Sociedade Brasileira de Hipertensão 
•  IV Diretrizes Brasilerias de Hipertensão Arterial - 
Sociedade Brasileira de Hipertensão 
•  Tratado de Fisiologia Médica - Guyton & Hall - 10a 
edição - Ed. Guanabara Koogan 
Referências

Continue navegando