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HIPERTENSÃO e ANTI-HIPERTENSIVOS-parte 1

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1 
 
O ENFERMEIRO E A ADMINISTRAÇÃO DE 
FÁRMACOS ANTI-HIPERTENSIVOS E 
DIURÉTICOS 
 
 
Os agentes anti-hipertensivos, que atuam ao reduzir a pressão 
arterial, são utilizados no tratamento da hipertensão, um distúrbio 
caracterizado pela elevação da pressão arterial sistólica, diastólica ou 
ambas. 
 
PRESSÃO ARTERIAL: definição de termos 
 
 Pressão arterial: 
 Pressão sistólica; 
 Pressão diastólica; 
 Pressão de Pulso: 
 Pressão de Pulso = PAS – PAD 
 
 Pressão Arterial Média (PAM): 
PAM = 1/3 pressão de pulso + pressão diastólica ou PAM = (PAS – PAD / 3) + PAD 
ou PAM = PAS + (PAD x 2) 
 3 
 
Obs: A PAM é significativa por ser a pressão que efetivamente impulsiona o 
sangue através do sistema circulatório, perfundindo os tecidos. 
 
 Definição de Pressão Arterial: 
 
 PA = DC x RVP 
 2 
 
 Fatores determinantes da PA: 
 Débito cardíaco (DC): DC = VS x FC 
 Resistência vascular periféfica (RVP) 
 Volume sanguíneo 
 
 Fatores que determinam o DC: 
 Volume sistólico 
 Freqüência cardíaca 
 Capacitância venosa 
 Pré-carga 
 Pós-carga 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 3 
HIPERTENSÃO ARTERIAL: 
 A hipertensão arterial (HTA), hipertensão arterial sistêmica (HAS) 
conhecida popularmente como pressão alta é uma das doenças com maior 
prevalência no mundo moderno e é caracterizada pelo aumento da pressão 
arterial, aferida com esfigmomanômetro (aparelho de pressão) ou tensiômetro, 
tendo como causas: 
 a hereditariedade, 
 a obesidade, 
 o sedentarismo, 
 o alcoolismo, 
 o estresse, 
 o fumo e, 
 outras causas. 
 Pessoas negras possuem mais risco de serem hipertensas. A sua incidência 
aumenta com a idade, mas também pode ocorrer na juventude. 
 Existe um problema para diferenciar a pressão alta da pressão considerável 
normal. 
 Ocorre variabilidade entre a pressão diastólica e a pressão sistólica e é difícil 
determinar o que seria considerado normal e anormal neste caso. Alguns 
estudos farmacológicos antigos criaram um mito de que a pressão diastólica 
elevada seria mais comprometedora da saúde que a sistólica. Na realidade, um 
aumento nas duas é fator de risco. 
 Pressões arteriais elevadas provocam alterações nos vasos sanguíneos e na 
musculatura do coração. Pode ocorrer: 
 hipertrofia do ventrículo esquerdo, 
 acidente vascular encefálico (AVE), 
 infarto do miocárdio, 
 morte súbita, ] 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Preval%C3%AAncia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Press%C3%A3o_arterial
http://pt.wikipedia.org/wiki/Press%C3%A3o_arterial
http://pt.wikipedia.org/wiki/Esfigmoman%C3%B4metro
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tensi%C3%B4metro
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hereditariedade
http://pt.wikipedia.org/wiki/Obesidade
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sedentarismo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Alcoolismo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Estresse
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fumo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Negro
http://pt.wikipedia.org/wiki/Acidente_vascular_cerebral
http://pt.wikipedia.org/wiki/Infarto
http://pt.wikipedia.org/wiki/Morte_s%C3%BAbita
 4 
 insuficiências renal e cardíacas, etc. 
 
 O tratamento pode ser medicamentoso e/ou associado com um estilo de vida 
mais saudável. 
 
Sintomatologia: 
 A hipertensão arterial é considerada uma doença silenciosa, pois na maioria dos 
casos não são observados quaisquer sintomas no paciente. 
 Quando estes ocorrem, são vagos e comuns a outras doenças, tais como: 
 dor de cabeça, 
 tonturas, 
 cansaço, 
 enjôos, 
 falta de ar e 
 sangramentos nasais. 
 
 Esta falta de sintomas pode fazer com que o paciente esqueça de tomar o seu 
medicamento ou até mesmo questione a sua necessidade, o que leva a grande 
número de complicações. 
 
Complicações: 
A hipertensão arterial é um dos fatores envolvidos em uma série de doenças. 
Entre outras, as doenças abaixo são provocadas, antecipadas ou agravadas pela 
hipertensão arterial. 
 Cardíaca - Angina de peito, Infarto Agudo do Miocárdio, Cardiopatia 
hipertensiva e Insuficiência cardíaca. 
 Cerebral - Acidente vascular cerebral, Demência vascular. 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Insufici%C3%AAncia_renal
http://pt.wikipedia.org/wiki/Insufici%C3%AAncia_card%C3%ADaca
http://pt.wikipedia.org/wiki/Angina_de_peito
http://pt.wikipedia.org/wiki/Infarto_Agudo_do_Mioc%C3%A1rdio
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cardiopatia_hipertensiva
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cardiopatia_hipertensiva
http://pt.wikipedia.org/wiki/Insufici%C3%AAncia_card%C3%ADaca
http://pt.wikipedia.org/wiki/Acidente_vascular_cerebral
http://pt.wikipedia.org/wiki/Dem%C3%AAncia_vascular
 5 
 Renal - Nefropatia hipertensiva e Insuficiência renal. 
 Ocular - Retinopatia hipertensiva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 HIPERTENSÃO PRIMÁRIA: causa desconhecida. 
 HIPERTENSÃO SECUNDÁRIA: ocorre após o desenvolvimento de 
um outro transtorno orgânico. 
 
 
 
 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Nefropatia_hipertensiva
http://pt.wikipedia.org/wiki/Insufici%C3%AAncia_renal
http://pt.wikipedia.org/wiki/Retinopatia_hipertensiva
 6 
Classificação das Sociedade Brasileira de Cardiologia, 
Sociedade Brasileira de Hipertensão e 
Sociedade Brasileira de Nefrologia 
 
Categoria PA diastólica (mmHg) PA sistólica (mmHg) 
Pressão ótima < 80 <120 
Pressão normal < 85 <130 
Pressão limítrofe 85-89 130-139 
Hipertensão estágio 1 90-99 140-159 
Hipertensão estágio 2 100-109 160-179 
Hipertensão estágio 3 ≥110 ≥180 
Hipertensão sistólica isolada < 90 ≥140 
 
 
Mecanismos Básicos Reguladores da Pressão Arterial: 
 Para assegurar que o fluxo sanguíneo na circulação sistêmica não 
aumente ou diminua devido às pressões variáveis, é extremamente 
importante que a pressão arterial média seja regulada de modo a ter 
valor muito constante. 
 Isso é conseguido por meio de um grupo complexo de mecanismos que 
envolvem: 
 Controle Neural; 
 Controle Renal; 
 Controle Hormonal 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sociedade_Brasileira_de_Cardiologia
 7 
Tratamento: 
 Embora não exista cura para a Hipertensão Arterial , é possível um controle 
eficaz, baseado quer na reformulação de hábitos de vida, quer em medicação, 
permitindo ao paciente uma melhor qualidade de vida. 
 
 
Medidas não farmacológicas: 
 
 Certas medidas não relacionadas a medicamentos são úteis no manejo da 
Hipertensão Arterial, tais como 
 Moderação da ingestão de sal (Cloreto de sódio) e álcool (Etanol). 
 Aumento na ingestão de alimentos ricos em potássio. 
 Prática regular de atividade física. 
 Fomentar práticas de gestão do stress; 
 Manutenção do peso ideal (IMC entre 20 e 25 kg/m²). 
 Minimizar o uso de medicamentos que possam elevar a pressão arterial, como 
Anticoncepcionais orais e Anti-inflamatórios. 
 
 
Tratamento farmacológico: 
 Nos casos que necessitam de medicamentos, são utilizadas várias classes de 
fármacos, isolados ou associados. 
 
 
 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sal
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cloreto_de_s%C3%B3dio
http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81lcool
http://pt.wikipedia.org/wiki/Etanol
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pot%C3%A1ssio
http://pt.wikipedia.org/wiki/Atividade_f%C3%ADsica
http://pt.wikipedia.org/wiki/Stress
http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Dndice_de_massa_corporal
http://pt.wikipedia.org/wiki/Contracep%C3%A7%C3%A3o_oral
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anti-inflamat%C3%B3rios_n%C3%A3o_ester%C3%B3ides
 8 
 Entre outras possibilidades à disposição dos pacientes sob prescrição médica, 
encontram-se: 
 Diuréticos 
 Inibidores do sistema nervoso simpático 
 Drogas de ação central 
 Drogas de ação intermediária 
 Bloqueadores ganglionares 
 Bloqueadores pós-ganglionares 
 Drogas de ação periférica 
 Antagonistas alfa adrenérgicos 
 Antagonistas beta adrenérgicos 
 Inibidores de endotelina 
 Antagonistasdos canais de cálcio 
 Inibidores da enzima conversora da angiotensina II 
 Antagonistas do receptor AT1 da angiotensina II 
 Inibidores diretos da renina 
 Vasodilatadores diretos 
 Nitratos 
 
 
..............................................................Continua .............................................................. 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Diur%C3%A9tico
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bloqueador_alfa_adren%C3%A9rgico
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bloqueador_beta_adren%C3%A9rgico
http://pt.wikipedia.org/wiki/Inibidores_de_endotelina
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bloqueador_dos_canais_de_c%C3%A1lcio
http://pt.wikipedia.org/wiki/IECA
http://pt.wikipedia.org/wiki/Antagonista_do_receptor_da_angiotensina
http://pt.wikipedia.org/wiki/Inibidor_da_Renina
http://pt.wikipedia.org/wiki/Vasodilatadores_diretos
http://pt.wikipedia.org/wiki/Nitratos
 9 
Recorte de um Artigo Original: Avaliação das Pressões Sistólica, Diastólica e Pressão de 
Pulso como Fator de Risco para Doença Aterosclerótica Coronariana Grave em Mulheres com 
Angina Instável ou Infarto Agudo do Miocárdio sem Supradesnivelamento do Segmento ST. 
José Marconi Almeida de Sousa, João L. V. Hermann, João B. Guimarães, Pedro Paulo O. 
Menezes, Antonio Carlos Camargo Carvalho. São Paulo, SP 
 
Universidade Federal de São Paulo e Hospital Santa Marcelina. Endereço para Correspondência: 
Dr. José Marconi Almeida de Sousa. R: Vicente Felix, 60/121 – Cerqueira César – São Paulo, SP. 
CEP 01410-020 – E-mail: jmarconi@cardiol.br. Recebido para Publicação em 7/1/03. Aceito em 
3/4/03 
 
 
 As pressões sistólica, diastólica e a pressão de pulso estão bem estabelecidas 
como fator de risco cardiovascular. 
 A pressão de pulso é o resultado da contração cardíaca e das propriedades da 
circulação arterial, representando o componente pulsátil da pressão arterial, é 
influenciada pela fração de ejeção, rigidez das grandes artérias, redução 
precoce da onda de pulso e também pela freqüência cardíaca. 
 A pressão arterial média representa o componente fixo da pressão arterial e 
é uma função da contratilidade ventricular esquerda, freqüência cardíaca e da 
resistência vascular sistêmica. 
 Dados do estudo de Framingham demonstram que a pressão sistólica aumenta 
continuamente com a idade em todos os grupos, ao passo que a pressão 
diastólica aumenta até os 60 anos, diminuindo a seguir. 
 Estudos epidemiológicos têm demonstrado que os aumentos da pressão 
sistólica e da pressão de pulso estão mais relacionados a eventos coronarianos, 
enquanto a hipertensão diastólica aos acidentes vasculares cerebrais. 
 Essas pressões podem ser verificadas não invasivamente através do manguito 
de pressão e, de forma invasiva, em uma artéria periférica ou na raiz da aorta. 
 Não está claro ainda que tipo de pressão, isolada ou combinada, apresenta 
melhor correlação com eventos cardiovasculares. 
 Em homens jovens (<60 anos) foi demonstrado recentemente que a média das 
pressões sistólica, diastólica e média foi um potente preditor de doença 
mailto:jmarconi@cardiol.br
 10 
cardiovascular, ao passo que a média de pressão sistólica ou pressão de pulso 
foi o preditor mais importante em homens mais velhos (>60 anos). 
 O objetivo deste estudo foi avaliar as pressões medidas na raiz da aorta, como 
fator de risco para doença aterosclerótica coronariana grave, em mulheres com 
angina instável ou infarto agudo do miocárdio sem supradesnivelamento do 
segmento ST. 
 
................................................................................................................................................................. 
 
 
 A chamada pressão de pulso é a amplitude da variação entre a pressão 
sistólica e a pressão diastólica num determinado momento. A complacência 
arterial é um dos parâmetros determinantes, não só da velocidade do pulso, 
como também da pressão de pulso. Outros parâmetros, tais como a volemia, a 
freqüência cardíaca, o tamanho do volume sistólico, e todas as demais variáveis 
hemodinâmicas, também interferem na pressão de pulso. 
 
.................................................................................................................................................. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 11 
Glossário: 
Pressão Arterial: É a força exercida pelo sangue arterial por unidade de área 
da parede arterial. É diretamente dependente do débito cardíaco, da resistência 
arterial periférica e do volume sangüíneo. Unidade padrão de medida da pressão 
arterial - milímetros de mercúrio (mmHg). 
Pressão Arterial Diastólica: É a pressão mais baixa detectada no sistema 
arterial sistêmico, observada durante a fase de diástole do ciclo cardíaco. É 
também denominada de pressão mínima. 
Pressão de Diferencial ou de Pulso: Representa a característica pulsátil da 
circulação sangüínea, é calculada pela diferença entre a pressão arterial sistólica e 
diastólica. 
Pressão Arterial Média (PAM): É a média da pressão durante todo o ciclo 
cardíaco, é a mais importante do ponto de vista de perfusão tecidual. Ela somente 
pode ser fidedignamente definida por meio da medida direta da pressão, onde é 
calculada através do cálculo da área (o que representa a Integral matemática da 
curva) sob a curva da pressão arterial. Pode ser estimada grosseiramente pela 
fórmula: 
 PAM = PAS + (PAD x 2) 
 3 
 
Pressão Arterial Sistólica: É a pressão mais elevada (pico) verificada nas 
artérias durante a fase de sístole do ciclo cardíaco, é também chamada de pressão 
máxima. 
 
 
 
 
 
http://vsites.unb.br/fs/enf/nipe/glossindex.html#Débito Cardíaco
http://vsites.unb.br/fs/enf/nipe/glossindex.html#Resistência Arterial Periférica
http://vsites.unb.br/fs/enf/nipe/glossindex.html#Resistência Arterial Periférica
http://vsites.unb.br/fs/enf/nipe/glossindex.html#Volume Sangüíneo
http://vsites.unb.br/fs/enf/nipe/glossindex.html#Diástole
http://vsites.unb.br/fs/enf/nipe/glossindex.html#Ciclo Cardíaco
http://vsites.unb.br/fs/enf/nipe/glossindex.html#Pressão Arterial Sistólica
http://vsites.unb.br/fs/enf/nipe/glossindex.html#Pressão Arterial Diastólica
http://vsites.unb.br/fs/enf/nipe/glossindex.html#Ciclo Cardíaco
http://vsites.unb.br/fs/enf/nipe/glossindex.html#Ciclo Cardíaco
http://vsites.unb.br/fs/enf/nipe/glossindex.html#Pressão Arterial
http://vsites.unb.br/fs/enf/nipe/glossindex.html#Artéria
http://vsites.unb.br/fs/enf/nipe/glossindex.html#Sístole
http://vsites.unb.br/fs/enf/nipe/glossindex.html#Ciclo Cardíaco
 12 
Variáveis Hemodinâmicas 
 
1- Variáveis diretas: 
 São medidas obtidas diretamente do paciente. Através das medidas diretas 
podemos calcular as variáveis indiretas que retratam o desempenho cardíaco. 
 
Frequência cardíaca: 
 A frequência cardíaca é uma das variáveis mais fácil de ser obtida para a 
avaliação do estado hemodinâmico. 
 É um componente do débito cardíaco; é um determinante importante do 
tempo de enchimento diastólico e do volume diastólico final. 
 A frequência cardíaca pode ser palpada ou obtida pelo monitor de ECG. 
 
Pressões sanguíneas: 
Pressão arterial sanguínea: 
 Pressão arterial sanguínea é a medida da tensão exercida pelo sangue nos 
vasos durante a sístole e a diástole ventricular. Esta medida pode ser obtida 
indiretamente através do esfigmomanômetro ou, com melhor acurácia, 
através de um cateter intra-arterial. 
 
Pressão de artéria pulmonar (PAP) e pressão de oclusão de capilar pulmonar 
(POAP): 
 Com a utilização do cateter de artéria pulmonar podemos obter as pressões 
sistólica e diastólica da artéria pulmonar (PAP) e a pressão de oclusão da 
artéria pulmonar (POAP). 
 13 
 A pressão arterial pulmonar sistólica reflete a pressão gerada pelo 
ventrículo direito durante a sístole. A pressão arterial pulmonar diastólica 
reflete a pressão diastólica do ventrículo direito na vasculatura pulmonar.Quando ocluímos a artéria pulmonar através do cateter, estamos eliminando 
a influência das pressões do lado direito do coração e, a pressão de átrio 
esquerdo será refletida. 
 
Pressão atrial direita (PVC): 
 Pressão de enchimento atrial direito ou pressão venosa central (PVC), tanto 
em mmHg ou cmH2O, é obtida através de um acesso venoso central. No 
cateter de artéria pulmonar podemos utilizar a via proximal. Este valor nos 
informa sobre a função ventricular direita. 
 
Débito cardíaco: 
 É a quantidade de sangue bombeado pelo coração por minuto. Pode ser 
medido à beira leito através do método de termodiluição do cateter de 
artéria pulmonar. O seu valor nos ajuda a avaliar o desempenho cardíaco: 
DC = FC x VS 
 
2- Variáveis indiretas: 
 Estas variáveis são obtidas através das medidas diretas e nos permite 
avaliar o desempenho cardíaco e valores normais relacionados a massa 
corpórea. 
Pressão arterial média: 
 A manutenção de uma pressão mínima é necessário para a perfusão 
coronariana e tecidual. 
PAM = PAS + (PAD x 2) 
 3 
 14 
 Onde: 
 PAS = pressão arterial sistólica 
 PAD = pressão arterial diastólica 
 PAM = pressão arterial média 
 
Índice cardíaco: 
 Quando utilizamos o valor do débito cardíaco e relacionamos este valor à 
massa corpórea obtemos o índice cardíaco. 
 Esta medida é mais precisa para avaliar a função dos ventrículos. 
 Os valores hemodinâmicos indexados são calculados utilizando a massa 
corpórea do paciente calculada através do seu peso e da sua altura. 
IC = DC 
 MC 
 Onde: 
 IC = Índice cardíaco 
 DC = Débito cardíaco 
 MC = Massa corpórea 
 
Volume sistólico: 
 É a quantidade de sangue que será bombeado pelo coração em uma contração. 
Ele é uma parte da equação do débito cardíaco. 
VS = DC 
 FC 
 Onde: 
 DC = débito cardíaco 
 FC = frequência cardíaca 
 VS = volume sistólico 
 
 15 
Índice do volume sistólico: 
 Como o débito cardíaco, o volume sistólico pode ser avaliado com relação a 
massa corpórea, também conhecido como índice sistólico. Existem duas 
formas de se chegar a este valor. 
IVS = VS ou IC 
 MC FC 
 
Resistência vascular: 
 Resistência é a relação da pressão com o fluxo. 
 É exercida uma pressão ao sangue na vasculatura e este valor representa a 
pós-carga. 
Resistência vascular periférica: 
 Resistência vascular sistêmica (RVS) mede a pós-carga ou a resistência do 
ventrículo esquerdo. A resistência relata a pressão necessária para o fluxo, 
para isso é medido o gradiente entre o início da circulação (PAm) e o final 
(AD) e este valor então é dividido pelo fluxo ou DC. Existe um fator de 
conversão de unidade para força (f=80). 
 
RVS = (PAm - PVC) x 80 
 DC 
 
 
Resistência vascular pulmonar: 
 
 A pós-carga do ventrículo direito é medida clinicamente pelo cálculo da 
resistência pulmonar. A forma de medir é semelhante a resistência vascular 
sistêmica, mede-se o gradiente entre o início da pequena circulação (PAPm) e 
o final (POAP). Da mesma forma multiplica-se pelo fator de conversão (f=80) 
para transformar unidade em força. 
 
RVP = (PAPm - POAP) x 80 
 DC 
 
 16 
Índice do trabalho sistólico: 
Índice do trabalho sistólico ventricular esquerdo: 
 É o trabalho executado pelo ventrículo para ejetar o índice do volume 
sistólico através de um gradiente pressórico na aorta. 
 
ITSVE = (PAm - POAP) x IVS x 0,0136 
 
 
Onde: 
 PAm = pressão arterial média 
 POAP = pressão de oclusão da artéria pulmonar 
 IVS = índice do volume sistólico 
 0,0136 = converte pressão e volume para unidades de trabalho 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 17 
Valores normais para as variáveis hemodinâmicas* 
 
Variáveis Valores Normais 
 PVC 0 - 6 mmHg 
 PAPm 10 - 18 mmHg 
 POAP 6 - 10 mmHg 
 IVDFVD 60 - 100 ml/m² 
 IC 2,8 - 3,6 L/min/m² 
 IVS 30 - 60 ml/bat/min 
 FEVD > 40% 
 ITSVE 50 - 80 g/m²/bat 
 ITSVD 4 - 10 g/m²/bat 
 IRVS 1900 - 2400 dinas/seg/m² 
 IRVP 20 - 120 dinas/seg/m² 
 DO2 520 - 720 ml/min/m² 
 VO2 180 - 280 ml/min/m² 
 TO2 20 - 30% 
 CaO2 15 - 20 ml/dl 
 CvO2 10 - 15 ml/dl 
 
 
*Parâmetros normais para adultos fornecidos pela Edwards Lifesciences

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