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Relatório 1 Cromatografia em papel

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Leandro Alves
Relatório Botânica Marinha
Cromatografia
Foi o botânico russo, Mikhail Semyonovich Tswet que inventou a primeira técnica cromatográfica em 1900 durante suas pesquisas sobre a clorofila. Ele usou uma coluna de absorção líquida contendo carbonato de cálcio para separar pigmentos de folhas de plantas. O método foi descrito em 30 de dezembro de 1901 no 11º Congresso de Médicos e Naturalistas em São Petersburgo. Ele utilizou pela primeira vez o termo cromatografia numa publicação em 1906 no jornal de botânica alemão, Berichte der Deutschen Botanischen Gesellschaft. Em 1907 ele demonstrou a sua cromatografia na Sociedade Botânica Alemã.
Este método consiste na separação de misturas de pigmentos vegetais em colunas recheadas com adsorventes sólidos e solventes variados. É um método físico-químico de separação de misturas, identificação e separação de componentes. Os componentes de uma mistura homogênea serão separados com base nas suas diferentes afinidades, para serem retidos por um material estacionário
O método baseia-se na distribuição da mistura dos componentes relativa, em duas fases: fase fixa e fase móvel. A técnica cromatográfica simples, tem a fase móvel líquida e a fase estacionária constituída sobre um suporte celulósico - papel de cromatografia. Os componentes da mistura líquida a separar são colocados, em pequenas porções, sobre o papel de cromatografia, a pequena distância de um dos lados. A ponta deste lado é então mergulhada num solvente líquido, que constitui a fase móvel. O solvente que constitui a fase móvel vai-se deslocando de uma extremidade à outra do papel de cromatografia, arrastando os diferentes componentes da mistura a separar com velocidades distintas, consoante a sua afinidade com a fase móvel.
	Na aula prática observamos os pigmentos da alga parda Stipopodium zonale e da alga verde Prasiola crispa. Solubilizamos com uma solução de cloro metano ambas as algas e logo depois, com a ajuda de um capilar (Figura 2), foi colocado uma alíquota de cada uma das algas na placa, local onde irá se ler os pigmentos. Essa placa é adicionada dentro de uma cuba com 20ml de mistura de solventes (Figura 3)
Figura 1: Recipientes com as algas
 
Figura 2: aplicação das algas na placa com o auxílio do capilar
 Figura 3: cuba com reagentes e placa já adicionada 
 Os reagentes foram absorvidos pela placa e foi possível observar que ambas as algas possuem o pigmento clorofila, como já era de se esperar. As substâncias que ficam concentradas na parte inferior da placa são mais polares que as que ficam concentradas na parte superior. Este método é muito útil para separar substâncias muito polares, como açúcares e aminoácidos. Possui o inconveniente de poder-se cromatografar poucas quantidades de substância de cada vez.
A medida em que a água sobe pelo papel, a tinta é dissolvida e se espalha. As cores escalam o papel – algumas avançando mais rápido que as outras. Isso acontece porque as fibras de celulose do papel interagem com a água e os pigmentos. Os pigmentos existentes têm composição química diferente, e é o tipo de interação do corante com o papel que irá determinar o quanto ele subirá. Quanto mais forte for a interação, mais lento será o processo.
 
Figura 4: todas a placas já retiradas da cuba, com os seus resultados
A etapa seguinte consiste no processo de revelação dos pigmentos que ficaram retidos na placa, porém como estávamos em um ambiente pequeno e fechado, não foi possível realizar a mesma, já que as substâncias que são utilizadas nesse processo podem causar alergia ou irritações na pele.

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