Buscar

Aula 5- Texto -Ecologia evolutiva pdf

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Continue navegando


Prévia do material em texto

Ecologia, Evolução e Adaptação Profª Ariadne Peres E. Santo
A Ecologia lida com organismos e seus ambientes, procurando explicar as relações entre eles. As relações ambientais
dos organismos tendem a ser complexas. Provavelmente, a afirmação mais importante que se pode fazer sobre esta relação é que
diferentes tipos de organismos não estão aleatoriamente distribuí dos entre os diferentes tipos de ambientes. Há uma
correspondência entre os dois (Begon, 1990). Fator ecológico ou ambiental é todo elemento do meio susceptí vel de agir direta ou
indiretamente sobre os seres vivos, ao menos durante uma fase de seu ciclo de desenvolvimento. Há basicamente dois tipos de
fatores ecológicos: os Abióticos e os Bióticos. Os fatores Abióticos: são os fatores climáticos (luz, pluviosidade, temperatura,
umidade atmosférica, ventos, etc.); fatores edáficos (ligados ao solo - textura, estrutura, composição quí mica, pH, umidade,
permeabilidade...); fatores fí sico-quí micos da água (temperatura, pH, salinidade, turbidez). Fatores Bióticos: são aqueles
relacionados às relações ecológicas intra e interespecí ficas. Os fatores ecológicos podem atuar como fatores limitantes. Não
obstante, os fatores limitantes não são sempre tão definidos, é certo que eles se interrelacionam e, às vezes, um processo é
interrompido de modo simultâneo por vários fatores.
A presença e o sucesso de um organismo ou de um conjunto de organismos dependem de um complexo de condições.
Qualquer condição que se aproxime de ou exceda os limites de tolerância é uma condição limitante ou um fator limitante. Os
organismos podem apresentar uma larga faixa de tolerância para um fator e uma estreita faixa para outro.( os organismos podem
ter uma ampla variação de tolerância para um fator e uma pequena variação para outro). Os organismos que tenham faixas de
tolerância largas para todos os fatores serão provavelmente os mais amplamente distribuí dos. O ponto ótimo de um fator
ecológico é aquele em que o desenvolvimento e a reprodução dos organismos de uma determinada espécie atingem sua máxima
intensidade. Quando as condições ecológicas não são ótimas para uma determinada espécie em relação a um fator ecológico, os
limites de tolerância poderão ser reduzidos para outros fatores ecológicos e, em muitos casos interações entre populações
impedem que os organismos aproveitem condições fí sicas ótimas.
As populações de animais podem viver em habitats mais amplos ou mais restritos, dependendo da sua capacidade de
adaptação aos fatores ambientais. Embora, encontremos vida em quase todos os recantos da terra, sua abundância e diversidade
variam de acordo com as condições ambientais.
Os fatores ambientais podem determinar as condições de existência para os seres vivos., bem como influenciar na sua
distribuição e no seu comportamento. E em face das variações ambientais, os organismos podem se adaptar às condições
reinantes.
Fatores bióticos: será enfocado em outro módulo
Fatores abióticos
A incidência luminosa, a temperatura e a água (pluviosidade) são fatores ambientais ecologicamente importantes na terra; a
incidência luminosa, a temperatura e a salinidade são os fatores importantes na água.
As temperaturas na Terra flutuam tanto diariamente como sazonalmente, variando da sombra em relação a ambientes
com exposição direta e de dia para a noite. A faixa de variação da temperatura tende a ser menor na água do que na terra, por
isso, os organismos a aquáticos, geralmente, tem um limite menor de tolerância à variações de temperatura do que os animais
terrestres. A temperatura pode influenciar na distribuição dos organismos. Cada espécie possui uma temperatura mí nima, abaixo
da qual não se desenvolve; uma temperatura máxima, acima da qual suspende suas atividades vitais e uma temperatura ótima, em
torno da qual se verifica o melhor desenvolvimento. A temperatura é , portanto, um fator universalmente importante, e muitas
vezes age como fator limitante num determinado meio.
Exemplo:
Dependendo da sua adaptação a diferentes gradientes de temperatura, os animais podem ser pecilotérmicos e
homeotérmicos. Estes são conhecidos como animais de “sangue quente”, ou seja, sua temperatura corporal é constante e
independe de variações ambientais, por isso estes animais necessitam de mecanismos adaptativos para sobreviverem à variações
de um gradiente térmico (mamí feros, aves); aqueles por sua vez, são chamados de animais de “sangue frio”, pois a sua
temperatura corporal oscila de acordo com a temperatura ambiental (minhoca, peixes ...).
As correntes de ar (ventos) atuam principalmente na dispersão de invertebrados.
A pressão atmosférica influencia principalmente na atividade dos insetos, Por ocasião de uma depressão barométrica,
por exemplo antes de uma tempestade, a atividade dos mesmos aumenta.
Ionização do ar: o incremento do número de ions positivos aumenta a atividade dos insetos. Algumas espécies, contudo,
sofrem apenas ação dos ions positivos, outras apenas dos negativos, subsistindo, ainda, muitas incógnitas, por motivos das
dificuldades de experimentação.
A água é essencial para todas as formas de vida, contudo, é também um fator limitante para a vida, não só nos meios
terrestres, mas também nos meios aquáticos, onde conjuntamente com a salinidade, pode ser um dos principais fatores que
influencia na distribuição e na sobrevivência de muitos organismos.
Como exemplos pode-se citar: alguns invertebrados que vivem em lagos que secam no verão encistam; ostras podem fechar a
sua concha no momento em que as variações da maré trouxerem água com menor quantidade de sal, como ocorre em regiões
estuarinas.
Os peixes marinhos correm permanentemente o risco de perderem água para o mar e se desidratarem. Eles bebem a água do
mar que é absorvida no intestino, juntamente com o sal. A água assim absorvida compensa quantidade perdida, sendo o sal
secretado pelas brânquias, retornando para compor a água do mar.
2
Os invertebrados, peixes e anfí bios de água doce são hipertônicos em relação ao meio, então a tendência natural é a de
entrada de água, a qual é eliminada sob a forma de urina. O sal que é inevitavelmente perdido é reposto através dos alimentos e
pela absorção de sais diretamente da água. Entre os insetos, só sobrevivem as espécies com respiração branquial, que não são
obrigadas a subir à superfí cie para se abastecerem de oxigênio. As águas naturais tem uma concentração muito variada de sais
dissolvidos. As águas doces compreendem aquelas com até 0,5 gramas de substâncias dissolvidas por litro. A água do mar tem,
em geral, uma quantidade média de sais dissolvidos de 35 gramas por litro. As águas chamadas salobras caracterizam-se por sua
grande variação de sais dissolvidos. A salinidade tem importante papel na distribuição dos seres vivos. Uma grande parte dos
animais são exclusivamente ou quase exclusivamente marinhos. As espécies capazes de suportar elevadas salinidades encontram-
se nas águas salobras, geralmente estas águas são ocupadas por populações muito numerosas em indiví duos, mas pobres em
espécies, porque nelas só podem sobreviver as que são eurihalinas, quer sejam de água doce ou marinhas. Muitos dos organismos
do plâncton ,por exemplo, possuem dispositivos de flutuação ou padrões comportamentais que lhes permitem manterem-se sem
dificuldade na água, além de apresentarem pequeno porte. Alguns artropodes repousam sobre a água pela extremidade de seus
apêndices, estes sendo recobertos por pêlos hidrófobos, criam uma deformação na superfí cie, semelhante a um menisco oco. O
pH intervem na distribuição dos organismos, principalmente os edáficos e os aquáticos. Dependendo da espécie, esta pode
ocorrer em locais com pH ligeiramente ácido ou ácido, ou então, básico ou ligeiramente básico ou até mesmo neutro.
A luz também é um fator vital e um fator limitante, tanto em mí nima intensidade como em máxima.A incidência luminosa
influencia nas variações da atividade diária e sazonal de alguns animais. Por isso, existem animais noturnos e diurnos e
antifototrópicos. Os animais edáficos são geralmente noturnos e possuem pouca tolerância à incidência direta de
luz.(permanecendo em esconderijos, abrigados durante o dia). Muitas formas de vida estudadas até hoje, incluindo o homem,
possuem um ritmo de atividades que, sob condições normais, apresenta uma periodicidade de 24 h. O fotoperiodismo é
responsável pela regulação das atividades de muitos organismos. A periodicidade parece estar associada ao que se popularmente
se denomina de relógio biológico. Os ciclos sazonais do fotoperiodismo influenciam o ciclo reprodutivo de muitos mamí feros.
A Ecologia tem por fundamento evidenciar as interações recí procas entre o meio e os seres vivos e a adaptação destes as suas
condições de vida.
Adaptação: processo que possibilita o ajuste dos seres vivos a um meio variável, assegurando a sobrevivência das espécies,
permitindo a sua extensão geográfica e diversificação. As respostas adaptativas incluem: mudanças fisiológicas e/ou
morfológicas e/ou etológicas, que garatam a sobrevivência, reprodução e o desenvolvimento.
O processo de adaptação acontece quando organismos são amoldados pelo ambiente, conseguem sobreviver, e produzir
descendência próspera. Quando isto acontece, a espécie evolui e as gerações subsequentes são melhor adaptadas.
Processo que implica no fato do organismo tornar-se ajustado ao ambiente, dinâmica esta que pode exigir mudanças
morfológicas, bioquí micas, fisiológicas ou comportamentais no indiví duo e que o tornam mais capacitado para sobreviver e
reproduzir-se, em comparação com outros membros da mesma espécie (Figura 01).
Seleção Natural
Comunidade
População
Indivíduo (potencial adaptativo)
Figura 01 – A atuação da Seleção Natural no processo de adaptação dos seres vivos.
O meio ambiente exerce influência sobre os seres vivos que a ele se adaptam. A eficiência dos mecanismos de adaptação pode
significar a sobrevivência do indiví duo e até da espécie.
O naturalista inglês Charles Darwin (século XIX), com sua teoria da Seleção Natural, explicou a luta das espécies pela
sobrevivência e lhes atribuiu as modificações sofridas pelos seres.
Seleção Natural: força criativa que dirige o curso da evolução,
preservando as variantes ou estatégias reprodutivas que melhor se
adaptam em relação à competição natural.
A atuação da seleção natural é diária, de hora em hora, ao longo
do mundo, expulsando os menos aptos, e favorecendo os mais aptos,
caladamente e insensivelmente trabalhando, sempre e onde quer que
a oportunidade ofereça. Muitas vezes estas mudanças não são
3
visualizadas por nós, porque em geral são lentas, até que sejamos
surpreendidos com o passar dos tempos (Riclefs, 1996).
O Desenvolvimento de caracterí sticas de estrutura e funcionamento moldam um organismo às condições do ambiente.
Proporcionado pela ação da seleção natural, já que indiví duos bem ajustados ao meio sobrevivem.
Indiví duos mal sucedidos não sobrevivem ou produzem poucos descendentes. Os seus atributos desaparecem da população
como um todo.
Até seres de origem distante podem adquirir órgãos com funções semelhantes. É o caso de mamí feros aquáticos, como baleias
e golfinhos, que tomaram o aspecto de peixe por adaptação à vida aquática.
Mesmo assim, todos os seres vivos têm um potencial de acomodação, que é a sua capacidade de compensar pequenas
variações do ambiente, e a essa adaptação de espécies introduzidas artificialmente em determinada região chama-se aclimatação.
As linhagens domésticas de animais e plantas são quase todas aclimatadas.
Aclimatação: adaptação fenotí pica a flutuações ambientais.
Ajuste, gradual e reversí vel, da fisiologia ou morfologia, a
mudanças nas condições ambientais.
A estrutura e funcionamento dos organismos evoluem em resposta às caracterí sticas dos seus ambientes, os quais incluem
condições fí sicas que prevalecem quanto as diversas outras espécies de organismos com os quais cada população interage.
Ex: animais vulneráveis aos seus predadores, são em geral coloridos para se confundirem com a paisagem de fundo e
escaparem de serem notados.
Adaptabilidade: 1) potencial para adaptação. Habilidade de se
ajustar a uma variação ambiental, por ex. homeostase fisiológica,
plasticidade comportamental. Pode ser um produto da adaptação,
mas como está associada a custo metabólico não precisa
inevitavelmente ser um resultado da evolução.
2) Capacidade do organismo adaptar-se a ní veis de variações
ambientais. No inglês, adaptedness, como a situação de estar
adaptado.
A adaptação é um processo evolutivo e implica, assim como a evolução, na modificação de populações descendentes em relação
às suas populações ancestrais, através de alterações genéticas e das caracterí sticas, acumuladas no decorrer do tempo.
Convergente: desenvolvimento independente de caracterí sticas em
organismos remotamente relacionados taxonomicamente, sendo que
os produtos finais desta evolução são muito semelhantes entre si.
Filética: sequência de mudanças ocorrendo mais ou menos
uniformemente em todo o espaço geográfico de distribuição de uma
espécie num dado perí odo de tempo; considerada freqüentemente
como um tipo de especiação, já que pode fornecer uma seqüência de
espécies distintas (cronoespécies) dentro de uma única linha de
descendência no tempo geológico, apesar de não aumentar o nº de
espécies existentes em qualquer tempo.
Paralela: aquisição, independente de estados derivados de caracteres
em 2 ou mais espécies ou linhagens aparentadas, a partir de uma
condição ancestral comum; manutenção de diferenças constantes na
evolução dos caracteres em duas linhagens não aparentadas.
Reticulada: aquela dependente do intercruzamento repetitivo de
várias linhagens, produzindo uma rede de relacionamentos numa
série de espécies alopoliplóides; as anastomoses na rede
representam locais de hibridização.
Especiação: 1) mecanismo evolutivo que leva a formação de espécies. Geração da diversidade ecológica. 2) os processos de
diversificação genética de populações e de multiplicação de espécies. Há várias modalidades de especiação, com destaque para a
simpátrica e a alopátrica.
Envolve o isolamento de subpopulações (metapopulações) a partir de uma única e a sua mudança evolutiva independente.
Evetualmente, as diferenças evoluem a tal ponto que impedem que os indiví duos isolados procriem com sucesso com a espécie
original em caso de reencontro.
Metapopulação: conjunto de subpopulações vizinhas interligadas,
das quais algumas podem estar em declí nio, extinguindo-se local e
temporariamente, enquanto outras excedem demograficamente e
realimentam as primeiras. Séries de organismos coespecí ficos
existindo ao mesmo tempo e ocupando, cada uma, áreas diferentes.
4
As populações isoladas são levadas a divergirem ecologicamente porque habitats diferentes ou outros fatores ambientais
conduzem a mudança evolutiva ao longo de diferentes caminhos. Assim, uma parte da diversidade biológica resulta da variedade
de ambientes sobre a superfí cie da terra. Competidores e vários inimigos (predadores, herbí voros e organismos patológicos)
constantemente exercem pressão seletiva, e assim, provocam, por sua vez, mudanças evolutivas em outras espécies.
Alopátrica; implica em isolamento geográfico completo
Catastrófica: aquela resultante de eventos cataclí smicos, geológicos ou climáticos, que tiveram um grande impacto no curso da
evolução, através da eliminação de um grande nº espécies e irradiação de outras.
Irradiação ou radiação adaptativa: deslocamento para áreas com
condições mais favoráveis. O desaparecimento de grupos pré-
existentes deixaram nichos desocupados, o que possibilitou a
ocupação por outros seres. A ausência de competição pelo mesmo
nicho, permitiu a diversificação de formas novas.Instantânea: isolamento reprodutivo de um único indiví duo ou grupo pequeno de indiví duos, dentro de uma espécie parental,
capaz de formar uma população de uma nova espécie.
Parapátrica: processo de formação de espécies isoladas reprodutivamente, pela divergência inicial de populações em alopatria
imperfeita, seguida ou acompanhada por um ajuste de distribuição que deixa as populações separadas, contí guas e incompatí veis
entre si.
Simpátrica: processo de formação de espécies isoladas reprodutivamente entre si a partir da diferenciação de populações não
separadas geograficamente.
Descontraindo...
Dinossauros e outras coisitas mais:
Se você é ligado em dinossauros, tigres dente-de-sabre ou mastodontes, saiba que o Brasil é um dos lugares mais ricos
no mundo em vestí gios desses animais. O Vale dos Dinossauros, na Paraí ba, é o local onde se pode encontar o maior número de
pegadas de dinossauros no mundo todo. São 505 trilhas de 51 espécies diferentes de dinossauros que habitaram essa região há
120 milhões de anos.
Outras regiões do mundo são também famosas por ter sido o lar de animais pré-históricos. No Novo México, nos
Estados Unidos, foi encontrado um fóssil de pele de dinossauro com 70 milhões de anos -em exibição no Museu de História
Natural do Novo México- e na Espanha e na França, os habitantes pré-históricos da região deixaram em paredes de cavernas
pinturas e desenhos que representam os animais que habitavam o local 30 mil anos atrás.
Conheça a seguir locais no Brasil e no mundo onde você pode ver fósseis, pegadas ou desenhos antigos de dinossauros e
outros animais pré-históricos.
No Brasil
Vale dos Dinossauros, Sousa (PB) Nesta região, há 120 milhões de anos atrás, dinossauros de várias espécies e tamanhos
viveram nas margens de um grande lago raso. Suas trilhas e pegadas podem ser vistas por toda parte. O local detém três recordes
mundiais de paleontologia: o maior número de trilhas (505), de espécies identificadas (51) e de camadas sedimentares com
pegadas de animais pré-históricos (61). Ou seja, em nenhum outro local do mundo há um número tão grande de trilhas de tantos
animais pré-históricos diferentes. Dessas trilhas, destacam-se três de tiranossauro rex, uma de pterodáctilo e uma de iguanodonte,
com 55 metros de comprimento.Para saber mais sobre Sousa, visite http://www.digi.com.br/manaryecotours/excur5.htm
Serra Branca, São Rafael (RN) Em piscinas naturais escavadas na rocha pelas águas da chuva, encontram-se fósseis dos animais
que existiam no Nordeste no perí odo glacial, chamados "megafauna", tais como: preguiças e tatus gigantes, mastodontes e tigres-
dente-de-sabre, entre outros. Para saber mais sobre Serra Branca, visite http://www.digi.com.br/manaryecotours/excur4.htm
Apodi, Lajedo de Soledade (RN) Região de rocha calcária formada por cânions com até oito metros de profundidade que abriga a
maior concentração de arte rupestre -pinturas pré-históricas com idade entre 3.000 e 5.000 anos- num único local do Nordeste.
Diversos fósseis de animais pré-históricos também foram descobertos na região. Um museu exibe os achados arqueológicos do
local e das redondezas. Para saber mais sobre Lajedo de Soledade, visite http://www.digi.com.br/manaryecotours/excur4.htm
Ingá, Cariri (PB) Nesta região já foram descobertos 59 sí tios com pinturas rupestres e 25 com gravuras provavelmente feitas
pelos í ndios cariris entre 10 mil e 3.000 anos atrás. Por toda a região é possí vel encontrar vestí gios da presença desses antigos
moradores e de animais pré-históricos. Grandes blocos de granito, morros e pequenos lagos esculpidos na rocha compõem uma
das paisagens mais belas do Nordeste. Para saber mais sobre Cariri, visite http://www.digi.com.br/manaryecotours/excur6.htm
São Raimundo Nonato, Parque Nacional da Serra da Capivara (PI) Este parque foi declarado "Patrimônio Cultural da
Humanidade" pela Unesco devido à antigüidade de seus sí tios arqueológicos (mais de 50 mil anos) e à qualidade das pinturas e
gravuras encontradas na região. No local podem ser vistos também fósseis de mastodontes e tigres-dente-de-sabre.Para saber
mais sobre o Parque Nacional da Serra da Capivara, visite http://psg.com/~walter/parque.html
Na Europa
Cavernas de Altamira, Santander (Espanha) Célebres cavernas localizadas na região de Santander, litoral norte da Espanha, onde
podem ser encontradas pinturas representando animais pré-históricos como bisontes e mamutes, além de cenas de caça. Essas
pinturas foram feitas nas paredes de pedra das cavernas pelos primitivos habitantes da região, e datam do final do perí odo
5
Paleolí tico, cerca de 12 mil anos antes de Cristo. Para saber mais sobre as Cavernas de Altamira, visite
http://www.fundego.es/artcult/pintura/altamira.htm
Nos Estados Unidos
Robledo Mountain, Bony Canyon e Deming, Novo México (EUA) No Estado do Novo México, nos Estados Unidos, foram feitas
várias descobertas arqueológicas importantes, e há vários sites arqueológicos interessantes. Grande parte desses achados podem
ser encontrados no Museu de História Natural e Ciência do Novo México, localizado em Albuquerque, capital do Estado. No
museu pode ser visto um raro fóssil de pele de dinossauro com cerca de 70 milhões de anos descoberto em Deming, além de
ossadas e réplicas de pegadas de dinossauros. Para saber mais sobre os dinossauros do Novo México, visite http://www.nmmnh-
abq.mus.nm.us/nmmnh/...
Algumas estratégias adaptativas:
Dormência: capacidade de alguns seres vivos em diminuir os processos normais do metabolismo e crescimento em face a
condições ambientais desfavoráveis de natureza sazonal ou temporária, representa um meio de sobrevivência para o organismo.
Hibernação: este estado permite ao animal ficar inativo durante o perí odo de inverno. Ocorre uma diminuição na temperatura
corpórea, com isso, o metabolismo do animal fica mais lento, podendo apresentar uma economia de 98%.. Esses animais suprem
suas necessidades de energia durante este perí odo, com as gorduras que foram armazenadas durante os perí odos favoráveis do
ano.
Durante muitas gerações, o urso foi citado como exemplo clássico de um animal, que hibernava; sabe-se que, em muitas
regiões do mundo onde faz frio no inverno, estes grandes carní voros vão para as tocas e dormem durante esta estação. Alguns
fisiologistas, contudo, definiram hibernação como um estado de torpor em que o metabolismo era reduzido de modo tão intenso,
que a temperatura do corpo se aproximava da temperatura ambiental baixa. Este tipo de definição excluí a os ursos da categoria
de animais hibernantes, porque sua temperatura do corpo não cai acentuadamente, durante o perí odo sem atividade, no inverno.
Alguns animais retiram-se para lugares frescos durante o calor do verão, tornam-se adormecidos, e apresentam uma redução da
temperatura do corpo e do metabolismo, preenchendo todos os requisitos fisiológicos necessários para a hibernação (apesar do
termo estivação ser usado para designar este estado durante o verão). Pode-se afirmar que outros animais, como certos tipos de
morcegos de regiões temperadas, hibernam parcialmente durante muitos dias no verão, ainda que permaneçam ativos durante a
noite. Nas horas frescas da manhã, depois deles terem retornado às pousadas, que ocupam durante o dia, podem tornar-se
semitórpidos, com uma freqüência respiratória bastante reduzida e uma temperatura do corpo bastante próxima da temperatura
ambiental.
No inverno, quando o alimento é escasso e as temperaturas são baixas, as vantagens da hibernação são óbvias. No verão, as
temperaturas elevadas da superfí cie do solo e os perí odos de escassez de alimento podem ser evitados pela estivação, ou sono de
verão, em locais subterrâneos mais frescos. Em relação aos morcegos, cujo metabolismo é bastante alto durante os perí odos de
atividade, a redução da temperatura do corpo e da frequência respiratória durante o dia representam, certamente, um meio de
conservação de energia.Estudos sobre ursos do Alasca, concluí ram que realmente estes hibernam, porque suas atividades metabólicas se reduzem.
Existem, então, dois tipos de hibernação: dormência ou torpor parcial (por ex.ursos); dormência ou torpor completo (por
ex. esquilo-do-chão).
HIBERNÁCULOS
Locais que oferecem proteção adequada contra predadores e inimigos naturais.
Muitas rãs hibernam na água, frequentemente no lodo ou entulho, no fundo de lagoas e lagos.
Muitos sapos e salamandras usam tocas abandonadas de roedores para esta fim.
Algumas salamandras em épocas de temperaturas muito baixas ou quando a umidade também é muito baixa,
posicionam-se em fissuras ou fendas do solo ou em tocas de outros animais; outras entram em troncos em
decomposição ou ficam embaixo da casca de arvores; outras em cavernas, túneis, ninhos de ratos silvestres.
Tocas de animais, fendas de rochas, cavernas e até formigueiros abandonados freqüentemente são usados por cobras
durante os perí odos de quiescência, no inverno ou verão.
Algumas vezes, a ocupação de cavernas não se limita a membros de uma espécie ou uma classe. Por ex. existe um
registro de 257 cobras divididas em quatro espécies diferentes, que foram encontradas num único e grande
formigueiro desocupado. Num outro, isto na cidade de Michigan, foram encontradas 62 cobras, representando 07
espécies, e 15 anfí bios, pertencendo a 03 espécies.
Alguns animais como por exemplo certos répteis retornam ao mesmo local para hibernar desde que este esteja
disponí vel’ ano após ano.
Os beija-flores têm uma distribuição principalmente tropical e subtropical. Entretanto, algumas espécies ocorrem em
regiões temperadas da América dao Norte,e, na América do Sul, algumas espécies ocorrem nas regiões elevadas dos
Andes. Estes pássaros podem reduzir sua temperatura do corpo., quando as noites são frias, e entrar em hibernação
noturna, o que reduz muito o gasto de energia, impedindo que eles morram de fome durante o jejum noturno. Seus
hibernáculos constituem em tocas por eles construí das.
6
Ursos pretos, frequentemente, escolhem suas tocas em bases de arvores, fendas sobre grandes rochas ou montes de
pedras, para passar seu perí odo de hibernação parcial, durante o inverno. Nenhum tipo de forro para dormir é
trazido para estes locais.
Os esquilos-do-chão constroem tocas que também utilizam durante o perí odo de hibernação. O Gênero Citellus
mostraram que a abertura do local de hibernação é tampado com lodo. A toca, uma câmara esférica, é revestida por
vegetais secos e outros materiais em tiras e é feita uma drenagem na parte inferior desta. O lodo da drenagem é usado
para bloquear a entrada do hibernáculo.
Algumas marmotas utilizam árvores ou rochas como tocas durante o perí odos de hibernação.
Roedores da espécie Tamias striatus utilizam ninhos de folhas, onde ficam enrolados, em tocas subterrâneas, quando
estão hibernando. Algumas vezes, pode-se encontrar um armazenamento de alimento nas proximidades deste
hibernáculo.
Em certas espécies de morcegos da América do Norte, a maioria das colônias se agrega em cavernas ou túneis
durante o inverno. Estes morcegos freqüentemente são encontrados agrupados em fendas próximas à entrada das
cavernas. Estas geralmente mostram um aumento de temperatura e umidade, quando se passa da entrada para dentro.
Geralmente, os hibernáculos dos morcegos constituem além das cavernas, fendas de rochas, porões e embaixo de
tábuas ou outros objetos pendurados em construções abandonadas. Os indiví duos geralmente estão pendurados
sozinhos ou então, em grupos, nos tetos e paredes dos locais escolhidos para hibernar.
Inatividade; Alguns animais (mamí feros) passam dias seguidos sem fazer nada, próximos uns aos outros, dentro de
esconderijos ou tocas. Não se trata de hibernação, já que a temperatura corpórea não abaixa e suas atividades vitais continuam
normais.
Estivação: é uma adaptação às altas temperaturas, semelhante ao que ocorre no processo de hibernação.
Aparecimento de pêlos: animais (mamí feros) que são ativos durante o inverno apresentam a pele recoberta por muitos pêlos,
para evitar a perda rápida de calor corporal, e impedir que ocorra dano às células da pele, por estarem expostas à temperaturas
muito baixas.
Migração: deslocamento populacional mediado por mudanças nas condições ambientais: condições climáticas , salinidade e
temperatura etc.
Diapausa: é um estado de dormência. Os animais para evitar tanto o excesso de calor como o frio intenso, entram em
diapausa na qual o crescimento é interrompido, para evitar gastos metabólicos.
Levantamento Bibliográfico:
ACIESP. 1987. Glossário de Ecologia. São Paulo: ACIESP/CNPq/FAPESP/SCT. Publicação nº 57.
BEGON, M.;HARPER, J.L. & TOWNSEND, C.R. 1990. Ecology: individuals, populations and communities. Oxford:
Blackwell Scientific Publications.
ORR, R.T. 1986. Biologia dos Vertebrados. Trad. 5ª ed.
RICKLEFS, R.E. 1979. Ecology. New York: Chiron.
RESPONDA:
1) O que você entende por fator ambiental ou ecológico?
2) O que consiste o ponto ótimo de um determinado fator ecológico?
3) A água pode ser considerada um fator limitante no meio aquático?
4) A luz pode ser considerada um fator que influencia na atividade de alguns organismos?
5) Exemplifique uma situação na natureza em que um fator atua como limitante no ciclo de vida de uma espécie.
6) Exemplifique uma situação na natureza em que um fator abiótico interage com outro fator abiótico.
7) É correto afirmar que os fatores ecológicos podem influenciar na distribuição, na densidade e na adaptação de uma ou
mais espécies? Comente.
8) Diferencie macro, meso e microclima.
9) Os indiví duos situados próximo às áreas limí trofes de uma zona ótima para um determinado fator ecológico, são capazes
de tolerar condições quase adversas?
10) Exemplifique uma situação na natureza em uma espécie é euritópica e estenoécia.
11) O fotoperiodismo, principalmente em zonas temperadas, é responsável pela regulação das atividades de alguns
organismos, tanto diária como sazonal? Comente.
12) A água é considerada um fator limitante associada a outros fatores tais como salinidade, pH, temperatura, O2 dissolvido.
Exemplifique hipoteticamente uma situação na natureza em que água limita a existência de um organismo em meio
aquático.
Habitat
7
O habitat de um animal é o lugar onde ele vive e encontra os recursos necessários a sua sobrevivência, ou o lugar para onde
alguém iria procurá-lo. Habitat, segundo Odum (1988), pode referir-se ao local ocupado por uma comunidade inteira, isto porque
o habitat de um animal ou de indiví duos de uma mesma espécie animal (população) inclui outros organismos com os quais
interage e o ambiente abiótico.
Os diversos tipos de habitats se sobrepõem largamente e distinções absolutas entre eles não existem (Ricklefs, 1996). A idéia
de habitat, entretanto, enfatiza as diversas condições às quais os animais estão expostos na superfí cie da Terra.
O mundo varia no tempo e no espaço. Nenhum animal pode manipular todos os tipos de hábitats, presas ou condições fí sicas
igualmente bem. Por variarem numa escala temporal e espacial, os ambientes são ditos heterogêneos e compreendem faixas de
caracterí sticas variantes, requerendo dos animais que eles façam escolhas concernentes ao uso dos habitats. O ambiente é um
verdadeiro mosaico de condições ambientais, oferecendo sempre aos animais alternativas que implicam em escolhas otimizadas
entre os espécimes e os seus arredores.
A otimização na exploração do habitat implica em maximizar os
benefí cios e minimizar os custos na exploração dos recursos.
Os melhores exemplos ocorrem na predação:
1. A obtenção de alimentos tem seus benefí cios e seus custos.
2. Os animais se movem através dos habitats à procura de comida, e encontram presas potenciais.
3. Escolha: perseguir ou não e comer ou não a presa.
4. Porém, perseguir implica demanda de tempo e dispêndio de energia, mas seja qual for aescolha ela tem que otimizar os
custos e benefí cios.
5. Os animais possuem táticas ou estratégias para obter o alimento, ou seja, para obter energia.
A energia constituem os benefí cios obtidos na alimentação, que serão
utilizados no crescimento, na manutenção e na reprodução dos animais.
6. A obtenção deste alimento requer um certo custo para o animal, pois o mesmo se expõe aos seus possí veis predadores
potenciais, reserva um tempo para esta atividade e tem um certo gasto energético.
7. O animal tem que desenvolver estratégias que assegurem e maximize os benefí cios de obtenção de alimento e reduza os
custos.
8. O tempo dedicado a obtenção do mesmo, em geral não pode ser simultaneamente utilizado para outras atividades talvez tão
importantes como por exemplo, a reprodução.
Tanto os predadores como as presas desenvolvem táticas, estratégias para capturar suas presas e as presas para escaparem de
serem capturadas, respectivamente.
Em relação aos herbí voros, a densidade de alimento vegetal quase sempre supera amplamente a densidade de alimento
animal, por isso estes animais em geral gastam pouca energia, em comparação com os carní voros, em encontrar a sua “presa”.
Dependendo da oferta de alimento no ambiente e de suas necessidades energéticas, os animais podem ser polifágos
(generalistas), oligofágos (seletivos) monofágos (especialista).
A variação ambiental, temporal ou espacial pode ser em grande ou pequena escala em relação a um dado indiví duo e às
atividades que ele empreende para suprir suas necessidades. Os ambientes estão constituí dos de condições dinâmicas e diferentes
distribuí das no tempo e no espaço. As variações no habitat podem implicar em ní veis diferenciados de influência em diferentes
tipos de animais.
A escolha por parte dos animais implica na seleção (encontro de condições favoráveis) dentro do habitat de porções ou
subdivisões deste que apresentam atributos distintos de estrutura, temperatura, salinidade, etc. que também variam no tempo e no
espaço. A exploração do micro-habitat implica no uso ótimo destas partes do habitat. Os recursos (por ex. presas) estão
espalhadas dentro do habitat, então, no caso, o predador tem que explorar em diferentes partes deste habitat, além de levar em
consideração a interação com outros indiví duos da mesma população (competição intraespecí fica, altruí smo) ou com
competidores interespecificos e possí veis predadores potenciais.
A qualidade de uma parte do habitat reduz a medida que o animal explora os recursos e os recursos que ela contém são
diminuí dos a medida que são explorados.
8
A dinâmica ambiental
Levantamento Bibliográfico
ODUM, E.P. 1988. Ecologia. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara.
RICKLEFS. 1996. A Economia da Natureza. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 470pp.
Exercí cio
1. Qual o conceito clássico de habitat?
2. Compare o conceito clássico como aquele proposto por Odum?
3. Quais as definições encontradas no texto para Nicho Ecológico.
Descontraindo...
Animais ameaçados de Extinção
De acordo com o IBAMA, a exploração desordenada tem levado a fauna brasileira a um processo de extinção de espécies
intenso, seja pelo avanço da fronteira agrí cola, seja pela caça esportiva, de subsistência ou com fins econômicos, como a venda
de peles e animais vivos. Este processo vem crescendo nas últimas duas décadas, à medida que a população cresce e os í ndices
de pobreza aumentam. O Brasil possui 208 espécies na Lista Oficial de animais ameaçados de extinção e dez novas espécies
serão adicionadas em breve.
Através da Portaria nº 1.522, de 19 de dezembro de 1.989 e da Portaria nº 45-N, de 27 de abril de 1.992, o IBAMA tornou
pública a lista oficial de espécies da fauna brasileira ameaçada de extinção.
Espécies marcadas com asterisco (* ) estão provavelmente extintas
1.0. Mammalia - Mamí feros (58)
1.1. Primates - Macacos (26)
Alouatta belzebul belzebul (Linnaeus, 1766). Famí lia Cebidae. Nome popular: guariba.
Alouatta fusca (E. Geoffroy, 1812). Famí lia Cebidae. Nome popular: barbado, guariba.
Ateles belzebuth (E. Geoffroy, 1806). Famí lia Cebidae. Nome popular: macaco-aranha.
Ateles paniscus (Linnaeus, 1758). Famí lia Cebidae. Nome popular: macaco-aranha.
Brachyteles arachnoides (E. Geoffroy, 1806). Famí lia Cebidae. Nome popular: muriqui, mono-carvoeiro.
Cacajao calvus (I. Geoffroy, 1847). Famí lia Cebidae. Nome popular: uacari.
Cacajao melanocephalus (Humbolt, 1812). Famí lia Cebidae. Nome popular: uacari-preto.
Callicebus parsonatus (E. Geoffroy, 1812). Famí lia Cebidae. Nome popular: guigó, sauá.
Callimico goeldii (Thomas, 1904). Famí lia Callimiconidae. Nome popular: calimico.
Callithrix argentata leucippe (Thomas, 1922). Famí lia Callitrichidae. Nome popular: sagui.
Callithrix aurita (Humbolt, 1812). Famí lia Callitrichidae. Nome popular: sagui-da-serra-escuro.
Callithrix flaviceps (Thomas, 1903). Famí lia Callitrichidae. Nome popular: sagui-da-serra.
Callithrix humeralifer (E. Geoffroy, 1812). Famí lia Callitrichidae. Nome popular: sagui.
Cebus apella xanthosternos (Wied, 1820). Famí lia Cebidae. Nome popular: macaco-prego-do-peito-amarelo.
Chiropotes albinasus (I. Geoffroy Deville, 1848). Famí lia Cebidae. Nome popular: cuxiu-de-nariz-branco.
Chiropotes satanas utahicki (Hershkovitz, 1.985). Famí lia Cebidae. Nome popular: cuxiu.
Chiropotes satanas satanas (Hoffmansegg, 1807). Famí lia Cebidae. Nome popular: cuxiu.
Lagothrix lagotricha (Humbolt, 1812). Famí lia Cebidae. Nome popular: barrigudo.
Leontopithecus chrysomelas (Kuhl, 1820). Familia Callitrichidae. Nome popular: mico-leão-de-cara-dourada.
EvapotranspiraçãoEvapotranspiração
e cicloe ciclo hidrológicohidrológico
reciclagemreciclagem
ProduçãoProdução
primáriaprimária
DispersãoDispersão
PredaçãoPredação
Relações entre diversidade e funções no ecossistemaRelações entre diversidade e funções no ecossistema
9
Leontopithecus chrysopygus (Mikan, 1923). Famí lia Callitrichidae. Nome popular: mico-leão-preto.
Leontopithecus rosalia (Linnaeus, 1766). Famí lia Callitrichidae. Nome popular: mico-leão-dourado.
Leontopithecus caissara (Persson, 1990) Famí lia Callitrichidae. Nome popular: mico-leão-da-cara- preta.
Pithecia albicans (Gray, 1860). Famí lia Cebidae. Nome popular: parauacu-branco
Saguinus bicolor (Spix, 1823). Famí lia Calliitrichidae. Nome popular: soim-de-coleira.
Saguinus imperator (Goeldi, 1907). Famí lia Callitrichidae. Nome popular: sagui-bigodeiro.
Saimiri vanzolinii (Ayres, 1985). Famí lia Cebidae. Nome popular: mico-de-cheiro
1.2. Carnivora - Carní voros (13)
Atelocynus microtis (Scalter, 1883). Famí lia Canidae. Nome popular: cachorro-do-mato-de-orelha-curta.
Chrysocyon brachyurus (Illiger, 1815). Famí lia Canidae. Nome popular: lobo-guará. guará, lobo-vermelho,
Felis colocolo (Molina, 1810). Famí lia Felidae. Nome popular: gato-palheiro
Felis concolor (Linaeus, 1771). Famí lia Felidae. Nome popular: sussuarana, onça-parda.
Felis geoffroyi (d'Orbigny Gervais, 1844). Famí lia Felidae. Nome popular: gato-do-mato.
Felis pardalis (Linaeus, 1758). Famí lia Felidae. Nome popular: jaguatirica.
Felis tigrina (Scheber, 1775). Famí lia Felidae. Nome popular: gato-do-mato.
Felis wiedii (Schinz, 1821). Famí lia Felidae. Nome popular: gato-do-mato, maracajá.
Grammogale africana (Desmarest, 1818). Famí lia Mustelidae. Nome popular: doninha amazônica.
Lutra longicaudis (Olfers, 1818). Famí lia Mustelidae. Nome popular: lontra.
Panthera onca (Linnaeus, 1758). Famí lia Felidae. Nome popular: onça-pintada, canguçu, onça-canguçu, jaguar-canguçu
Pteronura brasiliensis (Gmelin, 1788). Famí lia Mustelidae. Nome popular: ariranha.
Speothos vinaticus (Lund, 1842). Famí lia Canidae. Nome popular: cachorro-do-mato-vinagre.
1.3. Xenarthra - Desdentados (4)
Bradypus torquatus (Desmarest, 1816). Famí lia Bradypodidae. Nome popular: preguiça-de-coleira.
Mymercophaga tridactyla (Linnaeus, 1758). Famí lia Mymercophagidae. Nome popular: tamanduá-bandeira.Priodontes maximus (Kerr, 1792). Famí lia Dasypodidae. Nome popular: tatu-canastra, tatuaçu.
Tolypeutes tricinctus (Linnaeus, 1758). Famí lia Dasypodidae. Nome popular: tatu-bola, tatuapara.
1.4. Sirenia - Peixes-boi (2)
Trichechus inunguis (Natterer, 1883). Famí lia Trichechidae. Nome popular: peixe-boi, guarabá.
Trichechus manatus (Linnaeus, 1758). Famí lia Trichechidae. Nome popular: peixe-boi-marinho, manati.
1.5 Cetacea - Baleias e Golfinhos (3)
Eubalena australis (Desmoulins, 1822). Famí lia Baleanidae. Nome popular: baleia-franca, baleia-franca-austral.
Megaptera novaeangliae (Borowsky, 1781). Famí lia Balaenopteridae. Nome popular: jubarte.
Pontoporia blainvillei (Gervais d'Orbigny). Famí lia Pontoporiidae. Nome popular: toninha, boto-cachimbo.
1.6 Rodentia - Roedores (7)
Abrawayaomys ruschii (Cunha Cruz, 1979). Famí lia Cricetidae.
Chaetomis subspinosus (Olfers, 1818). Famí lia Erethizontidae. Nome popular: ouriço-preto.
*Juscelinomys candango (Moojen, 1965). Famí lia Cricetidae.
Kunsia tomentosus (Lichtenstein, 1830). Famí lia Cricetidae.
Phaenomys ferrugineus (Thomas, 1894). Famí lia Cricetidae. Nome popular: rato-do-mato-ferrugí neo.
Rhagomys rufescens (Thomas, 1886). Famí lia Cricetidae. Nome popular: rato-do-mato-laranja.
Wilfredomys oenax (Thomas, 1928). Famí lia Cricetidae. Nome popular: rato-do-mato.
1.7 Artiodactyla - Veados (3)
Blastocerus dichotomus (Illiger, 1815). Famí lia Cervidae. Nome popular: cervo-do-pantanal.
Odocoileus viginianus (Zimmermann, 1780). Famí lia Cervidae. Nome popular: cariacu.
Ozotocerus bezoarticus (Linnaeus, 1758). Famí lia Cervidae. Nome popular: veado-campeiro.
2.0. Aves (110)
2.1. Tinamiformes - Codornas (4)
Crypturellus noctivagus (Wied, 1820). Famí lia Tinamidae. Nome popular: jaó-do-sul, zabelê, juó.
Nothura minor (Spix, 1825). Famí lia Tinamidae. Nome popular: codorna-mineira, codorna-buraqueira, buraqueira.
Taoniscus nanus (Temmink, 1815). Famí lia Tinamidae. Nome popular: codorna-buraqueiira, perdigão, inhambu-carapé.
Tinamus solitarius (Vieillot, 1819). Famí lia Tinamidae. Nome popular: macuco, macuca.
2.2. Ciconiiformes (2)
Eudocimus ruber (Linnaeus, 1758). Famí lia Threskiornithidae. Nome popular: guará.
Tigrisoma fasciatum fasciatum (Such, 1825). Famí lia Ardeidae. Nome popular: socó-boi.
2.3 Phoenicopteriformes (1)
Phoenicopterus ruber (Linnaeus, 1758). Famí lia Phoenicopteridae. Nome popular: flamingo, ganso-do-norte, ganso-cor-de-
rosa, maranhão.
2.4 Anseriformes (1)
10
Mergus octosetaceus (Vieillot, 1817). Famí lia Anatidae. Nome popular: mergulhão, patão, pato-mergulhão.
2.5 Falconiformes - Falcões e Águias (8)
Accipiter poliogaster (Temminck, 1824). Famí lia Accipitridae. Nome popular: tauató-pintado, gavião-pombo-grande.
Falco deiroleucus (Temminck, 1825). Famí lia Falconidae. Nome popular: falcão-de-peito-vermenho.
Harpia harpyja (Linnaeus, 1758). Famí lia Accipitridae. Nome popular: gavião-real, gavião-de-penacho, uiraçu-verdadeiro,
cutucurim, harpia.
Harpyhaliaetus coronatus (Vieillot, 1817). Famí lia Accipitridae. Nome popular: águia-cinzenta.
Leucopternis lacernulata (Temminck, 1827). Famí lia Accipitridae. Nome popular: gavião-pomba.
Leucopternis polionota (Kaup, 1847). Famí lia Accipitridae. Nome popular: gavião-pomba
Morphnus guianensis (Daudin, 1800). Famí lia Accipitridae. Nome popular: gavião-de-penacho, uiraçu-falso.
Spizastus melanoleucus (Vieillot, 1816). Famí lia Accipitridae. Nome popular: gavião-preto, gavião-pato.
2.6. Galliformes - Mutuns (7)
Crax blumembachii (Spix, 1825). Famí lia Cracidae. Nome popular; mutum-do-sudeste.
Crax fasciolata pinima (Pelzeln, 1870). Famí lia Cracidae. Nome popular: mutum-de-penacho, mutum-pinima.
Mitu mitu mitu (Linnaeus, 1766). Famí lia Cracidae. Nome popular: mutum-cavalo, mutum-etê, mutum-da-várzea, mutum-
piry, mutum-do-nordeste.
Penelope jacucaca (Spix, 1825). Famí lia Cracidae. Nome popular: jacucaca.
Penelope obscura bronzina (Hellmayr, 1914). Famí lia Cracidae. Nome popular: jacuguaçu, jacuaçu.
Penelope ochrogaster (Pelzeln, 1870). Famí lia Cracidae. Nome popular: jacu-de-barriga-castanha.
Pipile jacutinga (Spix, 1825). Famí lia Cracidae. Nome popular: jacutinga.
2.7. Charadriiformes - Maçaricos (1)
Numenius borealis (Forster, 1772). Famí lia Scolopacidae. Nome popular: maçarico-esquimó.
2.8 Columbiformes - Pombos (2)
Claravis godefrida (Temminck, 1811). Famí lia Columbidae. Nome popular: pararu, pomba-de-espelho.
Columbina cyanopis (Pelzeln, 1870). Famí lia Columbidae. Nome popular: rolinha-do-planalto, rolinha-do-Brasil-central.
2.9 Psittaciformes - Papagaios, periquitos e araras (14)
Amazona brasiliensis (Linnaeus, 1758). Famí lia Psittacidae. Nome popular: papagaio-da-cara-roxa, chauá.
Amazona petrei (Temminck, 1830). Famí lia Psittacidae. Nome popular: chorão, charão, papagaio-da-serra, serrano.
Amazona rhodocorytha (Salvadori, 1890). Famí lia Psittacidae. Nome popular: Chauá-verdadeiro, jauá, acumatanga,
camutanga.
Amazona vinacea (Huhl, 1820). Famí lia Psittacidae. Nome popular: papagaio-de-peito-roxo, papagaio-caboclo, papagaio-
curraleiro, jurueba.
*Anodorhynchus glaucus (Vieillot, 1816). Famí lia Psittacidae. Nome popular: arara-azul-pequena.
Anodorhynchus hyacinthinus (Latham, 1720). Famí lia Psittacidae. Nome popular: arara-azul-grande, ararauna
Anodorhynchus leari (Bonaparte, 1857). Famí lia Psittacidae. Nome popular: arara-azul-de-Lear.
Aratinga guarouba (Gmlin, 1788). Famí lia Psittacidae. Nome popular: guaruba, ararajuba.
Cyanopsitta spixii (Wagler, 1832). Famí lia Psittacidae. Nome popular: ararinha-azul.
Pyrrhura cruentata (Wied, 1820). Famí lia Psittacidae. Nome popular: tiriba, fura-mato, cara-suja.
Pyrrhura leucotis (Kuhl, 1820). Famí lia Psittacidae. Nome popular: fura-mato, tiriba-de-orelha-branca
Touit melanonota (Wied, 1820). Famí lia Psittacidae. Nome popular: apuim-de-cauda-vermelha.
Touit surda (Kuhl, 1820). Famí lia Psittacidae. Nome popular: apuim-de-cauda-amarela.
Triclaria malachitacea (Spix, 1824). Famí lia Psittacidae. Nome popular: sabiá-cica, araçu-aiava.
2.10 Cuculiformes - Jacus (2)
Neomorphus geoffroyi dulcis (Snethlage, 1927). Famí lia Cuculidae. Nome popular: aracuão, jacu-molambo, jacu-porco, jacu-
verde, jacu-taquara.
Neomorphus geoffroyi geoffroyi (Temminck, 1820). Famí lia Cuculidae. Nome popular: jacu-estalo.
2.11 Caprimulgiformes - Bacuraus (4)
Caprimulgus candicans (Pelzeln, 1867). Famí lia Caprimulgidae. Nome popular: bacurau, rabo-branco.
Eleothreptus anomalus (Gould, 1837). Famí lia Caprimulgidae. Nome popular: curiango-do-banhado.
Macropsalis creagra (Bonaparte, 1850). Famí lia Caprimulgidae. Nome popular: bacurau, tesoura-gigante.
Nyctibius leucopterus (Wied, 1821). Famí lia Nyctibiidae. Nome popular: mãe-da-lua.
2.12. Apodiformes - Beija-flores (2)
Phaethornis superciliosus margarettae (Ruschi, 1972). Famí lia Trochilidae. Nome popular: besourão-de-rabo-branco.
Ramphodon dohrnii (Boucier Mulsant, 1852). Famí lia Trochilidae. Nome popular: balança-rabo-canela.
2.13. Piciformes - Pica-paus e martins-pescadores (4)
Campephilus robustus (Lichtenstein, 1819). Famí lia Picidae. Nome popular: pica-pau-rei.
Celeus torquatus tinnunculus (Wagler, 1829). Famí lia Picidae. Nome popular: pica-pau-de-coleira.
Dryocopus galeatus (Temminck, 1822). Famí lia Picidae. Nome popular: pica-pau-de-cara-amarela.
11
Jacamaralcyon tridactyla (Vieillot, 1817). Famí lia Galbulidae. Nome popular: cuitelão, bicudo, violeiro.
2.14. Passeriformes - Passarinhos (58)
Amaurospiza moesta (Hartlaub, 1853). Famí lia Emberizidae. Nome popular: negrinho-do-mato.
Alectrurus risoria (Vieillot, 1824). Famí lia Tyrannidae. Nome popular: galito, tesoura-do-campo, bandeira-do-campo.
Anthus nattereri (Sclater, 1878). Famí lia Motacillidae. Nome popular: caminheiro-grande.
*Calyptura cristata (Vieillot, 1818). Famí lia Cotingidae. Nome popular: tietê-de-coroa.
Carduelis yarrellii (Audubon, 1839). Famí lia Emberizidae. Nome popular: coroinha, pintassilgo-do-nordeste.Carpornis malanocephalus (Wied, 1820). Famí lia Cotingidae. Nome popular: sabiá-pimenta.
Cercomacra carbonaria (Sclater Salvin, 1873). Famí lia Formicariidae.
Clibanornis dendrocolaptoides (Pelzeln, 1859). Famí lia Furnariidae.
Conothraupis mesoleuca (Berlioz, 1939). Famí lia Emberizidae.
Cotinga maculata (Müller, 1776). Famí lia Cotingidae. Nome popular: crejoá, quiruá, catingá.
Culicivora caudacuta (Vieillot, 1818). Famí lia Tyrannidae. Nome popular: papa-moscas-do-campo.
Curaeus forbesi (Sclater, 1886). Famí lia Icteridae Nome popular: anumará.
Dacnis nigripes (Pelzeln, 1856). Famí lia Emberizidae. Nome popular: saí -de-pernas-pretas.
Formicivora erythronotos (Hartlaub, 1852). Famí lia Formicariidae.
Formicivora iheringi (Hellmayr, 1909). Famí lia Formicariidae. Nome popular: papa-formiga.
Gubernatrix cristata ( Vieillot, 1817). Famí lia Emberizidae. Nome popular: cardeal-amarelo.
Hemitriccus aenigma (Zimmer, 1940). Famí lia Tyrannidae.
Hemitriccus furcatus (Lafresnaye, 1846). Famí lia Tyrannidae. Nome popular: papa-moscas-estrela.
Hemitriccus kaempferi (Zimmer, 1953). Famí lia Tyrannidae.
Herpsilochmus pectoralis (Sclater, 1857). Famí lia Formicariidae.
Iodopleura pipra (Lesson, 1831). Famí lia Cotingidae. Nome popular: anambezinho.
Lipaugus lanioides (Lesson, 1844). Famí lia Cotingidae. Nome popular: sabiá-da-mata-virgem, sabiá-do-mato-grosso, sabiá-
da-serra, virussu, tropeiro-da-serra.
Megaxenops parnaguae (Reiser, 1905). Famí lia Furnariidae. Nome popular: bico-virão-da-caatinga.
Merulaxis stresemanni (Sick, 1960). Famí lia Rhinocryptidae.
Myadestes leucogenys leucogenys (Cabanis, 1851). Famí lia Turdidae. Nome popular: sabiá-castanho.
Myrmeciza ruficauda (Wied, 1831). Famí lia Formicariidae.
Mymerciza stictothorax (Todd, 1927). Famí lia Formicariidae.
Myrmotherula minor (Salvadori, 1867). Famí lia Formicariidae. Nome popular: choquinha.
Nemosia roourei (Cabanis, 1870). Famí lia Emberezidae. Nome popular: saí ra-apunhalada.
Oryzoborus maximiliani (Cabanis, 1851). Famí lia Emberezidae. Nome popular: bicudo, bicudo-verdadeiro, bicudo-preto.
Phibalura flavirostris (Vieillot, 1816). Famí lia Cotingidae. Nome popular: tesourinha.
Phylloscartes ceciliae (Teixeira, 1987). Famí lia Tyrannidae.
Phylloscartes roquettei (Snethlage, 1928). Famí lia Tyrannidae.
Philydor novaesi (Teixeira Gonzaga, 1983). Famí lia Furnariidae.
Pipitres pileatus (Temminck, 1822). Famí lia Cotingidae. Nome popular: cameleirinho-de-chapéu-preto.
Platyrinchus leucoryphus (Wied, 1831). Famí lia Tyrannidae. Nome popular: patinho-gigante.
Poecilurus kollari (Pelzeln, 1856). Famí lia Furnariidae.
Poospiza cinerea (Bonaparte, 1850). Famí lia Emberizidae. Nome popular: andorinha-do-oco-do-pau.
Procnias averano averano (Hermann, 1783). Famí lia Cotingidae. Nome popular: araponga-do-nordeste, guiraponga.
Pyriglena atra (Swainson, 1825). Famí lia Formicariidae. Nome popular: papa-formigas.
Pyroderus scutatus scutatus (Shaw, 1792). Famí lia Cotingidae. Nome popular: pavoa, pavão, pavó, pavão-do-mato.
Rhopornis ardesiaca (Wied, 1831). Famí lia Formicariidae. Nome popular: papa-formigas-de-gravatá
Scytalopus novacapitalis (Sick, 1958). Famí lia Rhinocryptidae.
Sporophila falcirostris (Temminck, 1820). Famí lia Emberizidae. Nome popular: papa-capim, cigarra-verdadeira.
Sporophila frontalis (Verreaus, 1869). Famí lia Emberizidae. Nome popular: pichochó, papa-arroz.
Sporophila palustris (Barrows, 1883). Famí lia Emberizidae. Nome popular: caboclinho-de-papo-branco.
Sturnella defilippii (Bonaparte, 1851). Famí lia Icteridae. Nome popular: peito-vermelho-grande.
Synallaxis infuscata (Pinto, 1950). Famí lia Furnariidae.
Tangara fastuosa (Lesson, 1831). Famí lia Emberizidae. Nome popular: pintor-verdadeiro.
Terenura sicki (Teixeira Gonzaga, 1983). Famí lia Formicariidae.
Thamnomanes plumbeus (Wied, 1831). Famí lia Formicariidae.
Thripophafa macroura (Wied, 1821). Famí lia Furnariidae. Nome popular: rabo-amarelo.
Xanthopsar flavus (Gmelin, 1788). Famí lia Icteridae. Nome popular: pássaro-preto-de-veste-amarela
Xiphocolaptes falcirostris (Spix, 1824). Famí lia Dedrocolaptidae. Nome popular: arapaçu-do-nordeste.
Xiphocolaptes franciscanus (Snethlage, 1927). Famí lia Dendrocolaptidae. Nome popular: arapaçu.
12
Xipholena atropurpurea (Wied, 1820). Famí lia Cotingidae. Nome popular: amambé-de-asa-branca, cotinga, ferrugem.
3.0. Reptilia - Répteis (9)
3.1. Chelonia - Tartarugas (6)
Caretta caretta (Linnaeus, 1758). Famí lia Chelonidae. Nome popular: cabeçuda, tartaruga-meio-pente.
Chelonia mydas (Linnaeus, 1758). Famí lia Chelonidae. Nome popular: tartaruga-verde.
Dermochelys coriacea (Linnaeus, 1758). Famí lia Chelonidae. Nome popular: tartaruga-de-couro, tartaruga-gigante,
tartaruga-de-pele.
Eretmochelis imbricata (Linnaeus, 1766). Famí lia Chelonidae. Nome popular: tartaruga-de-pente.
Lepidochelys olivacea (Escholtz, 1829). Famí lia Chelonidae.
Phrynops hogei (Mertens, 1967). Famí lia Chelidae.
3.2 Squamata - Cobras (1)
Lachesis muta rhombeata (Wied, 1825). Famí lia Viperidae. Nome popular: surucucu-pico-de-jaca, surucucu.
3.3 Crocodilia - Jacarés (2)
Caiman latirostris (Daudin, 1802). Famí lia Crocodilidae. Nome popular: jacaré-de-papo-amarelo.
Melanosuchus niger (Spix, 1825). Familia Crocodilidae. Nome popular: jacaréaçu.
4.0 Amphibia - Rãs (1)
Paratelmatobius gaigeae (Cochran, 1938). Famí lia Leptodactylidae.
5.0 Insecta - Insetos (31)
5.1 Lepidoptera - Borboletas (25)
*Dasyophthalma vertebralis (Butler, 1869). Famí lia Nymphalidae.
Eresia erysice (Geyer, 1832). Famí lia Nymphalidae.
*Eurytides iphitas (Hübner, 1821). Famí lia Papilionidae.
Eurytides lysithous harrisinus (Swainson, 1822). Famí lia Papilionidae.
Eutresis hypareia imeriensis (Brown, 1977). Famí lia Nymphalidae.
Heliconius nattereri (Felder Felder, 1865). Famí lia Nymphalidae.
*Hyalyris fiammetta (Hewitson, 1852). Famí lia Nymphalidae.
*Hyalyris leptalina leptalina (Felder Felder, 1865). Famí lia Nymphalidae.
Hypoleria fallens (Haensch, 1905). Famí lia Nymphalidae.
Hypoleria mulviana (D'Almeida, 1945). Famí lia Nymphalidae.
Joiceya praeclara (Talbot, 1928). Famí lia Lyceanidae.
Mechanitis bipuncta (Forbes, 1948). Famí lia Nymphalidae.
Melinaea mnaisas (Hewitson, 1855). Famí lia Nymphalidae.
Moschoneura methymna (Godart, 1819). Famí lia Pieridae.
Napeogenis cyrianassa xanthone (Bates, 1862). Famí lia Nymphalidae.
Orobrassolis ornamentalis (Stichel, 1906). Famí lia Nymphalidae.
Papilio himeros himeros (Höpffer, 1866). Famí la Papilionidae.
Papilio himeros baia (Hothschild Jordan, 1906). Famí lia Papilionidae.
Papilio zagreus zagreus (Doubleday, 1847). Famí lia Papilionidae.
Papilio zagreus neyi (Niepelt, 1909). Famí lia Papilionidae.
Papilio zagreus bedoci (Le Cerf, 1925). Famí lia Papilionidae.
Parides ascanius (Cramer, 1775). Famí lia Papilionidae.
Parides lysander mattogrossensis (Talbot, 1928). Famí lia Papilionidae.
Perrhybris flava (Oberthür, 1895). Famí lia Pieridae.
Scada karschina delicata (Talbot, 1932). Famí lia Nymphalidae.
5.2 Odonata - Libélulas (4)
Leptagrion dardanoi (Santos, 1968). Famí lia Coenagrionidae.
Leptagrion siqueirai (Santos, 1968). Famí lia Coenagrionidae.
Mecistogaster asticta (Selys, 1860). Famí lia Psedostigmatidae.
*Mecistogaster pronoti (Sjoestedt, 1918). Famí lia Pseudostigmatidae.
6.0 Onychophora (1)
Peripatus acacioli (Marcus Marcus, 1955). Famí lia Peripatidae.
7.0 Cnidaria - Corais (1)
Millepora nitidae (Verreill, 1868). Famí lia Milleporidae. Nome popular: coral-de-fogo.
LEGISLAÇÃO BRASILEIRA SOBRE ANIMAIS SILVESTRES
O reconhecimento pelo Congresso Nacional da grande perda de biodiversidade que o Brasil vem observando pode ser
constatado pelo avanço da legislação ambiental brasileiraA Lei de fauna, Lei 5.197/67 e a Constituição Brasileira de 1988
13
vieram fortalecer as medidas de proteção à fauna e à flora deste paí s. Conheça na tabela ao lado alguns desses animais e saiba as
causas da extinção.
Animais em ExtinçãoLei de Fauna, Lei 5.197/67
A Lei de Fauna, Lei 5.197/67 proporcionou medidas de proteção e, com o advento da Constituição Brasileira de 1988, o
protecionismo à fauna ficou bastante fortalecido tendo em vista o teor do seu Art. 225, assim descrito: "Proteger a fauna e a flora,
vedadas, na forma da Lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção das espécies ou
submetam os animais a crueldade".
Esta Lei elimina a caça profissional e o comércio deliberado de espécies da fauna brasileira. Por outro lado, faculta a prática
da caça amadorista, considerada como uma estratégia de manejo e sobretudo estimula a construção de criadouros destinados à
criação de animais silvestres para fins econômicos e industriais.
Criação de animais da fauna brasileira em cativeiro para fins cientí ficos
Criação de animais da fauna brasileira em cativeiro para fins comerciais
Criação de animais da fauna brasileira em cativeiro para fins conservacionistas
Protegendo a Fauna Brasileira
Apoio a Ações de Proteção e Manejo de Espécies Ameaçadas ou em risco de extinção local
Manejo sustentável de espécies brasileiras por comunidades ribeirinhas no médio Amazonas - PROJETO IARA
Manejo de espécies nocivas
Criação de animais da fauna brasileira em cativeiro para fins cientí ficos
A Portaria 016/94 de 4 de março de 1994 regulamenta a manutenção e/ou criação em cativeiro de animais da fauna brasileira
em Universidades, Centros de Pesquisa e instituições oficiais ou oficializadas pelo Poder Público para subsidiar pesquisas
cientí ficas. Essa portaria substituiu a Portaria 250/88, que generalizava essa modalidade de criação e dava abertura para
particulares e instituições com outros objetivos que não a pesquisa. Muitas instituições oficias ou oficializadas de pesquisa ainda
mantém animais em cativeiro com base na Portaria 250, porém, as novas demandas de instituições que intencionarem manter
animais silvestres em cativeiro por perí odo superior a um ano são orientadas a atender a Portaria 016/94. Cerca de 80 criadouros
estão registrados no IBAMA com base nessas portarias.
Criação de animais da fauna brasileira em cativeiro para fins comerciais
Jacaré-do-pantanal / borboletas / Tartaruga-da-amazônia e Tracajá
A criação de animais da fauna brasileira em cativeiro para fins comerciais ou econômicos, previstos no Artigo 6º da Lei
5197/67, de 3 de janeiro de 1967, é regulamentada através de portarias publicadas pelo IBAMA.
Base Legal - A Portaria 132/88 de 5 de maio de 1988 é uma portaria geral que trata da implantação de criadouros comercias
para as espécies que não possuam um plano de manejo especí fico.
As espécies mais comumente criadas, com base na Portaria 132/88 são: capivara cateto, queixada, perdiz, paca, perdigão,
ratão do banhado, ema , serpentes, jacaré-tinga, psitací deos, papagaios, periquitos e araras entre outras. A recomendação dada às
unidades descentralizadas do IBAMA é que o plantel inicial de matrizes e reprodutores deverá ser preferencialmente originário
de animais provenientes de outros criadouros registrados ou do produto de apreensões dos órgãos fiscalizadores. Poderá ser
autorizada a captura de animais na natureza em áreas onde as espécies estejam comprovadamente causando danos à agricultura,
ou em locais que a espécie ocorra em abundância, obedecendo à estrutura familiar peculiar de cada espécie e mediante
solicitação formal contendo o levantamento da espécie e informações sobre a captura.
O Brasil conta hoje com cerca de 100 criadouros comerciais registrados junto ao IBAMA, com base na portaria 132/88.
Desses criadouros, cerca de 44% referem-se à criação de capivaras e estão concentrados no estado de São Paulo.
A partir do momento que é estabelecido um plano de manejo em cativeiro para uma determinada espécie, esse plano é
traduzido na forma de portaria especí fica que passa então a normatizar a criação. Com referência a esses planos de manejo, são
mencionadas abaixo as espécies que podem ser manejadas, as portarias que normatizam suas criações e sistemas especí ficos de
manejo.
Criação de jacaré-do-pantanal em cativeiro
Base Legal: A Portaria 126/90 de 13 de fevereiro de 1990 é que trata do registro de criadouros de jacaré-do-pantanal, Caiman
crocodilus yacare, dentro da bacia do rio Paraguai.
Até o iní cio da década de 90, a polí tica para a criação de crocodilianos em cativeiro no Brasil estava baseada no sistema
"Farming" ou seja na apanha de matrizes/reprodutores na natureza para a formação do estoque inicial do criadouro (Portaria
132/88). Datam do final da década de 80 os primeiros estudos para viabilização do sistema "Ranching" com coleta de ovos na
natureza. Esses estudos fizeram parte das pesquisas da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul na Fazenda Olhos D'água,
municí pio de Aquidauana-MS, cujos resultados deram origem à portaria para criação do jacaré-do-pantanal na bacia do rio
Paraguai. A Portaria define que poderão ser coletados até 80% dos ninhos constantes no levantamento feito na propriedade. A
incubação é artificial e a recria é feita em galpões com temperatura, umidade e alimentação controladas, o que proporciona uma
pele sem ossificações (osteoblastos/osteodermos), chamada pelos proprietários dos criadouros de "pele clássica".
14
Até o final de 1996, o IBAMA contava com cerca de 75 criadouros comerciais de jacaré-do-pantanal instalados com base na
Portaria 126. Desses criadouros, cerca de 55 participam do sistema de criação na forma de cooperativa, representadas por duas
centrais de recria instaladas no Mato Grosso.
Criação de borboletas em cativeiro
Base Legal: Portaria 2314/90 de 26 de novembro de 1990, que normatiza a criação comercial de insetos da ordem
Lepidoptera.
O sistema de manejo de borboletas inclui a atração dos insetos em culturas de flores especialmente plantadas nas propriedades
rurais, coleta dos ovos depositados nessas plantas e sua transferência para galpões telados para completarem a metamorfose. O
produto do nascimento nos galpões é uma proporção maior de machos para fêmeas de até 40:1. Todas as fêmeas aptas para voar
devem ser soltas na proporção de dois machos para cada 40 fêmeas. Como a quantidade de machos é maior, aqueles que não
forem soltos serão considerados produto do manejo, e estarão disponí veis para comercialização. Os produtos comercializados
pelos criadouros são asas de borboletas, as quais são utilizadas para a confecção de artesanato. Somente dois criadouros estão
autorizados a criar borboletas nesse sistema, um no estado de Santa Catarina e outro no Amazonas.
Criação de tartaruga-da-amazônia e tracajá em cativeiro
Base Legal: A Portaria 142/92 de 30 de dezembro de 1992 normatiza a criação da tartaruga-da-amazônia, Podocnemis
expansa e do tracajá, Podocnemis unifilis, em cativeiro na Amazônia.
Com base nessa portaria, os interessados em criar tartarugas e tracajás devem apresentar projeto de manejo em cativeiro para
o IBAMA. Uma vez aprovado o projeto, o IBAMA fornecerá filhotes recém-nascidos nas bases do Projeto Quelônios da
Amazônia, administradas pelo Centro de Conservação dos Quelônios da Amazônia - CENAQUA. Esse Centro acompanha o
funcionamento dos criadouros e o crescimento dos filhotes até o ponto de abate que é permitido a partir de dois quilos de peso
vivo. Os animais serão então liberados para comercialização, mediante a colocação de lacres fornecidos pelo
IBAMA/CENAQUA.
Na Amazônia brasileira existem 12 criadouros registrados nesse sistema, sendo a maioria localizada no estado do Amazonas.
Criação e manutenção de animais da fauna brasileira em cativeiro para fins conservacionistas
A categoria de Criadouro Conservacionista foi criada através da portaria 139/93 de 29 de dezembro de 1993. A existência
dessa categoria justifica-se pela necessidade de regulamentação da atividade de manutenção de animais da fauna brasileira com
finalidade conservacionista pela iniciativa pública eprivada. Os criadouros conservacionista devem participar da conservação da
fauna brasileira colaborando e apoiando o IBAMA e demais órgões que tratam da proteção e conservação da fauna silvestre,
recebendo e mantendo em cativeiro animais originários de apreensões e/ou excelentes de Centros de Triagem. Esses Criadouros
podem participar de programas de conservação garantindo um plantel em condições fí sicas e psicológicas apropriadas para
possí veis programas de reprodução ou reiteração à natureza. Não é permitido a esses criadouros a captura de animais na
natureza para formação de plantel. Cerca de 40 criadouros estão registrados ao Ibama.
Protegendo a Fauna Brasileira
Com o objetivo de promover a recuperação de espécies ameaçadas de extinção, através de atividades de pesquisa, manejo e
educação ambiental, os seguintes Comitês Nacionais e Internacionais e Grupos de Trabalho que encontram-se legalmente
estabelecidos:
Cômites
mico-leão-dourado - Leontopithecus rosalia
mico-leão-da-cara-dourada - Leontopithecus chrysomelas
mico-leão-preto - Leontopithecus chysopygus
mico-leão-da-cara-preta - Leontopithecus caissara
ararinha-azul - Cyanopsitta spixii
macaco-prego-de-peito-amarelo - Cebus apella xanthosternos
macaco-prego - Cebus apella robustos
Grupos de trabalho
arara-azul-de-lear - Anodorhynchus leari
ararajuba - Aratinga guarouba
sauim-de-coleira - Saguinus bicolor
Mamí feros aquáticos
Caní deos
Pequenos felinos
Apoio a Ações de Proteção e Manejo de Espécies Ameaçadas ou em risco de extinção local
O IBAMA apoia institucionalmente todos os Projetos e Ações de Proteção e Manejo das espécies citadas, porém o apoio
financeiro é prestado somente a oito destes. A intenção é apoiar todos os projetos e outros que sejam necessários.
Projeto Capivara - Hydrochaeris hydrochaeris
Projeto ararinha-azul - Cyanopsitta spixii
Projeto arara-azul - Anodorhyncus hyacintinus
Projeto arara-azul-de-lear - Anodorhyncus leari
15
Projeto papagaio-chauá - Amazona brasiliensis
Projeto charão - Amazona pretrei
Projeto guará - Eudocimus ruber
Projeto jacaré-do-papo-amarelo - Caiman latirostris
Projeto baleia-jubarte - Megaptera novaeangliae
Projeto boto (Anhatomirim/SC) - Sotalia fluviatilis
Projeto Mamí feros do Litoral Sul: leão-marinho - Otaria flavencis e lobo-marinho - Arctocephalus australis
Projeto guariba-de-mãos-ruivas - Alouatta belzebul belzebul
Projeto mutum-de-Alagoas - Mitu mitu mitu
Manejo sustentável de espécies brasileiras por comunidades ribeirinhas no médio Amazonas - PROJETO IARA
A Coordenadoria de Fauna e Flora vem orientando a equipe técnica do Projeto Iara, em Santarém-PA, quanto à definicão de
estratégias de manejo sutentável de espécies da fauna brasileira com interesse econômico e de subsistência.
As espécies alvo dos estudos são:
capivara - Hydrochaeris hydrochaeris
pitiu - Podocnemis sextuberculata
tracajá - Podocnemis unifilis
tartaruga-da-amazônia - Podocnemis expansa
jacaré-tinga - Caiman crocodilus crocodilus
Manejo de espécies nocivas
O controle de espécies animais consideradas problema ou nocivas à agricultura faz-se necessário visando garantir a
integridade dos ecossistemas e das espécies brasileiras. Esta é uma das metas dentro do programa de manejo de espécies da fauna
brasileira e exótica. Dentro desta perspectiva, o IBAMA vem atuando e buscando parceiros para definir estratégias de manejo
para:
caturrita - Myopsitta monachus, no Rio Grande do Sul
pomba-de-bando, Zenaida auriculata, no Paraná e São Paulo
javalí - Sus scrofa, no Rio Grande do Sul e Paraná
A listagem sobre animais em extinção é anualmente atualizada pelos órgãos competentes.