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Exame clínico ESTOMATOLOGIA Propedêutica clínica Semiologia Diagnóstico Bucal Medicina Bucal Semiotécnica: técnica de pesquisar sinais e sintomas Propedêutica clínica: interpretação dos dados colhidos, estabelecer diagnóstico, tratamento e prognóstico Semiogênese: etiofisiopatogenia Doença Latim: dolentia = dor = sofrimento Funcionais Sintomáticas e assintomáticas Ligadas a profissão Genéticas ou hereditárias Infecciosas Metabólicas Degenerativas Sinais Achados objetivos que pode ser notado pelo examinador. Pulso Pressão sanguínea Nódulo Úlcera Bolha Temperatura Eritema Sintomas Impressões subjetivas anormal sentida pelo paciente e não visualizada pelo examinador Dor Desconforto Fadiga Queimação Dormência Tontura Síndrome É o conjunto de sinais e/ou sintomas que ocorrem associadamente e que podem ser determiados por diferentes causas. Importante Tranquilidade Abordagem cuidadosa Honestidade Generosidade Relação Paciente-profissional Parte fundamental na prática diagnóstica Primeiro contato- exame clínico inicial Compreender o paciente Conhecimento do método clínico Conhecimento básico de humanidade Princípios de bioética: Autonomia Beneficiência Não-maleficiência Sigilo Justiça Semiotécnica Anamnese Exame físico Hipóteses de diagnóstico Exames complementares Diagnóstico final Prognóstico Terapêutica Reavaliação Anamnese Identificação Queixa principal História da doença atual História médica (pregressa e atual) História familiar História social História dental Hábitos Identificação Nome Idade Sexo Raça Endereço Telefone Dados pessoais Queixa principal Motivo da consulta Descrever com as palavras do próprio paciente Entre aspas Segundo informações colhidas (sic) Ex: “Ferida na bochecha há 1 mês” sic História doença atual Duração Frequência Curso Eventuais tratamentos História médica Pregressa: Doenças passadas Vacinações Hospitalizações Processos alérgicos Procedimentos cirúrgicos Atual: Tratamentos em curso Medicações Revisões dos sistemas Revisão dos sistemas Possibilidade de doenças não diagnosticadas e a relação com plano de tratamento odontológico Saúde geral: Perda de peso, febre recorrentes, sudorese, mal-estar e hidratação Revisão dos sistemas Sistema cardiovascular Sistema gastrointestinal Sistema endócrino Sistema genitourinário Sistema tegumentar Sistema pulmonar Sistema imunológico Sangue Sistema musculoesquelético Sistema nervoso História familiar Diabetes Doenças coronarianas Hemofilia Neoplasias Doenças infecciosas História social Profissão Número de filhos Nível educacional Estilo de vida Uso de drogas Hábitos: Fumo Álcool Exposição solar História Dentária Experiências dentárias anteriores Procedimentos cirúrgicos Anestesias Higienização Exame clínico Anamnese Exame físico: intra e extra-bucal Palpação dos linfonodos Aparência física Sinais vitais Métodos de exame Inspeção Palpação Auscultação Percussão Olfação Exame intra-bucal Vermelhão do lábio Mucosa jugal e labial Palato duro e mole Orofaringe (espátula de madeira) Língua Soalho Rebordo gengival Dentes Glândulas salivares Exame extra-bucal Constituição física, estatura, formato facial, postura, marcha e fala. Assimetria facial Tireóide Articulação temporomandibular (ATM) Abertura máxima (30 a 40 mm) Desvio durante abertura Estalidos e crepitação Dor Linfonodos: Tec. linfóide localizado ao longo dos vasos linfáticos Região axilar, inguinal, pescoço, tórax e abdome Função: remoção de material da linfa e centro de proliferação de células imunológicas Cabeça e Pescoço: Submentonianos Submandibular Cervicais (superficiais, posteriores e profundos) Supraclaviculares Auriculares anteriores Posteriores Exame: Método: inspeção e palpação Utiliza-se: polpas digitais e as face ventral dos dedos médio, indicador e anular Sistematização: localização, tamanho e volume, consistência, mobilidade, sensibilidade e alterações da pele. Causas de adenomegalia Processos infecciosos Neoplasias Infiltração por substâncias estranhas Alterações metabólicas Doenças hematopoiéticas Linfonodos inflamatórios: Infecção anterior - Firme, indolor, liso e móvel Infecção ativa - Múltiplos nódulos móveis, dolorosos e compressíveis Linfonodos não inflamatórios: Nódulo firme, rugoso, indolores e endurecido Neoplasias malignas x metástase Semiologia da mucosa bucal normal Exame Físico Intrabucal Fornece informações imprescindíveis para o diagnóstico e tratamento. Identificar desvios da normalidade Utilizar: luvas, espátula de madeira, espelho, gaze Requer conhecimento da anatomia e fisiologia da mucosa bucal Inspeção, visualização e palpação Sistema Estomatognático Complexas estruturas Funções Especializadas: mastigação sucção deglutição respiração fala gustação Cavidade Bucal Aberta Lábios Mucosa Labial Mucosa Jugal Soalho Língua Palato Amígdalas Úvula Mucosa Gengival Cavidade Bucal Fechada Vestíbulo Cavidade Bucal Freios ou Frênulos Centro : superior e inferior Caninos e PMs Mucosa Bucal Mastigatória gengiva e rebordo alveolar palato duro Especializada dorso lingual : botões gustativos Revestimento lábio mucosa jugal palato mole soalho dorso lingual Lábios Músculo orbicular externo: pele- rosa-pálido vermelhão: linha interna: mucosa - rosa intenso “Competentes”: ajustados “Incompetentes”: incisivos apoiados lábio inferior Lábio Superior prega naso-geniana depressão vertical: filtro comissura Ex: - grânulos de Fordyce - fibrose das glândulas - úlceras - placas brancas - nódulo no freio: cicatrização freio visualização palpação tracionamento boca fechada Mucosa Jugal bilateral lábios ducto parótida: papila Stensen: 2oMS Ex: - grânulos de Fordyce - linha alba - mordiscamento - fibrose das glândulas salivares boca levemente aberta afastamento bochecha com espelho, dedos ou espátula cor rosa acentuada, homogênea palpação: nódulos - glândulas salivares Palato Duro: mucosa mastigatória aderida ao osso linha mediana papila incisiva pregas transversas região posterior: glândulas salivares Ex: tórus palatino Inspeção indireta: espelho Inspeção direta: abertura ampla da boca cabeça hiperestendida cor rosa-pálida e homogênea Mole: mucosa mastigatória úvula: centro pilar anterior e posterior: laterais tonsilas: linguais e faringeas Inspeção direta Abaixamento da língua com espátula ou espelho elevação funcional : “ah” palpação: vômito superfície lisa e macia cor rosa-avermelhada frouxo e mole Língua músculo genioglosso funções: paladar, tato, mastigação e fonoaudiológica mucosa revestimento: proteção trauma e calor adere ao soalho: basal ou raíz 2/3 livres dorso: granulosa - papilas ventre: varicosidades linguais Dorso: papilas foliadas: laterais valadas: V lingual filiformes: inúmeras- queratinizadas fungiformes: menor no- base ampla Ex: língua fissurada, língua geográfica Dorso: boca aberta rosa-pálido, uniforme rugosa sulco médio: profundidade variável Ventre: tocar o palato com a ponta da língua Bordas Laterais: gaze de algodão, tracionamento Soalho Semi-círculo:externo: gengiva interno: base da língua superior: ventre língua músculo milo-hióide freio lingual carúnculas sublinguais: ducto Wharton lateralmente: ductos das gls. sublinguais Vizualização concomitante com ventre e borda lingual palpação bimanual palpação: linfonodos submandibulares e submentais glândulas submandibulares e sublinguais Gengiva Mucosa Mastigatória Reveste internamente e externamente mandíbula e maxila Livre: 1-2 mm Inserida Junção muco-gengival Ex: tórus mandibulares boca aberta - afastamento bochecha aproximar os dentes palpação: extensão e depressão Sinais vitais Avaliação das funções fisiológicas Pulso Respiração Temperatura corporal Pressão sanguínea Pulso Batimento cardíaco, ritmo, qualidade e circulação periférica Artérias: Pulso radial: punho medial-ventral Pulso braquial: fossa antecubital (medial tendão bíceps) Pulso carotídeo: ângulo inferior e médio da mandíbula Palpação com as pontas dos dedos indicador e médio Frequência: 60 a 90 batimentos/minuto Variação para crianças e atletas Amplitude do pulso: Pulso fraco - choque hipovolêmico Pulso forte - exercício, febre, hipertireoidismo e arterosclerose avançada Respiração Elevação do peito Frequência: 12 a 20 vezes/minuto Alterações: Taquipnéia Respiração Cheyne-stokes Temperatura Termômetro - via bucal ou axilar Temperatura normal: Indivíduos inativos - 37°C Indivíduos ativos - 37,2°C Alterações: Crianças em atividade - 38°C Medição da pressão sanguínea Avaliação da função e eficiência cardíaca Objetivo: Pressão arterial mínima - Diástole Pressão arterial máxima - Sístole Material: Esfigmomanômetro Estetoscópio Valores normais: Sistólica – 140 - 90 mmHg Diastólica – 100 - 60 mmHg Média = 120x80 mmHg Manguito ajustado Insufla até 20 a 30 mmHg acima do nível em que a pulsação desaparece Desinsufla o manguito lentamente - auscutação ou palpação Diafragma do estetoscópio colocado sobre artéria braquial Esvaziamento gradual Início dos sons indicam pressão sistólica Fim dos sons indicam pressão diastólica
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