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Vitor Marinho da Costa 1 Vitor Marinho da Costa Terça-feira 16/10/2018 1. CERAS: • São materiais orgânicos que se encontram na forma sólida em temperatura ambiente e que passam para o estado liquido, quando aquecidas, e voltam para o estado sólido, se resfriadas (sendo assim, as ceras são materiais reversíveis). • Os materiais sofrem evolução e com o tempo os especialistas perceberam que acrescentando ou diminuindo um componente as propriedades das ceras poderiam mudar. • Dependendo da mistura e da proporção é possível se produzir uma série de ceras, com inúmeras utilidades. • Componentes: • Parafina (derivada do petróleo, sendo a base da cera). • Cera de carnaúba (cera dura, que apresenta ponto de fusão alto e que quando combinada a parafina reduz o escoamento e confere maior brilho a cera). • Cera de candelinha (ponto de fusão mais baixo e menos dura). • Resina (melhora a lisura e diminui o lascamento da cera). • Agente corante. • OBSERVAÇÃO: A cera de carnaúba foi acrescentada a parafina e forneceu ao material uma diminuição do ponto de fusão, o que no ponto de vista clínico é interessante, visto que agora o material precisa de uma temperatura mais baixa para mudar de estado e com isso não causar sensação desagradável ao paciente (por não estar muito quente). Vitor Marinho da Costa 2 Vitor Marinho da Costa 2. PROPRIEDADES DAS CERAS: • Cor contrastante – Para não confundir onde termina e começa o material (Gesso e cera). • Não deixar resíduos após a queima (Importante na fundição, na técnica da cera perdida) • Baixa temperatura de amolecimento (não queimar a boca do paciente). • Possibilidade de escultura após solidificação. • Apresentar-se uniforme quando aquecida (ficar lisa). • Resistência ao escoamento no estado sólido (tem que ser dura no estato sólido). • Quando aquecida e modelada não deve fragmentar em lascas ou ficar rugosa. • Alto coeficiente de expansão térmica (a cera precisa expandir, essas propriedades é melhor entendida na fundição). • Condutibilidade térmica baixa. 3. CLASSIFICAÇÃO DAS CERAS: • Existem varias formas de se classificar as ceras, as mais comuns são mostradas a baixo: • Ceras utilizadas na clínica. • Ceras utilizadas no laboratório. • Cera padrão. • Cera de processamento • Cera para moldagem. • Cera para padrão tipo I • Cera para padrão tipo II • Cera para registro de mordida. • Cera utilidade. • Cera pra placa base. • Cera pegajosa. 4. CERAS PARA PADRÃO: • Tipo I – Utilizadas para técnica direta. • Tiro II – Utilizada para técnicas indiretas. • Um padrão é uma estrutura feita com base em um modelo, como por exemplo esculpir um dente em cima de um troquel. • O tipo de cera 1 é de baixa fusão, logo, é utilizado na boca do paciente. • A cera do tipo 2 tem uma fusão maior e é utilizada em laboratório. Vitor Marinho da Costa 3 Vitor Marinho da Costa 5. EMPREGOS DA CERA NA ODONTOLOGIA: • Fundição (técnica da cera perdida). • Alívio de moldeira (alivio de retenção na confecção de moldeiras) • Planos de cera para prótese total. • Plano de cera para PPR. • Registro de mordida. • Selamento periférico de moldeiras (aumentar a área da moldeira). • Delimitação de áreas. • Fixação. • Enceramento diagnóstico. • Enceramento para confecção de guia cirúrgica (implantes). • Enceramento para confecção de provisórios. 6. FUNDIÇÃO: • Par a realização de coroas, é necessário que seja feito um preparo no dente. • Esse preparo deve ser enviado a um protético, mas de que forma? O dente é moldado e levado para o laboratório. • No laboratório o protético isola o gesso com um isolante para gesso e esculpe um dente em cera em cima do preparo. Essa coroa feita em cera pode ser retirada do local do preparo, visto que se passou o isolante de gesso no local. • Essa coroa de cera é fundida em metal. 7. TÉCNICA DA CERA PERDIDA: • Preparo do troquel (corte do modelo com o dente preparado e da referência gengival, para que o material entre no interior do sulco). • Isolamento do troquel • Enceramento do troquel. • Escultura da cera. • Pino de alimentação. • Base formadora de cadinho • Revestimento (ver tópico 8). • O material endurece (Revestimento + dente em cera). • Levar o material ao forno (a cera derrete e o modelo do dente fica no interior do revestimento endurecido). • Aplicação do metal fundido. • Levar a peça na centrífuga. • O metal copia o local onde estava com a cera. • Quebra-se o refratário e se pega o material, que deve ser polido no final. • OBSERVAÇÃO: A cera não deve deixar resíduo, para que não aconteça danificação na coroa. Vitor Marinho da Costa 4 Vitor Marinho da Costa 8. REVESTIMENTO: • Tipos de revestimento: • Aglutinado – São substancias que são misturadas causam o endurecimento de uma substancia. • Aglutinados por gesso (São usados em ouro convencional). • Aglutinados por fosfato (Usados em ligas básicas, sendo o mais usado em odontologia, visto que não se fazem mais tantas próteses em ouro). • Aglutinados por silicato de etila. • O revestimento é um material semelhante a um gesso e tem como característica aquentar altas temperaturas, visto que esse material vai ao fogo, e também expandir. • O revestimento ao endurecer aumenta um pouco de tamanho, para evitar que a peça em metal fique desadaptada no dente do paciente. 9. TIPOS DE REVESTIMENTO: • Esses tipos de revestimento dizem respeito a compensação da contração que o material sofrerá, nesse caso o material usado para revestimento quando endurecer (lembre-se que esse material endurece). • O material pode alterar seu tamanho apenas pela temperatura ou pode alterar o seu tamanho com o aumento da temperatura e com o auxílio da água • Tipo I – A contração de fundição da liga é compensada pela expansão térmica do revestimento. • Tipo II – A expansão da fundição é compensada pela expansão higroscópica do revestimento, obtida pela imersão do anel com revestimento em banhos de água. 10. FASES DO REVESTIMENTO: • Aglutinados por gesso. • Aglutinados por fosfato. • Aglutinados por silicato de etila. 11. FALHAS NA FUNDIÇÃO: • Distorção (o material deve ser manipulado da forma correta). • Rugosidade, irregularidade e descoloração de superfície. • Bolhas de ar e películas de água. • Velocidade de aquecimento rápido. • Subaquecimento e aquecimento prolongado. 12. FASE LABORATÓRIAL: • Ceramica injetável.
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