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Transcrição Virologia (09-05-17) Rhabdoviridae Essa foi a primeira aula do segundo bloco. Então, no começo do áudio, parece que a Rita está falando sobre os gabaritos da P1. A Cynthia entra em sala pra começar a dar aula sobre os Rhabdovírus em 28 minutos, mais ou menos. Hoje a aula vai ser sobre a família Rhabdoviridae. Essa família abriga vários vírus que infectam uma grande variedade de espécies, desde artrópodes, plantas até os vertebrados. Nessa família temos o vírus da raiva, que causa uma das doenças mais temidas e fatais do mundo. O óbito da raiva chega a 70% em humanos. Então, é uma doença muito grave e fatal, mas é prevenível. Também iremos falar sobre a estomatite vesicular, que é uma doença que acomete equinos e animais de produção. É uma doença que vai ter uma repercussão econômica muito grande, pois ela apresenta sinais clínicos muito parecidos com os da febre aftosa. A família Rhabdoviridae é dividida em seis gêneros. Desses seis gêneros, dois infectam plantas. Iremos falar na aula de hoje sobre os gêneros Vesiculovirus (que é o gênero causador da estomatite vesicular) e sobre o Lyssavirus (que é o vírus causador da raiva). O Lyssavirus possui doze genótipos. O vírus da raiva é o protótipo dos genótipos do Lyssavirus; é o genótipo tipo 1, dos doze. Causam uma encefalite fatal em humanos, assim como em outros mamíferos. O gênero Vesiculovirus, que é o vírus da estomatite vesicular, possui dois genótipos: o New Jersey e o Indiana. 1. LYSSAVIRUS: Abaixo, temos os 12 genótipos do Lyssavirus. O genótipo do vírus da raiva é o primeiro (genótipo 1). Tem como principal reservatório o morcego, mas existiem outras espécies de animais silvestres que também servem como reservatório. É o único do gênero que apresenta uma distribuição mundial. 1.1. Características Principais: Em relação à partícula viral, ele é bem complexo quando comparado ao Parvovírus. É um vírus envelopado, que possui a glicoproteína G. A glicoproteína G está no envelope e vai ser responsável pela ligação do vírus ao receptor da célula. Também possui a proteína da matrix, que fica na face interna do envelope. Essa proteína será responsável pelo formato de projétil partícula. O capsídeo é helicoidal e possui um complexo chamado "Complexo Ribonucleocapsídeo" (RNP), que vai ser formado pela nucleoproteína N, pelas proteínas P e L. A proteína P é uma fosfoproteína e a proteína L é uma RNA-polimerase viral. Em relação ao genoma do vírus, ele é RNA fita simples, de polaridade negativa. Em relação à sensibilidade do vírus, como é um vírus envelopado, ele será sensível a muitas coisas: detergentes, solventes lipídicos, ao aquecimento (56°C), ao dissecamento, à radiação solar (luz UV), ao hiploclorito de sódio, à soda cáustica (2%) e à formalina. É estável à temperatura de 4°C e a 20°C em solução tampão. 1.2. Replicação: A replicação se dá por quatro fases: ∙ Adsorção: glicoproteína G e receptor celular. ∙ Penetração: fusão dependente de pH ácido. ∙ Decapsidação ∙ Replicação Na adsorção, o vírus se liga ao receptor da célula através da proteína G. Ele se liga a receptores de acetilcolina, o ácido ciálico, não entendi (33:14) e molécula de adesão neural. Se ligando, ele penetra na célula por endocitose, formando a vesícula endocítica na célula. Ocorre uma diminuição (ela tinha falado aumento, mas depois corrigiu) do pH nessa vesícula, que gera uma fusão do envelope viral com a membrana do endossomo. Com essa fusão, o complexo ribonucleocapsídeo é exposto no citoplasma. Como já estudamos, nos vírus de genoma RNA a replicação ocorre no citoplasma, diferente dos vírus de genoma DNA. Então, com o genoma exposto no citoplasma, com o complexo da RNA-polimerase, ele faz primeiro a transcrição do genoma (transcreve RNA mensageiros virais). Cada RNAm vai codificar apenas uma proteína (são chamados de "RNAs monocistrônicos"). Ou seja, cada um desses RNAm será único para cada proteína. Depois, o complexo da RNA-polimerase vai fazer uma transição do modo de transcrição para o modo de replicação, onde haverá sintese de cópias de RNA polaridade positiva completa. Essas cópias de RNA com polaridade positiva irão servir como molde para a síntese de RNA polaridade negativa do genoma. A síntese da proteína G acontece no retículo endoplasmático. Ela é sintetizada e glicosilada no retículo endoplasmático e depois é transportada até a membrana da célula pelo complexo de golgi. Depois, haverá a montagem e maturação do vírus. Ele irá adquirir um envelope e será liberado da célula por brotamento (onde irá adquirir a proteína G). 1.3. Características Gerais da Raiva: ∙ É uma zoonose causada por vírus ∙ Envolve o sistema nervoso central, levando ao óbito ∙ Todos os mamíferos são suscetíveis ∙ Imunidade pode ser adquirida pela vacinação, para o animal e para o ser humano O vírus da raiva foi erradicado em alguns países, como Inglaterra, Irlanda e Japão. O vírus não existe na Austrália e na Antártida. 1.4. Ciclos da Raiva: Existem quatro ciclos da raiva. Mas esses quatro ciclos acabam se relacionando. Ou seja, não são ciclos independentes: ∙ Ciclo aéreo ∙ Ciclo rural ∙ Ciclo urbano ∙ Ciclo silvestre O ciclo aéreo é o que transmite a raiva pelo morcego. O ciclo rural é o da raiva dos herbívoros (equinos e bovinos), que é transmitido a eles pelo morcego hematófago. O ciclo urbano é transmitido por cães e gatos domésticos. E o ciclo silvestre é transmitido pelas espécies silvestres. 1.5. Reservatórios silvestres do vírus da raiva no Brasil: ∙ Família Canidae (cães, raposas, “raccoon-dog”, cachorro do mato, “raposinhas” etc.), Procyonidae (guaxinim); Mustelidae (gambá) ∙ Ordem Chiroptera: morcegos hematófagos (Desmodus rotundus) e outras 35 espécies. ∙ Saguis (Callithris jacchus) 1.6. Transmissão do vírus da Raiva: A transmissão é por via percutânea. Ocorre pelo contato com a saliva do animal infectado. Pode ocorrer tanto por mordedura, arranhadura ou lambedura. Se o animal estiver infectado, há risco de transmissão. Também existe a transmissão por aeressóis em cavernas que, apesar de ser raro, pode acontecer. 1.7. Fontes de infecção: ∙ Áreas urbanas: cães, gatos ∙ Áreas rurais: morcegos, macacos, bovinos, equinos, suínos, caprinos, ovinos ∙ Reservatórios: animais silvestres 1.8. Patogenia do vírus da Raiva: - No cão: Na transmissão para o cão por mordedura (por outro animal infectado), o vírus estará em alta concentração na saliva. O vírus se replica inicialmente no tecido muscular, mas pode fazer o transporte direto para o SNC. Ele atinge o nervo motor, os nervos periférios, e se propaga de forma centrípeta até o SNC. Nele, ele vai se replicar e apresentar as manifestações neurológicas. Nessas manifestações neurológicas, temos a fase de excitação e a fase paralítica (que são mais características no cão). Chegando no cérebro, ele vai retornar e fazer uma disseminação centrífuga, onde ele irá se disseminar por todos os órgãos e tecido não neural, se replicando nasglândulas salivares. Daí, a importância da saliva como principal forma de infecção do animal. - No homem: Ocorre praticamente da mesma forma que ocorre no cão. 1.9. Período de incubação: ∙ Homem: 14 dias a 12 semanas (média de 45 dias, mas pode ultrapassar um ano) ∙ Cães e gatos: 21 dias a 2 meses No período de transmissibilidade, o vírus está presente na saliva, portanto, há capacidade de transmissão dele pela saliva. Só que essa fase acontece antes do aparecimento do sinal clínico. No cão, esse período acontece de 2 a 4 dias antes do surgimento dos sinais clínicos. E esse período de transmissibilidade se prolonga até o óbito do animal, que se dá de 3 a 5 dias. Ou seja: a transmissão pode ocorrer antes do aparecimento dos sinais clínicos do animal. O período de incubação pode depender de vários fatores, como a carga viral, o local em que houve a mordida, a imunidade do animal, a espécie agressora (os morcegos são considerados mais graves do que o cão, por exemplo). 1.10. Manifestações clínicas: Nos cães, teremos duas formas: ∙ Forma furiosa: inquietação (hiperexcitabilidade, agressividade), fotofobia, salivação, insônia ∙ Forma paralítica: paralisia do maxilar inferior (dificuldade de deglutição, daí o acúmulo de saliva na boca, com possível alteração no tom de voz) e dos membros posteriores Nos herbívoros, a principal forma é a paralítica: ∙ Forma paralítica: paralisia progressiva, flácida, manifestada inicialmente nos membros posteriores, comprometimento dos nervos lombares e sacrais Nos morcegos: ∙ Hematófagos: alteração de comportamento, como atividade alimentar diurna (eles costumam se alimentar à noite), hiperexcitabilidade e agressividade, incoordenação motora, tremores musculares, paralisia e morte ∙ Não hematófagos: paralisia sem agressividade e excitabilidade. As espécies são encontrados em locais não habituais. Uma vez surgidos os sintomas, a morte ocorre em poucos dias. O morcego também tem período de incubação: variável (desde semanas até mais que 1 ano). Em humanos existem muitos sintomas e as seguintes fases: ∙ Prodrômica: fase com sinais clínicas gerais, onde não dá pra saber qual tipo de infecção ocorreu. Pode-se encontrar diarreia, dor de garganta, tosse... ∙ Neurológica aguda: desorientação, visão turva, ansiedade e até depressão, exacerbação das cactertísticas da personalidade. ∙ Coma ∙ Morte: de 5 a 7 dias depois do aparecimento dos sintomas clínicos. Com terapia, internação ou uso de medicamentos, ele pode ter uma sobrevida de até 133 dias. Normalmente, culmina em morte. - A raiva ocorre em 32 a 61% das pessoas expostas ao vírus - Gerais: febre moderada, cefaleia, tontura, sensação de mal estar geral, com dores vagas e/ou generalizadas pelo corpo, prurido e/ou parestesia assimétrica, dor de garganta, disfagia, sialorreia, tosse, anorexia, náuseas, vômitos, dor abdominal, constipação intestinal, diarreia, hemorragia digestiva - Alterações relacionadas ao SNC: desorientação, diminuição auditiva ou surdez, diplopia (visão dupla), visão turva e estrabismo, ansiedade, nervosismo, insônia, apreensão, agitação, agressividade e depressão, alterações do comportamento, exacerbação das características próprias da personalidade. - Coma e óbito 1.11. Diagnóstico: No homem é ante-mortem por meio da detecção do vírus na saliva, por meio da técnica RT-PCR. Em relação ao dignóstico, não pode-se fazê-lo por meio da sintomatologia clínica, pois não tem como saber que é raiva, uma vez que muitos sintomas são gerais (tosse e dor de garganta, por exemplo). É preciso fazer todo um estudo epidemiológico da região, ver se ele mora em região normal, ver se no ambiente há morcego hematófagos e fazer todo um estudo do histórico do paciente. Pode ser feita, também, biópsia de pele para detecção do antígeno. A detecção do anticorpo pode ser feita através do soro ou do fluído espinhal. Em animais, o diagnóstico é post-mortem. O animal suspeito deve ser isolado e mantido em observação por até 10 dias. Após o óbito, é feita coleta do material: da cabeça ou do encéfalo inteiro ou fragmentos do tecido cerebral (córtex, cerebelo e hipocampo). Nos equinos, também é preciso coletar material da medula espinhal. No caso de animais silvestres, como gambá, sagui ou morcegos, é preciso encaminhá-los inteiros para identificação da espécies. Sobre a conservação do material, deve-se deixá-lo a 4°C até 24 horas. Se passar de 24 horas, a -20°C. Na falta de refrigeração, deixar em solução salina com glicerina a 50%. Também tem o teste histolopatológico, por meio de esfregaços ou impressões do tecido nervoso, onde é observado o Corpúsculo de Negri. Ele pode ser observado nas células piramidais do corno de Amon, nas células de Pukinje no cerebelo, células da medula e neurônios das glândulas salivares. 1.12. Testes confirmatórios: Quando os exames de diagnóstico dão positivo, parte-se para a segunda fase, dos testes confirmatórios. Temos: - Imunofluorescência: metologia parecida com o ELISA, mas com enzima marcadora. O teste é feito com anticorpo para nucleoproteína do vírus. A replicação ocorre no citoplasma das células infectadas. - Teste biológico: inoculação intracerebral em camundongos lactentes ou adultos. - RT-PCR: detecção do genoma viral. 1.13. Prevenção e Controle: Não pode fazer tratamento para os animais devido ao risco zoonótico. - Áreas livres da doença: ∙ Quarentena ∙ Vacinação pós-exposição - Áreas com raiva silvestre: ∙ Vacinação de raposas com vacina oral (coloca em alimento e joga nas áreas de passagem dos animais). - Áreas com casos de raiva urbana: ∙ Imunização de cães e gatos ∙ Captura de animais vadios ∙ Vigilância epidemiológica - Raiva em bovinos: Como a principal transmissão: morcegos hematófagos, temos o principal controle uma pasta anticoagulante (vampiricida) que é colocada no dorso dos morcegos ou no local de mordedura nos herbívoros. 1.14. Profilaxia em humanos: O esquema de profilaxia pode ser de 2 tipos: pré-exposição e pós-exposição. A pré-exposição ocorre antes da exposição, então é preventiva. Nela, se a pessoa ainda não foi vacinada, o esquema para a vacinação consiste em 3 doses da vacina nos dias: D0, D7 (depois de 7 dias) e D28 (depois de 28 dias). Também é recomendado um exame depois da última dose (de 1 a 3 semanas, pra saber se soroconverteu a vacina). Se o título de anticorpos desse exame for inferior a 0,5 U.I./ml, é feito um reforço da vacinação (uma dose 1 ano após a primeira dose e depois um reforço a cada 3 anos). Se o indivíduo for exposto ao vírus, primeira coisa a fazer é lavar o ferimento com água e sabão, e fazer desinfecção com álcool iodado imediatamente após a agressão. Também é importante saber se a transmissão ocorreu por lambedura, mordedura ou arranhadura. A mordedura é considerada a mais grave. A exposição mais grave é feita por: ∙ Agressões por morcegos (apresenta carga víral maior por ser um reservatório) ∙ Mordidas com lacerações profundas ∙ Mordidas em crianças ∙ Mordida na cabeça, pescoço, membros superiores ( próximos ao sistema nervoso)é considerada grave, pois está mais próxima do tronco encefálico. 1.15. Tratamento: ∙ Soroterapia: soro antirrábico (imunoglobulina antirrábica) ∙ Vacina ∙ Observação do animal: se permanecer sadio após 10 dias ou for considerado negativo pelos testes laboratoriais parar o tratamento. 1.16. Profilaxia em humanos: ∙ Vacinação em indivíduos não imunizados contra a raiva: 5 injeções nos dias D0, D3, D7, D14, e D30. E um reforço 3 meses depois, no D90, que é opcional. ∙ Vacinação em indivíduos imunizados: Menos de 1 ano: 1 injeção (D0); Mais de 1 ano e menos de 3 anos: 3 injeções (D0, D3 e D7) Mais de 3 anos ou incompleta: vacinação curativa completa com soroterapia se for necessária. ∙ Se for necessário, o tratamento será completado pela administração de vacina antitetânica e antibióticos para evitar outras infecções. ∙ A via de vacinação é intramuscular e não há contraindicação. ∙ Recomenda-se que pessoas imunossuprimidas ou que usem corticóides não sejam vacinadas durando o período. 2. VESICULOVÍRUS - VSC (VÍRUS DA ESTOMATITE VESICULAR) Essa aula começa em 01:14:20. O vírus da estomatite vesicular é um dos vírus da família Rhabdoviridae. Apresenta dois genótipos diferentes, o New Jersey (NJ) e o Indiana (Ind). São vírus que causam sintomatologias semelhantes, que são doenças vesiculares. A maior importância de surtos com esses vírus são por eles apresentar semelhança com a febre amarela. Mas em relação à partícula viral, são totalmente diferentes. Obs: A Cynthia diz que há semelhança entre a estomatite vesicular e a febre amarela, mas acho que é com a febre aftosa, assim como ela tinha dito lá no começo da aula. No Brasil, o genótipo é o Indiana (Ind). No caso, o Indiana II (Ind II) e Indiana III (Ind III). É uma doença vesicular que acomete bovinos, equinos, suínos, raramente caprinos, ovelhas e animais silvestres. Tem uma importância muito grande em acometer equinos, pois nesses animais ela é refratária. Então, um dos métodos de diferenciação de uma infecção para outra (da estomatite vesicular para a febre aftosa) é ver se acomete equino, pois a estomatite vesicular acomete equinos, enquanto a febre aftose não (acomete mais bovinos). Apresenta certo caráter zoonótico e seu período de incubação é de 24 a 32 horas. 2.1. Sintomas clínicos: Lesões vesiculares na língua, gengiva, lábios, tetas e coroa do casco. Nos animais acometidos, há queda na produção de leite, carne e gera prejuízos econômicos. Em bovinos e suínos, a doença é clinicamente indistinguível da febre aftosa. 2.2. Transmissão: Ocorre por contato direto do animal infectado com a doença clínica. Também pode ocorrer através de fômites contaminados com material dessas vesículas. Apresentam duas moscas como vetores: Sandfly e Blackfly (peguei nos slides, pois ela não diz quais são as espécies). O vírus também já foi isolado de mosquitos do gênero Phlebotomus e Aedes. Em caso de áreas endêmicas, o vírus terá incidência sazonal. Geralmente verão em climas temperados e após as chuvas nas regiões tropicais. Em regiões não endêmicas, ele terá ciclo de 1 a 2 anos, chegando até a 10 anos. Já foi encontrado em animais selvagens, como porco selvagem, cervos, morcegos, rodedores e primatas não humanos. 2.3. Sinais clínicos: Sialorréia seguida de febre, formação de vesículas na língua, no interior e exterior dos lábios, patas, tetos. Nos equinos, devido às lesões na coroa do casco, ele terá maior dificuldade de locomoção. 2.4. Estomatite vesicular em humanos: Geralmente será restrita em pessoas que fazem manejo dos animais. Período de incubação de 24 a 48 horas. Na maioria dos casos, há letargia, mialgia, cefaleia, fotofobia e sintomas de resfriado. A recuperação clínica ocorre dentro de uma a duas semanas. 2.5. Diagnóstico: Será feito através da detecção do vírus através de amostra clínica: secreções orofaríngeas, fluidos vesiculares e epitélios oral e podal. É muito importante realizar diagnóstico diferencial para febre aftosa. Também pode ser realizado o isolamento em cultura de células: Vero, BHK-21, IB-RS. Além disso, pode ser feito teste de imunofluorescência, ensaio imunoenzimático ELISA e reação RT-PCR. Para detectar o anticorpo, pode ser feito ELISA indireto. 2.6. Prevenção e Controle: A doença é de notificação obrigatória por conta da semelhança com a febre aftosa. Também é feita quarentena, restrição na movimentação dos animais durante 30 dias e uma desinfecção da área.
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