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Trabalho Gestão de Estresse e Qualidade de Vida

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UNIRP 
 
Centro Universitário de Rio Preto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gestão de Estresse e Qualidade de Vida 
 
“Como Combater o Estresse e Melhorar a Qualidade de 
Vida no Trabalho” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Karina Domingues Laureano 
 
Introdução 
 
Nesta economia difícil, muitos de nós estamos achando mais difícil do que 
nunca lidar com o estresse no ambiente de trabalho. Independentemente do 
nível de salário ou ocupação, estamos gastando cada vez mais dos nossos 
dias de trabalho nos sentindo fora de controle, em vez de alerta e relaxado. 
Enquanto algum estresse é uma parte normal do local de trabalho, o estresse 
excessivo pode interferir com a sua produtividade e reduzir a sua saúde física e 
emocional. 
Encontrar maneiras de gerenciar o estresse no local de trabalho não é uma 
questão de fazer grandes mudanças a cada aspecto de sua vida no trabalho ou 
repensar as ambições de carreira. Em vez disso, gerência de esforço requer 
foco sobre uma coisa que está sempre dentro de seu controle: você. 
 
Estresse Ocupacional 
 
Segundo Kyriacow e Sutcliffe (1981 apud CAMELO; ANGERAMI, 2004), 
definem o estresse ocupacional como um estado emocional desagradável, pela 
tensão, frustração, ansiedade, exaustão emocional em função de aspectos do 
trabalho definidos pelos indivíduos como ameaçadores. Pode-se definir o 
estresse ocupacional a partir do enfoque nos estressores organizacionais que 
permitem diferenciar dois tipos de estudo: os de estresse ocupacional e os de 
estresse de forma geral. O ocupacional enfoca estressores relacionados ao 
ambiente de trabalho, e os de forma geral estressores gerais na vida do 
indivíduo (PASCHOAL; TAMAYO, 2006). Quanto à definição do estresse 
ocupacional a partir das respostas aos eventos estressores, pode-se apontar 
sua contribuição para a identificação e compreensão de conseqüências do 
estresse. A principal crítica a esta abordagem refere-se à dificuldade em 
estabelecer se determinados comportamentos, estados afetivos e problemas 
de saúde são conseqüências de estresses organizacionais ou de outros 
contextos e eventos da vida do indivíduo (JONES; KINMAN, 2001 apud 
PASCHOAL; TAMAYO, 2006, p.3). A abordagem que enfoca os estressores 
organizacionais tem contribuído para a identificação de demandas 
organizacionais potencialmente geradoras de estresse. Apesar das 
contribuições, esta abordagem tende a considerar o caráter objetivo dos 
estressores e tem sido alvo de inúmeras críticas (PASCHOAL;TAMAYO, 2006). 
Para Albrecht (1988 apud CAMELO; ANGERAMI, 2004), os estressores podem 
ser classificados em três fatores na situação de trabalho: físicos, sociais e 
emocionais. Consideram-se fatores estressantes relacionados ao estresse 
funcional a sobrecarga de trabalho, causada pela designação de muitas tarefas 
com prazos curtos para sua execução, e com muitas interrupções, a 
ambigüidade de prioridades, o nível de autoridade e de autonomia, a incerteza 
quanto ao futuro e o convívio com colegas insatisfeitos. Para que isto não 
ocorra, é necessário que a pessoa perceba e avalie os eventos como 
estressores, o que quer dizer que fatores cognitivos têm um papel central no 
processo que ocorre entre os estímulos potencialmente estressores e as 
respostas do indivíduo a eles. A existência de um evento considerado estressor 
na organização não quer dizer que ele seja percebido desta maneira pela 
pessoa (PASCHOAL; TAMAYO, 2006). 
 
Lidar com o Estresse nos Tempos Atuais 
 
Para os trabalhadores em todos os lugares, a economia conturbada pode 
parecer uma montanha-russa emocional. “Demissões” e “cortes no orçamento” 
tornaram-se proverbiais no local de trabalho, e o resultado é mais medo, 
incertezas e níveis mais elevados de estresse. 
À medida que você vai sendo cada vez mais exigido, especialmente em 
tempos de crise econômica, é importante aprender novas e melhores formas 
de lidar com a pressão. 
A capacidade de gerenciar o estresse no ambiente de trabalho não só pode 
melhorar sua saúde física e emocional, como pode também fazer a diferença 
entre o sucesso ou fracasso no trabalho. 
Suas emoções são contagiosas e o estresse tem um impacto sobre a 
qualidade de suas interações com outras pessoas. Quanto mais você vai afetar 
positivamente as pessoas ao seu redor, menos outras pessoas afetará 
negativamente você. 
 
 
Como Combater o Estresse e Melhorar a Qualidade de Vida dentro da 
Organização 
 
Existem cinco competências-chave que você precisa para dominar a fim de 
aumentar sua inteligência emocional e gerenciar o estresse no trabalho. 
 
 Saber quando você está estressado, reconhecer sua reação ao estresse 
específico e familiarizar-se com coisas que podem acalmar e energizá-lo 
rapidamente. É a melhor maneira de reduzir o estresse rapidamente 
através dos sentidos: através da visão, som, cheiro, paladar e toque. Mas 
cada pessoa reage de maneira diferente a uma entrada sensorial, então 
você precisa descobrir as coisas que são calmantes para você. 
 
 Permanecer conectado à sua experiência emocional interna para que 
possa gerir adequadamente suas próprias emoções. Suas emoções de 
momento a momento influenciam seus pensamentos e ações, então preste 
atenção a seus sentimentos e considere-os em sua tomada de decisão no 
local de trabalho. Se você ignorar suas emoções não conseguirá 
compreender plenamente suas próprias motivações e necessidades, ou 
comunicar eficazmente com os outros. 
 
 
 Reconhecer e utilizar eficazmente as pistas não verbais que compõem 
95-98% de nosso processo de comunicação. Em muitos casos, o que 
dizemos são menos importante do que como nós dizemos isso ou os outros 
sinais não-verbais que enviamos, tais como o contato com os olhos, 
expressão facial, tom de voz, postura, gesto e toque. As mensagens não 
verbais podem produzir uma sensação de interesse, confiança e desejo de 
conexão que podem gerar confusão, desconfiança e estresse. Você 
também precisará ser capaz de ler e responder aos sinais não-verbais que 
outras pessoas lhe enviam no trabalho. 
 
 Desenvolver a capacidade para enfrentar desafios com humor. Não há 
destruidor de estresse melhor do que uma gargalhada calorosa e nada 
reduz o estresse mais rápido no local de trabalho do que humor 
mutuamente compartilhado. Mas, se o riso é às custas de outra pessoa, 
você pode acabar com mais e não menos estresse. 
 
 
 Resolver conflitos positivamente. Resolução de conflitos de forma 
saudável e construtiva pode reforçar a confiança entre as pessoas. Quando 
lidar com situações emocionalmente carregadas, mantenha o foco no 
presente ao esquecer velhas mágoas e ressentimentos, conectando-se 
com suas emoções e ouvindo as palavras e as pistas não-verbais que 
estão sendo usadas. Se um conflito não pode ser resolvido, opte por 
terminar o argumento, mesmo se você ainda não concorda. 
 
Conclusão 
 
Faz-se necessário que cada vez mais haja uma preocupação no modo de 
conduzir os processos de mudanças que ocorrem, principalmente, na área 
trabalhista, pois, nos diversos setores têm surgido exigências mais rígidas em 
relação a tudo que se refere ao novo e que acabam exercendo um profundo 
impacto sobre a ansiedade e o estresse, consequentemente, das pessoas. 
Deve-se, portanto, impor uma postura de respeito aos processos de mudanças 
comportamentais nos trabalhadores em relação às mudanças organizacionais 
pretendidas como forma de se evitar o estresse negativo, uma vez que o 
estresse positivo é considerado saudável, pois torna-se uma alavanca para o 
otimismo e para o dinamismo. Conclui-seque a elaboração deste resulta na 
necessidade de se fazer uma reflexão sobre como a evolução trabalhista e a 
crescente participação dos empregados no âmbito global da empresa podem e 
devem contribuir para a redução de problemas de produtividade, minimizar os 
sentimentos de angústias das pessoas e melhorar a qualidade vida daqueles 
que pertencem à empresa. Essa reflexão resultará, com certeza, em ações que 
levarão ao amadurecimento e desenvolvimento das pessoas e das 
organizações.

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