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Caso Clínico 1 Mulher de 45 anos sem antecedentes mórbidos relata ter recebido alta hospitalar há 7 dias, quando foi submetido a colecistectomia não complicada por colelitíase. Dois dias após a alta relata que iniciou parestesias em ambos os pés, que inicialmente não a incomodaram. No dia seguinte o quadro havia piorado, tendo apresentado parestesias até nível de joelhos e certa dificuldade a marcha, que ficou mais evidente no dia subseqüente. No terceiro dia passou a apresentar também certa fraqueza em membros superiores, deixando cair objetos com freqüência. Já com grande limitação a marcha procurou o cirurgião, que orientou consulta com neurologista, que foi marcada para o início da próxima semana. Há 1 dia restrita a cadeira de rodas, com disfagia, disfonia, desvio de rima bucal para a esquerda e dificuldade para fechar o olho direito. Hoje dá entrada com desconforto respiratório. Sem alterações urinárias no período. Nega dor muscular.Ao exame paciente em franco desconforto respiratório, com paresia de musculatura diafragmática, sendo colocada em ventilação mecânica. PA=130×90, FC=84, ritmo sinusal ao monitor. Sem alterações à propedêutica cardíaca, pulmonar e abdominal. Ao exame neurológico, após IOT paciente permaneceu consciente e responsiva a estímulos todo o tempo, colaborativa. Tetraparesia com força grau II em MMII e grau III em membros superiores. Reflexos profundos globalmente abolidos. Cutâneo plantar não obtido bilateralmente. Sensibilidade aparentemente sem alterações (palestesia não realizada). Paresia de musculatura de mímica da face em andar superior e inferior à direita. Demais nervos cranianos avaliáveis sem alterações. Pergunta-se: 1. Qual o diagnóstico diferencial e quadro clínico das paralisias flácidas agudas? 2. Quais os exames subsidiários necessários para o diagnóstico e quais os resultados esperados?
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