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GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS ODONTOLÓGICOS: LEGISLAÇÃO VERSUS REALIDADE Maria Gabriela Resende Amarante 1 Izabel Cristina Rodrigues da silva Resumo A questão do gerenciamento de resíduos sólidos na saúde é de grande importância pois, quando gerenciados inadequadamente, oferecem riscos potenciais evidentes. Diante desta constatação pode-se afirmar que é de grande relevância a necessidade de implantar o plano de gerenciamento dos resíduos sólidos de saúde (PGRSS) na rotina dos consultórios dentários. O presente trabalho busca verificar a conformidade entre o comportamento dos cirurgiões dentistas no que diz respeito ao manejo dos resíduos que produzem e a legislação vigente. Foi observado que existe um despreparo por parte dos odontólogos quando se trata de gerenciamento de resíduos e que, para implantar o PGRSS, faz-se necessário um treinamento de todos os profissionais que atuam nos âmbitos de consultórios odontológicos, e que por ventura venham a entrar em contato com esse lixo biológico, para que entendam todo o processo. Além disso, é necessária uma conscientização no que diz respeito a minimizar a geração de resíduos. Palavras- chave: Gerenciamento de resíduos sólidos. Resíduos sólidos odontológicos. Biossegurança. Controle de risco. DENTAL MANAGEMENT OF SOLID WASTE: LEGISLATION VERSUS REALITY Abstract The issue of solid waste management in public health is of paramount importance and when improperly managed, offer potential risks to the environment and the population as a whole. As one considers this finding, it is very important to implement a manual of Policies for Managing Solid Waste (PMSW) in the daily routine of a dental practice. This paper addresses the management of dental waste and seeks to verify conformity of dentists in dental waste management with current legislation. It has been observed that dental professionals are often not prepared to properly manage dental wastes. In order to implement the PMSW in the dental practices, it is necessary to train all personnel who are or could come in contact with biological waste and to understand the correct way of handling it. It's also necessary to provide the right information to health professionals on how to minimize production of wastes in general. Keywords: Solid waste management. Dental waste. Dentistry 1 Cirurgiã- dentista formada pela Faculdade de Odontologia do Planalto Central (FOPLAC- Brasília), especialista em ortodontia pela FOPLAC, aluna do curso de Especialização em Vigilância Sanitária pela Universidade Católica de Goiás (PUC-GO). 2 1. INTRODUÇÃO Os resíduos sólidos de saúde (RSS) são aqueles definidos como resultantes de atividades exercidas nos estabelecimentos que prestam serviços de saúde, compreendendo: hospitais, clínicas médicas, ambulatórios, farmácias, laboratórios, clínicas odontológicas, entre outros (NBR 12807 – ABNT, 1993). Entre as principais classes de RSS em odontologia têm-se, substâncias químicas, material biológico, material radioativo e materiais de diversos usos em serviços odontológicos. O entendimento sobre o risco potencial que os RSS representam na odontologia, explicita o quanto é necessário um adequado gerenciamento deste. Em odontologia o risco de contaminação através do contato com resíduos perfurocortantes, culturas microbiológicas ou substâncias ricas em metais pesados é elevado, desde o momento da geração, do acondicionamento e do descarte, até sua coleta e destinação final. A formulação de políticas de gerenciamento torna-se essencial para solucionar problemas diretamente relacionados ao odontólogo, ao paciente, ao meio ambiente e também para prover o melhor destino e tratamento dos resíduos. Assim, o gerenciamento visa orientar a implantação, a implementação e acompanhamento de políticas adequadas de manejo dos resíduos e controle dos riscos deles decorrentes. Segundo Mandelli (1997), gerenciamento de risco implica no conjunto articulado de ações normativas, operacionais, financeiras e de planejamento baseadas em critérios sanitários, ambientais, sociais, políticos, técnico, educacionais, culturais, estéticos e econômicos para a geração, manejo, tratamento e disposição final dos resíduos sólidos. Schneider, et al. (2001) relatam a importância do gerenciamento como instrumento que minimiza e até mesmo impede efeitos diversos causados pelos resíduos, do ponto de vista sanitário, ambiental e ocupacional, sempre que realizado racional e adequadamente. As legislações ambientais da maioria dos países, inclusive a do Brasil, vem evoluindo e se adaptando à nova realidade, visando coibir severamente o não cumprimento da prática de gerenciamento do lixo biológico. É nesse contexto que o presente trabalho aborda o gerenciamento dos resíduos sólidos odontológicos, buscando verificar a conformidade entre o comportamento dos cirurgiões dentistas no gerenciamento dos resíduos e a legislação vigente. O tema tem grande relevância social, científica e de saúde. Relevância social porque é importante entender a repercussão do mau gerenciamento dos resíduos odontológicos. 3 Científica porque visa alertar as universidades para que promovam suas atividades de ensino, pesquisa e extensão de forma ambientalmente adequada. Para tanto, é necessário que seja idealizado um programa de gerenciamento junto às fontes geradoras. Na saúde por entender que um dos problemas mais graves relacionados ao mau gerenciamento dos resíduos odontológicos refere-se aos danos à saúde. Este trabalho tem como objetivo fazer referência à teoria sobre gerenciamento de resíduos odontológicos levando em consideração a classificação dos resíduos, risco dos resíduos sólidos de saúde e gerenciamento dos resíduos. DESENVOLVIMENTO Classificação dos resíduos Há diferentes legislações que classificam de forma diferenciada os resíduos sólidos de serviços de saúde. Existem, por exemplo, as normas da ABNT– Associação Brasileira de Normas Técnicas e a Resolução CONAMA nº 5/93 do Ministério do Meio Ambiente. De acordo com a Norma Brasileira Regulamentadora (NBR) 10.004/87 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), os resíduos sólidos são classificados como todos aqueles resultantes de atividades da comunidade de origem, na qual estariam incluídas as seguintes atividades: industrial, doméstica, hospitalar, (Serviços de Saúde), comercial, agrícola, de serviços e de varrição, entre outros. Os resíduos sólidos dos serviços de saúde são classificados em cinco classes, de acordo com o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA): Grupo A – Potencialmente Infectantes – resíduos com a possível presença de agentes biológicos que por suas características de maior virulência ou concentração, podem apresentar risco de infecção. Nas dependências com riscos biológicos, é indicado o uso do símbolo de risco biológico representado na Figura 1. 4 Figura 1 – Símbolo indica a presença ou manipulação de material biológico com potencial infectante. Grupo B – Químicos – resíduos contendo substâncias que apresentem risco à saúde pública ou ao meio ambiente, independente de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade. Nas dependências com risco químico, é indicado o uso do símbolo de risco químico representado na Figura 2. Figura 2 – Símbolo indica a presença ou manipulação de substâncias com risco químico Grupo C – Rejeitos radioativos – são consideradosrejeitos radioativos quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de isenção especificados na norma CNEN-NE-6.02. Figura 3 – Simbologia de risco radioativo Grupo D – Resíduos comuns – são todos os resíduos gerados nos serviços abrangidos por esta resolução, que por suas características, não necessitam de processos diferenciados relacionados ao acondicionamento, identificação e tratamento, devendo ser considerados resíduos sólidos urbanos – RSU. Figura 4- Simbologia de matérias recicláveis 5 Grupo E – Perfurocortantes – são os objetos e instrumentos contendo cantos, bordas, pontos ou protuberâncias rígidas e agudas, capazes de cortar ou perfurar. Figura 5 – Embalagem utilizada para descarte classe E Riscos dos resíduos O risco iminente em uma substância varia de acordo com as condições em que ela é usada ou manipulada. A substância em estado de armazenagem pode apresentar perigos tóxicos pela emanação de vapores de sua embalagem; corrosivos, atingindo os materiais que estiverem próximo dele e sua própria embalagem, ou explosivos/ignitivos caindo de sua prateleira ou se misturando com outras substâncias. Na armazenagem em laboratórios de pesquisa os maiores riscos e mais freqüentes são de intoxicação, doenças por exposição prolongada ou queimadura do pesquisador, vindo, em segundo plano, mas não menos importante, as explosões e risco de incêndio. De acordo com Sisinno (2003) os resíduos em serviços de saúde (RSS) podem ser potencialmente infectantes quando contaminados por agentes patogênicos, além de causar danos ao meio ambiente e ao ser humano por inalação, solução de continuidade e ferimentos. Entre os impactos ambientais causados pelos RSS, ressaltam-se odores desagradáveis, contaminações de solos, águas superficiais e lençóis freáticos, além da proliferação de organismos indesejáveis por vetores tais como roedores e insetos. Gerenciamento de resíduos Afirma Zanetti (2002, p. 10) que, para conseguir estabelecer padrões elevados de satisfação e qualidade de vida no aspecto social e econômico, é preciso que haja uma participação efetiva de toda 6 comunidade, exemplo de um país que demonstra a capacidade de gerenciar seus recursos objetivando o bem estar de sua população. De acordo com a ANVISA (2004) o Gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde constitui-se de um conjunto de procedimentos de gestão, planejados e implementados a partir de bases científicas e técnicas, normativas e legais, com o objetivo de minimizar a produção de resíduos e proporcionar aos resíduos gerados um encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando à proteção dos trabalhadores, preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente. Afirmam Schneider et al que, o gerenciamento dos resíduos sólidos desponta como um dispositivo relevante para subsidiar projetos e práticas de desenvolvimento sustentável em todos os países. Isto se deve ao fato de que grande parte dos resíduos gerados na área da saúde são passíveis de reaproveitamento. Os Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde (RSSS) envolvem as dimensões intra e extra estabelecimentos, particularmente, quando considerados os aspectos de controle de infecção, a saúde ocupacional, pública e ambiental. Ainda Schneider et al asseveram que, para desenvolver uma política de gerenciamento, principalmente voltada ao manejo de resíduos sólidos no âmbito dos serviços de saúde, torna-se importante identificar quais são as características desses resíduos. Neste sentido, a caracterização dos resíduos sólidos, particularmente os odontológicos, e a identificação das formas como os profissionais lidam com os mesmos, são pré-requisito para o desenvolvimento de tecnologias que possibilitem resolver os problemas decorrentes do manejo inadequado, quer a nível particular, quer a nível ambiental. Segundo Bueno (2004) “a Constituição Federal promulgada em 1988 inseriu no rol dos direitos fundamentais o direito à saúde, criando, para protegê-lo, o sistema único de saúde, no qual é direito de todos e dever do Estado à redução do risco da doença e de outros agravos à saúde. Nesse sentido, os órgãos da Administração Direta e Indireta devem se ater à saúde no tocante ao exercício das atividades públicas”. Teixeira e Carvalho (2005) avaliaram o gerenciamento de resíduos passíveis de reciclagem sob a ótica prática e da educação ambiental. Concluíram que o percentual de materiais recicláveis descartados pelas geradoras de RSS é cada vez maior, e a segregação e a reciclagem destes são perfeitamente viáveis,basta que a educação ambiental seja mais bem trabalhada nos estabelecimentos. Garcia (2004 apud Gusmão, 2009, p. 14) afirma que, a disposição conjunta dos resíduos contendo microorganismos e substâncias químicas podem provocar um aumento das populações 7 bacterianas resistentes a certos antibióticos, detectadas no esgoto de hospitais afirmando que o mau gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde pode favorecer a propagação da resistência bacteriana múltipla a antimicrobianos. Corrêa, et al (2007) em estudo sobre o processo de formação em saúde, avaliaram o conhecimento sobre RSSS em vivências práticas junto a estudantes de cursos de graduação de enfermagem, odontologia, medicina e medicina veterinária. Observaram que os futuros profissionais vivenciaram ações relacionadas à segregação, acondicionamento e coleta em alguns ambientes, porém sem uma compreensão total deste manejo. Ten et al (2001, apud Fernandes, 2009, p. 20) avaliaram as condições sanitárias de 250 estabelecimentos de assistência odontológica instalados em algumas cidades do Estado de São Paulo, através de verificação “in loco” e questionários. Concluíram que somente 8,8% dos consultórios seguiram todas as normas referentes às condições sanitárias e 18,8% seguiram somente as normas referentes aos requisitos imprescindíveis (como esterilização e área física). Nóbrega, et al (2001) em estudo realizado em clínicas e consultórios odontológicos, relataram que a maioria dos estabelecimentos produzia os mais diferenciados tipos de resíduos, no entanto, não possuíam plano de gerenciamento. Verificou-se ainda o desconhecimento por grande parte dos profissionais, sobre os resíduos sólidos produzidos (acondicionamento e coleta), seu tratamento e destino final. Silva e Costa (2006) em análise identificaram o cenário que envolve os aspectos técnicos e gerenciais sobre os Resíduos de Serviços Odontológicos, os autores publicaram um modelo de formulário com descrição, segregação, acondicionamento e identificação de resíduos que podem ser gerados por instituições de atenção a saúde bucal, os resultados obtidos mostraram que os profissionais desconhecem algumas normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária relativas à prevenção contra agentes químicos e físicos no consultório. Grigoletto, et al (2006) mencionaram sobre o gerenciamento de resíduos perigosos na área de saúde, com ênfase no uso de mercúrio em odontologia, e sua toxicidade tanto para o profissional, quanto para o paciente e ao meio ambiente. Foi exposto que os danos do metal podem ser controlados através de medidas preventivas de segurança, como durante a manipulação e disposição final adequada deste. Sabe-se que o mercúrio é um elemento altamente prejudicial a saúde, irrita os olhos, a pele e as mucosas das vias respiratórias.O mercúrio acumula-se nos rins, fígado, baço e ossos. O envenenamento provoca inchaço das glândulas salivares e pode resultar em queda dos dentes e úlceras na boca e gengivas, portanto, é preciso que o cirurgião dentista reconheça 8 que alguns dos materiais e procedimentos que usa para prestação de serviços de saúde bucal podem apresentar riscos. Desta forma deve tomar medidas para minimizar a produção desses resíduos e, consequentemente, diminuir o impacto que causam. O desenvolvimento da educação ambiental para ressaltar a relevância do gerenciamento de resíduos foi ressaltado por Macedo, et al (2007), já que somente as leis não garantem que os profissionais e instituições o realizem. Os autores abordaram a importância da capacitação das pessoas que circulam nas instalações dos serviços de saúde, que deve ser contínua e anteceder o início das atividades. Castro (1995) afirmou que a minimização dos RSS está relacionada com os tipos de produtos utilizados, com a segregação - a qual deve ser realizada na origem -, com o manejo e recuperação dos mesmos. A segregação é fator fundamental para um gerenciamento correto e reduz a quantidade e resíduos e riscos. Machado e Moraes (2004), concluíram que, em função das diferentes realidades sócio- econômicas, culturais, geográficas e ambientais do Brasil, o manejo adequado deve ser objeto de discussões e estudo das áreas de conhecimento afins, no sentido de aprofundar e uniformizar os conceitos, de forma a permitir uma gestão racional desses resíduos. Sissino e Moreira (2005) declaram a importância da redução de resíduos de serviços de saúde, e afirmam que é possível a obtenção de benefícios econômicos e ambientais simultaneamente, através da ecoeficiência. Segundo os autores, este novo conceito precisa ser mais bem difundido em estabelecimentos de saúde, os quais muitas vezes, negligenciam a questão do desperdício e geram quantidade crescente de resíduos. 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS Nazar (2005) afirma que, os programas preventivos, como o de prevenção de riscos ambientais e de controle médico e saúde ocupacional objetivam manter a integridade física do cidadão através da avaliação dos riscos e das possibilidades de agravo à saúde. Cabe aos Profissionais de saúde então, conhecer as fontes geradoras dos resíduos e dispor rotinas para classificar, manusear, segregar adequadamente os RSS. São nítidas as dificuldades dos profissionais da área de saúde em cumprirem a legislação no que diz respeito à coleta, acondicionamento e descarte dos resíduos odontológicos. Ao levar em consideração os riscos associados aos RSS observa-se a importância de 9 implantação do plano de gerenciamento de resíduos de serviço de saúde (PGRSS), bem como a conscientização do odontólogo quanto ao seu papel na redução desses riscos. Com o objetivo de se ter um gerenciamento adequado propõe-se que todos os profissionais que trabalham no serviço, mesmo os que atuam temporariamente ou não estejam diretamente envolvidos nas atividades de gerenciamento de resíduos, conheçam o sistema adotado para o gerenciamento de RSS, a prática de segregação de resíduos, os símbolos, expressões, padrões de cores adotados. Para tanto, tais profissionais devem passar por um treinamento rigoroso e adequado, a fim de realizar com presteza todas as etapas previstas no Regulamento em vigor. Tendo em vista que o direito à saúde é um dos direitos fundamentais do ser humano, faz-se necessário buscar estratégias que minimizem os transtornos referentes ao mau gerenciamento de resíduos odontológicos, que tanto podem afetar a saúde de quem o manipula e também o meio ambiente. A persistência na promoção de trabalhos educativos visando à conscientização da população e dos profissionais de saúde parece ser a medida de melhor eficiência para obtenção de qualidade de vida. Assim sendo, o referido trabalho sugere que sejam aplicadas novas pesquisas que abordem os aspectos referentes ao gerenciamento de resíduos como forma de fundamentar a legislação. 10 REFERÊNCIAS 1. MANDELLI, S. M. D. C. Variáveis que interferem no comportamento da população urbana no manejo de resíduos sólidos domésticos no âmbito das residências. 1997. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade Federal de São Carlos, São Paulo. 2. SCHNEIDER, Vania Elisabete. GASTALDELLO, Maria Eugenia Turra. STEDILLE, Nilva Rech. PLEIN, Camila Fernanda. GUERRA, Luciana. Modelos de Gestão de Resíduos Sólidos de Serviços Odontológicos (RSSO) Por Meio do Índice de Geração Percapita. Disponível em: http://www.bvsde.paho.org/bvsaidis/mexico26/iv-076.pdf Acesso em ago de 2010. 3. 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