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Administração de Micro e Pequenas Empresas Autora: Michelle da Rosa Lopes Tema 01 As Relações com as Grandes Empresas e com o Estado, e os Fundamentos do Microempreendimento seç ões Tema 01 As Relações com as Grandes Empresas e com o Estado, e os Fundamentos do Microempreendimento Como citar este material: LOPES, Michelle da Rosa. Administração de Micro e Pequenas Empresas: As Relações com as Grandes Empresas e com o Estado, e os Fundamentos do Microempreendimento. Caderno de Atividades. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2014. SeçõesSeções Tema 01 As Relações com as Grandes Empresas e com o Estado, e os Fundamentos do Microempreendimento 5 Conteúdo Nessa aula você estudará: • Grandes empresas, fornecedores, clientes e organizações e seu extraordinário poder de barganha sobre os pequenos negócios. • A dificuldade financeira nas micro e pequenas empresas, a falta de capital de giro, o risco operacional na busca de agentes financeiros para prover fluxo de caixa nas empresas. • Dificuldades das empresas para sair da informalidade, e o nível de burocratização para regularizar uma empresa. • A importância da gestão contábil e financeira nos microempreendimentos. conteúdosEhabilidades Introdução ao Estudo da Disciplina Caro(a) aluno(a). Este Caderno de Atividades foi elaborado com base no livro Gestão Contábil Financeira de Micro e Pequenas Empresas: sobrevivência e sustentabilidade, do autor, Airto J. Ferronato, editora Atlas, 2011. Roteiro de Estudo: Michelle da Rosa LopesAdministração de Micro e Pequenas Empresas 6 • A necessidade de bons vínculos sociais ajudam a escolher sócios, funcionários e contribui nas relações financeiras. Habilidades Ao final, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões: • Qual o principal motivo para o extermínio das micro e pequenas empresas antes de cinco anos de vida? • Por que a regularização das empresas no Brasil é tão distinta dos outros países? • Como entender o alto custo do dinheiro disponibilizado pelos agentes financeiros às micro e pequenas empresas? • Como as empresas de pequeno porte podem ingressar com maior facilidade no mercado competitivo? conteúdosEhabilidades leituraobRiGATóRiA As Relações com as Grandes Empresas e com o Estado, e os Fundamentos do Microempreendimento As pequenas empresas brasileiras estão sobrevivendo mais. Em 2012, 26,9% das pequenas empresas brasileiras não conseguiram se firmar nos dois primeiros anos de vida. Pesquisa divulgada em 2011 indicou que a taxa de mortalidade era de 28,1% (SEBRAE, 2011). Mesmo com um desempenho mais positivo as pequenas empresas estão passando por problemas, pois o pouco incentivo para a formalização, os impostos e as taxas ainda assustam os empresários das pequenas empresas. As grandes empresas nacionais e internacionais instaladas no território nacional conseguem benefícios que as pequenas 7 leituraobRiGATóRiA empresas em sua totalidade nunca conseguem alcançar (FERRONATO, 2011). Visando alcançar à sobrevivência no mercado competitivo, as empresas de pequeno porte realizam parcerias com as grandes empresas da região, criando alianças estratégicas, mas muitas acabam fechando as portas, não aguentando a pressão do mercado nem a tributação. As grandes empresas possuem um grande poder de barganha, e as pequenas empresas não estão preparadas para este cenário, ficando à deriva com esta aliança. Poderosos fornecedores utilizam elevados prazos para a entrega dos produtos e prazos curtos para o pagamento, dificultando a vida da pequena empresa. Já os clientes das grandes empresas pressionam as pequenas empresas para prazos melhores ou mais longos. Dispostas a não perder os clientes, as pequenas empresas aceitam o prazo imposto por esses clientes, levando a dívidas muitas vezes impagáveis. O dinheiro demora a entrar no caixa da empresa, mas as contas estão todos os meses batendo na porta das pequenas empresas (FERRONATO, 2011). Não é novidade para ninguém que o mercado capitalista nacional é influenciado pelas grandes marcas – grandes empresas –, determinando os preços para os fornecedores e influenciando qual preço deve chegar aos clientes, deixando a pequena empresa com pouco mercado a ser explorado. Os clientes possuem um papel fundamental neste processo, buscando produtos com maior qualidade e menor preço. Micro e pequenas empresas ficam de mãos atadas com este cenário (SEBRAE, 2012). Outro problema encontrado pela pequena empresa é a disponibilidade de créditos. Os agentes financiadores dificultam o acesso para estes empresários, incluindo diversas exigências e documentos que as empresas pequenas ficam impossibilitadas de conseguir. Burocracia, papelório, avalistas, entre outras solicitações, dificultam a aquisição de créditos a juros baixos, dificultando também o capital de giro na empresa. Taxas exorbitantes aos empresários são impostas, sem a opção de outras formas de créditos no mercado, algumas sem carência para iniciar o pagamento – diferentemente do que ocorre com as grandes empresas, que conseguem empréstimos com carência de até 24 meses. Enquanto o governo oferece juros de 8,5% ao ano para a contratação de empréstimos às grandes empresas, aos empresários de pequeno porte são oferecidas taxas de 2% ao mês, muito diferente da oferecida às grandes empresas. Uma injustiça que impossibilita o crescimento e o desenvolvimento das pequenas empresas em relação a diversos fatores, como profissionalização da mão de obra, melhor qualidade de produtos, diversificação de matéria- prima, atração de novos investidores, entre outros, auxiliando no extermínio inconsequente 8 de muitas empresas de pequeno porte, que encerram suas atividades sem condições de movimentarem a ideia empreendedora do negócio inicial (FERRONATO, 2011). Conforme dados do SEBRAE (2012), em 2006, 56% dos empregos gerados no Brasil provinham dos empreendimentos de micro e pequeno porte, movimentando 20% do PIB brasileiro e 1% das exportações. Existe uma necessidade de os governantes visarem mais este mercado. Pode-se dizer que uma sequência de regulamentações governamentais certamente interfere no processo empreendedor, dificultando os negócios minúsculos. Inquestionavelmente, as empresas de micro e pequeno porte contribuem fortemente para a economia brasileira, sendo que, dos 24,9 milhões de trabalhadores com carteira assinada, 13,1 milhão estão em MPEs. Destes, 64,9% estão no interior (SEBRAE, 2012). Há benefícios fiscais e algumas isenções de taxas para impulsionar as micro e pequenas empresas – o imposto simples, por exemplo, é um atrativo para as empresas de pequeno porte –, mas muito precisa ser ajustado para resolver a vida empresarial. Uma das consequências diretas do grande número de encerramento das empresas está atrelada ao problema de capital de giro. Os empresários possuem dificuldade em gestão de finanças, misturando pessoa jurídica com pessoa física, falta preparação adequada aos empresários, o que causa grande transtorno financeiro nas pequenas empresas, envolvendo o capital de giro. Há de se considerar a necessidade de novos caminhos para estimular o capital de giro nas empresas, com novas parcerias de agentes financeiros provendo taxas menores e carências significativas para o microempresário iniciar sua vida econômica com margem organizacional (FERRONATO, 2011). Fundamentos do Microempreendimento Dinheiro Ao iniciar um negócio, deve-se pensar em quanto investir, na quantia certa de dinheiro inicial a injetar na empresa. A quantia mínima necessária para o negócio deve ser avaliada antes de qualquer passo a ser tomado. É esse alinhamento que vai determinar o tamanho da empresa, sua capacidade financeira, devendo ser flexível e enxuta. A maioria dos novos empreendimentos, mesmoaqueles com alto potencial, não exige muito capital inicial. Primeiro o proprietário do negócio inicia com seus recursos existentes (tangíveis ou intangíveis) e, na sequência, procura parceiros ou financiadores para contribuir com a abertura da empresa. leituraobRiGATóRiA 9 leituraobRiGATóRiA A Contabilidade Microempresarial As micro e pequenas empresas não são diferentes das demais, necessitam de controle contábil para sua gestão ter sucesso. A falta de aptidão em gestão contábil e financeira é um fator básico de insucesso entre pequenas empresas. O balanço patrimonial é a fotografia financeira da empresa, é uma demonstração estática e sintética que tem por finalidade apresentar os bens, direitos, obrigações e o capital pertencente aos proprietários da empresa. É possível a integralização de capital social, parte em moeda e parte com a entrega de outros móveis, desde que possa ser avaliada em termos econômicos. O balanço patrimonial possui dois lados (Figura 1.1) de igual valor e três partes distintas: o lado esquerdo está representado pelo Ativo e o lado direito, pelo Passivo e pelo Patrimônio Líquido. Haverá sempre uma origem, uma aplicação de recursos de igual valor, e o valor do débito será sempre igual ao valor do crédito. Ativo = Passivo + Patrimônio Líquido. Balanço Patrimonial – 01.12.2008 ATIVO PASSIVO + Patrimônio Líquido Conta em Movimento no Banco do Brasil RS 15.000 Capital Social RS 15.000 Totais RS 15.000 Totais RS 15.000 Fonte: Ferronato (2011, p. 76). Figura 1.1 Balanço Patrimonial O Ativo demonstra quanto a microempresa possui de recursos, sendo o conjunto de todos os bens e diretos da empresa. Um Ativo é qualquer coisa que tenha valor econômico. O Passivo tem um significado negativo e expressa as dívidas ou capitais de terceiros da pequena empresa. São financiamentos obtidos pela microempresa. O lado direito do balanço patrimonial diz respeito ao Patrimônio Líquido, que representa o capital próprio e evidência os recursos dos proprietários aplicados no microempreendimento. Sendo A-P=PL. O capital social é simplesmente o dinheiro dos proprietários investido no negócio. Um dos problemas encontrados nas micro e pequenas empresas é a utilização demasiada de recursos para diversos fins, pessoais e organizacionais. O empresário confunde o dinheiro da empresa com seu dinheiro, quando deve existir distinção de contas para facilitar 10 a contabilidade da empresa. Dinheiro da empresa não é do dono, e isso deve ficar bem claro. O proprietário possui o pró-labore, que deve ser um valor considerável, mas que não pode ultrapassar nem exagerar os limites. Esta confusão de contas é uma das causas do desaparecimento de muitas micro e pequenas empresas. Tecnologia nas Pequenas Empresas A tecnologia – como um conjunto de conhecimentos mínimos para operar o negócio e gerir uma atividade privada – corresponde ao conhecimento acumulado dos proprietários/ou colaboradores e deve ser disseminada ao longo da vida empresarial. As empresas devem conter o saber técnico e gerencial antes de abrirem as portas. A microempresa moderna precisa estar atenta às novas tecnologias e aos novos conceitos de modelo de gestão. Isso facilita novas oportunidades que possibilitam que as pessoas façam coisas de forma mais produtiva. Quanto mais conhecimento o microempresário tiver, maior a probabilidade de identificar melhorias no produto e nos processos produtivo e gerencial. Relações O investimento das pequenas empresas não está diretamente atrelado apenas a recursos, e sim a conhecimentos externos, a buscar completar as relações com fornecedores, investidores, concorrentes e clientes, o que fortalece o negócio e torna conhecido o nome da pequena empresa. Em mercados concorridos e disputados, é fundamental conhecer as pessoas certas para ajudar, além de ter e manter relacionamento saudável com a comunidade local, contribuindo para uma boa relação com os financiadores. A cadeia de relações espontâneas precisa ser construída, muito bem elaborada e, com grande esforço e intensidade, manter-se continuamente retroalimentada, na medida certa e bem-direcionada. Conquistar o apoio de todos os parceiros poderá ser uma boa estratégia para qualquer empresa, independentemente de seu tamanho, para as micro e pequenas empresas. Os Riscos do Pequeno Negócio Escolher corretamente a localização do negócio, quanto se deve investir, quais pessoas contratar, o nível de conhecimento suficiente e a busca de novas informações contribui para o sucesso da pequena empresa, mas é preciso avaliar o risco que impacta todo negócio, sendo muito volátil no mercado competitivo atualmente. É preciso saber qual nível de risco o microempresário está disposto a correr para entrar neste mercado. Os riscos são variados: leituraobRiGATóRiA 11 financeiros, da carreira, das famílias, psicológicos, entre outros. Todas as dimensões são importantes, porém o risco financeiro deve ser discutido com maior preocupação quando esse risco é sanado e os demais podem ser excluídos ou amenizados. Não existe formulação matemática infalível para medir o grau de risco, mas se o microempreendedor estiver disposto a buscar ajuda é mais fácil evitar o fracasso. O planejamento é importantíssimo nesta fase da empresa, e seguir algumas regras torna o risco menor. As pequenas empresas precisam estabelecer dois critérios básicos: uma parte dos lucros anuais deve ser mantida na microempresa para enfrentar perdas imprevistas; a contratação de seguro para o compartilhamento dos riscos constitui-se em uma forma eficaz de redução da parcela dos ricos. linksiMPoRTAnTEs Quer saber mais sobre o assunto? Então: Sites Leio o artigo: MARTINS JR., Antônio. Três desafios das micro e pequenas empresas para se destacar no mercado. Disponível em:<http://www.enfoquenet.com.br/administracao-2/ tres-desafios-das-micro-e-pequenas-empresas-para-se-destacar-no-mercado/>. Acesso em: 02 jan. 2014. Veja o fórum: INOHARA, André. Gestor financeiro nas pequenas empresas tem desafios de assessorar o empreendedor sobre o valor do negócio. Disponível em: <http://www. amcham.com.br/competitividade-brasil/noticias/gestor-financeiro-nas-pequenas-e-medias- empresas-precisa-assessorar-o-empreendedor-sobre-o-valor-do-negocio>. Acesso em: 02 jan. 2014. leituraobRiGATóRiA 12 Leia a pesquisa: Mortalidade das pequenas empresas diminui, diz SEBRAE. Disponível em: <http://exame.abril.com.br/pme/noticias/mortalidade-das-pequenas-empresas-diminui- diz-sebrae?page=2>. Acesso em: jan. 2014. A taxa de sobrevivência das empresas é maior na indústria; o Sudeste está acima da média nacional. Vídeos Assista ao vídeo: Micro e pequenas empresas respondem por 30% das compras governamentais. Disponível em: <www.youtube.com/watch?v=bVPKH1LrXnM>. Acesso em: 20/07/2016. A reportagem mostra a participação das micros e pequenas empresas nas licitações governamentais. Veja o vídeo: Criação da secretaria da micro e pequena empresa. Disponível em: <http:// www.youtube.com/watch?v=tetEcESj1v0>. Acesso em: jan. 2014. A reportagem aponta as necessidades das micro e pequenas empresas e os benefícios de sua criação. agoraéasuAvez Instruções: Chegou a hora de você exercitar seu aprendizado por meio das resoluções das questões deste Caderno de Atividades. Essas atividades auxiliarão você no preparo para a avaliação desta disciplina. Leia cuidadosamente os enunciados e atente-se para o que está sendo pedido e para o modo de resolução de cada questão. Lembre-se: você pode consultar o Livro-Texto e fazer outras pesquisas relacionadas ao tema. linksiMPoRTAnTEs 13 Questão 1: São duras as punições ao microempresário, desde o extrativista do norte do país até aquele que planta cebola no extremo sul da pátria. Licenciamentos ambientais,de saúde, de segurança do trabalhador são imprescindíveis. Contudo, desajustados da realidade estão as formalidades e os padrões de refinamento requeridos para a elaboração de projetos que, pela complexidade, sempre exigem a contratação de profissionais especializados e caros. Como os micro e pequenos empresários podem resolver este problema? Questão 2: De qual modo as micro e pequenas empresas sofrem com a interferência do poder de barganha dos fornecedores? a) Essa interferência auxilia na competitividade das micro e pequenas empresas. b) Essa interferência cria condições favoráveis para desenvolver as empresas de pequeno porte. c) Em um primeiro momento, essa interferência causa a liquidez e, logo adiante, a solvência da pequena empresa. d) Os poderosos fornecedores impulsionam os mercados internos. e) Essa interferência causa a solvência da pequena empresa. Questão 3: Pesquisas realizadas pelo SEBRAE, em 2004, demonstraram que o principal motivo da mortalidade da pequena empresa concentra-se na falta de: a) Capital de giro. b) Infraestrutura. c) Conhecimento. d) Tecnologia. e) Mão de obra. Questão 4: A maioria dos novos empreendimentos, mesmo aqueles com alto potencial, não exige muito capital inicial, sabendo-se que, na base inicial das teorias e das práticas das finanças, as várias formas de aporte do dinheiro precisam ser vistas, no mínimo, sob dois níveis. Assinale quais são esses dois níveis: a) Técnico e financeiros. b) Conhecimento tácito e explícito sobre o novo negócio. agoraéasuAvez 14 c) Alocação de dinheiro do proprietário e contribuição dos capitais de terceiros. d) Alocação de dinheiro dos proprietários e contribuição do governo. e) Contribuição de capital de terceiros e do governo. Questão 5: O que significa capital social? a) Investimento dos proprietários na microempresa. b) Investimento do governo na microempresa. c) Investimento de terceiros na microempresa. d) Fluxo de caixa da empresa. e) Recursos disponíveis para ações sociais. Questão 6: Uma empresa de pequeno porte solicita seus serviços de consultoria para verificar as falhas e desenvolver ações no departamento financeiro. Após um diagnóstico, e algumas análises, descobre que as contas pessoais dos três sócios estão juntas às da empresa. Neste momento, você deve tomar algumas decisões para não impactar negativamente seu trabalho e conseguir demonstrar a importância de uma boa gestão financeira. Desenvolva objetivamente quais ações você deverá seguir nesta situação. Questão 7: O balanço patrimonial é a fotografia da posição financeira e patrimonial da empresa. Em outros termos, o balanço patrimonial é uma demonstração estática e sintética que tem por finalidade apresentar bens, direitos, obrigações e o capital pertencente aos proprietários da microempresa. Conforme o conceito apresentado sobre a importância do balanço patrimonial, construa um balanço patrimonial com as seguintes informações: Capital Social R$ 20.000,00; Caixa Banco do Brasil R$ 10.000,00; Caixa empresa R$ 3.000,00; Equipamento e Eletrônicos R$ 1.000,00; Móveis R$ 3.000,00; Treinamento e Capacitação R$ 3.000,00. Questão 8: Na administração das micro e pequenas empresas deve-se levar em consideração algumas ações voltadas à gestão financeira da empresa. Primeiramente, uma parte dos lucros deve ficar na microempresa para enfrentar perdas imprevistas; em segundo lugar, está a contratação de seguro para o compartilhamento dos riscos. Pesquise um caso de sucesso de microempresas que realizaram reservas agoraéasuAvez 15 financeiras para enfrentar perdas imprevistas, assim como um caso de insucesso de microempresas que não realizaram reservas. Escreva suas considerações sobre esses casos. Questão 9: Pequenas empresas do setor de móveis de madeiras se uniram para comprar, vender, fabricar, treinar e desenvolver inovações em determinada região do país. Esta iniciativa aconteceu pelo fato de várias empresas de grande porte estarem se instalando no mercado. Com base em seu conhecimento sobre parcerias e relações com fornecedores, concorrentes e clientes, responda: quais as vantagens desta união das pequenas empresas de móveis? Questão 10: Em 2006, as pequenas e microempresas representavam 98% dos empreendimentos formais brasileiros. Na mesma época, havia cinco milhões de micro e pequenas empresas, cujo setor gerava 56% dos empregos, 26% da massa salarial e 20% do Produto Interno Bruto. Depois de assistir às teleaulas e ler o Livro- Texto, realize uma análise da forma como o governo vem tratando as micro e pequenas empresas. agoraéasuAvez 16 Neste tema, você aprendeu sobre a importância da Administração de Micro e Pequenas Empresas. Foram abordadas as relações com as grandes empresas e com o Estado, visualizando o poder de barganha dos grandes empresários, fornecedores e clientes, os impactos que o governo traz com as reduções de taxas para as grandes empresas, os reflexos fiscais aos micro e pequenos empresários. Foram visualizados os fundamentos do microempreendimento, abordando a necessidade de boas relações com agentes financeiros, com parcerias de outras empresas para desenvolver novas tecnologias, os riscos dos empresários ao iniciarem um empreendimento, as preocupações em reservar fundos para futuras necessidades empresariais. Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar sua ATPS e verificar a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos! finalizando BORBA, Gabriel Spera. Os desafios das Micro e Pequenas Empresas no Brasil do século XXI. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2006. (Monografia) FERRONATO, Airton J. Gestão Contábil Financeira de Micro e Pequenas Empresas: sobrevivência e sustentabilidade. São Paulo: Editora Atlas, 2011. MARTINS JR., Antônio. Três desafios das micro e pequenas empresas param se destacar no mercado. 2012. Disponível em: <http://www.biblioteca.sebrae.com.br/bds/bds.nsf/7EFD 67C271E08EEB83257247007DBFBC/$File/mono.prn.pdf>. Acesso em: jan. 2014. referências 17 SEBRAE. Mortalidade das pequenas empresas diminui, diz SEBRAE. Disponível em: <http://exame.abril.com.br/pme/noticias/mortalidade-das-pequenas-empresas-diminui-diz- sebrae?page=2>. Acesso em: jan. 2014. glossário Exorbitante: excede os limites, passa da conta. Intangível: aquilo que não tem existência física. Pró-labore: é a remuneração realizada pelos sócios, diretores ou proprietários. Retardação: lenta evolução, ato de retardar, parar. Tangível: permite fazer referência a tudo o que se pode tocar. gabarito Questão 1 Resposta: São diversas as formas de responder esta questão. Depende muito do perfil de conhecimento de cada acadêmico. Mas essa resposta pode conter: parcerias (compras e distribuições), contratar consultores especializados em grupos de pequenos empresários, saber onde ratear os custos para fortalecer o mercado, desenvolver um arranjo produtivo local para fechar a economia e não deixar novos grandes empresários entrarem no mercado, realizar parcerias para capacitar, treinar e desenvolver mão de obra, assim os clientes ficarão mais contentes. referências 18 Questão 2 Resposta: Alternativa C. O poder de barganha dos fornecedores relacionados a preços elevados e prazos curtos inegociáveis impacta negativamente as formas de crescimento e desenvolvimento econômico das micro e pequenas empresas. Questão 3 Resposta: Alternativa A. De acordo com pesquisa apresentada pelo SEBRAE, em 2004, o principal motivo da mortalidade das pequenas empresas se concentra na falta de capital de giro. Questão 4 Resposta: Alternativa C.Conforme o Livro-Texto, as várias formas de aporte de dinheiro devem ser vistas no mínimo sob dois níveis: o da alocação de dinheiro do proprietário da microempresa; e o da contribuição dos capitais de terceiros. Questão 5 Resposta: Alternativa A. O capital social corresponde ao valor dos recursos investidos pelos proprietários da microempresa. Questão 6 Resposta: Ações de orientações e talvez de busca de um especialista em finanças seriam uma boa tomada de decisão, mas se você, como consultor, conseguir disseminar na cabeça dos sócios que dinheiro da empresa não se mistura nem pode ser retirado a qualquer momento pelos sócios, já terá desenvolvido grande ação. Conforme Ferronato (2011, p. 77), ”[...] dinheiro dos sócios não entra na contabilidade da empresa e, como contrapartida, os sócios não metem a mão no dinheiro da empresa”. Retirar dinheiro a qualquer momento, pagar contas particulares, trocar de carros, não podem ser contabilizados pela empresa. Cada sócio deve possuir seu pró-labore e este deve ser suficiente para pagar suas dividas. 19 gabarito Questão 7 Resposta: Balanço Patrimonial ATIVO PASSIVO + Patrimônio Líquido Conta em Movimento no Banco do Brasil RS 10.000 Capital Social RS 20.000 Caixa Empresa R$ 3.000 Equipamento e Eletrônicos R$ 1.000 Móveis R$ 3.000 Treinamento e capacitação R$ 3.000 Totais RS 20.000 Totais RS 20.000 Questão 8 Resposta: Os acadêmicos devem apresentar casos de empresas que demonstrem sucesso por terem utilizado reservas financeiras, assim como o caso de uma empresa que não utilizou e, com algumas adversidades da economia, não superou a crise e teve de fechar as portas. Devem ser apresentados alguns exemplos de empresas que abordem a importância de se utilizar reservas financeiras para possíveis imprevisibilidades. Estando em um mercado extremamente competitivo e volátil, possuindo um mercado externo aberto a várias inovações e mudanças, os empresários de pequeno e microporte devem estar sempre atentos às alterações econômicas, devem ter um fundo de seguro para que a empresa não passe por adversidades. Questão 9 Resposta: Boas parcerias são iniciativas para entrar no mercado competitivo com arma forte. As pequenas empresas geralmente se unem para conseguir comprar maior quantidade com menor preço suas matérias-primas, sendo um grande impacto financeiro para a agregação de valor do produto; o empresário da pequena empresa tem de comprar bem para vender bem, sendo, assim, competitivo; depois, um desenvolvimento em criatividade e inovações fidelizam clientes para continuar buscando sua empresa. 20 A cadeia de relações espontâneas precisa ser construída, muito bem elaborada e, com grande esforço e intensidade, manter-se continuamente retroalimentada, na medida certa e bem-dimensionada. Conquistar o apoio de todos os parceiros poderá ser sempre uma boa estratégia. Questão 10 Resposta: O aluno deve possui embasamento teórico para responder esta questão, mas algumas respostas podem ser consideráveis: - Os altos encargos cobrados sobre empréstimos, indiscutivelmente, são impostos pelos governos, e as micro e pequenas empresas ficam distantes de conseguir buscar um fluxo de caixa para manter seu negócio. - O fortalecimento das grandes empresas, as internacionais, com redução ou isenção de impostos impacta negativamente as pequenas empresas. Aquelas conseguem reduzir o custo do produto, levando-o com melhores preços a seus clientes. O empresário de pequeno porte não possui estes benefícios, então acaba saindo do mercado. - Alto custo logístico dificulta a vida empresarial dos empresários de pequeno porte. gabarito
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