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1 INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL Processos Industriais 2 Relativo à medição de temperatura A temperatura quantifica o calor, forma de energia associada à atividade molecular de uma substância Fatores Técnicos Faixa de temperatura Precisão e repetibilidade Proteção Tempo de Resposta Termometria Casos particulares Pirometria Medição de altas temperaturas Efeitos de radiação térmica Criometria Medição de baixas temperaturas Próximos do zero absoluto Termometria Unidades de medida usuais Fahrenheit 32ºF: Congelamento da mistura gelo + amônia 212ºF: Ebulição da água Celsius 0ºC: Congelamento da água 100ºC: Ebulição da água Kelvin 0K: Zero absoluto 273,16K: Congelamento da água Medição de Temperatura Escala de Temperaturas Atribui pontos fixos de temperatura com base em fenômenos determinísticos (fusão, ebulição, solidificação, pontos triplos etc.) de certas substâncias puras ITS-90 (Escala Internacional de Temperaturas) Medição de Temperatura Indicadores de Temperatura Termômetros à Expansão Termômetros Elétricos Pirômetros de Radiação Medição de Temperatura 2 Indicadores de Temperatura Indicador Cromático Produtos químicos que sofrem alterações em sua coloração ao serem submetidos a determinada temperatura, aplicados como revestimento ou marcação do corpo cuja temperatura deve ser determinada Indicador Pirométrico Dispositivos termomecânicos descartáveis que indicam a temperatura por meio de sua deformação Medição de Temperatura Termômetros à Expansão Termômetro à dilatação de sólido (termômetro bimetálico) Termômetro à dilatação de líquido Termômetro à pressão de gás/vapor Medição de Temperatura Dilatação de Líquido Líquido Mercúrio Álcool Etílico Tolueno Querosene Lei de Gay-Lussac As variações de pressão de gases são linearmente dependentes da temperatura, sendo o volume constante Lei de Dalton A pressão de vapor saturado depende somente de sua temperatura e não de seu volume Pressão de Gás/Vapor Pressão de Gás/Vapor Vapor (liquidos) Cloreto de metila Butano Éter Etílico Tolueno Dióxido de enxofre Propano Gás Hélio Hidrogênio Nitrogênio Dióxido de carbono Dilatação de Sólido (Bimetálico) Sólido Invar (Ferro + Niquel) Latão (Cobre + Zinco) 3 Termômetros Elétricos Termoelementos (Termopares) Termômetro de resistência elétrica (termoresistências) Medição de Temperatura Efeito de Seebeck Quando dois condutores diferentes são conectados para formar duas junções e estas são mantidas a diferentes temperaturas, a difusão de elétrons nas junções se produz a ritmos diferentes Efeito de Peltier Se uma corrente elétrica flui na junção entre dois metais diferentes, o calor vai ser gerado ou absorvido dependendo do sentido da corrente. O efeito inverso ocorre quando a junção é esfriada ou aquecida. Efeitos Termoelétricos Efeito de Thomson A condução de calor ao longo de fios metálicos de um par termoelétrico que não transporta corrente elétrica origina uma distribuição uniforme de temperatura em cada fio. Quando surge corrente, a distribuição de temperatura é variável. Efeito de Volta Quando dois metais em contato estão em equilíbrio térmico e elétrico, existe entre eles uma diferença de potencial elétrico que depende da temperatura Efeitos Termoelétricos Termoelementos (Termopares) Termoelementos (Termopares) Tipos básico (Usual) T (Cobre-Constantan) J (Ferro-Constantan) E (Cromel-Constantan) K (Cromel-Alumel) N (Nicrosil-Nisil) Tipos nobres (Platina) S e B (Platina-Rhodio) R (Platina- Platina - Rhodio) Tipos especiais (Extremo) Tungstênio-Rhênio Irídio-Rhodio/Irídio Platina-Rhodio/Platina-Rhodio Ouro-Ferro/Chromel Termoelementos (Termopares) 4 Termoelementos (Termopares) Vantagens Estabilidade da força eletromotriz Boa resistência mecânica Dimensão reduzida Impermeabilidade à água, óleo e gás Facilidade de instalação Adaptabilidade Rápida resposta Alta resistência à corrosão Alta resistência de isolação Blindagem eletrostática da isolação mineral Termorresistências Termorresistências Metais mais usados Platina Níquel Cobre Liga de Rhodio e Ferro Materiais do bulbo Bulbo cerâmico Bulbo de vidro Bulbo de filme fino Termorresistências Vantagens Maior precisão Não existe limitação para distância de operação Não requer fiação especial Permite a utilização em qualquer ambiente Boa reprodutibilidade Usualmente pode substituir o termopar Desvantagens Mais caro Fácil deterioração Faixa de temperatura restrita Exige temperatura equilibrada Alto tempo de resposta Pirômetros de Radiação Pirômetros ópticos Temperaturas nas quais o material começa a emitir radiação no espectro visível (incandescência) Temperaturas típicas: 500ºC a 5000ºC Pirômetros infravermelhos Temperaturas nas quais o material começa a emitir radiação no espectro infravermelho. Eventualmente também abrange o espectro visível e o início do espectro ultravioleta Temperaturas típicas: 0ºC a 4000ºC Medição de Temperatura Pirômetro à Radiação Lei de Stefan-Boltzman Estabelece a relação entre a energia térmica irradiada e temperatura de um corpo Emissividade Quociente entre a energia que um corpo irradia em relação à energia irradiada de um corpo negro em uma mesma temperatura 5 Pirômetro à Radiação Pirômetros Ópticos / Infravermelho
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