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EP8 de Ca´lculo III 1) Seja f(x, y, z) = x2 + y3 + z4. Calcule a derivada direcional ∂f ∂~u no ponto (3, 2, 1) na direc¸a˜o e sentido do vetor ~i−~j + ~k. Soluc¸a˜o Note que a func¸a˜o f(x, y, z) = x2 + y3 + z4 e´ diferencia´vel em todo IR3 da´ı podemos calcular a derivada direcional de f como sendo, ∂f ∂u (P ) = 〈 ∇f(P ), u‖u‖ 〉 . Deste modo ∇f(x, y, z) = ( ∂f ∂x (x, y, z), ∂f ∂y (x, y, z), ∂f ∂z (x, y, z) ) = (2x, 3y2, 4z3) ∇f(3, 2, 1) = (6, 12, 4) o vetor u =~i−~j + ~k = (1,−1, 1) enta˜o ‖u‖ = √1 + 1 + 1 = √3 logo, ∂f ∂u (3, 2, 1) = 〈 (6, 12, 4), (1,−1, 1)√ 3 〉 = 6− 12 + 4√ 3 = −2√ 3 . 2) Suponha que a temperatura T num ponto P (x, y) e´ dada por T (x, y) = 3x2 + 4y3. Determine a taxa de variac¸a˜o de T no ponto (2,−2) na direc¸a˜o do vetor 2~i+~j. Em que direc¸a˜o T decresce mais rapidamente nesse ponto? Qual a taxa ma´xima de decrescimento? Soluc¸a˜oNotemos que a temperatura neste problema e´ modelada como uma func¸a˜o diferencia´vel e a palavra taxa de variac¸a˜o na direca˜o de um vetor u na˜o e´ nada mais nada menos que a derivada direcional de f na direc¸a˜o do vetor u. Desta forma temos ∂f ∂u (P ) = 〈 ∇f(P ), u‖u‖ 〉 . No nosso caso, u = 2~i+~j = (2, 1) com ‖u‖ = √3 e P = (2,−2). Deste modo, ∇f(x, y) = ( ∂f ∂x (x, y), ∂f ∂x (x, y) ) = (6x, 12y2) ∇f(2,−2) = (12, 48) 1 ∂f ∂u (2,−2) = 〈 (12, 48), (2, 1)√ 5 〉 = 24 + 48)√ 5 = 72√ 5 E´ sabido que a direc¸a˜o do gradiente e´ a direc¸a˜o de maior decescimento da func¸a˜o, logo a direc¸a˜o em questa˜o e´ v = 12~i+ 48~j = 12(1, 4). Note que ∂f ∂∇f(P )(P ) = 〈 ∇f(P ), ∇f(P )‖∇F (P )‖ 〉 = ‖∇f(P )‖2 ‖∇f(P )‖ = ‖∇f(P )‖ neste caso segue enta˜o que, ∂f ∂∇f(2,−2)(2,−2) = ‖∇f(2,−2)‖ = ‖12(1, 4)‖ = √ (12)2[(1)2 + 42] = 12 √ 17 3) Seja f(x, y) = 2x3 x2 + 3y2 se (x, y) 6= (0, 0) 0 se (x, y) = (0, 0) Calcule ∂f ∂~u (0, 0) onde ~u = ( 1√ 2 , 1√ 2 ) . Soluc¸a˜o Na˜o e´ claro que f se e´ diferencia´vel ou na˜o no ponto (0, 0) e averificac¸ao neste caso nos daria o mesmo trabalho que calcular a derivada direcional e ainda cor- reriamos o risco de na˜o ser, tendo enta˜o que refazer o trabalho todo novamente. Por isso optamos neste caso em fazer tudo utilizando apenas as definic¸o˜es. por simplicidade chamaremos u = (a, b) com ‖u‖ = √a2 + b2 = 1 ∂f ∂u (0, 0) = lim t→0 f((0, 0) + t(a, b))− f(0, 0) t = lim t→0 f(ta, tb) t = lim t→0 1 t 2(ta)3 (ta)2 + 3(tb)2 = lim t→0 1 t 2t3a3 t2(a2 + 3b2) = 2a3 a2 + 3b2 = 2a3 1 + 2b2 no nosso caso (a, b) = ( 1√ 2 , 1√ 2 ) , da´ı ∂f ∂u (0, 0) = 2 ( 1√ 2 )3 1 + 2 ( 1√ 2 )2 = 1√23 = 12√2 2 4) Calcule a derivada direcional da func¸a˜o f(x, y, z) = x+y2−2z2 na direc¸a˜o da tangente a` curva α(t) = (cos t, sent, t) quando t = pi 2 no ponto α ( pi 2 ) . Soluc¸a˜o Para resolver ente problema vamos lembrar do calculo 1. Notemos que IR −→ α IR3 −→ f IR donde f ◦ α : IR −→ IR deste modo a derivada na direc¸a˜o da tangente de α e´ apenas a derivada de f ◦ α, a menos de uma constante. O ponto e´ que constante e´ esta´? Como vimos em todos os exerc´ıcios anteriores, quando pediamos uma derivada na direc¸a˜o de um vetor u, sempre tivemos o cuidado de normalisar o vetor u, e aqui na˜o pode ser diferente. Vamos as contas: pela regra da cadeia, df(α(t)) dt = 〈∇f(α(t)), α′(t)〉 logo se ‖α′(t)‖ 6= 0 ∂f(α(t)) ∂(α(t)) = 〈 ∇f(α(t)), α ′(t) ‖α′(t)‖ 〉 enta˜o α′(t) = (−sen(t), cos(t), 1) α′ (pi 2 ) = ( −sen (pi 2 ) , cos (pi 2 ) , 1 ) = (−1, 0, 1) ‖α (pi 2 ) ‖ = √ 2 α (pi 2 ) = ( cos (pi 2 ) , sen (pi 2 ) , pi 2 ) = ( 0, 1, pi 2 ) ‖α (pi 2 ) ‖ = √ 1 + (pi 2 )2 = √ 4 + pi2 2 ∇f(x, y, z) = ( ∂f ∂x (x, y, z), ∂f ∂y (x, y, z), ∂f ∂z (x, y, z) ) = (1, 2y,−4z) 3 ∇f ( α (pi 2 )) = ( 1, 2sen (pi 2 ) ,−2pi ) = (1, 2,−2pi) chamando u = (−1, 0, 1) ∂f ( 0, 1, pi 2 ) ∂u = 〈 (1, 2,−pi), (−1, 0, 1)√ 2 〉 = −1− 2pi√ 2 4
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