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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO DISCIPLINA: NEGOCIAÇÃO E PROCESSO DECISÓRIO (2023.2 - T01) DISCENTE: ANA LUIZA OLIVEIRA GUIMARÃES O’FARRELL (MAT. 2023098261) ATIVIDADE AVALIATIVA 1 RESUMO: “O PROCESSO DE NEGOCIAÇÃO, SUA ESTRUTURA E IMPORTÂNCIA NO CONTEXTO ATUAL” Negociação é um processo em que duas ou mais partes, com interesses comuns e antagônicos, se reúnem para confrontar e discutir propostas explícitas com o objetivo de alcançarem um acordo (este requer concessões de interesses e pontos de vista para ser firmado). Assim, alguns fatores precisam ser levados em consideração: o interesse em negociar, a capacidade de fazer concessões e o poder de barganhar (relacionado ao poder de decisão do participante). Esse processo pode ser dividido em etapas: i) Definição dos objetivos, assim como sua classificação (ideais ou realistas) e organização por ordem de prioridade; estabelecimento de uma margem de negociação, com valores máximos e mínimos justificados. ii) Montagem de cenários para simulação de possíveis resultados. iii) Indicação de pessoas com pleno conhecimento do negócio para a negociação – para evitar um fracasso dos objetivos pretendidos, os negociadores devem saber claramente os interesses envolvidos no processo, suas restrições, o tempo estimado para firmar um acordo, assim como a importância e os valores do que será negociado. Além disso, deve apresentar algumas características, como: relacionamento interpessoal, flexibilidade, confiança na fala, entre outras. O ambiente também pode exercer influência sobre o processo de negociação: fazer a reunião no próprio ambiente, por exemplo, é uma vantagem estratégica porque garante total acesso aos seus recursos, permitindo requisitar outras pessoas e/ou interessados nos assuntos tratados a qualquer momento. Portanto, se o negociador não conseguir realizar este processo em seu “território”, aconselha-se que este seja conduzido em um local neutro, onde a vantagem inicial é daquele que dispõe de especialistas e material necessário (o que exige esforços em nível da organização). Quanto ao processo de comunicação, existem três canais principais para condução da mensagem: auditivo, visual e sinestésico; assim, respectivamente, existe um grupo de pessoas que entende melhor mensagens faladas, outro que se comunica com mais eficiência através de imagens e um último que é movido por sentimentos e sensações. Neste contexto, identificar o perfil comunicativo do negociador facilita o fechamento de um acordo, pois permite a utilização de estratégias compatíveis com seu estilo. Além disso, deve-se iniciar a negociação de forma a gerar uma confiança mútua e criar um clima construtivo para que as pessoas sejam receptivas ao que será proposto; ambas as partes devem assumir um compromisso de conduzir a negociação de forma ética. Conflito é uma relação de dois poderes/princípios, cujas aplicações exigem de um mesmo objeto determinações contraditórias; é um processo dinâmico: a ação de uma das partes conduz a alguma forma de defesa ou reação da outra, o que pode gerar uma intensificação do conflito ou uma forma de resolução. Quanto à administração de conflitos, há duas abordagens principais, sendo que estas podem ser aplicadas simultaneamente (abordagem mista): i) A abordagem estrutural considera que o conflito surge da diferenciação do grupo, limitação ou escassez de recursos compartilhados e interdependência. ii) A abordagem dos processos de conflito age na modificação do processo, isto é, intervém no próprio episódio de conflito, o que pode ser a partir de sua desativação, reunião de confrontação entre as partes ou proposta de colaboração. Existem vários estilos de administração de conflitos, entre eles: Evitação (reflete uma postura nem assertiva, nem cooperativa, na pretensão de evitar o conflito), Acomodação (alto grau de cooperação para manter a harmonia), Competitivo (comando autoritário com forte assertividade), Compromisso (combinação de assertividade e cooperação), Colaboração (alto grau de assertividade e cooperação, requer consenso). RESUMO: “A UTILIZAÇÃO DA MATRIZ SWOT COMO FERRAMENTA ESTRATÉGICA – UM ESTUDO DE CASO EM UMA ESCOLA DE IDIOMA DE SÃO PAULO” Criada por Kenneth Andrews e Roland Cristensen, professores da Harvard Business School, a análise SWOT estuda a competitividade de uma organização segundo quatro variáveis: Strengths (Forças), Weaknesses (Fraquezas), Oportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças). Através da inventariação de tais variáveis, esta ferramenta proporciona uma visão clara e objetiva dos fatores que afetam a iniciativa organizacional e como o fazem, permitindo que a empresa elabore novas estratégias. Assim, a análise SWOT é uma das mais utilizadas na gestão estratégica competitiva. Na análise do ambiente interno, consideram-se os seguintes critérios: recursos financeiros, liderança e imagem de mercado, condicionamento competitivo que gera barreiras à entrada de novos competidores, tecnologia, vantagens de custo, propaganda, competência e inovação de produtos. Após identificadas tais competências, classifica-se cada fator como uma força, uma fraqueza ou uma característica neutra. A análise do ambiente externo envolve forças macro ambientais (demográficas, econômicas, tecnológicas, políticas, legais, sociais e culturais) e fatores micro ambientais (consumidores, concorrentes, canais de distribuição, fornecedores). Portanto, deve- se avaliar, por exemplo, a mudança de hábitos do consumidor, surgimento de novos mercados, diversificação, entrada de novos concorrentes e produtos substitutos; tal avaliação é seguida de uma classificação dos dados encontrados entre oportunidades e ameaças. Destaca-se que tais aspectos existem fora da empresa, independente de forças e fraquezas, entretanto, estes influenciam diretamente nos fatores internos da organização, por isso a importância de conhecê-los. A seguir, é apresentado o detalhamento de cada uma das quatro classificações realizadas na análise SWOT. i) Forças: pontos fortes, variáveis internas e controláveis que propiciam condições favoráveis para a organização em relação ao seu ambiente; são características ou qualidades que podem influenciar positivamente o desempenho da empresa e, por tal razão, devem ser amplamente explorados. ii) Fraquezas: aspectos mais negativos da empresa em relação ao seu produto, serviço ou unidade de negócios; são deficiências que inibem a capacidade de desempenho da organização e, como tal, devem ser observadas constantemente, melhoradas ou, quando possível, eliminadas, para que futuramente não dificultem a competitividade da empresa. iii) Oportunidades: variáveis externas e não controladas; são situações, tendências ou fenômenos (atuais ou potenciais), que podem contribuir para a concretização de objetivos estratégicos, desde que a empresa tenha condições ou interesse de utilizá-los. iv) Ameaças: situações ou fenômenos externos (atuais ou potenciais) que podem prejudicar a execução de objetivos estratégicos; são fatores externos que podem impactar no sucesso da empresa, tal como a competição, a capacidade operacional e o custo de aumento dos bens. Estão ligadas aos concorrentes e novos cenários, desafiando a atual estratégia do empreendimento. Para demonstrar a aplicação da matriz SWOT, foi realizado um estudo de caso em uma escola de idiomas em São Paulo (Aliança Francesa): analisou-se como a empresa utiliza essa ferramenta para obter competitividade e permanência no mercado. Como resultado, obteve-se: [Forças] reconhecimento de marca, tempo de existência, tradição e credibilidade, foco em um idioma, renovação técnica e pedagógica, diferencial cultural. [Fraquezas] descontinuidade de direção, falta de definição de papéis e responsabilidades, falta de plano de carreira, comunicação organizacional e institucional, estrutura e infraestrutura, telecomunicação e telefonia, atendimento de serviços, retenção de alunos. [Oportunidades]explorar público-alvo, aumentar as parcerias com empresas (públicas e privadas) e universidades, criar/alterar produtos. [Ameaças] não continuidade dos projetos, redução do poder aquisitivo das classes A e B, diminuição do prestígio da França, aumento da concorrência, tomadas de decisão sem análise de mercado, localização/estrutura das unidades.
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