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Fundac¸a˜o Centro de Cieˆncias e Educac¸a˜o Superior a Distaˆncia do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educac¸a˜o Superior a Distaˆncia do Estado do Rio de Janeiro EP8 – CA´LCULO III – Gabarito – 2012-2 Exerc´ıcio 1 Seja C a curva obtida pela intersec¸a˜o do cilindro x2 + y2 = 2y e o parabolo´ide z = 4− (x2 + y2). (a) Determine uma parametrizac¸a˜o para C. (b) Fac¸a um esboc¸o de C. (c) Determine a equac¸a˜o da reta tangente a curva a C, que seja perpendicular ao plano x−y+2z = 4. (d) Determine o comprimento da curva obtida como projec¸a˜o de C no plano-xy. Soluc¸a˜o: (a) Como x2 + y2 = 2y, segue que x2 + (y − 1)2 = 1. Parametrizando, temos que{ x = cos(t) y − 1 = sen(t) =⇒ { x = cos(t) y = 1 + sen(t). Tambe´m z = 4− (x2 + y2) = 4− 2y = 4− 2(1 + sen(t)) = 2− 2 sen(t). Assim, uma parametrizac¸a˜o para C e´ dada por ~α(t) = ( x(t), y(t), z(t) ) = ( cos(t), 1 + sen(t), 2− 2sen(t)), 0 ≤ t ≤ 2pi. (b) Na Figura 1 plotamos o gra´fico de C em linha cont´ınua vermelha. Figura 1: Exerc´ıcio 1-b CA´LCULO III EP8 2 (c) A equac¸a˜o da reta tangente a C em t0 e´ L = {(x, y, z) = ~α(t0) + t ~α ′(t0), t ∈ R}. Se a reta tangente e´ perpendicular ao plano x− y + 2z = 4, segue que o vetor tangente ~α ′(t0) e´ paralelo a` normal ao plano ~n = (1,−1, 2). Como ~α ′(t) = ( − sen(t), cos(t),−2cos(t)), temos que num ponto t0, ~α ′(t0) = (− sen(t0), cos(t0),−2cos(t0)). E, portanto, ~α ′(t0) = λ~n =⇒ (− sen(t0), cos(t0),−2cos(t0)) = λ(1,−1, 2), λ ∈ R. Assim, − sen(t0) = λ cos(t0) = −λ −2 cos(t0) = 2λ =⇒ tg(t0) = 1⇒ t0 = pi 4 . Logo, a equac¸a˜o da reta tangente e´ dada por L = {(x, y, z) = ~α(pi 4 ) + t ~α ′ ( pi 4 ) , t ∈ R} = {(x, y, z) = (√2 2 , 1 + √ 2 2 , 2− √ 2 ) + t ( − √ 2 2 , √ 2 2 ,− √ 2 ) , t ∈ R} (d) Temos que a projec¸a˜o C1 de Cno plano-xy e´ dada por β(t) = ( cos(t), 1+ sen(t) ) , 0 ≤ t ≤ 2pi. Logo, β ′(t) = (− sen(t), cos(t)). Assim o comprimento de C1 e´ L(~β) = ∫ 2pi 0 ||~β ′(t)||dt = ∫ 2pi 0 dt = 2pi. Exerc´ıcio 2 Considere a func¸a˜o real f , de duas varia´veis reais, tal que f(x, y) = √ 1− x2 − y 2 9 . (a) Determine o dom´ınio de f e esboce-o. (b) Determine a imagem de f , Im(f). (c) Determine a curva de n´ıvel de f que passa pelo ponto (0, 2) e esboce-a no mesmo gra´fico do item (a). (d) Fac¸a um esboc¸o do gra´fico de f . (e) Calcule as derivadas parciais ∂f ∂x , ∂f ∂y (f) Seja C a curva de intersec¸a˜o do gra´fico de f com o plano y = 2. Determine a equac¸a˜o da reta tangente a C no ponto P (1 2 , 2, √ 11 6 ) . Fundac¸a˜o CECIERJ Conso´rcio CEDERJ CA´LCULO III EP8 3 Soluc¸a˜o: (a) f e´ uma func¸a˜o de duas varia´veis, logo, seu dom´ınio D(f) esta´ em R2 e sua expressa˜o esta´ definida somente para os valores de x e y tais que 1 − x2 − y2 9 ≥ 0, ja´ que podemos apenas calcular a raiz quadrada de nu´meros na˜o negativos. Portanto, D(f) = {(x, y) ∈ R2 : 1− x2 − y2 9 ≥ 0︸ ︷︷ ︸}. x2 + y2 9 ≤ 1 Como x2 + y2 9 = 1 e´ uma elipse de centro (0, 0) e ve´rtices nos pontos (0,−3), (0, 3), (−1, 0) e (1, 0), segue que os pontos do dom´ınio esta˜o na regia˜o pintada em azul na Figura 2. Note que os pontos da elipse esta˜o representados na linha cont´ınua em azul, e que eles pertencem a D(f). H0,2L -3 -2 -1 0 1 2 3 -3 -2 -1 0 1 2 3 x y Figura 2: Exerc´ıcio 2-(a)-(b) (b) Seja (x, y) ∈ D(f). Logo, 1− x2 − y2 9 ≥ 0. Por outro lado, temos que x2 + y2 9 ≥ 0 =⇒ −x2 − y2 9 ≤ 0 =⇒ 1− x2 − y2 9 ≤ 1. Ou seja, 0 ≤ 1− x2 − y2 9 ≤ 1. Assim, como a func¸a˜o raiz quadrada e´ crescente temos que √ 0 ≤ √ 1− x2 − y2 9 ≤ √ 1 =⇒ 0 ≤ √ 1− x2 − y2 9 ≤ 1 =⇒ 0 ≤ f(x, y) ≤ 1. Portanto, Im(f) = [0, 1]. (c) A curva de n´ıvel de f que passa no ponto (0, 2) tem o valor de z dado por z = √ 1− 02 − 22 9 = √ 5 3 . Fundac¸a˜o CECIERJ Conso´rcio CEDERJ CA´LCULO III EP8 4 Logo, a curva de n´ıvel √ 5 3 e´ aquela que passa pelo ponto (2, 0) e tem equac¸a˜o √ 5 3 = √ 1− x2 − y2 9 . Elevando cada membro dessa igualdade ao quadrado, segue que ⇒ 5 9 = 1− x2 − y2 9 ⇒ x2 + y2 9 = 4 9 ⇒ x2 + y2 9 = 4 9 ( elipse de centro (0, 0) e ve´rtices nos pontos (0,−2), (0, 2), (−2 3 , 0) e ( 2 3 , 0) O gra´fico dessa curva esta´ plotada em vermelho na Figura 2. (d) Na Figura 3 plotamos o gra´fico de z = f(x, y), que e´ representado pela parte do elipso´ide x2 + y2 9 + z2 = 1 localizado acima do plano-xy. Figura 3: Exerc´ıcio 2-(c) (e) Para calcular a derivada parcial em x, derivamos em x, considerando y constante. Assim, temos que ∂f ∂x = 1 2 √ 1− x2 − y2 9 (−2x) = − 2x 2 √ 1− x2 − y2 9 = − x√ 1− x2 − y2 9 . Analogamente, para calcular a derivada parcial em y, derivamos em y, considerando x constante. Assim, temos que ∂f ∂y = 1 2 √ 1− x2 − y2 9 (− 2y 9 ) = − 2y 18 √ 1− x2 − y2 9 = − y 9 √ 1− x2 − y2 9 . (f) Notemos que a curva de intersec¸a˜o do gra´fico de f com o plano y = 2 e´ dada porz = √ 1− x2 − y2 9 y = 2. Notemos que y e´ constante igual a 2, o que significa que a curva esta´ contida num plano paralelo ao plano-xz e, consequentemente, a equac¸a˜o da reta que passa pelo ponto (x0, z0) e´ dada por{ z − z0 = fx(x0, y0) (x− x0) y = 2. Fundac¸a˜o CECIERJ Conso´rcio CEDERJ CA´LCULO III EP8 5 Em nosso problema (x0, y0, z0) = ( 1 2 , 2, √ 11 6 ) e fx(x, y) = − x√ 1− x2 − y2 9 =⇒ fx(x0, y0) = fx(1 2 , 2) = − 3√ 11 . Logo, a equac¸a˜o da reta tangente e´ z − √ 11 6 = − 3√ 11 (x− 1 2 ) y = 2. Exerc´ıcio 3 Seja f(x, y) = x3y4/3 x4 + y4 , se (x, y) 6= (0, 0) 0, se (x, y) = (0, 0). Prove que f e´ cont´ınua em R2. Soluc¸a˜o: Se (x, y) 6= (0, 0), trivialmente f e´ cont´ınua por ser quociente de duas func¸o˜es cont´ınuas, com denominador diferente de zero. Se (x, y) = (0, 0), devemos provar que lim (x,y)→(0,0) f(x, y) = f(0, 0). Temos que lim (x,y)→(0,0) f(x, y) = lim (x,y)→(0,0) x3y4/3 x4 + y4 = lim (x,y)→(0,0) x3y x4 + y4︸ ︷︷ ︸ g(x,y) · y1/3︸︷︷︸ h(x,y) = 0 pois lim (x,y)→(0,0) h(x, y) = lim (x,y)→(0,0) y1/3 = 0 e g(x, y) e´ uma func¸a˜o limitada, ou seja, f e´ o produto de uma func¸a˜o limitada g, com outra h com limite zero. Provemos que g e´ limitada. Para isso, vamos usar que |ab| ≤ 1 2 (a2 + b2), ∀a, b ∈ R. Temos que, |x3y| = |x2(xy)| ≤ 1 2 (x4) + 1 2 (x2y2). Logo, |g(x, y)| = |x3y| x4 + y4 ≤ 1 2 x4 x4 + y4 + 1 2 x2y2 x4 + y4 . Como • x4 x4 + y4 ≤ 1 ja´ que x4 ≤ x4 + y4, Fundac¸a˜o CECIERJ Conso´rcio CEDERJ CA´LCULO III EP8 6 • x2y2 ≤ 1 2 (x4 + y4) ≤ x4 + y4 (Basta usar a = x2 e b = y2 na desigualdade vista acima), segue enta˜o que |g(x, y)| ≤ 1 2 + 1 2 = 1. Observac¸a˜o: Para demonstrar que |ab| ≤ 1 2 (a2+ b2), ∀a, b ∈ R, basta usar que (|a|− |b|)2 ≥ 0⇔ a2 + b2 − 2|ab| ≥ 0. Exerc´ıcio 4 (a) Determine as derivadas parciais da seguinte func¸a˜o. f(x, y) = (x− 2)4 (x− 2)2 + y2 se (x, y) 6= (2, 0) 0 se (x, y) = (2, 0) . (b) A func¸a˜o f e´ diferencia´vel em R2? Soluc¸a˜o: (a) Se (x, y) 6= (2, 0) temos: ∂f ∂x (x, y) = 4(x− 2)3 ((x− 2)2 + y2)− 2(x− 2)(x− 2)4 ((x− 2)2 + y2)2 = 2(x− 2)5 + 4(x− 2)3y2 ((x− 2)2 + y2)2 ∂f ∂y (x, y) = 0 ( (x− 2)2 + y2)− 2y(x− 2)4 ((x− 2)2 + y2)2 = −2y(x− 2)4 ((x− 2)2 + y2)2 . Se (x, y) = (2, 0) temos: ∂f ∂x (2, 0) = lim h→0 f(2 + h, 0)− f(2, 0) h = lim h→0 h4 h2 − 0 h = lim h→0 h = 0 ∂f ∂y (2, 0) = lim h→0 f(2, h)− f(2, 0) h = lim h→0 0− 0 h = 0 . Portanto:∂f ∂x (x, y) = 2(x− 2)5 + 4(x− 2)3y2 ((x− 2)2 + y2)2 se (x, y) 6= (2, 0) 0 se (x, y) = (2, 0) ∂f ∂y (x, y) = −2y(x− 2)4 ((x− 2)2 + y2)2 se (x, y) 6= (2, 0) 0 se (x, y) = (2, 0) . (b) Para sabermos se f e´ diferencia´vel em R2, basta provarmos que ∂f ∂x (x, y) e ∂f ∂y (x, y) sa˜o cont´ınuas em R2. Com efeito, se (x, y) 6= (2, 0) temos que ∂f ∂x (x, y) e´ cont´ınua por ser quociente de polinoˆmios em duas varia´veis. Fundac¸a˜o CECIERJ Conso´rcio CEDERJ CA´LCULO III EP8 7 Tambe´m, se (x, y) = (2, 0) temos: lim (x,y)→(2,0) ∂f ∂x (x, y) = lim (x,y)→(2,0) 2(x− 2)5 + 4(x− 2)3y2 ((x− 2)2 + y2)2 = lim (x,y)→(2,0) 2(x− 2)︸ ︷︷ ︸ g(x,y) · (x− 2)4 + 2(x− 2)2y2 ((x− 2)2 + y2)2︸ ︷︷ ︸ h(x,y) = 0 pois: lim (x,y)→(2,0) g(x, y) = lim (x,y)→(2,0) 2(x− 2) = 0 e |h(x, y)| = (x− 2)4 + 2(x− 2)2y2 ((x− 2)2 + y2)2 ≤ 1. Assim, lim (x,y)→(2,0) ∂f ∂x (x, y) = 0 = ∂f ∂x (2, 0) . Logo, ∂f ∂x e´ cont´ınua em (2, 0) e, portanto, cont´ınua em R2. De forma ana´loga, se (x, y) 6= (2, 0) enta˜o ∂f ∂y (x, y) e´ cont´ınua por ser quociente de polinoˆmios em duas varia´veis. Tambe´m, se (x, y) = (2, 0) temos: lim (x,y)→(2,0) ∂f ∂y (x, y) = lim (x,y)→(2,0) −2y(x− 2)4 ((x− 2)2 + y2)2 = lim (x,y)→(2,0) −2y︸︷︷︸ g1(x,y) · (x− 2)4 ((x− 2)2 + y2)2︸ ︷︷ ︸ h1(x,y) = 0 pois: lim (x,y)→(2,0) g1(x, y) = lim (x,y)→(2,0) −2y = 0 e |h1(x, y)| = (x− 2) 4 ((x− 2)2 + y2)2 ≤ 1. Assim: lim (x,y)→(2,0) ∂f ∂y (x, y) = 0 = ∂f ∂y (2, 0) . Logo, ∂f ∂y e´ cont´ınua em (2, 0) e, portanto, cont´ınua em R2. Portanto, como ∂f ∂x (x, y) e ∂f ∂y (x, y) sa˜o cont´ınuas em R2, temos que a func¸a˜o f e´ diferencia´vel em R2. Fundac¸a˜o CECIERJ Conso´rcio CEDERJ CA´LCULO III EP8 8 Exerc´ıcio 5 Seja f(x, y) = (x 2 + y2)sen ( 1√ x2 + y2 ) , se (x, y) 6= (0, 0) 0, se (x, y) = (0, 0) . (a) Calcule ∂f ∂x (x, y) e ∂f ∂y (x, y). (b) Mostre que ∂f ∂x e ∂f ∂y na˜o sa˜o cont´ınuas em (0, 0). (c) Prove que f e´ diferencia´vel em (0, 0). (d) Prove que f e´ diferencia´vel em R2. Soluc¸a˜o: (a) Para (x, y) 6= (0, 0) temos: ∂f ∂x (x, y) = 2x sen ( 1√ x2 + y2 ) − x√ x2 + y2 cos ( 1√ x2 + y2 ) ∂f ∂y (x, y) = 2y sen ( 1√ x2 + y2 ) − y√ x2 + y2 cos ( 1√ x2 + y2 ) . Para (x, y) = (0, 0) temos: ∂f ∂x (0, 0) = lim h→0 f(0 + h, 0)− f(0, 0) h = lim h→0 h2 sen ( 1√ h2 ) − 0 h = lim h→0 h sen ( 1√ h2 ) ∂f ∂y (0, 0) = lim h→0 f(0, 0 + h)− f(0, 0) h = lim h→0 h2 sen ( 1√ h2 ) − 0 h = lim h→0 h sen ( 1√ h2 ) . Como lim h→0 h sen ( 1√ h2 ) = 0 pois lim h→0 h = 0 e ∣∣∣sen( 1√ h2 )∣∣∣ ≤ 1 segue que ∂f ∂x (0, 0) = ∂f ∂y (0, 0) = 0. Portanto: ∂f ∂x (x, y) = 2x sen ( 1√ x2 + y2 ) − x√ x2 + y2 cos ( 1√ x2 + y2 ) se (x, y) 6= (0, 0) 0 se (x, y) = (0, 0) ∂f ∂y (x, y) = 2y sen ( 1√ x2 + y2 ) − y√ x2 + y2 cos ( 1√ x2 + y2 ) se (x, y) 6= (0, 0) 0 se (x, y) = (0, 0) . (b) ∂f ∂x na˜o e´ cont´ınua em (0, 0) pois lim (x,y)→(0,0) ∂f ∂x (x, y) na˜o existe. Fundac¸a˜o CECIERJ Conso´rcio CEDERJ CA´LCULO III EP8 9 De fato, escolhendo o caminho y = x para nos aproximarmos de (0, 0), temos que lim (x,y)→(0,0) ∂f ∂x (x, y) = lim x→0 ∂f ∂x (x, x) = lim x→0 [ 2x sen ( 1√ 2x2 ) − x√ 2x2 cos ( 1√ 2x2 )] = lim x→0 2x sen ( 1√ 2x2 ) ︸ ︷︷ ︸ 0 − lim x→0 x√ 2|x| cos ( 1√ 2|x| ) = − lim x→0 x√ 2|x| cos ( 1√ 2|x| ) Assim, se x→ 0+, enta˜o lim x→0+ x√ 2|x| cos ( 1√ 2|x| ) = 1√ 2 lim x→0+ x x cos ( 1√ 2|x| ) = 1√ 2 lim x→0+ cos ( 1√ 2|x| ) . Mas lim x→0+ cos ( 1√ 2|x| ) na˜o existe, pois a func¸a˜o cos ( 1√ 2|x| ) oscila perto da origem. Logo, na˜o existe lim (x,y)→(0,0) ∂f ∂x (x, y) ao longo do caminho y = x, consequentemente, na˜o existe lim (x,y)→(0,0) ∂f ∂x (x, y), e portanto, ∂f ∂x na˜o e´ cont´ınua em (0, 0). De modo ana´logo, prova-se que ∂f ∂y na˜o e´ cont´ınua em (0, 0). (c) Uma func¸a˜o f e´ diferencia´vel em (0, 0) se lim (x,y)→(0,0) E(x, y)√ x2 + y2 = 0, em que E(x, y) = f(x, y)− f(0, 0)− ∂f ∂x (0, 0) x− ∂f ∂y (0, 0) y. Em nosso exerc´ıcio E(x, y) = f(x, y)− f(0, 0)− ∂f ∂x (0, 0) x− ∂f ∂y (0, 0) y = (x2 + y2)sen ( 1√ x2 + y2 ) − 0− 0 · x− 0 · y = (x2 + y2)sen ( 1√ x2 + y2 ) . Logo, lim (x,y)→(0,0) E(x, y)√ x2 + y2 = lim (x,y)→(0,0) x2 + y2√ x2 + y2 sen ( 1√ x2 + y2 ) = lim (x,y)→(0,0) √ x2 + y2 sen ( 1√ x2 + y2 ) = 0, sendo que a u´ltima igualdade e´ verdadeira pois temos o limite de uma func¸a˜o que e´ produto de uma cujo limite e´ zero por outra que e´ limitada. Portanto, f(x, y) e´ diferencia´vel em (0, 0). Fundac¸a˜o CECIERJ Conso´rcio CEDERJ CA´LCULO III EP8 10 (d) Como ∂f ∂x (x, y) e ∂f ∂y (x, y) sa˜o func¸o˜es cont´ınuas em (x, y) 6= (0, 0), pois sa˜o soma, produto e composta de func¸o˜es cont´ınuas, segue que f(x, y) e´ diferencia´vel para todo (x, y) 6= (0, 0). E, como provamos no item (c) que f e´ diferencia´vel em (0, 0), segue que f e´ diferencia´vel em R2. Fundac¸a˜o CECIERJ Conso´rcio CEDERJ
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