Buscar

Resumo REG VFR PLA [www.canalpiloto.com]

Prévia do material em texto

P R E P A R A Ç Ã O P A R A B A N C A D O D A C
P I L O T O D E L I N H A A É R E A
R E G U L A M E N T O S
D E
T R Á F E G O A É R E O
V Ô O V I S U A L
PLÍNIO JR.
A E R Ó D R O M O S & A E R O N A V E S
Os aeródromos se classificam em:
Civis
Públicos
Públicos restritos
Privados
Militares
Os aeroportos se classificam em:
Domésticos
Internacionais
Internacionais de alternativa
C O N S T R U Ç Ã O D E A E R Ó D R O M O S
Os aeródromos civis brasileiros, para serem construídos, necessitarão de prévia autorização do COMAR.
A homologação de um aeródromo deve ser revogada pela ANAC, quando:
Deixar de satisfazer as condições;
Ficar sem ser utilizado por prazo superior a 12 meses.
O registro de um aeródromo tem validade de 5 anos, renovável por igual período.
R E S I S T Ê N C I A D O S P I S O S
Peso até 5.700 kg deverá ser notificado mediante informação de peso máximo.
Peso superior a 5.700 kg será notificado pelo método ACN/PCN.
A U X Í L I O S V I S U A I S
R E G R A S D O A R
Com relação ao direito de passagem, a aeronave que está a direita tem o direito de passagem, importando para isso, uma alteração de rumo ou velocidade da aeronave que estiver à esquerda.
Quando duas aeronaves se aproximarem de frente, ambas as aeronaves alterarão seus rumos para a direita.
Aeronave ultrapassadora é aquela que se aproxima de outra, por trás, numa linha que forme um ângulo inferior a 70º.
Quando duas ou mais aeronaves estiverem se aproximando de um aeródromo para pousar, a que estiver mais acima cederá passagem à que estiver mais abaixo.
R E G R A S D E V Ô O V I S U A L
Regras do vôo visual:
Voar abaixo do FL150, nunca superior ao FL145
Voar com velocidade inferior a 380 nós
Voar abaixo de 10.000 pés a 250 nós
Entre 10.000 e 15.000 pés, visibilidade de 8KM
Entre 1.000 e 3.000 pés, visibilidade de 5KM
Teto de 1.500 pés
O vôo VFR diurno ou noturno, realizado em ATZ controlados e o vôo VFR Especial, serão considerados vôos controlados, desde que atendam as seguintes exigências:
Seja preenchida notificação de vôo
Seja mantida escuta permanente
Obter autorização sempre quando houver vôos nos espaços B, C e D
Nos espaços E, F e G, os vôos VFR não estarão sujeitos a autorização de controle de tráfego.
Para realização do vôo VFR em rota no período noturno, o piloto deverá ter habilitação IFR, assim como a aeronave deverá estar homologada para vôo IFR. Essas condições não se aplicarão se este vôo for realizado em ATZ, CTR ou TMA e, na inexistência desses espaços, quando realizado dentro de um raio de 27NM do aeródromo de partida.
A noite uma aeronave em pane de rádio notificará que recebeu as instruções da torre piscando os faróis de pouso duas vezes, em vôo ou no solo.
Os vôos VFR realizados acima de 3.000 pés serão efetuados de acordo com a tabela de níveis.
É proibida a operação de aeronaves sem equipamento rádio ou com este inoperante, nos aeródromos providos de TWR ou AFIS, exceto nos seguintes casos:
VÔO VFR CONTROLADO
Os vôos VFR deverão obter autorização do ATC apropriado, sempre que forem realizados nos espaços B, C e D.
Quando o vôo se realizar nos espaços aéreos E, F e G os vôos VFR NÃO ESTARÃO SUJEITOS a “autorização do ATC apropriado”, recebendo tão somente os serviços de informação de vôo e de alerta.
Se o vôo VFR noturno for realizado em ATZ, CTR ou TMA e na inexistência desses espaços controlados, quando realizado dentro de um raio de 50KM (27nm) do aeródromo de partida, tanto o piloto quanto a aeronave poderão voar sem estar habilitados e homologados para vôo IFR.
Aeronaves que sobrevoarem AD desprovidos de órgão ATC no espaço aéreo inferior, num raio de 50KM / 27NM, deverão manter a escuta da estação de telecomunicações aeronáuticas local.
SERVIÇOS DE TRÁFEGO AÉREO
DIVISÃO DO ESPAÇO AÉREO				DIVISÃO DA FIR
Espaço aéreo superior
 Superior: ilimitado
Limites verticais					 Limite vertical	 		
					
Espaço aéreo inferior
Limites verticais	
			 Inferior: Solo ou água → → → Nas AEROVIAS o limite vertical inferior é
500 pés abaixo do FL mínimo indicado na ERC
CLASSIFICAÇÃO DO ESPAÇO AÉREO
Classe A: Permitidos somente vôos IFR (RNAV)
Classe B: Permitidos vôos IFR e VFR, recebendo controle de aproximação (*)
Classe C: Permitidos vôos IFR e VFR, os vôos VFR não são separados entre si
Classe D: Permitidos vôos IFR e VFR
Classe E: Permitidos vôos IFR e VFR, apenas IFR recebem o ATC (**)
(*) A velocidade máxima a ser mantida quando em vôo VFR dentro de espaços aéreos “Classe B” é de 379KT.
(**) Sempre que possível, os vôos VFR em “Classe E” poderão operar sem autorização prévia e sem notificação.
T O R R E
As torres deverão informar ao APP e ao ACC a respeito das aeronaves que deixarem de estabelecer contato rádio inicial ou deixarem de pousar dentro de cinco minutos após a hora prevista.
Quando a torre for provida de freqüência específica para Controle de Solo, a chamada inicial das aeronaves deverá ser feita nesta freqüência, mas quando houver Solo e Autorização de Tráfego, as aeronaves que partem deverão, antes da chamada inicial ao “Solo”, chamar a posição “Autorização de Tráfego”.
As posições críticas das aeronaves são (não se usa na fonia a numeração):
Pos. 1 - Inicio do táxi;
Pos. 2 - Ponto de espera;
Pos. 3 - Decolagem;
Pos. 4 - Pouso ou seqüência de pouso;
Pos. 5 - Hora do pouso e autorização do taxi ao pátio, transponder desligado;
Pos. 6 - Informação para estacionamento.
Circuito de tráfego para aeronaves a hélice será de 1.000 pés de altura e a reação será de 1.500 pés altura.
As autorizações de tráfego ou de subida, que tenham que ser emitidas após a decolagem, jamais serão transmitidas antes de um minuto e meio após o inicio da corrida de decolagem.
A aeronave em vôo VFR, equipada com rádio e que não tenha obtido contato rádio com o APP, na entrada da TMA, deverá estabelecer contato com a torre, pelo menos 5 minutos de vôo do aeródromo.
As aeronaves deverão reportar trem de pouso “baixado e travado”, quando se encontrarem na perna base do circuito de tráfego.
Se as marcas do ponto de espera no táxi não existirem ou não forem visíveis, as aeronaves manterão distância da pista de:
50 metros →	quando a pista for maior ou igual a 900 metros
30 metros → quando a pista for menor que 900 metros
M Í N I M O S D E S E P A R A Ç Ã O
O R D E M D E P R I O R I D A D E
L U ZE S E X I B I D A S P E L A T O R R E
AERONAVE EM VÔO
Verde contínua		→	livre pouso
Vermelha contínua		→	dê passagem, continue no circuito
Verde intermitente		→	regresse e pouse
Vermelha intermitente	→	aeródromo impraticável, não pouse
Branca intermitente		→	pouse neste aeródromo e dirija-se ao estacionamento
Pirotécnica vermelha		→	não obstante qualquer autorização anterior, não pouse
AERONAVE NO SOLO
Verde contínua		→	livre decolagem
Vermelha contínua		→	mantenha posição
Verde intermitente		→	livre táxi
Vermelha intermitente	→	afaste-se da pista de pouso em uso
Branca intermitente		→	regresse ao estacionamento
PISTOLAS DE SINAIS LUMINOSOS
→ Durante o dia tem alcance de 5 KM (2,7NM)
→ Durante a noite tem alcance de 15 KM (8NM)
S I N A L I Z A Ç Ã O
		POUSOS ESTÃO PROIBIDOS
		PRECAUÇÕES ESPECIAIS DURANTE APROXIMAÇÃO E POUSO
		POUSAR, DECOLAR E TAXIAR NAS PISTAS PAVIMENTADAS
		POUSAR E DECOLAR NAS PISTAS PAVIMENTADAS, PORÉM
AS OUTRAS MANOBRAS PODERÃO SER FEITAS EM OUTROS PAVIMENTOS
V Ô O V F R E S P E C I A L
Somente poderá ser realizado no período diurnoTeto 1.000 pés / Visibilidade 3.000 metros ou SID →
V Ô O V F R E M R O T A
É de responsabilidade do piloto em comando:
Tomar conhecimento das condições de operacionalidade dos aeródromos de destino e alternativa
Tomar conhecimento das condições de operacionalidade dos auxílios a navegação da rota e dos aeródromos de destino e alternativa
A C C
Proporciona separações entre aeronaves que voam CTA/UTA e FIS na FIR.
A P P
Proporciona separações entre aeronaves que voam dentro da TMA ou CTR.
As aeronaves com plano de vôo VFR não poderão entrar, sem autorização do APP, em TMA ou CTR classes B, C ou D.
O APP tem jurisdição em uma TMA ou CTR e quando, por delegação, em CTA.
A mensagem de posição será exigida:
Sobre os pontos de notificação compulsórios;
Por solicitação do ATS;
No cruzamento de CTA ou FIR.
C O N T E Ú D O D A M E N S A G E M D E P O S I Ç Ã O
A pressão para ajuste de altímetro QNH comunicado às aeronaves, será arredondada para o hectopascal inteiro inferior mais próximo.
Chama-se altitude de transição a altitude onde a aeronave, na subida, troca o QNH pelo QNE.
No nível de transição a troca será de QNE para QNH.
Alerta branco: Indícios de perigo latente
Alerta amarelo: Suspeita de explosivo
Alerta vermelho: Apoderamento ilícito da aeronave
R A D A R
O piloto em comando deverá ser informado do “contato radar” e o tipo de serviço que será prestado sempre depois de estabelecida a identificação inicial.
No caso de aproximação visual ou vetoração para o rumo da aproximação final, não será necessária a informação do término do serviço radar.
É imprescindível que o modo 3/A esteja em uso para identificação radar.
M Í N I M O S D E A J U S T E D E V E L O C I D A D E
AERONAVES OPERANDO
→	No FL 100 ao FL 280							→	250KT
→	Turbojato abaixo do FL 100						→	210KT
→	Turbojato dentro de 20NM do aeródromo de destino		→	170KT
→	Hélice e turbohélice abaixo do FL 100				→	200KT
→										→	150KT
AERONAVES PARTINDO
→	Turbojato								→	230KT
→	Hélice e turbohélice							→	150KT
P L A N O D E V Ô O E N O T I F I C A Ç Ã O D E V Ô O
Para apresentação do plano de vôo, é exigida a antecedência mínima de 45 minutos antes da EOBT e terá validade de 45 minutos além da EOBT.
Será dispensada a apresentação do plano de vôo às aeronaves em missão SAR, caso o RCC esteja em condições de fornecer dados necessários ao ATS.
Modificações, cancelamento e atrasos serão aceitos até 35 minutos além da EOBT.
Com relação à notificação de vôo será exigida antecedência mínima de 10 minutos antes da EOBT.
Para o plano de vôo AFIL o item “HORA” deverá ser preenchido com a hora real de decolagem com apresentação mínima de 10 minutos antes da chegada.
Tipo de vôo:
C Ó D I G O B R A S I L E I R O D E A E R O N Á U T I C A
Acidente com aeronave civil:
Transporte regional e regular: comando investigador será a ANAC
Aviação geral: comando investigador será o COMAR, com participação da Gerência Regional.
A aeronave é considerada da nacionalidade do Estado em que esteja matriculada.
São tripulantes as pessoas devidamente habilitadas que exercem função a bordo da aeronave.
Destroços: Exceto para operações de resgate ou para prevenir interferências nas operações aéreas, não destrua ou remova os destroços sem que tenham sido liberados pela CIAA ou OSV.
CIAA: Comissão de Investigação de Acidentes Aeronáuticos
OSV: Oficial de Segurança de Vôo - Militar
ASV: Agente de Segurança de Vôo - Civil
Os CINDACTA são direta e operacionalmente ligados ao DECEA
A elaboração, atualização e a distribuição de normas do SIPAER são de competência do CENIPA.
Aeronaves mais pesadas, propulsadas mecanicamente, cederão passagem aos dirigíveis, planadores e balões. Os dirigíveis cederão aos planadores, e os planadores aos balões → D I P L A N B A.
TETO: 1.500 FT
VIS: 5.000M
Quando o vento de superfície for inferior a 10 km/h (6 kt), as aeronaves serão instruídas a usar a pista que lhes oferecer as maiores vantagens.
→ DECOLAGEM
Operação militar / Missão de guerra / Segurança interna
Transportando enfermo ou ferido grave
Operação SAR
Conduzindo o Presidente da República
Operação militar / Manobra militar
→ POUSO
Após aeronave em emergência
Planadores
Transportando enfermo ou ferido grave
Operação SAR
Operação militar / Missão de guerra / Segurança interna
Conduzindo o Presidente da República
Operação militar / Manobra militar
TETO: 1.000 FT
VIS: 3.000 M
O QUE FOR MAIOR
O farol do aeródromo deverá ser ligado à noite, indicando que há um aeródromo com operação noturna, e durante o dia para indicar que somente vôos VFR ESPECIAL ou IFR estão sendo permitidos.
aeronaves sem rádio e planadores pertencentes a aeroclubes sediados nesses aeródromos;
o vôo translado de aeronaves sem rádio ou com este inoperante, mediante prévia coordenação com a TWR ou AFIS;
vôos de aeronaves agrícolas sem rádio, aplicável somente em aeródromos providos de AFIS.
Inferior: FL 245 exclusive
Superior: FL 245 inclusive
Aeronaves pousando → mínimo de 3 minutos entre uma leve ou média pousando após uma aeronave pesada
Aeronaves decolando → mínimo de 2 minutos entre uma aeronave leve ou média que decola após uma aeronave pesada
Classe F: Permitidos vôos IFR e VFR, apenas IFR recebe o assessoramento
Classe G: Permitidos vôos IFR e VFR, recebendo somente informação de vôo
Em rotas não definidas por pontos de notificação compulsórios, transmitirão suas posições após os primeiros 30 minutos de vôo e depois a intervalos de 1 hora;
1. Identificação da aeronave
2. Posição
3. Hora
4. Nível de vôo ou altitude
5. Próxima posição e hora estimada
Hélice e turbohélice dentro de 20NM do aeródromo de destino
S →	Transporte aéreo regular		M →	Aeronaves militares
N →	Transporte aéreo não regular		X →	Aeronaves distintas
G →	Aviação geral
A sigla TBN será preenchida no plano de vôo se não houver definição do número de pessoas a bordo naquele momento.
Relatório final: Relatório de Investigação de Acidente Aeronáutico (REL-IAA). Este relatório final de acidente, tem, a princípio, caráter ostensivo.
Superior – Ilimitado
Inferior – Solo ou água
Laterais - ERC
�PAGE �
�PAGE �11�

Continue navegando