TESTE DE CHAMA CORRIGIDO

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Identificação de elementos químicos pelo teste da chama
INTRODUÇÃO
O teste da chama ou prova da chama é um procedimento utilizado em Química para detectar a presença de alguns íons metálicos, baseado no espectro de emissão característico para cada elemento.
O teste da chama é baseado no fato de que quando uma certa quantidade de energia é fornecida a um determinado elemento químico (no caso da chama, energia em forma de calor), alguns elétrons da última camada de valência absorvem esta energia passando para um nível de energia mais elevado, produzindo o que chamamos de estado excitado. Quando um desses elétrons excitados retorna ao estado fundamental, ele libera a energia recebida anteriormente em forma de radiação. Cada elemento libera a radiação em um comprimento de onda característico, pois a quantidade de energia necessária para excitar um elétron é única para cada elemento. A radiação liberada por alguns elementos possui comprimento de onda na faixa do espectro visível, ou seja, o olho humano é capaz de enxergá-las através de cores. Assim, é possível identificar a presença de certos elementos devido à cor característica que eles emitem quando aquecidos numa chama.
Na chama, os cátions de sais voláteis transformam-se em átomos livres. Estes absorvem e depois emitem radiação eletromagnética com comprimentos de onda que correspondem às transições entre os níveis de energia dos átomos. O espectro da radiação eletromagnética na região do visível é mostrado na figura abaixo. Pode ser observado que cada faixa de comprimento de onda da radiação corresponde a uma cor. Cada comprimento de onda da radiação está relacionado à diferença de energia entre estado excitado e fundamental no átomo.
FIGURA 1: Comprimentos de onda de radiação eletromagnética característicos de várias regiões do espectro eletromagnético.
Fonte: Ebah (2011)
O teste da chama é rápido e fácil de ser feito, e não requer nenhum equipamento que não seja encontrado normalmente num laboratório de química. Porém, a quantidade de elementos detectáveis é pequena e existe uma dificuldade em detectar concentrações baixas de alguns elementos, enquanto que outros elementos produzem cores muito fortes que tendem a mascarar sinais mais fracos.
OBJETIVOS:
Realizar o Teste de Chama com 6 (seis) compostos diferentes, com intuito de observar as mudanças de cores nela ocorrida pela presença de elementos químicos metálicos presentes quando submetidos ao fogo.
 Observar os espectros luminosos da chama, proveniente da queima dos sais.
MATERIAIS E REAGENTES:
	MATERIAIS 
	REAGENTES
	1 espátula de laboratório
	Sulfato de Cobre (CuSo4) – 1g
	6 cadinhos
	Bário de Cloreto (BaCl²) – 1g
	Fósforos 
	Cloreto de Cálcio (Cacl²) – 1g
	1 béquer 
	Cloreto de Sódio (NaCl) – 1g
	1 pipeta de Pasteur
	Nitrato de Estrôncio Sr(NO³) – 1g
	Óculos para cada analista
	Cloreto de Potássio (KCL) – 1g
	Luvas 
	Metanol (CH³OH) – Algumas gotas
Tabela 1: Materiais utilizados
Fonte: Amanda (2018)
PROCEDIMENTO – PARTE I
Colocar uma pequena porção de cada um dos sais num cadinho de porcelana, devidamente identificado.
Gotejou-se uma pequena porção de Metanol (CH3OH) em cada cadinho onde se encontra diferentes elementos químicos.
Proceder à combustão dos compostos usando um fósforo para acender as amostras. De preferência realizar num local escuro para observar a chama com maior nitidez.
Observar e registrar a cor.
Comparar as cores das chamas obtidas com as tabelas de referências.
Observar a coloração das chamas e registrar.
	METAL
	COR OBSERVADA
	COMPRIMENTO DE ONDA EM (NM)
	CuSo4
	Verde
	530
	BaCl2
	Amarelo
	624
	CaCl2
	Vermelho
	616
	NaCl
	Laranja
	589
	Sr(NO3)2
	Laranja mais intenso
	707
	KCL
	Violeta
	420
TABELA 2: Procedimentos das cores observadas.
Fonte: Amanda (2018)
Figura 2:  Procedimento do Teste da Chama
Fonte: Amanda (2018)
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Após seguir o procedimento do experimento, descrito na parte intitulada PROCEDIMENTO observou-se as cores das chamas e foram registrados os resultados na tabela abaixo:
	AMOSTRAS
	COR DAS CHAMAS
	Sulfato de Cobre (CuSO4)
	Verde
	Cloreto de Bário (BaCl2)
	Amarelo
	Cloreto de Cálcio (CaCl2)
	Vermelho
	Cloreto de Sódio (NaCl)
	Laranja
	Nitrato de Estrôncio Sr(NO3)2
	Laranja Intenso
	Cloreto de Potássio (KCL) 
	Violeta
Tabela2: Colorações das Chamas de acordo com cada metal presente.
Fonte: Amanda (2018)
Os resultados mencionados são a comprovação de que é possível identificar a presença de alguns metais em substâncias desconhecidas e conhecidas com um experimento simples, como o Teste da Chama. 
Portanto, cada elemento libera a radiação em um comprimento de onda característico, pois a quantidade de energia necessária para excitar um elétron é única para cada elemento. A radiação liberada por alguns elementos possui comprimento de onda na faixa do espectro visível, ou seja, o olho humano é capaz de enxergá-las através de cores. Assim, é possível identificar a presença de certos elementos devido à cor característica que eles emitem quando aquecidos numa chama.
CONCLUSÃO
Como em outros tipos de analises químicos, o Teste da Chama se faz valer de uma propriedade muito característica dos elementos químicos: a emissão de luz sob certas circunstâncias. E diferentemente de outros testes que necessitam de equipamentos e reagentes de elevado custo financeiro e ausente em muitos laboratórios, esse teste é uma maneira fácil, rápida e barata de identificar alguns elementos em amostras de compostos. E não é por ser de relativa facilidade de execução que se torna menos importante. Portanto, através do Teste da Chama, alcançou-se o objetivo da percepção da coloração da Chama pelos cátions metálicos, e assim obteve-se êxito no experimento das cores.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
VOGEL. A.I. Química Analítica Qualitativa, 5.ed.,São Paulo:Editora Mestre Jou,1985
CIÊNCIA MÃO. Teste de chama. Disponível em: < http://www.cienciamao.usp.br/tudo/exibir.php?midia=epc&cod=_testedachama> Acesso em: 14 de setembro de 2018
GRACETTO, A. C.; HIOKA, N.; FILHO, O. S. Combustão, chamas e teste de chama para cátions. Química Nova na Escola. n° 23, Mai. 43-48 p., 2006. Disponível em: http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc23/a11.pdf Acesso em: 18 de setembro de 2018