PORTFÓLIO 3° SEMESTRE.docx

Prévia do material em texto

12
Sistema de Ensino Presencial Conectado
CST EM LOGÍSTICA 
Tiago Ribeiro Severino 
Portfólio individual 3° semestre
Feitiços Aromáticos 
Betim
2018
Tiago Ribeiro Severino 
Portfólio individual 3° semetre
Feitiços Aromáticos 
Trabalho de logística apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas de:
Gerenciamento da cadeia de suprimentos
Prof: Adriano Rosa Alves/ Henrique Gabriel R. Chiavelli.
Planejamento, programação e controle de produção:
Prof: Adriano Rosa Alves/ Edimarcos Carrara de Souza.
Logística reversa
Prof: Adriano Rosa Alves/ Everton Taveira Cangussu.
Logística internacional
Prof: Adriano Rosa Alves/ João Antônio de F. Coelho.
Planejamento, controle e gerenciamento de materiais
Prof: Adriano Rosa Alves/ Alexandre Trevisan Borges.
Seminário projeto integrado IV
Prof: Adriano Rosa Alves/ Alexandre Luiz Montini.
Betim
2018
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	1
2 GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS	1
2.1 Tipos de E-commerce 	1
2.1.1 B2B	1
2.1.1.1 B2C	1
2.2 PLANEJAMENTO, PROGRAMAÇÃO E CONTROLE DE PRODUÇÃO 	1
2.2.1 PRODUÇÃO EMPURRADA	1
2.2.2 PRODUÇÃO PUXADA	1
2.2.3 CÁLCULO PARA O GEL PARIS	1
3 LOGISTICA REVERSA	1
3.1 LOGISCA VERDE	1
3.1.1 PROCESSOS DE LOGISTICA REVERSA	1
4 LOGÍSTICA INTERNACIONAL 	1
4.1 VANTAGENS E DESVANTAGENS DO TRANSPORTE MARÍTIMO 	1
5 CONCLUSÃO 	1
6 REFERENCIAS	1
INTRODUÇÃO
Portfólio realizado de acordo a cumprir com os desafios impostos pela SGA, que trata-se da Feitiços Aromáticos, uma empresa do seguimento de cosméticos fundada em 2002 e com mais de 400 produtos a empresa já exporta para dois países Portugal e Chile. Tendo seus processos fabris no estado de São Paulo e bastante conhecimento de mercado a empresa pretendente expandir seus negócios no mercado internacional visando outros países da América Latina e Caribe. 
O trabalho foi realizado com base nas informações absorvidas durante estudos das matérias, livros, web materiais, pesquisas web e vivência no ambiente de trabalho. Então dissertarei neste portfólio medidas que possa ajudar a Feitiços Aromáticos em seus processos.
Gerenciamento da cadeia de suprimentos 
Segundo Novaes (1935,p.138)
“Ao se montar, ou reestruturar uma cadeia de suprimentos, em sua totalidade ou parcialmente, uma das questões estratégicas que se coloca é sobre o melhor canal de distribuição, ou melhor combinação de canais que coloca o produto no mercado da forma mais competitiva possível.”
Assim, é importante definir como a Feitiços Aromáticos já exporta para Portugal e Chile, pretendendo expandir para Peru e República Dominicana, os canais utilizados pela empresa seriam;
Sistema de distribuição intensiva: que visa colocar seus produtos no maior número de pontos de venda atingindo assim o maior número de consumidores.
 E-commerce
Quando falamos de E-commerce estamos nos referindo a diversas configurações possíveis em uma atividade de venda pela internet. Uma atividade comercial pela internet pode ser estruturada com base em diversos modelos de negócio no e-commerce, em função principalmente do tipo de relação entre as partes compradora e vendedora.
Business to business
Modelo de e-commerce também conhecido como B2B, tem como principal característica a relação comercial entre duas empresas. Um volume bastante significativo do comércio eletrônico mundial é feito nesta modalidade.
As transações no modelo B2B, em sua grande maioria, se dão através de redes privadas partilhadas entre duas ou mais empresas. É uma prática que possibilita ganhos de produtividade e elimina intermediadores.
BUSINESS TO CONSUMER 
O modelo de e-commerce também conhecido como B2C, é o mais conhecido do grande público e envolve a venda direta dos fabricantes e distribuidores ao consumidor final.
Desde grandes varejistas como Extra, Carrefour, Casas Bahia e etc. Até pequenos fabricantes e revendedores utilizam este modelo de comércio . No Brasil é o segmento que cresce de forma mais acelerada em função do ingresso de pequenos e médios empresários, facilidade, comodidade e economia.
PLANEJAMENTO, PROGRAMAÇÃO E CONTROLE DE PRODUÇÃO 
Planejamento, programação e controle de produção (PPCP) é uma função técnica e administrativa que tem por objetivo fazer os planos que orientarão a produção e servirão de guia para seu controle. É um conjunto de funções que se inter-relacionam e tem como objetivo comandar o processo produtivo e coordena-lo com os demais setores de empresa.
PRODUÇÃO EMPURRADA
O “Push system” ou Produção empurrada é um modelo de produção determinado a partir do comportamento do mercado. Neste sistema a empresa começa fabricar antes da ocorrência de demanda do produto. Ou seja, a produção depende de uma ordem de produção anterior, geralmente advinda de um sistema MPR, após o recebimento da ordem, é feita a produção em lotes padrão sem que haja quaisquer relações com a demanda do cliente.
Os Lead times deste tipo de produção precisam ser conhecidos antecipadamente, uma vez que as quantidades produzidas sem o conhecimento da demanda real dependerão dos materiais fornecidos.
PRODUÇÃO PUXADA
O “Pull system" ou Produção puxada a produção controla as operações fabris sem a utilização de estoques em processos. Neste modelo, diferente da produção empurrada, o fluxo de materiais ganha relevante importância. Aqui, a demanda gerada pelo é o “start” da produção, o controle de o que, quando é como produzir é determinado pela quantidade de produtos em estoque. Assim, quando entra o pedido é que determina a quantidade a ser produzida. Ou seja, opera-se no “Just in time”.
2.2.3 CÁLCULO PARA VENDA DO GEL MODELO PARIS
Função de Custo:
(FC) = CF + CVx = 1.560 x 5,80x
Função de Receita:
(FR) = 25x
Ponto de Equilíbrio:
FR(x) = FC(x)
25x = 1.560 x 5,80x
25x – 5,80x = 1.560
19,2x = 1.560
x = 1.560 / 19,2 = 82,25 um
O ponto de equilíbrio da Empresa Feitiços aromáticos para o produto GEL MODELO PARIS está fixado na produção e venda de 82 unidades. Acima desse valor gera lucro; abaixo desse volume, gera prejuízo. 
EXEMPLOS DE ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTO
Logística reversa
De acordo com a política nacional de resíduos sólidos ( estabelecida pela lei 12.305 de 02/08/2010), a logística reversa pode ser definida como “instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado o um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada”.
 
ECONomia verde
O conceito de economia verde foi desenvolvido pelo Programa da Nações Unidas para o Meio ambiente (Pnuma) no ano de 2008 refere-se ao conjunto de ações que visam à promoção de uma economia com crescimento pleno, que se baseie no bem-estar social e que esteja centrada em reduzir os riscos ambientais e conservar o meio natural. Portanto, a economia verde busca conciliar a noção de produção de baixo carbono, o uso eficiente e sustentável dos recursos naturais e a inclusão social.
De acordo com a Pnuma, a economia verde ou ecodesenvolvimento precisa estar centrada em estimular a geração de empregos e a produção de renda para toda população, ao mesmo tempo em que devem ser tomadas medidas para redução dos gases-estufa, a ampliação da eficiência energética (com o uso se fontes de energia alternativas e limpas) e o uso sustentável dos recursos naturais.
Processos de logística reversa
Em se tratando da empresa Feitiços Aromáticos, que fabrica produtos esotéricos em embalagens plástica, de papel e vidro, quanto aos processos de logística reversa;
Pós-venda: garantir a devolução dos produtos nos casosde um erro de expedição de uma embalagem rompida ou quebrada no transporte ou manejo.
Pós consumo: seria de maior relevância o retorno destas embalagem para reciclagem e reaproveitamento ou apenas garantir seu descarte correto e seguro para as pessoas e meio ambiente. 
Logística internacional
Logística internacional é o ramo da logística cujo objetivo principal é melhorar a importância dos “sistemas logísticos externos” que ligam o fabricante aos seus parceiros da rede industrial, como fornecedores, transportadores é operadores.
 (Fonte, www.portogente.com.br/portopedia72886-logistica-internacional)
3.3.1 VANTAGENS DO TRANSPORTE MARÍTIMO 
Permite deslocar cargas de maior tamanho;
Cargas em maior quantidade;
Custos menores em comparação com o transporte aéreo e terrestre para deslocações intercontinentais;
Custo de frete menor comparado aos demais modais intercontinentais.
3.3.1 DESVANTAGENS DO TRANSPORTE MARÍTIMO 
Pouca flexibilidade da carga;
Baixa velocidade do transporte;
Necessidade dos produtos transitarem nos portos/ alfândegas, implica um maior tempo de descarga;
Distância dos portos aos centros de produção;
Probabilidade de avarias nas cargas.
3.3.2 INCOTERMS
Incoterms é um termo em inglês que é a abreviatura de International Commercial Terms, ou para o português “ Termos Internacionais de comércio “. Consiste em normas padronizadas que regulam alguns aspectos do comércio internacional. 
São normas que determinam quem paga o frete da mercadoria, o seu ponto de entrega, e quem deve fazer o seguro, entre outras coisas. Os Incoterms são muito importantes para que a pessoa que vende para o exterior possa calcular todos os seus gastos.
EX- WORKS
Ao se fechar um contrato do tipo EXW, o vendedor somente tem que disponibilizar a mercadoria no local e data marcada. A partir daí, o comprador deve providenciar o transporte da mercadoria e arcar com todos os riscos de transporte.
 FCA- FREE CARRIER
Nesta situação o comprador deseja arcar com as despesas do transporte principal, e consequentemente, com riscos gerados durante este transporte. Isto é, o vendedor vai disponibilizar a mercadoria em questão, em um local previamente acordado, ainda no país de origem, onde, a transportadora do comprador recepcionará e passará a se responsabilizar por ela.
FOB – FREE ON BOARD
O significado das siglas FOB ou “Livre a bordo". Neste tipo de frete, o comprador assume todos os riscos e custos com o transporte da mercadoria, assim que ela é colocada a bordo do navio. Por conta e risco do fornecedor fica a obrigação de colocar a mercadoria a bordo, no Porto de embarque designado pelo importador.
CICLO PDCA
O Ciclo PDCA, Ciclo de Shewhart ou Ciclo de Deming, é uma ferramenta de gestão muito utilizada pelas empresas do mundo todo. Este sistema foi concebido por Walter A. Shewhart e amplamente divulgado por William E. Deming e, assim como a filosofia Kaizen, tem como foco principal a melhoria contínua.
Seu objetivo principal é tornar os processos da gestão de uma empresa mais ágeis, claros e objetivos. Pode ser utilizado em qualquer empresas de qualquer seguimento, como forma de alcançar um nível de gestão melhor a cada dia, atingindo ótimos resultados dentro do sistema de gestão do negócio. 
IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA 
O problema identificado na 1 etapa P do PDCA. Deve identificar elementos causadores do problema que impede o alcance da metas esperadas. É preciso analisar fatores que influenciam este problema, bem como identificar as suas possíveis causas.
ESTABELECER METAS
As metas são estabelecidas de acordo com os problemas ou falhas identificadas nos processos. Devem ser estabelecidas ou para manter ou para melhorar ou seja, se não há falhas em todo processo iremos apenas melhora-lo.
ANÁLISE DO FENÔMENO 
Após a identificação do problema e o estabelecimento das metas, deve ser feita a análise do fenômeno (observação), para que as características do problema possam ser reconhecidas. A análise do fenômeno, consiste em investigar as características específicas do problema, com uma visão ampla sob vários pontos de vista.
ANÁLISE DO PROCESSO
Após analise do fenômeno aplica-se a análise do processo, realizada sobre os meios, que tem por objetivo a descoberta das causas fundamentais do problema. Na análise do processo devemos investigar o relacionamento existente entre o fenômeno, concentrando nossa atenção no foco do problema identificado nas fases anteriores.
PLANO DE AÇÃO 
O plano de ação é o conjunto de contramedidas com o objetivo de bloquear as causas fundamentais. Para cada contramedida constante do plano de ação, deverá ser definido o “5W2H" Oque (What) será feito, Quando (When) será feito, Quem (Who) o fará, Onde (Where) será feito, Por que (Why) será feito, Como (How) será feito, e Qual será o custo ( How much).
CONCLUSÃO
Neste portfólio que se encerra, abordamos os temas de gerenciamento da cadeia de suprimentos, no qual vimos a importância da uma cadeia de suprimentos bem estruturada, a importância e ferramentas utilizadas para planejar e controlar a produção; as características da economia verde, pontos importantes da logística internacional e por fim como planejar e controlar materiais. Vimos também que a empresa Feitiços Aromáticos tem seus processo muito bem organizados, visão de mercado e grandes ambições para seus produtos.
Cumprir com todos os desafios propostos pela SGA, visando não só a conclusão do trabalho mas, também o meu crescimento intelectual. O portfólio foi de grande importância para o meu aprofundamento nos temas, porque permitiu-me desenvolver mesmo que de forma genérica fazer oque me foi proposto, para uma empresa real, em um mercado real, do qual farei parte no futuro.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
REFERÊNCIAS
ASSUMPÇÃO, Rossandra Mara. Exportação e importação: conceitos e procedimentos básicos. Curitiba: Ibepex, 2007.
Alves, Adriano Rosa; Sella, Márcio Ronald; Oliveira, Alessandra Petrechi de. Logística Reversa. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S. A., 2015.
CARPINETTI, Luiz Cesar Ribeiro. Gestão da qualidade: conceitos e técnicas. 3. ed. – São Paulo: Atlas, 2016. Bibliografia. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597006438/cfi/6/10!/4/4@0:0.00
COSTA, Júlio Cesar da. Planejamento, programação e controle da produção. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016.
Embalagens na Logística. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=TU1O-L7BDbw
FERREIRA, L.; CARNACCHIONI, P. R. B.; VIETRO, C.; FRANCISCATO, R. S. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016.
MARTINS, Petrônio G. Administração de materiais e recursos patrimoniais. São Paulo: Saraiva, 2009. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788502089167/cfi/2!/4/4@0.00:5.13
MENDONÇA, Paulo C.; KEEDI, Samir. Transportes e seguros no comércio exterior. Aduaneiras, 1997.
SOBREADMINISTRAÇÃO, PERIARD, Gustavo. http://www.sobreadministracao.com/producao-puxada-e-empurrada-conceito-e-aplicacao/2010.
SUAPESQUISA.COM
https://www.suapesquisa.com/ecologiasaude/economia_verde.htm