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Herbário - contexto

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO TOCANTINS
CAMPUS I
ENGENHARIA AGRONÔMICA
HERBÁRIO DE DOENÇAS FÚNGICAS
PALMAS – TO
2014
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO TOCANTINS
CAMPUS I
ENGENHARIA AGRONÔMICA
BRUNA GONÇALVES MONTEIRO
FITOPATOLOGIA I
Trabalho apresentado a componente Fitopatologia do curso de Engenharia Agronômica da UNITINS, como requisito de nota, 
sob orientação
 do professor Flávia Fernandes.
 
PALMAS – TO
2014
CULTURA: Limão (Citrus limon)
DOENÇA: Fumagina 
PATÓGENO: Capnodium citri
DATA DA COLETA: 17/09/2014
LOCAL: Qd 210 sul, Palmas - TO
ETIOLOGIA
 	Não ataca os tecidos da planta, apenas recobre-os com uma cobertura preta constituída de micélio, onde coloniza as secreções dos insetos. Ela aparece após as plantas serem infestadas por insetos, como pulgões, cochonilhas e moscas brancas que sugam a seiva das plantas e liberam o excesso de líquido sobre as folhas onde se estabelece o fungo. A camada preta que está nas folhas é prejudicial porque dificulta a fotossíntese e causa ressecamento. Com isso, a planta terá menos energia e poderá morrer. Copnodium citri é o agente causal da fumagina.
 SINTOMATOLOGIA
 	Caracteriza-se pela presença de uma crosta espessa e negra cobrindo total ou parcialmente a parte dorsal das folhas e ramos do hospedeiro. A doença é causada por fungos de revestimento do gênero Capnodium que produzem micélio espesso, fuligíneo que recobre folhas ramos e frutos. Esse revestimento envolve uma associação entre o fungo e cochonilhas, as quais produzem secreções açucaradas para o desenvolvimento do fungo. Como o revestimento negro pode cobrir toda a planta este fungo pode ser confundido com o principal agente causal do distúrbio que são os insetos.
MANEJO INTEGRADO DA DOENÇA
A fumagina é facilmente controlada com poda de limpeza e controle das cochonilhas com óleo mineral (1L/100 a 2 L/100 litros de água). Não aplicar durante o período de floração e nas horas mais quentes do dia. Com as aplicações e sem ambiente propício, a fumagina será eliminada naturalmente, principalmente quando iniciar as chuvas.
CULTURA: Bananeira (Musa ssp.)
DOENÇA: Sigatoka-Amarela 
PATÓGENO: Mycosphaerella musicola 
DATA DA COLETA: 29/11/2014
LOCAL: CCA – Complexo de Ciências Agrarias
Etiologia
 	Mycosphaerella musicola é uma forma perfeita ou sexuada de Pseudocercospora musae. Estão envolvidos portanto dois tipos de esporos, um de origem sexuada, o ascósporo, e outro de origem assexuada o conídio. O esporo depositado sobre a folha germinara com uma pequena filme de água, dependendo da temperatura ocorre entre 2-6 horas. Posteriormente a hifa crescera sobre a folha ate encontrar o estômato, onde um apressório será formado, seguindo-se a penetração.
Sintomatologia
Ocorrem nas folhas jovens da planta, incluindo geralmente as folhas zero (vela).
A infecção inicial se caracteriza por uma leve descoloração com forma de ponto entre as nervuras secundarias da segunda ate a quarta folha a partir da vela. Esses pontos descoloridos ampliam-se, formando uma estria de coloração amarela, crescendo com o tempo formando manchas necróticas.
Desenvolve por fim uma lesão com centro deprimido de coloração cinza, circundado pelo um halo amarelo. A doença passa por vários estágios de desenvolvimento, como segue: Estagio I – é a faze inicial de ponto ou risca de no Maximo 1 mm de comprimento com leve descoloração; Estagio II – é a risca apresentando vários milímetros de comprimento, com um processo de descoloração mais intenso. Estagio III – mancha nova apresentando mancha oval alongada e coloração levemente parda de contornos mal definidos. Estagio IV – se caracteriza pela paralisação de crescimento do micélio, aparecimento de um halo amarelo em volta da mancha e inicio de esporulação do patógeno. Estagio V – faze final da mancha, de forma oval alongada, com 12 a 15 mm de comprimento por 2 a 5 de largura. O centro é totalmente deprimido, de tecido seco e coloração cinza.
MANEJO INTEGRADO DA DOENÇA
O mal-de-Sigatoka é uma doença de controle difícil. A integração de ações é, portanto o melhor caminho para que o objetivo seja atingido, fazendo-se o controle cultural, controle químico e o controle genético são as melhores alternativas. 
CULTURA: Cana-de-açucar ( Saccharum spp.)
DOENÇA: Helmintosporiose
PATÓGENO: Exserohilum turcicum
DATA DA COLETA: 29/11/2014
LOCAL: CCA – Complexo de Ciências Agrarias
ETIOLOGIA 
A helmintosporiose é causada pelo fungo Exserohilum turcicum sendo sua fase perfeita denominada de Trichometasphaeria túrcica. Seus conídios, após o crescimento em meio de cultura, apresentam-se retos e ligeiramente curvos, cor verde-oliva e cinza, com hilo externo e protuberante. O fungo sobrevive em restos de cultura, sementes, plantas remanescentes e outros hospedeiros. (Kimati, 2005, p.602).
O gênero Exserohilum sp. possui 35 espécies relatadas até o momento. (Index Fungorum, 2010).
SINTOMATOLOGIA 
Os sintomas da doença são caracterizados pela presença de lesões alongadas, de formato elíptico, coloração púrpura avermelhada ou cinza amarelada, medindo de 2,5 e 15cm de comprimento, que se desenvolvem inicialmente nas folhas inferiores (Figura 07). Sob condições de ambiente favoráveis à doença, ocorre intensa esporulação do fungo, conferindo uma coloração acinzentada à superfície das lesões. Nestas condições, podem ocorrer a coalescência das lesões e a queima de toda a parte aérea das plantas.
MANEJO INTEGRADO DA DOENÇA
Plantio de cultivares resistentes e rotação de culturas com hospedeiros não-suscetíveis constituem as principais medidas de manejo da doença. Existem fungicidas, como os pertencentes aos grupos químicos dos triazóis e estrobilurinas, que apresentam elevada eficiência no controle da doença. No entanto, não existem produtos registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento que possam ser recomendados para essa enfermidade.
CULTURA: Tomateiro (Lycopersicon esculentum Mill.)
DOENÇA: Requeima 
PATÓGENO: Phytophthora infestans (Mont) De Bary
DATA DA COLETA: 26/11/2014
LOCAL: Qd 1106 – Horta Comunitária, Palmas – TO
ETIOLOGIA 
A requeima é causada pelo fungo oomiceto Phytophthora infestans. O fungo produz esporângios hialinos, limoniformes e papilados. Os esporangióforos são bem desenvolvidos, com ramificação simpodial, que emergem através dos estômatos num número variável de 3 a 5. Os esporângios são formados durante período de alta umidade relativa (91 - 100%) e de temperaturas ótimas entre 18-22ºC. (Tokeshi e Carvalho, 1980).
Em condições úmidas, podem germinar diretamente (ótimo a 25ºC) ou produzir zoósporos biflagelados (esporos móveis, geralmente oito por esporângio) sob frio (ótimo a 12ºC). (Tokeshi e Carvalho, 1980)
Cada zoósporo pode nadar num filme de água sobre o tecido da planta, encistar, germinar e penetrar iniciando um novo ciclo. Portanto, em baixas temperaturas, a quantidade de inóculo é muito maior do que a germinação direta do esporângio, devido à formação de zoósporos. (Tokeshi e Carvalho, 1980).
O patógeno apresenta grande variabilidade genética, daí a curta vida útil de variedades com resistência vertical. (Tokeshi e Carvalho, 1980).
SINTOMATOLOGIA 
O fungo ataca toda a parte aérea da planta, mas, em geral, a doença inicia-se pelos tecidos situados em sua metade superior. (Lopes et al., 2005).
Nos folíolos, os primeiros sintomas surgem como manchas irregulares, de tecido encharcado verde-escuro, que podem aumentar rapidamente de tamanho e tomar grandes áreas dos folíolos. Posteriormente, essas áreas passam a cor pardo-escura com uma estreita faixa de tecido túrgido entre o tecido necrosado e o sadio. (Kurozawa e Pavan, 1997). 
Quando há coalescência das manchas, estas podem destruir a maioria das folhas em pouco tempo, conferindo aspectos similares aos de injúria por geada.A esporulação é mais intensa na periferia das lesões. (Filgueira, 1982).
Sintomas nos ramos, pecíolos e ráquis são pardo-escuros no início e pardo-claros numa fase mais avançada, podendo haver completo anelamento dos mesmos, o que acarreta a morte da parte superior. Nos frutos, em qualquer estádio, as lesões são do tipo podridão dura, de cor pardo-escura, profundas e de superfície irregular. (Kurozawa e Pavan, 1997).
Em ambiente úmido, micélio branco-cinza desenvolve-se sobre a superfície afetada, aonde podem ser observados esporângios e esporangióforos. A esporulação é mais intensa na periferia das lesões. (Lopes et al., 2005). 
MANEJO INTEGRADO DA DOENÇA
Considerando-se que, hoje, todas as variedades e híbridos cultivados comercialmente são suscetíveis, o método mais eficiente de controle é o químico. (Melo, 1989).
Recomendam-se pulverizações preventivas periódicas com produtos protetores ou sistêmicos. Mancozeb e chlorothalonil são exemplos de protetores. Dentre os fungicidas sistêmicos, são recomendados por exemplo o metalaxyl e cymoxanil. (Lopes et al., 2005).
Deve-se evitar o plantio em baixadas úmidas, margens de rios e represas, locais mal ventilados e sujeitos à neblina pelo acúmulo de ar frio e úmido e adotar espaçamento amplo para favorecer a ventilação e diminuir a umidade do ambiente. (Lopes et al., 2005).
Recomenda-se não utilizar sementes de frutos doentes, pois o fungo é transmissível pela semente e fazer rotação de culturas por 2 ou 3 anos. (Lopeset al., 2005)
CULTURA: Açaí (Euterpe oleracea)
DOENÇA: Mancha Foliar 
PATÓGENO: Bipolaris incurvata Dreschs (Drechslera incurvata, Helmintosporium incurvatum, H. halodes), teleomorfo: Cochliobolus sp.
DATA DA COLETA: 18/11/2014
LOCAL: CCA – Complexo de Ciências Agrarias
ETIOLOGIA 
Anamorfo: Bipolaris incurvata = Drechslera incurvata = Helmintosporium incurvatum = H. halodes Teleomorfo: Cochliobolus sp
SINTOMATOLOGIA 
Em geral, os primeiros sintomas aparecem oito dias após a penetração do fungo. Neste estádio, as lesões são arredondadas e com o diâmetro menor que 2 mm, têm a cor verde-clara, com o centro mais escuro, ocorrendo a formação de um halo amarelado. Esses sintomas evoluem com o desenvolvimento da doença. As manchas tornam-se ovais e alongadas no sentido da nervura dos folíolos, a cor torna-se marrom-clara no centro e com uma cor mais escura na periferia, e o halo amarelo persiste. Em casos severos, as lesões coalescem e as margens dos folíolos tornam-se necróticas.
 MANEJO INTEGRADO DA DOENÇA
Estudando os mecanismos de resistência varietal, não foi comprovada uma relação entre o número de estômatos na face inferior da folha e a susceptibilidade ao fungo. As variedades de coqueiro são classificadas em três grupos: um tipo resistente, que se caracteriza pela não evolução das lesões após a inoculação com o fungo, como é o caso do GOA (gigante-do-oeste-africano) e do PB 121 (Anão-amarelo-da-malásia x GOA); um outro tipo suscetível, caracterizado por um crescimento rápido das lesões, com necrose e a formação abundante de esporos nas faces inferior e superior das folhas, representado pelo gigante-da-Polinésia; e o tipo intermediário, que apresenta uma evolução limitada das lesões e uma esporulação pouco abundante, sendo o caso do Anão verde. Estudos posteriores, realizados em relação aos mecanismos de hereditariedade, indicam que a resistência observada na variedade GOA é do tipo dominante.
O controle mais utilizado é o químico, por meio da aplicação preventiva de fungicidas, direcionando-se o jato para a face inferior dos folíolos. Deve-se, ainda, remover as folhas infectadas. Também propõe a utilização de uma adubação balanceada, sem excesso de nitrogênio, e a eliminação de plantas daninhas como medidas preventivas.
CULTURA: Cajú  (Anacardium occidentale)
DOENÇA: Antracnose
PATÓGENO: Glomerella cingulata (Colletotrichum gloeosporioides)
DATA DA COLETA: 26/11/2014
LOCAL: Qd 1206 – Horta Comunitária, Palmas – TO
ETIOLOGIA 
O agente etiológico da antracnose é o fungo Colletotrichum gloeosporioides é um patógeno onívoro, com um amplo círculo de hospedeiros e, além de atacar praticamente todas as variedades comerciais de caju, ataca também diversas ervas daninhas como trevo e alfafa, entre outros. Nesta fase anamórfica, produz conídios hialinos, unicelulares, em acérvulos, com ou sem setas que, em condições úmidas, exibem uma massa conidial de coloração alaranjada, creme ou escura, na superfície do tecido afetado. A fase perfeita desse fungo é Glomerella cingulata, pertence à classe dos Ascomicetos, ordem Xylariales, família Polystigmataceae, que pode apresentar formas homotálicas e heterotálicas. O fungo sobrevive como saprófita no tecido morto, podendo ser disseminado por respingos de chuva, insetos e mudas infectadas.
SINTOMATOLOGIA
Os sintomas da doença aparecem nos tecidos jovens da planta. Nas folhas, as manchas necróticas apresentam coloração pardo-avermelhada, formato irregular e de tamanho variável de acordo com o local de penetração do patógeno, e essas manchas evoluem para crestamentos, tornando-as secas, mais enegrecidas e fáceis de rasgarem. As flores apresentam queimaduras, murchas e abortamentos. A castanha pode apresentar pontos negros, mumificação e abortamento. Quando o ataque se estende ao pedúnculo (caju) pode ocorrer a sua inutilização. Comumente, estes se desenvolvem, mas não chegam ao tamanho normal, tornam-se facilmente fendilhados ou enegrecidos. As folhas novas se apresentam com acérvulos concêntricos, erupentes, sobre os quais é produzida massa rósea de conídios.
MANEJO INTEGRADO DA DOENÇA
Pode ser controlada através do emprego de produtos químicos, como benomyl, oxicloreto de cobre, hidróxido de cobre e mancozeb, aplicados em pulverizações iniciadas quando da emissão das folhas novas, logo após as primeiras chuvas, e também durante a afloração em intervalos quinzenais. Em geral, três a quatro aplicações são suficientes para obter um bom controle da doença. Ouso de tipos resistentes constitui uma boa perspectiva de controle.
 
CULTURA: Figo (Ficus carica)
DOENÇA: Ferrugem da figueira
PATÓGENO: Cerotelium fici
DATA DA COLETA: 18/11/2014
LOCAL: CCA – Complexo de Ciências Agrarias 
ETIOLOGIA
Ferrugem da figueira é um fungo cosmopolita, existem registros em quase todos os países onde cultiva o figo. No Brasil, a ferrugem está presente em todas as regiões de cultivo da figueira do país. Seus urediniósporos (fase II), estrutura assexual mais freqüente não possuem pedicelos, são globosos, providos de membrana espessa e equinulada, e medem de 18-25 x 12-22 μm.
SINTOMATOLOGIA
 A ferrugem manifesta-se primeiramente sobre as folhas, na forma de pequenas manchas angulosas de cor verde - amarelada. Posteriormente, essas manchas tornam-se maiores e de coloração parda. Na superfície inferior das folhas, na região correspondente às manchas, é observada a presença de pústulas que, ao abrirem-se, expõem uredósporos ferruginosos e pulverulentos, folhas severamente afetadas amarelecem, secam e caem prematuramente. Quando a infecção ocorre em estádios iniciais do desenvolvimento vegetativo da planta, pode-se ter ausência total da frutificação. Frequentemente, as folhas mais velhas são afetadas em primeiro lugar e, em poucos dias (20-30), toda a folhagem pode ficar coberta de pústulas. Quando a figueira é afetada no estádio de frutificação, mesmo que a doença não ocorra de forma tão severa, pode haver uma diminuição no processo de maturação dos frutos, acarretando redução do seu valor comercial. Quando a pluviosidade é muito elevada, a ferrugem pode ocasionar desfolha completa da árvore em 20 a 30 dias.
MANEJO INTEGRADO DA DOENÇA
 Não há referências sobre a existência de variedades ou cultivares de figo resistentes a Cerotelium fici. O controle deve ser realizado basicamente em 2 épocas. A primeira época corresponde ao período de repouso vegetativo dasplantas (inverno). Nessa ocasião devem ser eliminados todos os Órgãos que possam servir de fonte de inóculo primário para a fase de desenvolvimento vegetativo da estação seguinte, inclusive as folhas afetadas no chão. Deve-se também pulverizar as plantas com calda bordalesa.
A segunda época corresponde à fase de vegetação, que vai desde a brotação até a maturação dos frutos. Nessa ocasião toda a folhagem, principalmente a em desenvolvimento, deve ser protegida com aplicações de calda bordalesa a 1% espaçadas de 10 a 15 dias. Os fungicidas à base de cobre insolúvel ou os sistêmicos como propiconazole, difenoconazole, etilenobisditiocarbamatos e triazóis também dão bons resultados, com a vantagem sobre a calda bordalesa de poder aplicá-los a baixo volume, o que garante melhor cobertura. Entretanto, a calda bordalesa, além da sua maior tenacidade, confere, aparentemente, certa rigidez desejável à casca do figo, razão porque é preferida pelos ficicultores.
CULTURA: Acerola (Malpighia emarginata ou Malpighia glabra)
DOENÇA: Macha de alga
PATÓGENO: Cephaleuros mycoidea
DATA DA COLETA: 11/11/2014
LOCAL: CCA – Complexo de Ciências Agrarias 
ETIOLOGIA
 Reduzir a área fotossintética normal, e como consequência, reduz o vigor da planta. A doença pode ser debilitante sob condições ambientais e culturais desfavoráveis. Estresse ambiental, como solos pobres, superpopulação de árvores e densa vegetação secundária, aumenta a suscetibilidade da hospedeira à doença. A severidade da doença é maior nas folhas afetadas por ácaros, insetos ou por outras doenças foliares. A doença ocorre em todas as regiões tropicais e subtropicais úmidas.
SINTOMATOLOGIA
 Caracteriza-se pela presença de manchas de coloração ocre, mais ou menos regulares. As lesões apresentam-se em ambas as faces da folha como manchas circulares, alaranjadas, de textura aveludada, que variam entre 5-10 mm de diâmetro ou mais, podendo coalescer e ocupar grandes áreas sobre a lâmina foliar. Em um estado avançado da epidemia, as manchas tornam-se verde acinzentadas opacas, representando o outro estádio do ciclo de vida da alga. Ao remover as manchas, observa-se uma fina crosta necrótica, branco acinzentada a cinza escuro na superfície da folha. Apresentam também manchas similares às encontradas nas folhas, que causam rachaduras na casca devido ao crescimento expansivo dos filamentos da alga entre os tecidos corticais do hospedeiro.
MANEJO INTEGRADO DA DOENÇA
 O melhoramento da fertilidade do solo e o adequado regime de irrigação, assim como podas da folhagem, remoção das ervas daninhas embaixo da árvore e um maior espaçamento entre as plantas aumentam a circulação do ar e a penetração da luz solar. O controle dos insetos e ácaros e outras doenças foliares aumentarão também o vigor da árvore. A infecção resistente pode ser vencida com pulverizações de fungicidas cúpricos registrados para a cultura.
CULTURA: Manga (Mangifera indica)
DOENÇA: Antracnose
PATÓGENO: Colletotrichum gloeosporioides
DATA DA COLETA: 02/11/2014
LOCAL: Palmas – TO, Plano diretor sul, Quadra 1106
ETIOLOGIA 
É considerada uma das doenças mais frequentes e responsáveis pelas maiores perdas econômicas em áreas produtoras de manga no mundo, necessitando, em certas ocasiões, de tratamento pós-colheita. Alta severidade da antracnose ocorre em locais ou épocas onde há frequência de chuvas e predominância de alta umidade relativa. No Semiárido nordestino, sua importância é restrita às épocas em que a floração e o desenvolvimento de frutos, coincidem com a ocorrência de chuvas.
SINTOMATOLOGIA 
Sintomas em folhas são inicialmente manchas pequenas, de contorno arredondado ou irregular e coloração marrom escura, cerca de 1 mm a 10 mm de diâmetro, que podem surgir tanto nas margens como o centro do limbo foliar, e em ambos os lados da folha. Em condições de alta umidade, estas manchas ficam maiores e podem causar o rompimento do limbo.
Temperaturas altas, em torno de 28 ºC, são mais favoráveis às infecções de C. gloeosporioides. Períodos chuvosos e encobertos ou de orvalho prolongado coincidindo com o florescimento são condições ideais para a ocorrência de epidemias de antracnose.
MANEJO INTEGRADO DA DOENÇA
 Aplicações de fungicidas (cúpricos, mancozebe, tiofanato metílico e tebuconazole), é recomendada a adoção de práticas culturais para reduzir o nível de inóculo e as condições favoráveis à doença. Entre as medidas recomendadas, destacam-se: eliminar ramos doentes; indução em épocas em que a floração não coincida com períodos chuvosos; realizar podas que propiciem boas condições de arejamento; efetuar limpeza do pomar, retirando e queimando restos de cultura contaminados; não deixar frutos infectados nas plantas; fazer o tratamento químico pós-colheita com procloraz ou o hidrotérmico com temperatura de 52 ºC durante 5 minutos.
CULTURA: Pequi (Caryocar brasiliense; Caryocaraceae)
DOENÇA: Antracnose
PATÓGENO: Colletotrichum acutatum
DATA DA COLETA: 02/10/2014
LOCAL: CCA – Complexo de Ciências Agrarias 
ETIOLOGIA
 Colletotrichum apresenta grande variabilidade patogênica, com mais de 30 raças já identificadas na América Latina. O fungo sobrevive em restos de cultura, mas sementes contaminadas constituem sua via de disseminação mais importante.
A doença é favorecida por temperaturas entre 13 e 27 graus centígrados, com ótimo a 21 e umidade relativa de 91%. Os conídios germinam em 6 a 9 h sob condições favoráveis, formam tubo germinativo, apressório e penetram mecanicamente pela cutícula e epiderme do hospedeiro. O aparecimento dos sintomas ocorre a partir de 6 dias após o início da infecção
SINTOMATOLOGIA
 Lesões necróticas, irregulares, inicialmente de cor parda em folhas jovens e posteriormente de coloração avermelhada em folhas mais velhas. As folhas jovens ficam enegrecidas, retorcidas e posteriormente caem, quando o ataque é muito severo. Também causa queda das flores e frutos jovens.
MANEJO INTEGRADO DA DOENÇA
 Pulverizações semanais alternadas com benomil, na dosagem de 100 g/ 100L d’água, cujo intervalo de segurança é de 21 dias; e com mancozeb (150 g/ 100L d’água), cujo intervalo de segurança também é de 21 dias. Ambos são enquadrados como pouco tóxicos. O oxicloreto de cobre, em dosagens que variam de 200 a 400 g/ 100L d’água, dependendo do produto comercial, apresenta excelentes resultados quando aplicado preventivamente.
CULTURA: Abacate (Persea americana)
DOENÇA: Mancha de Alga
PATÓGENO: Cephaleuros mycoidea
DATA DA COLETA: 18/11/2014
LOCAL: CCA – Complexo de Ciências Agrarias 
ETIOLOGIA
 A mancha de alga é uma doença comum no abacateiro, podendo reduzir a área fotossintética normal, e como consequência, reduz o vigor da planta. A doença pode ser debilitante sob condições ambientais e culturais desfavoráveis. Estresse ambiental, como solos pobres, superpopulação de árvores e densa vegetação secundária, aumenta a suscetibilidade da hospedeira à doença. A severidade da doença é maior nas folhas afetadas por ácaros, insetos ou por outras doenças foliares.
 A doença ocorre em todas as regiões tropicais e subtropicais úmidas. Existem registros de incidência no Brasil, Nova Zelândia, Papua-Nova Guiné e Zimbábue. 
SINTOMATOLOGIA
 Caracteriza-se pela presença de manchas de coloração ocre, mais ou menos regulares. As lesões apresentam-se em ambas as faces da folha como manchas circulares, alaranjadas, de textura aveludada, que variam entre 5-10 mm de diâmetro ou mais, podendo coalescer e ocupar grandes áreas sobre a lâmina foliar. Em um estado avançado da epidemia, as manchas tornam-se verdes acinzentadas opacas, representando o outro estádio do ciclo de vida da alga. Ao remover as manchas, observa-se uma fina crosta necrótica, branca acinzentada a cinza escuro na superfície da folha. Apresentam também manchas similares às encontradas nas folhas, que causam rachaduras na casca devido ao crescimento expansivo dos filamentosda alga entre os tecidos corticais do hospedeiro.
MANEJO INTEGRADO DA DOENÇA
 Não há referências sobre possíveis variedades ou cultivares de abacate com algum tipo de resistência ao fungo. O melhoramento da fertilidade do solo e o adequado regime de irrigação, assim como podas da folhagem, remoção das ervas daninhas embaixo da árvore e um maior espaçamento entre as plantas aumentam a circulação do ar e a penetração da luz solar. O controle dos insetos e ácaros e outras doenças foliares aumentarão também o vigor da árvore. A infecção resistente pode ser vencida com pulverizações de fungicidas cúpricos registrados para a cultura.
CULTURA: Erva-cidreira
DOENÇA: Míldio
PATÓGENO: Peronospora Sp.
DATA DA COLETA: 14/09/2014
LOCAL: Chácara Toca do Tucunaré – Luzimangues
ETIOLOGIA
 Os fungos que causam os míldios pertencem à família Peronosporaceae e as ocorrências mais importantes para as condições brasileiras são encontradas nos gêneros Peronospora e Bremia. São parasitas obrigatórios e necessitam da planta para sobreviver. O míldio ocorre, preferencialmente, em regiões de temperatura amena e alta umidade. Locais sujeitos a neblina e presença de orvalho favorecem o desenvolvimento da doença. Assim, plantas suscetíveis instaladas em regiões serranas ou em áreas de baixada podem sofrer danos em função da doença. Nas regiões de clima temperado, o patógeno consegue sobreviver por meio de estruturas de resistência presentes em restos de cultura, plantas voluntárias ou hospedeiros alternativos. Nas regiões de clima tropical ou subtropical, o patógeno sobrevive em hospedeiros alternativos, em plantas voluntárias ou hospedeiro perene.
A disseminação das doenças da parte aérea ocorre principalmente pelo vento, água, insetos e sementes contaminadas. O vento e as sementes contaminadas são responsáveis pela dispersão a longas distâncias, enquanto a água, na forma de respingos, tem papel importante na disseminação dos esporos nas folhas e plantas vizinhas.
SINTOMATOLOGIA
 	As doenças conhecidas por míldios são caracterizadas pelo aparecimento de bolor pulverulento esbranquiçado, posteriormente acinzentado que, geralmente, aparece na superfície inferior da folha. Afeta as folhas, reduzindo a capacidade fotossintética, retarda o desenvolvimento da planta, provoca a queda de flores, folhas e frutos e causa a morte de ramos novos e pecíolos, implicando em danos à produção.
MANEJO INTEGRADO DA DOENÇA
O controle das doenças fúngicas da parte aérea de plantas medicinais, condimentares e aromáticas deve ser feito, preferencialmente, pelo emprego de variedades resistentes e pelo uso de sementes, mudas e material propagativo livres de fungos, em locais sem ocorrência de doenças. O emprego de sementes sadias e de alto vigor evita a introdução de patógenos nos canteiros, viveiros e no campo e, quando semeadas a uma profundidade adequada, possibilitam a rápida emergência e crescimento da planta, permanecendo por menos tempo suscetíveis aos patógenos.
Quando não existirem variedades resistentes, a utilização de técnicas culturais de controle pode colaborar na redução dos danos causados pelas doenças. Nesse aspecto, o uso de fungicidas deve ser evitado pois não há informação suficiente do efeito do fungicida no metabolismo dos princípios ativos, terapêuticos e condimentares e nem da presença de resíduos tóxicos nos extratos usados para fins medicinais e culinários. 
CULTURA: Eucalipto (Eucalyptus spp)
DOENÇA: Mancha de Phaeoseptoria 
PATÓGENO: Phaeophleospora epicoccoides
DATA DA COLETA: 29/11/2014
LOCAL: CCA – Complexo de Ciências Agrarias 
ETIOLOGIA 
O agente causal é Phaeophleospora epicoccoides (Phaeophleospora eucalypti = Kirramyces epicoccoides). Sua fase sexuada pertence a Mycosphaerella suttoniae. Tendo em vista seu crescimento lento em cultura, seu isolamento requer técnicas especiais. Quando isolado em meio de cultura, sua colônia é cinza-escura. Na Indonésia, Tailândia e Timor Leste há duas outras espécies, P. destructans e P. eucalypti, que se diferenciam quanto às características sintomatológicas da doença e morfológicas do patógeno. 
	
SINTOMATOLOGIA 
A mancha ou queima causada por Phaeoseptoria ocorre em condições de campo e de viveiro, porém é no viveiro que os danos são mais importantes. A doença inicia-se com lesões angulares cloróticas, as quais posteriormenete tornam-se marrom-arroxeadas e dispersas em ambas as superfícies do limbo ou agrupadas em alguma porção deste. As lesões podem coalescer, tomando parte ou todo o limbo, tornando-o necrosado. A desfolha acarretada pela doença, em condições de alta umidade, no viveiro, pode ser intensa, deixando a muda com apenas dois pares de folhas. No campo, tem-se registrado a desfolha da parte inferior da copa de árvores jovens, em períodos de elevada precipitação pluviométrica.
MANEJO INTEGRADO DA DOENÇA
Por sua baixa incidência não se recomenda nenhuma forma de controle, porém o uso de espécies resistentes é aconselhado (FAGRO, 2006.). 
CULTURA: Cajú  (Anacardium occidentale)
DOENÇA: Septoriose
PATÓGENO: Septoria sp.
DATA DA COLETA: 14/09/2014
LOCAL: Chácara Toca do Tucunaré – Luzimangues
ETIOLOGIA 
Os conidióforos são curtos e os conídios são, filiformes, multi-septados (septos 1-(6)-12 septos – média de 6), com comprimento variando de 35-137 µm e são liberados dos picnídios através de cirros hialinos, agregados entre si por uma substância mucilaginosa, os quais são dispersos em água e disseminados através das gotas. O micélio é hialino, ramificado e septado (Lopes e Ávila, 2005). Os picnídios são de globosos a elípticos, imersos no tecido, e possuem inicialmente coloração âmbar, tornando-se pretos quando maduros. A massa conidial desse fungo apresenta coloração rosada, salmão ou marrom-escura (Lopes e Ávila, 2005).
No Brasil, o gênero Septoria sp. mostra-se ocorrente em todos os estados, com maior ocorrência nos estados de São Paulo e Minas Gerais (Embrapa, 2010).
Os picnídios são pequenos pontos pretos de 0,5 a 2 mm de diâmetro e que com os seus fortes ataques deixam as folhas amarelas podendo cair no verão, assim evitando que a planta realize a fotossíntese (Rietjens, 2010).
SINTOMATOLOGIA 
Pequenas manchas cloróticas com halo violáceo nas folhas inferiores são os primeiros sintomas que surgem. Estas manchas possuem forma irregular, medem 5 por 15 mm, são levemente aquosas e evoluem para uma forma mais seca de coloração amarela e parda com o centro claro. No centro destas manchas formam-se picnídios que são facilmente visíveis a olho nu, que conferem aspecto salpicado às manchas. Danos mais elevados no rendimento de grãos ocorrem devido ao ataques do fungo nos nós, que quando infectados adquirem coloração castanha, ficando enrugados e quebradiços. 
MANEJO INTEGRADO DA DOENÇA
O uso de fungicidas registrados no Ministério da Agricultura presta-se ao controle da septoriose. Dentre muitos produtos registrados, os que mais se mostram eficientes para o controle da doença são os que são a base de mancozebe (alquilenobis(ditiocarbamato)) + tiofanato-metílico, diluído em água, na dose de 2,5 kg ha-1 e tebuconazol (triazol) na dose de 0,75 L ha-1, em recomendações para o trigo (Agrofit, 2010).
Esta estratégia, entretanto, pode ser pouco eficiente sob condições favoráveis de temperatura e precipitação ou quando a doença já se encontra instalada em cultivos (Jones et al., 1991; Zambolim et al., 2000).
CULTURA: Jambo (Syzygium jambos (L.) Alston)
DOENÇA: Antracnose
PATÓGENO: Colletotrichum ssp
DATA: 27/11/2014
LOCAL: Palmas – TO, Plano diretor sul, Quadra 706 sul.
ETIOLOGIA 
	A antracnose é causada pelo fungo Colletotrichum ssp., pertencente aos fungos anamórficos, ordem Melanconiales, família Melanconiaceae. O fungo produz conídios ovóides ou oblongos e hialinos em conidióforos simples e alongados, além de setas escuras características, em estruturas sub-epidérmicas, conhecidas como acérvulos. Em meiode cultura, o fungo desenvolve-se rapidamente, dando origem a colônias cinza com massas de conídios de cor amarelada.
SINTOMATOLOGIA
	A doença infecta folhas, ramos e frutos, sendo sua incidência muito mais pronunciada em folhas e lançamentos novos, os quais são normalmente mais susceptíveis à doença (Barros, 1981). Folhas atacadas apresentam manchas necróticas de cor escura, iniciando-se normalmente a partir do ápice, atingindo as margens e em seguida a maior parte do limbo foliar e ocasionando o seu enrolamento. Não raro se observa a maioria dos ramos de uma planta aparecerem infectados (Reyes, 1978). O fungo infecta também pecíolos e ramos, causando a queda prematura de folhas, e muitas vezes, a emissão de ramos laterais dando um aspecto de superbrotamento. O patógeno pode também provocar a mortedescendente dos galhos ou até da planta como um todo.
MANEJO INTEGRADO DA DOENÇA
	A diagnose correta do patógeno, por sua vez, facilita os estudos epidemiológicos e a implementação de medidas de controle adequadas, como:   
a) realizar o plantio em época seca;
b) utilizar sementes comprovadamente sadias;
c) fazer o plantio menos adensado, permitindo maior aeração entre as plantas;
d) manejar a irrigação adequadamente, evitar aplicar água em excesso;
e) eliminar os frutos que apresentarem sintomas no campo e destruir restos culturais;
f) nos locais onde o jambo rosa é cultivado comercialmente, pulverizar as plantas no inicio da frutificação com fungicidas registrados para a cultura;
g) embalar os frutos colhidos apenas quando estiverem secos;
h) expor os frutos para comercialização em locais arejados.
CULTURA: Dendezeiro (Elaeis guineensis)
DOENÇA: Mancha Parda 
PATÓGENO: Bipolaris ssp.
DATA DA COLETA: 18/11/2014
LOCAL: CCA – Complexo de Ciências Agrarias
 Etiologia 
A mancha-parda é bastante conhecida na região sul do Brasil. É uma doença causada pelos fungos do gênero Bipolaris.
A dispersão destes fungos ocorre prioritariamente devido à ação do vento e, em menor escala através de sementes e mudas infectadas. Além disso, em pequenas distâncias, gostas de chuva e/ou irrigação podem servir como meio de transporte aos esporos, infectando plantas próximas ao foco inicial. As condições favoráveis ao desenvolvimento destes fungos são temperaturas amenas associadas à alta umidade relativa do ar e molhamento frequentes. Além do mais, plantas com deficiência nutricional ou hídrica são mais propensas a ficar doentes.
Sintomatologia 
As lesões normalmente são manchas marrom-escuras em folhas, caules e grãos sendo mais comumente encontradas nas folhas. Estas manchas são redondas ou circulares, tendo o centro mais claro e acinzentado. Na região externa às manchas, caracteriza-se um halo amarelo-claro. Em casos extremos, as manchas podem cobrir até a metade da área foliar. As infecções ocorrem principalmente na germinação e no florescimento e são de difícil controle.
MANEJO INTEGRADO DA DOENÇA
O controle é realizado com aplicação de fungicidas, como a calda bordalesa, mas nunca de forma curativa e sim, preventiva visto que altas infecções são praticamente impossíveis de controlar. Em pequenos cultivos ou jardins ornamentais, recomenda-se principalmente ações que evitem o estabelecimento e disseminação da doença, como aquisição de sementes, mudas e plantas adultas livres de doenças, advindas de comerciantes confiáveis e preferir variedades, se disponíveis, com tolerância conhecida à doença. Ainda, manter as plantas podadas para que sempre haja ventilação e a água de irrigação não permaneça empoçada nas folhas, regulando tanto a temperatura como a umidade. A própria irrigação sempre que possível deve ser efetuada sobre o solo ou substrato e não sobre as folhas. Outro fator importante é a nutrição que afeta a fisiologia das plantas. Quando bem nutridas, as defesas dos vegetais em geral contra patógenos como Bipolaris são mais eficientes.
CULTURA: Pinhão-manso (Jatropha curcas L.)
DOENÇA: Antracnose 
PATÓGENO: Colletotrichum gloeosporioides
DATA DA COLETA: 28/11/2014
LOCAL: Qd 210 sul, Palmas – TO 
ETIOLOGIA 
O Colletotrichum gloeosporioides cuja sinonímia é conhecida como Ascochyta rufomaculans (Berk.).
Trata-se de um fungo que produz acérvulos subepidérmicos, dispostos em círculos. Os conídios são liberados dos acérvulos através de uma massa viscosa de coloração rosada a salmão. Os conídios são hialinos e gutulados, uninucleados, com 12-19 µm de comprimento por 1-6 µm de largura, arredondados na extremidade e levemente curvos (Fig. 1 FG). Os peritécios são subesféricos, ascos são subclavados, medindo 42-60 x 10-12 µm, os ascósporos são hialinos, unicelulares e curvados, medindo 12-24 x 4-6 µm (Kimati et al, 2005).
SINTOMATOLOGIA 
Nas folhas novas, a doença causa numerosas e pequenas manchas salientes, arredondadas ou irregulares, e salientes, de tamanho variável e coloração marrom. Estas lesões podem aparecer no ápice, nas margens ou mesmo no centro do limbo foliar. Em condições favoráveis evoluem rapidamente, tornando a folha retorcida, necrosada e crestada, com rupturas na área lesionada. Na raque da inflorescência aparecem manchas de coloração marrom-escuras, destruindo grande número de flores. As raques e ramificações danificadas quebram facilmente, causando a queda dos frutos antes da maturação (Kimati et al, 2005).
Em ramos novos observa-se manchas necróticas escuras, seguida da seca da ponta para a haste causando desfolha. Os frutos são suscetíveis em qualquer estádio, quando a infecção se dá no início ocorre à queda dos frutos. Em frutos maiores o patógeno pode ficar latente, e quando os frutos amadurecem ocorre a quebra da latência, causando manchas negras e deprimidas, podendo ser encontradas rachaduras, no centro das lesões observa-se sinais de coloração salmão a laranja (Kimati et al, 2005).
MANEJO INTEGRADO DA DOENÇA: 
O controle deve ser feito por meio de uma associação de métodos culturais e químicos e genéticos, para aumentar a eficiência do manejo da doença.
Com relação ao controle químico, ate o aparecimento dos fungicidas orgânicos, os cúpricos eram usados exclusivamente com variáveis graus de sucesso como a calda bordalesa, óxido cuproso, etc. Os fungicidas orgânicos zineb, maneb e captan, em pulverizações semanais durante o florescimento, são eficientes no controle da antracnose. Nenhum deles, porém, se iguala aos cúpricos nas pulverizações pós-florescimento. Apesar de menos instáveis que os cúpricos, os fungicidas orgânicos tem algumas vantagens, pois não causam desequilíbrio na população de insetos com aumento de cochonilhas, causam menos injurias as flores abertas e não interferem nas atividades de insetos polinizadores (Kimati et al, 2005).
CULTURA: Abacate (Persea americana)
DOENÇA: Verrugose 
PATÓGENO: Sphaceloma persea
DATA DA COLETA: 24/11/2014
LOCAL: Qd 1206 sul, Palmas – TO
Etiologia: A doença é ocasionada pelo S. perseae, que ataca folhas com no máximo 3 cm de comprimento e frutos com menos de 5 cm e desenvolve-se somente em condições de umidade elevada. 
 
Sintomas: São observados principalmente nos frutos, na forma de pequenas pontuações eruptivas, verrugosas, com tamanho de 5 a 6 mm de coloração marrom, que aumentam rapidamente e coalescem. A infecção nos frutos nunca ultrapassa a casca. A doença também pode ocasionar sintomas em folhas, na forma de pequenas pontuações de cor chocolate, com 1 a 2 mm de diâmetro, arredondados quando localizadas no limbo foliar e ligeiramente alongadas quando nas nervuras, lembrando cochonilhas. Quando severamente atacadas, as folhas tendem a deformar e até mesmo sofrer rompimento do limbo foliar, além de redução da área fotossintética. 
Controle: Recomenda-se a utilização de variedades resistentes. Variedades pertencentes ao grupo antilhano apresentam elevada suscetibilidade á verrugose das folhas e menor de fruto. Variedades do grupo guatemalense, por sua vez, apresentam elevada suscetibilidade nos frutos e baixa nas folhas.O controle da doença pode também ser feito com a aplicação de fungicidas cúpricos. No caso dos frutos, deve-se iniciar o controle quando pelo menos 2/3 das pétalas caírem e mantê-lo até os frutos atingirem 5 cm de diâmetro. Para as folhas, o controle deve ser feito somente nos períodos de brotações até que as mesmas atinjam um mínimo de 3 cm de comprimento. Em viveiro de mudas, para variedades do grupo guatemalense, deve-se realizar aplicação quinzenal de fungicidas cúpricos. 
CULTURA: Pequi (Caryocar brasiliense)
DOENÇA: Antracnose
PATÓGENO: Colletotrichum gloeosporioides
DATA DA COLETA: 16/09/2014
LOCAL: CCA – Complexo de Ciências Agrárias 
ETIOLOGIA
Colletotrichum gloeosporioides - é um dos fungos mais comuns causando doenças em plantas, entre as quais as fruteiras. A espécie também é conhecida como um patógeno latente, causando problemas pós-colheita. Amplamente conhecido como um patógeno que causa podridão em frutas, tanto no campo como em pós-colheita, é também capaz de afetar outras partes das plantas hospedeiras causando sintomas como podridão da flor, da coroa, mancha e necrose das folhas, raiz, desfolha e queda de frutos, além das sementes. A fase perfeita ou sexual do fungo corresponde à Glomerella cingulata. 
SINTOMATOLOGIA
Em geral, os sintomas da doença são caracterizados por manchas necróticas, queima e queda de flores, podridão e queda de frutos, cancro e secamento de ramos, tombamento de plantas jovens, etc. As manchas são necróticas de coloração escura, com bordos definidos e formato irregular nas folhas. Os sintomas nos frutos variam de acordo com a espécie, mas, de maneira geral, iniciam-se por pequenas pontuações de coloração marrom a preta, com formato circular, onde frequentemente são observados círculos concêntricos, com massas alaranjadas que contêm os esporos do fungo. As lesões evoluem e atingem parte do fruto ou necrosando-o completamente. As necroses ultrapassam a casca e alcançam a polpa do fruto. Uma vez dentro do fruto, o fungo causa um escurecimento da polpa. É muito comum a ocorrência de frutos com podridão no pedúnculo, a qual tem início nas infecções ocorridas nas flores ou em pós-colheita no ponto de cicatrização, caso ocorra a queda do pedúnculo. Em geral, este tipo de sintoma leva ao apodrecimento de todo o fruto, acarretando a sua queda. 
MANEJO INTEGRADO DA DOENÇA
 	Pulverizações semanais alternadas com benomil, na dosagem de 100 g/ 100L d’água, cujo intervalo de segurança é de 21 dias; e com mancozeb (150 g/ 100L d’água), cujo intervalo de segurança também é de 21 dias. Ambos são enquadrados como pouco tóxicos. O oxicloreto de cobre, em dosagens que variam de 200 a 400 g/ 100L d’água, dependendo do produto comercial, apresenta excelentes resultados quando aplicado preventivamente.
CULTURA: Maçã (Malus domestica Borkh)
DOENÇA: Antracnose 
PATÓGENO: Colletotrichum gloeosporioides
DATA DA COLETA: 05/11/14
LOCAL: Qd 210 sul, Palmas – TO
ETIOLOGIA
Colletotrichum gloeosporioides - é um dos fungos mais comuns causando doenças em plantas, entre as quais as fruteiras. A espécie também é conhecida como um patógeno latente, causando problemas pós-colheita. Amplamente conhecido como um patógeno que causa podridão em frutas, tanto no campo como em pós-colheita, é também capaz de afetar outras partes das plantas hospedeiras causando sintomas como podridão da flor, da coroa, mancha e necrose das folhas, raiz, desfolha e queda de frutos, além das sementes. A fase perfeita ou sexual do fungo corresponde à Glomerella cingulata. 
SINTOMATOLOGIA
Em geral, os sintomas da doença são caracterizados por manchas necróticas, queima e queda de flores, podridão e queda de frutos, cancro e secamento de ramos, tombamento de plantas jovens, etc. As manchas são necróticas de coloração escura, com bordos definidos e formato irregular nas folhas. Os sintomas nos frutos variam de acordo com a espécie, mas, de maneira geral, iniciam-se por pequenas pontuações de coloração marrom a preta, com formato circular, onde frequentemente são observados círculos concêntricos, com massas alaranjadas que contêm os esporos do fungo. As lesões evoluem e atingem parte do fruto ou necrosando-o completamente. As necroses ultrapassam a casca e alcançam a polpa do fruto. Uma vez dentro do fruto, o fungo causa um escurecimento da polpa. É muito comum a ocorrência de frutos com podridão no pedúnculo, a qual tem início nas infecções ocorridas nas flores ou em pós-colheita no ponto de cicatrização, caso ocorra a queda do pedúnculo. Em geral, este tipo de sintoma leva ao apodrecimento de todo o fruto, acarretando a sua queda. 
MANEJO INTEGRADO DA DOENÇA
 	Pulverizações semanais alternadas com benomil, na dosagem de 100 g/ 100L d’água, cujo intervalo de segurança é de 21 dias; e com mancozeb (150 g/ 100L d’água), cujo intervalo de segurança também é de 21 dias. Ambos são enquadrados como pouco tóxicos. O oxicloreto de cobre, em dosagens que variam de 200 a 400 g/ 100L d’água, dependendo do produto comercial, apresenta excelentes resultados quando aplicado preventivamente.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
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