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22/12/2015 1 Aula 51.1 - Febre Amarela Doença febril aguda Não contagiosa Curta duração (max. 12 d.) ↑ morbidade e letalidade Arbovírus → família Flaviviridae, gênero Flavivirus Febre Amarela Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 22/12/2015 2 Sintomatologia febril inespecífica Formas leves Icterícia, albuminúria, oligúria, manifestações hemorrágicas, delírio, obnubilação e choque Formas graves Febre Amarela Insuficiência hepática e renal → em geral apresentação bifásica. Período inicial prodrômico (infecção) e um toxêmico → surge após uma aparente remissão. Muitos casos, evolui para óbito em aproximadamente uma semana. Quadro Clínico Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 22/12/2015 3 Picada de mosquitos hematófagos infectados Principalmente, aqueles da família Culicidae Gênero Aedes Gênero Haemagogus Gênero Sabethes Transmissão urbana → Aedes aegypti → principal vetor Transmissão Mosquitos (fêmeas) se infectam → sangue de primata ou do homem infectado com o vírus Depois de infectado→ pica uma pessoa saudável (não vacinada contra a febre amarela) e transmite a doença Não existe transmissão de uma pessoa para outra diretamente Além de serem transmissores, mosquitos → reservatórios do vírus - uma vez infectados permanecem transmitindo o vírus por toda a vida Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 22/12/2015 4 O ciclo epidemiológico urbano da febre amarela não ocorre no Brasil desde 1942 Ciclos Epidemiológicos da Febre Amarela Diagnóstico específico de cada paciente com suspeita Importante para a vigilância epidemiológica Tanto em casos isolados quanto em situações de surtos Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 22/12/2015 5 Não existe um tratamento específico Tratamento de apoio → iniciado em caso de suspeita clínica → exames diagnósticos da demoram em média até uma semana Tratamento apenas sintomático → paciente que hospitalizado deve permanecer em repouso, com reposição de líquidos. Pacientes que apresentam quadros clínicos clássicos e/ou fulminantes → atendimento em Unidade de Terapia Intensiva. Tratamento VE → objetivo Manter erradicada → urbana e controlar a forma silvestre Vacina Principal medida de prevenção e controle Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 22/12/2015 6 Potencial de disseminação e transmissão bastante ↑ Importante a notificação de casos suspeitos Doença de notificação imediata; Está entre os agravos que devem ser informados aos organismos de saúde publica internacional 1. (Prefeitura de Sul Brasil-SC/ALTERNATIVE CONCURSOS/2014) É uma doença febril aguda, não contagiosa, de curta duração (no máximo 12 dias), que apresenta alta morbidade e letalidade. A infecção pelo vírus causa no homem desde formas leves com sintomatologia febril inespecífica até formas graves com icterícia, albuminúria, oligúria, manifestações hemorrágicas, delírio, obnubilação e choque. Aponte a alternativa abaixo que esta de acordo com o exposto: a) Febre maculosa. b) Pancreatite. c) Febre amarela. d) Tétano. Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 22/12/2015 7 2. (Prefeitura de Mogi das Cruzes-SP/CAIPIMES/2014) A Febre Amarela é uma doença febril aguda, de curta duração (no máximo 12 dias) e gravidade variável. Pode apresentar-se como infecção subclínica e/ ou leve, até formas mais graves. Complete com (V) verdadeiro ou (F) falso e assinale a alternativa correta. ( ) É uma doença de notificação compulsória e sua investigação epidemiológica é obrigatória em todos os casos. ( ) O objetivo das ações da vigilância epidemiológica é reduzir a incidência de Febre Amarela de transmissão silvestre; impedir a transmissão urbana; e detectar oportunamente a circulação viral para orientar as medidas de controle. 2. (Prefeitura de Mogi das Cruzes-SP/CAIPIMES/2014) A Febre Amarela é uma doença febril aguda, de curta duração (no máximo 12 dias) e gravidade variável. Pode apresentar-se como infecção subclínica e/ ou leve, até formas mais graves. Complete com (V) verdadeiro ou (F) falso e assinale a alternativa correta. ( ) A vacinação é a mais importante medida de controle e deve ser realizada a partir dos nove meses de idade, com reforço a cada 20 anos. ( ) Em situações de surto ou epidemia, vacinar a partir dos 2 anos de idade. 1 reforço 6 meses Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 22/12/2015 8 3. (Prefeitura de Floriano-PI/NUCEPE/2011) São atribuições comuns a todos os profissionais da Atenção Básica, no controle da febre amarela. a) Atuar junto aos domicílios, informando os seus moradores sobre a doença – seus sintomas e riscos -, o agente transmissor e as medidas de prevenção. b) Diagnosticar precocemente as pessoas com suspeita de febre amarela. c) Planejar, coordenar, gerenciar e avaliar as ações desenvolvidas pelos ACS. d) Planejar e desenvolver ações educativas e de mobilização da comunidade em relação ao controle da febre amarela em sua área de abrangência articulada com a vigilância epidemiológica. e) Identificar imigrantes de áreas indenes que chegam a sua área de atuação com o objetivo de vaciná-los contra a febre amarela. ACS Médico Enfermeiro ACS Foco nos estudos! Obrigada! Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 22/12/2015 9 Aula 51.2 - Varicela Infecção viral primária Altamente contagiosa Principal característica clínica → polimorfismo das lesões cutâneas, acompanhadas de prurido Crianças → benigna e auto- limitada Adolescentes e adultos → quadro clínico exuberante Varicela Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 22/12/2015 10 Transmissão Pessoa a pessoa, aerossóis ou contato (raramente) Indiretamente: objetos contaminados com secreções de vesículas e membranas mucosas de pacientes infectados Período de incubação Entre 14 a 16 d. podendo variar entre 10 a 20 d. após o contato. Pode ser mais curto em pacientes imunodeprimidos e mais longo após imunização passiva T ra ta m e n to Sintomático Antihistamínicos sistêmicos e banhos de permanganato de potássio Tópico Compressas de permanganato de potássio ou água boricada Específico Antivirais: aciclovir Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 22/12/2015 11 Casos suspeitos Não é doença de notificação compulsória Surto Notificação através do módulo de notificação de surtos do SINAN De vírus vivo atenuado Via subcutânea A partir dos 12 meses de idade Incluída no calendário nacional (tetra viral) Vacina Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 22/12/2015 12 1. (HDT-UFT/AOCP/EBSERH/2015) Paciente procurou o serviço de saúde relatando febre baixa, mal-estar e coceira no corpo. Ao exame físico, o enfermeiro constatou exantema maculopapular róseo na face, couro cabeludo e tronco, em alguns locais evoluindo com máculas, pápulas, vesículas e crostas com aspecto polimorfo. Relatou também que foi à casa de um primo há 2 semanas, e que este apresentava os mesmos sinais e sintomas. Diante do caso, o enfermeiro suspeitou de a) escabiose. d) escarlatina. b) sarampo. e) varicela. c) herpes simples. 2. (Prefeitura de São Carlos-SP/VUNESP/2011) Em relação à varicela,doença que atinge principalmente as crianças, é correto afirmar que a) o período de incubação é de 7 a 30 dias. b) se trata de uma doença bacteriana benigna que se caracteriza por manchas vermelhas e coceira intensa. c) enquanto as lesões não evoluírem para crostas, é preciso manter o doente isolado. d) o tratamento consiste no uso de antibióticos. e) a vacinação é indicada no nascimento para prevenir a doença. 10 a 20 dias após contato viral antivirais A partir de 15 meses Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 22/12/2015 13 3. (Prefeitura de Ouro Preto-MG/FUMARC/2011) Sobre a varicela, pode-se afirmar EXCETO: a) o período de transmissibilidade varia de 1 a 2 dias antes da erupção até 5 dias após o surgimento do primeiro grupo de vesículas. Enquanto houver vesículas, a infecção é possível. b) o único reservatório do agente etiológico é o homem. c) trata-se de uma doença de notificação compulsória. d) uma das medidas específicas na vigilância epidemiológica refere-se ao isolamento: crianças com varicela não complicada podem retornar à escola no 6º dia após o surgimento do rush cutâneo. Crianças imunodeprimidas ou que apresentam curso clínico prolongado só deverão retornar às atividades após o término da erupção vesicular. Aula 51.3 - Rubéola Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 22/12/2015 14 Doença exantemática aguda Altamente contagiosa Viral Relacionada ao risco de abortos, natimortos, e mal formações congênitas, como cardiopatias, catarata e surdez Síndrome da rubéola congênita (SRC)→ infecção durante a gestação. Rubéola M o d o d e tr a n s m is s ã o Contato com as secreções nasofaríngeas de pessoas infectadas P e rí o d o d e tr a n s m is s ib il id a d e De 5 a 7 d. antes do início do exantema e de 5 a 7 d. após Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 22/12/2015 15 1. (EBSERH/HU-UFGD/AOCP/2014) “Afeta recém-nascidos cujo risco está associado ao acometimento da gestante durante a gestação. Manifesta-se pelo aparecimento de um exantema máculo-papular na gestante, com elevação eruptiva que termina em descamação. Há febre baixa e presença de aumento ganglionar nas regiões retroauriculares, occipital e cervical posterior”. O enunciado refere-se a qual doença? a) Caxumba. b) Tétano. c) Catapóra. d) Rubéola. 2. (HC-UFPE/EBSERH/IDECAN/2014) Lactentes com síndrome da rubéola congênita podem eliminar o vírus, até um ano após o nascimento, através de, EXCETO: a) Urina b) Fezes c) Sangue d) Lágrimas e) Secreções nasofaríngeas Nas secreções nasofaríngeas, sangue, urina e fezes por até cerca de 12-18 meses de vida Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 22/12/2015 16 3. (Prefeitura de Pilar do Sul – SP/INTEGRI/2014) A rubéola, doença exantemática viral aguda, que caracterizada se por febre baixa, exantema máculo-papular, que se inicia na face, couro cabeludo e pescoço, espalhando- se para o tronco e membros. Tem seu modo de transmissão: a) Direto, através do contato com secreções nasofaríngeas de pessoas infectadas. b) Indireto, através da ingestão de água contaminada. c) Direto, através das transfusões de sangue e por inoculação acidental. d) Indireto, através da ingesta de carne de boi ou de porco mal cozida. Aula 51.4 - Sarampo Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 22/12/2015 17 Doença infecciosa aguda Altamente contagiosa Viral Muito comum na infância Sarampo Vacina sarampo, caxumba e rubéola (tríplice viral) Vírus vivos atenuados Via SC (preferência na região deltoide) Uma dose = 0,5 ml Sarampo - Vacina Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 22/12/2015 18 Deve ser desencadeado a cada caso suspeito notificado Faixa etária prioritária: 6 meses de vida e 39 anos de idade → realizado de forma seletiva em todos os contatos do caso Abranger as pessoas do mesmo domicílio do caso suspeito, vizinhos próximos, creches, mesma sala de aula etc. Sarampo - Bloqueio Vacinal 1. (Prefeitura de Vilhena-RO/IDECAN/2013) A vacina contra o sarampo é composta por a) fragmentos de vírus b) toxoides bacterianos c) vírus vivos atenuados d) fragmentos de bactérias. e) bactérias vivas atenuadas. Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 22/12/2015 19 2. (Prefeitura de São Caetano do SUL-SP/CAIPIMES/2011) O Sarampo é uma doença infecciosa aguda, de natureza viral, transmissível e extremamente contagiosa. A viremia decorrente da infecção provoca uma vasculite generalizada, responsável pelo aparecimento das diversas manifestações clínicas. Quando essa doença ocorre em uma criança em idade escolar: a) é necessária a realização de bloqueio vacinal, e deve abranger apenas as pessoas do mesmo domicílio do caso. b) não é necessária a realização de bloqueio vacinal. c) é necessária a realização de bloqueio vacinal, e deve ser feito de forma seletiva em todos os contatos do caso. 3. (Universidade Estadual de Londrina/COPS/2015) Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, as medidas de vigilância adotadas em um Centro de Educação Infantil na ocorrência de casos de sarampo. a) Manter as crianças em isolamento reverso até sete dias após o aparecimento do exantema. b) Manter ambiente protegido de correntes de ar, evitando a disseminação do vírus. c) Notificar imediatamente a suspeita para a vigilância epidemiológica. d) O sarampo já está erradicado no país, sendo desnecessárias orientações vacinais. e) Orientar o tratamento profilático das crianças com antibiótico Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 22/12/2015 20 Aula 51.5 - Coqueluxe Doença infecciosa aguda Transmissível Distribuição universal Compromete especificamente o aparelho respiratório Caracteriza por paroxismos de tosse seca Coqueluxe Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 22/12/2015 21 Transmissão Contato direto → pessoa doente pessoa suscetível → gotículas de secreção da orofaringe. Período de encubação 5 a 10 d., podendo variar de 1 a 3 sem. e, raramente, até 42 d. Prevenção Adm. da vacina pentavalente 1. (Prefeitura de Campinas-SP/CAIPIMES/2013) Leia as frases abaixo e a seguir assinale a alternativa que corresponde à resposta correta. I- A Coqueluche é uma doença infecciosa aguda, transmissível e de distribuição universal, que compromete especificamente o aparelho respiratório (traqueia e brônquios) e se caracteriza por paroxismos de tosse seca. II - A fase catarral da Coqueluche, tem duração de 1 ou 2 semanas e inicia-se com manifestações respiratórias e sintomas leves, seguidos pela instalação gradual de surtos de tosse, cada vez mais intensos e frequentes, até que passam a ocorrer as crises de tosses paroxísticas. Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 22/12/2015 22 1. (Prefeitura de Campinas-SP/CAIPIMES/2013) Leia as frases abaixo e a seguir assinale a alternativa que corresponde à resposta correta. III - O homem, o cão e o pombo são considerados reservatórios da doença coqueluche. IV - É considerado caso suspeito todo indivíduo, independente da idade e estado vacinal, que apresentar tosse seca há 14 dias ou mais associada a um ou mais sintomas como tosse paroxística, guincho inspiratório e vômitos pós-tosse ou com história de contato com um caso confirmado de Coqueluche pelocritério clínico. O homem é o único reservatório natural Gabarito Aula 51.1 - Febre Amarela 1 - C 2 - V-V-F-F 3 - E Aula 51.2 - Varicela 1 - E 2 - C 3 - C Aula 51.3 - Rubéola 1 - D 2 - D 3 - A Aula 51.4 - Sarampo 1 - C 2 - C 3 - C Aula 51.5 - Coqueluxe 1 - V-V-F-V Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22
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