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1 
 
 
 
AAAAssss BBBBrrrruuuummmmaaaa ssss 
dddd eeee AAAAvvvv aaaa llll oooonnnn 
AAAA LLLL eeee nnnn dddd aaaa 
 
 A misteriosa ilha mágica de Avalon foi cantada em prosa e verso por 
trovadores medievais. Lá viviam seres elementais como fadas, ninfas e 
elfos, além das sacerdotisas da Lua e aprendizes dos mistérios e forças da 
natureza. Era, magicamente, iluminada pelo Sol. Densas brumas 
obscureciam o caminho até ela, onde tudo florescia. Só quem bem 
conhecia os caminhos da magia era capaz de vencer as brumas de Avalon, 
conhecida como Ilha dos Mortos para onde ia o mais famoso de todos os 
reis ingleses, Arthur, em busca de conselhos. 
 Séculos se passaram... Mas a lenda de Arthur e de Avalon está cada 
vez mais forte. 
 Acredita-se que o rei só espera um bom momento para voltar. 
 Na década de 60, arqueólogos escavaram arredores da cidade de 
Glastonbury, na planície de Somerset, sudoeste da Inglaterra e 150 
quilômetros de sua capital, Londres. Acredita-se que Arthur teria ali se 
refugiado. Foram encontrados vestígios de uma fortificação de madeira, 
construída no Século V, quando Arthur teria reinado. Glastonbury foi 
dominada pelos celtas. Depois, conquistada por romanos no início da Era 
Cristã. Foram Arthur e os 12 cavaleiros da Távola Redonda que, no final do 
século V, expulsaram os saxões da região. O sobrenatural de “Ynis Witrin”, 
como Glastonbury foi chamada pelos celtas, os primeiros habitantes, era 
uma atração a mais para os conquistadores, que para lá se dirigiam em 
busca do ferro (ainda abundante e na Idade Média mais valioso que ouro). 
Hoje, o cenário de “Ynis Witrin” mudou. Mas em todas as épocas a sua 
história esteve envolta nas brumas da magia. 
 2 
 É considerada um Santuário e um dos lugares mais misteriosos do 
Planeta. Antigas citações indicam que era de fato uma ilha. Arqueólogos 
confirmam que os campos ao redor da cidade foram pântanos drenados. 
“Ynis Witrin” significa “A Ilha de Vidro”, nome que designa um outro mundo, 
onde seres mágicos vivem para o todo e sempre. 
Entre sítios históricos e formações geológicas nos arredores da 
cidade, existe em meio a planície da região, uma única colina (Tor) em 
forma de cone, com quase 300 metros de altura. No cume, ruínas da torre 
da igreja de Santin Michel se erguem como totem fincado na terra, num 
apelo aos céus. Foram escavadas nas encostas, curvas de nível e 
desenhos. Vistos de cima, lembram um labirinto ou espiral conduzindo para 
o alto. 
 Tor significa em Celta portão, 
passagem. Estaria ali o umbral que 
permite a passagem do nosso 
mundo para a ilha mágica de Avalon? 
Os esotéricos que buscam 
Glastonbury acreditam que sim. 
Foram versos de monge e 
trovadores medievais que 
registraram à frente das batalhas do 
povo bretão, a existência do líder 
guerreiro Arthur. O bispo e historiador 
Geoffrey de Monmouth, no ano de 1137, em “Histórias dos Reis da 
Britânia”, popularizou o mito. 
 Conta que Uther de Pendragon apaixonou-se pela mulher do Duque 
de Gorlois, Ygraine, irmã de Viviane. Muito doente, procurou o mago Merlin, 
sábio personagem que teve origem na magia dos druidas, bruxos dos 
celtas. Queria viver uma noite com Ygraine. Merlin o fez, por poucas horas, à 
imagem e semelhança de Gorlois. A criança gerada, Arthur, segundo o trato, 
foi criada por Merlin. Pendragon morreu uma década e meia depois, 
deixando o país sem rei. Merlin propôs que quem conseguisse possuir 
Excalibur, espada com poderes mágicos cravada numa rocha, seria o novo 
rei. Arthur conseguiu possui-la. Depois de revelada sua filiação, mergulhou 
em batalhas pela unificação do país, com ajuda dos 12 cavaleiros da Távola 
Redonda (assim chamada porque eram iguais). Reinou com filosofia de 
nobreza espiritual, amor cortês e justiça. Casou com a princesa Guinevere, 
com a qual não teve filhos. Ela apaixonou-se por Lancelot, o melhor e mais 
fiel cavaleiro de Arthur, com quem foge quando o rei estava em Roma e 
Mordred, filho de sua meia-irmã Morgana, planejava usurpar o trono. Arthur, 
cuja história está ligada à busca do Santo Graal, retorna e mata Mordred mas 
é mortalmente ferido. Levado para Avalon, é curado. Lá edifica um 
mosteiro, convertido em casa beneditina no século X. Relatos indicam que 
 3 
em 1190, na Abadia de Glastonbury, a maior de todas da Idade Média, foi 
encontrado um túmulo com inscrição de que ali estava Arthur. Meio milênio 
mais tarde, o rei Henrique VIII, revoltado contra a Igreja Católica que não 
aceitava seus divórcios, destruiu a Abadia e os lendários restos mortais. 
Uma tradição milenar relata também que está em Glastonbury o Poço do 
Cálice Sagrado, onde José de Arimatéia, amigo e protetor de Cristo, no ano 
37 d.C., teria escondido o Santo Graal, o cálice da Santa Ceia, contendo o 
sangue de Jesus. O poço fica nas proximidades da colina de Tor. O sangue 
do cálice teria sacralizado e tingido a água pura do poço. Esta é realmente 
vermelha. Segundo cientistas, devido ao alto teor de ferro no solo. Diz a 
lenda que Arimatéia também construiu uma igreja em Glastonbury. 
 Astrólogos são seduzidos pela existência de um Zodíaco desenhado 
na paisagem do lugar, que se estende por um círculo de 16 km nas terras 
de Somerset. Katherine Maltwood, escultura inglesa, em 1200, divulgou a 
descoberta de um grupo de enormes figuras espalhadas no solo da 
planície. Limitadas pelos contornos naturais dos rios, dos caminhos, dos 
atalhos, da colina, do fosso e das fortificações, as figuras representam os 
12 signos do Zodíaco. Mas foi Mary Caine, professora de Arte Inglesa e 
membro da Ordem de Druidas de Londres, quem filmou do ar o tal Zodíaco. 
Esse Templo das Estrelas é a síntese da Astrologia, das lendas do rei 
Arthur e da Nova Idade da Filosofia. 
 Descobrir seu significado requer paciência e imaginação, já que tudo 
se baseia em associações de nomes locais e lendas, mais do que em fatos 
históricos. Arthur é Sagitário; Merlin, Capricórnio; Lancelot, Leão; Guinevere, 
Virgem. Glastonbury localiza-se em Aquário, que é representado por uma 
Fênix - a Nova Idade nascida das cinzas da antiga. O vaso sagrado é o bico 
do pássaro; o outeiro, sua cabeça; e a Abadia, o Castelo do Graal. 
 
 
 
 
 
 
 4 
 
 
 
MMMM oooo rrrr gggg aaaannnn aaaa ffff aaaa llll aaaa .... .... .... 
 
 Em vida, chamaram-me de 
muitas coisas: irmã, amante, 
sacerdotisa, maga, rainha. O mundo 
das fadas afasta-se cada vez mais 
daquele em que Cristo predomina. 
Nada tenho contra o Cristo apenas 
contra os seus sacerdotes que 
chamam a Grande Deusa de 
demônio e negam o seu poder no 
mundo. Alegam que, no máximo, 
esse seu poder foi o de Satã. Ou 
vestem-na com o manto azul da 
Senhora de Nazaré – que realmente 
foi poderosa, ao seu modo – que, 
dizem, foi sempre virgem. Mas o que 
pode uma virgem saber das mágoas 
e labutas da humanidade? 
 E agora que este mundo está 
mudado e Arthur – meu irmão, meu 
amante, rei que foi e rei que será – 
está morto (o povo diz que ele dorme) na ilha sagrada de Avalon, é preciso 
contar as coisas antes que os sacerdotes do Cristo Branco espalhem por 
toda parte os seus santos e lendas. 
Pois, como disse, o próprio mundo mudou. 
 Houve tempo em que um viajante, se tivesse disposição e 
conhecesse apenas uns poucos segredos, poderia levar sua barca para 
fora, penetrar no mar do Verão e chegar não ao Glastonbury dos monges 
mas à ilha sagrada de Avalon: isso porque em tal época, os portões entre os 
mundos vagavam nas brumas e estavam abertos, um após o outro, ao 
capricho e desejo dos viajantes. Esse é o grande segredo conhecido de 
 5 
todos os homens cultos de nossa época: pelo pensamento criamos o 
mundo que nos cerca, novo a cada dia. 
 E agora os padres, acreditando que isso interfere no poder do seu 
Deus que criou o mundo de uma vez por todaspara ser imutável, fecharam 
os portões (que nunca foram portões, exceto na mente dos homens) e os 
caminhos só levam à ilha dos padres que eles protegeram com o som dos 
sinos de suas igrejas, afastando todos os pensamentos de um outro mundo 
que viva nas trevas. Na verdade, dizem eles, se aquele mundo algum dia 
existiu, era propriedade de Satã e a porta do inferno, se não o próprio 
inferno. 
 Não sei o que o Deus deles pode ter criado ou não. Apesar das 
histórias contadas, nunca soube muito sobre seus padres e jamais usei o 
negro de uma de suas monjas-escravas. Se os cortesãos de Arthur em 
Camelot fizeram de mim este juízo quando fui lá (pois sempre usei as 
roupas negras da Grande Mãe em seu disfarce de maga), não os desiludi. 
 E na verdade, ao final do reinado de Arthur, teria sido perigoso agir assim 
e inclinei a cabeça à conveniência, como nunca teria feito a minha grande 
Senhora, Viviane, Senhora do Lago, que depois de mim foi a maior amiga 
de Arthur para se transformar mais tarde em sua maior inimiga, também 
depois de mim. 
 A luta, porém, terminou. Pude finalmente saudar Arthur, em sua 
agonia, não como meu inimigo e o inimigo de minha Deusa mas apenas 
como meu irmão e como um homem que ia morrer e precisava da ajuda da 
mãe, para a qual todos os homens 
finalmente se voltam. Até mesmo os 
sacerdotes sabem disso com sua 
Maria sempre-virgem em seu manto 
azul, pois ela, na hora da morte, 
também se transforma na Mãe do 
Mundo. 
 E assim, Arthur jazia enfim com 
a cabeça em meu colo, vendo-me 
não como irmã, amante ou inimiga 
mas apenas como maga, 
sacerdotisa, Senhora do Lago; 
descansou, portanto no peito da 
Grande Mãe, de onde nasceu e para 
quem, como todos os homens, tem a 
finalidade de voltar. E talvez – 
enquanto eu guiava a barca que o 
levava, desta vez não para a ilha dos 
padres mas para a verdadeira ilha 
sagrada no mundo das trevas que 
 6 
fica além do nosso, para a ilha de Avalon, aonde agora, poucos, além de 
mim, poderiam ir – ele estivesse arrependido da inimizade surgida entre 
nós.(...) 
 A verdade tem muita faces e assemelha-se à velha estrada que 
conduz a Avalon: o lugar para onde o caminho nos levará depende da nossa 
própria vontade e de nossos pensamentos, e, talvez, no fim, chegaremos 
ou à sagrada ilha da eternidade, ou aos padres, com seus sinos, sua morte, 
seu Satã e Inferno e danação... Mas talvez eu seja injusta com eles. Até 
mesmo a Senhora do Lago que odiava a batina do padre tanto quanto teria 
odiado a serpente venenosa e com boas razões, censurou-me certa vez por 
falar mal do deus deles. 
 “Todos os deuses são um deus”, disse ela, então como já dissera 
muitas vezes antes e como eu repeti para as minhas noviças inúmeras 
vezes e como toda sacerdotisa, depois de mim, há de dizer novamente, “e 
todas as deusas são uma deusa e há apenas um iniciador. E cada homem à 
sua verdade e Deus com ela”. 
 Assim, talvez a verdade se situe em algum ponto entre o caminho para 
Glastonbury, a ilha dos padres e o caminho de Avalon, perdido para sempre 
nas brumas do mar do Verão. 
 Mas esta é a minha verdade. Eu, que sou Morgana, conto-vos estas 
coisas, Morgana que em tempos mais recentes foi chamada Morgana, a 
Fada. 
 
Marion Zimmer Bradley, in As Brumas de Avalon 
 
 7 
MMMM oooo rrrr gggg aaaannnn aaaa 
 
 
 Eu era a irmã mais velha de Arthur. 
Filha de Ygraine e Gorlois da Cornualha. 
Fui criada em Avalon como uma 
sacerdotisa, segundo as ambições de 
Viviane, minha tia, eu seria a próxima 
Senhora de Avalon, eu pertencia a 
linhagem real de Avalon e era muito 
aplicada à Deusa e aos seus 
ensinamentos. Mas, depois da 
Cerimônia do Gamo-Rei, onde fui dada 
ao meu irmão Arthur em nome da deusa, 
me aborreci com Viviane e com o que fui 
obrigada a fazer e abandonei Avalon. 
Indo morar com minha tia Morgause na corte de Lot de Orkley e depois indo 
para a corte de meu irmão. 
 Eu também era apaixonada por Lancelot mas este nunca me quis por 
eu ser sua prima e por ver em mim sua mãe Viviane. 
 Eu armei o casamento de Lancelot e, com isso, afastei-o de 
Guinevere me vingando de tudo que sofrera até então. Eu tive um filho com 
o meu irmão Arthur (Gwydion ou Mordred) que depois de muito tempo 
voltou para Camelot e se tornou o conselheiro de Arthur até virar o grande 
herdeiro do trono depois da morte do filho de Lancelot. Fui expulsa de 
Camelot depois de roubar a bainha mágica de Excalibur que eu mesma 
confeccionei e jogá-la no lago sagrado. Eu nunca concordei com a 
transformação de Camelot num reino cristão e lutei com todas as minhas 
forças para derrubar Arthur do poder. Fracassei em todas as tentativas 
dessa sua luta pessoal e perdi com isso a amizade dos poucos que 
gostavam de mim, Acolon, o meu sacerdote jurado, morreu tentando 
derrubar o rei Arthur a um pedido meu, isso me deixou muito abalada e fez 
com que eu me exilasse em Avalon para a eternidade. E, então Avalon se 
perdeu para sempre nas brumas. 
 
 8 
OOOO RRRR eeee iiii AAAA rrrr tttt hhhh uuuu rrrr 
 
 Arthur, o rei, é a personagem 
principal desta lenda, ele foi coroado aos 
15 anos, após a cerimônia do Gamo rei, 
onde ganhou a Excalibur (sua espada 
mágica), existem duas versões para esta 
história. Que serão contadas mais 
adiante. Nossa mãe (Ygraine) era filha da 
Senhora de Avalon e irmã de Viviane 
(Sacerdotisa atual de Avalon na saga). O 
Mago Merlim é pai da mãe de Arthur e 
nosso avô de direito. Quando criança 
fomos separados e eu fui viver em Avalon 
e Arthur foi criado por Sir Ectório. 
 Arthur não teve filhos de seu 
conhecimento mas ele foi pai em 
conjunto comigo, Morgana, no ritual do 
Gamo Rei. Nunca contei ao meu irmão 
sobre o acontecido, visto que nesse ritual 
os corpos eram doados aos deuses para 
a unificação do ritual que será explicado 
na história do "Gamo Rei". 
 Arthur criou a Távola Redonda onde todos os seus cavaleiros se 
sentavam à uma mesa redonda de acordo que não houvesse ponta nem 
cabeceiras nesta mesa, reafirmando que todos eram iguais perante ao rei e 
perante ao Cristo. 
 Arthur traiu o povo das fadas (nossos familiares por parte de mãe) ao 
negar a bandeira do Pendragon e instituir em Camelot a bandeira com a cruz 
do Cristo e a Virgem Maria. Essa bandeira foi confeccionada por Guinevere 
sua esposa e Rainha de Camelot. Arthur, após a mudança do reino de 
Caerleon para Camelot, começou a dar ouvidos à sua esposa e fazer tudo o 
que ela queria, com isso negou aos seus ancestrais, traiu o povo de Avalon 
e instituiu uma religião una em toda a Bretanha, O Cristianismo. 
 9 
AAAA RRRR aaaa iiii nnnn hhhh aaaa GGGG uuuu iiii nnnn eeee vvvv eeee rrrr eeee 
 
Guinevere (ou Gwen) ainda era uma moça 
quando se casou com o meu irmão, Arthur. Ela foi 
aceita pelo rei sem ao menos conhecê-la, mais 
por causa do seu dote do que por qualquer outra 
coisa, Gwen trazia consigo 100 cavalos de guerra 
pesados e 100 soldados para montá-los. Arthur 
ao vê-la encantou-se pela moça que até as 
vésperas do casamento não conhecia mas o 
coração de Gwen já era de Lancelot do Lago, o 
chefe da cavalaria de Arthur. Gwen teve dias 
felizes em Camelot e em Caerleon mas o seu 
amor proibido fazia com que uma angústia 
enorme acompanhasse a Rainha da Bretanha. 
Gwen não era tão boazinha quanto parece, 
ela tornou-se uma mulher fria calculista e vingativa, 
deu forças para que o meu casamento com o 
velho rei Uriens se realizasse e fez com que 
Lancelot tomasse ódio de mim. 
Guinevere tinha muitos ciúmes de minha 
influencia sobre Arthur, a rainha era também muito 
católica e fez com que Arthur trocasse a bandeira do Pendragon pela cruz 
do Cristianismo e com isso criou o início da decadência do reinado do seu 
marido. 
 
 
 
 
 Guinevere também mantinha encontros 
furtivos comseu verdadeiro amor, Lancelot. A 
figura da rainha é retratada como a mulher que se 
impõe num regime onde ela não tem vez. 
Guinevere e eu formamos a espinha dorsal da 
trama que desencadeia todas as histórias que 
acontecem dentro do reino. Guinevere é exilada 
mais tarde por Arthur devido a sua vida "indigna" 
com Lancelot. 
 
 
 10 
 
 
OOOO MMMM aaaa gggg oooo MMMM eeee rrrr llll iiii mmmm 
 
 Proveniente da mitologia céltica , sofre grandes mudanças na literatura 
arturiana . Em "Vita Merlini" escrita por Geoffrey de Monmouth por volta de 
1150 a vida de Merlim se passava apenas no Bosque , sem ter nenhuma 
relação com Arthur e sua corte como nas versões de Romances de 
Cavalaria, estas acabam cruzando duas vertentes místicas independentes . 
 Merlim na cultura céltica é o homem primordial, o Adão céltico e assim 
o Andrógino. Tanto Adão quanto Merlim falavam com os animais, era o 
senhor deles, conheciam os segredos da natureza . 
 Como homem "natural" expressava a harmonia entre homem e animal, 
Merlim habita a floresta e apenas ocasionalmente vive na corte, símbolo da 
sociabilidade. 
 Ele próprio é o rei e quando tem que deixar a floresta se torna louco, 
incapaz de suportar o contato com as pessoas da corte. 
 Nessa versão, Merlim tem que ir a corte de seu cunhado e não a de 
Arthur, como homem natural, percebe e participa dos mistérios divinos ( 
..lembra Adão e seus diálogos com Deus ). O próprio Druida é um pouco 
divino, já que em várias versões ele é considerado filho de uma virgem e de 
um demônio. 
 Devido a esse caráter divino, Merlim prefere a relação incestuosa com 
sua irmã Ganieda ao invés da relação com sua esposa, essa ele libera para 
um novo casamento. É pela irmã que Merlim deixa o bosque. 
 O amor de Merlim pela irmã traz características humanas (não poderia 
ser diferente ele é metade humano), em um episódio, Merlim enciumado 
denuncia-a vingativamente ao marido, sendo que ele mesmo era o amante, 
tudo para provocar a ruptura entre o marido e esposa. Assim Merlim e 
Ganieda passam a viver na floresta, em uma casa de 70 janelas e 70 portas, 
símbolo da totalidade, reflexo da relação sagrada entre eles . 
 Nos textos posteriores onde as características célticas já são 
substituídas por características cristãs e onde se nega o incesto, Ganieda 
não é apresentada mais como irmã de Merlim e mais tarde seu nome passa 
ser Viviane. 
 Nessas versões Viviane está a altura de seu companheiro , agora ela 
é uma fada, uma deusa do bosque e das águas. Os dois – deus e deusa – 
se unem em uma gruta ( simbolizando a reunião no seio da terra) , em 
outras versões se unem em um Castelo de Vidro, lugares no ar, suspensos 
de tudo, protegidos, isolados do mundo mortal. 
 11 
 
 Merlim era um título dado ao sacerdote mais graduado na religião 
antiga. O Merlim era como se fosse o representante masculino da Deusa, 
ele, juntamente com a Sacerdotisa de Avalon, formavam o elo entre a magia 
e os humanos. O Merlim, no início da lenda, é o Taliesin (aquele velho de 
barba branca, como ficou imortalizado na 
mente das pessoas), Taliesin foi o Merlim 
da Bretanha durante muitos anos, e teve 
filhas importantes no enredo da lenda: 
Ygraine (a mãe de Arthur), Morgause (a 
mulher que criou Mordred, filho de Arthur 
com Morgana) e Niniane (a Sacerdotisa de 
Avalon que substituiu Viviane). Taliesin foi 
também o articulador e conselheiro do 
reino de Ambrósio e Uther Pendragon. 
 Já no reino de Arthur ele participou 
do início mas pela sua idade foi 
substituído por Kevin o Bardo. Kevin era 
um homem com problemas físicos, foi 
Vítima de um incêndio na sua infância e 
com isso teve problemas para se 
locomover, ficando corcunda e manco, e 
com problemas nas mãos que não impediram de fazer valer do seu maior 
dom, a Harpa. A bela voz também o acompanhava mas Kevin era o melhor 
harpista de todo o reino de Camelot e empunhava a sua amada (a sua 
harpa) de uma forma peculiar, pois não tinha forças para erguê-la e por isso 
abaixava-se junto ao instrumento como que reverenciando-o por todos os 
belos sons que ele emitia. Kevin era calmo e muito lúcido, e por vezes se 
mostrou até pouco radical quanto a sua religião para não ferir os propósitos 
maiores que era manter a religião pagã viva e não torná-la a mais importante 
da Bretanha. 
 Nesse período, os antigos já tinham a certeza de que a sua religião 
não era mais a dominante na região mas que apenas continuaria viva e 
deveria se respeitada assim como a católica. O papel do Merlim na trama a 
partir daí não era o de fazer magia e feitiços mas sim de mostrar ao seu 
povo que ele continuava junto ao rei e com isso assegurar a paz entre o 
reino e os povos antigos, os tornando aliados incontestáveis. O Merlim era 
um título e não um homem, é bom que isso fique muito bem claro. 
 12 
LLLLaaaa nnnn cccc eeee llll oooo tttt 
 
Lancelot era filho de Viviane, 
o melhor guerreiro da Távola 
Redonda e o Mestre de Armas de 
Arthur. Lancelot mantinha vínculos 
com Avalon e sempre que podia 
visitava sua mãe porém ele não 
seguia nenhuma das duas religiões 
da época (Católica e Wicca). 
Lancelot não era um homem ligado 
aos cultos religiosos, embora 
pertencesse à linhagem real e 
tivesse a visão. Ele era apaixonado 
por Guinevere antes mesmo desta 
se tornar rainha; a sua vida sempre 
foi regada de vitórias em batalhas e 
campeonatos. Lancelot era o mais 
valioso guerreiro do rei e o mais 
hábil domador de cavalos 
selvagens. Lancelot casou-se tarde, 
com a minha ajuda, com a filha do 
rei Pelinore e, com isso, se afastou 
um pouco do reino de Camelot e da rainha Guinevere, com quem mantinha 
encontros furtivos e de quem realmente pertencia o seu coração. 
O seu romance com Guinevere foi descoberto pelos cavaleiros da 
Távola Redonda e depois disso ele foi expulso do reino de Arthur e nunca 
mais voltou. Lancelot morreu velho no mosteiro de Glastonbury. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 13 
 
VVVViiii vvvv iiii aaaa nnnn eeee ,,,, AAAA SSSS eeee nnnn hhhh oooo rrrr aaaa dddd eeee AAAA vvvv aaaa llll oooo nnnn 
 
 Viviane é uma das grandes 
personagens da trama. Ela é irmã 
mais velha de Ygraine e Morgause. 
Viviane teve dois filhos, Lancelot e 
Balam. Lancelot se tornou o mestre 
de guerra de Arthur e Balam era um 
dos cavaleiros do Rei. É a minha tia e 
de Arthur. Viviane é a fiel 
representante da Deusa, a 
Sacerdotisa de Avalon. Ela ganhou 
muitas inimizades devido à sua 
devoção incondicional as suas 
crenças. A primeira a se revoltar 
quanto ao seu modo de agir foi 
Ygraine que teve de casar com 
Gorlois de acordo com a vontade da 
Deusa e depois teve que se dar ao 
Uther antes mesmo de se tornar 
viúva para o concebimento de Arthur. 
 
 Viviane morreu pelas mãos do 
meio irmão de seu filho com o Rei 
Ban, ela esteve na comemoração de Pentecostes para requerer que Arthur 
continuasse fiel às suas promessas de respeito à religião dos povos antigos. 
Balim, Cavaleiro do Rei, aproveitou-se disso para matá-la em frente a toda 
corte e sofreu as punições devidas a uma desonra a corte como essa. 
 Balim foi morto por Lancelot em vingança à sua mãe, com o 
consentimento do Rei Arthur. Viviane foi enterrada em frente a um convento 
no memorial da Corte, a contra-gosto das sacerdotisas de Avalon que 
queriam levar o corpo a Avalon para que ela recebesse as últimas 
saudações. 
 
 14 
MMMM oooo rrrr dddd rrrr eeee dddd ,,,, OOOO FFFF iiii llll hhhh oooo dddd eeee MMMM oooo rrrr gggg aaaa nnnn aaaa 
 
 Mordred (ou Gwydion) era o meu 
filho e de Arthur, nascido da Cerimônia 
do Gamo Rei. Mordred foi criado em 
segredo longe dos olhos de Arthur por 
Morgause e aprendeu as artes da guerra 
em território saxão (os saxões eraminimigos do povo de Arthur, os bretães). 
Mordred voltou e se apresentou ao rei 
como filho de sua irmã e foi feito 
cavaleiro da Távola Redonda por 
Lancelot, depois de desafiá-lo 
publicamente em uma festa de 
Pentecostes. Mordred também foi 
treinado para ser um Merlim da Bretanha 
em Avalon e era como sacerdote que ele 
negara toda a religião cristã e se tornara 
o conselheiro de Arthur (que sabia que Mordred era seu filho). 
Mordred se tornou herdeiro do reino depois da morte de Galahad (filho 
de Lancelot) na busca do Graal. Contudo Mordred nunca assumiu esse 
trono. Ele morreu antes disso numa batalha, depois de comandar a 
derrocada do reino de Arthur revelando a todos o romance de Gwen e 
Lancelot. Mordred tinha raiva de seus pais por o terem abandonado e queria 
muito se vingar do rei por questões pessoais e pela traição à Avalon. Existe 
uma versão que diz que Arthur e Mordred morreram lutando um contra o 
outro, e falasse também que Lancelot matou Mordred e depois morreu 
guerreando contra Arthur. Todas essas versões enriquecem essa estória 
(ou história?) maravilhosa! 
 15 
UUUUtttt hhhh eeee rrrr PPPPeeee nnnn dddd rrrr aaaa gggg oooo nnnn 
 
Uther Pendragon foi o rei 
substituto de Ambrósio. 
Uther era o capitão da guarda 
de Ambrósio, não sendo herdeiro 
por direito, visto que não era filho do 
rei. Com a morte de Ambrósio, Uther 
era o seu preferido e por isso foi o 
escolhido. 
 O novo rei foi leal ao seu povo 
e muito voltado para os combates já 
que era um ótimo guerreiro. 
Ele se apaixonou por Ygraine que até então era a esposa de Gorlois, Duque 
da Cornualha. Ygraine também se apaixonou por ele e Merlim os ajudou a 
ter uma noite de amor enquanto Ygraine ainda era casada. Uther usou as 
roupas de Gorlois e com um encanto todos acharam que este realmente era 
o Duque e entrou no quarto de Ygraine para passar a noite com ela. Desta 
noite surgiu Arthur o Grande Rei. 
Depois disso Gorlois foi morto pelos homens do Rei e Uther pode se 
casar com Ygraine. 
 16 
YYYYgggg rrrr aaaa iiii nnnn eeee 
 
 Ygraine era filha da 
Grande Sacerdotisa, irmã de 
Viviane (a Senhora do Lago) e 
de Morgause. Ela foi treinada 
para ser sacerdotisa em 
Avalon assim como sua irmã 
mais velha mas Viviane a 
entregou para Gorlois e este a 
fez sua esposa. 
 Ela teve uma filha de 
Gorlois (Morgana) e depois 
teve um filho de Uther (Arthur). 
Ygraine, enquanto esposa de Gorlois, ficou muito longe de sua fé e 
renunciou a visão (mas por raiva de ter sido casada contra a sua vontade do 
que por causa do afastamento de Avalon) e foi muito infeliz com este 
casamento. Depois com Uther, ela se casou com o homem que amava e 
deu um herdeiro a ele. Teve ótimos dias em Tintagel mas sempre teve 
muita tristeza por não ter conseguido dar um filho que fosse legitimado o 
príncipe herdeiro, visto que, Arthur nasceu antes de Uther e Ygraine 
constituírem matrimônio e não poderia ser proclamado herdeiro com o 
consentimento do povo e de seus aliados. 
 Com a morte de Uther, Ygraine foi viver num convento de freiras (ela já 
tinha, nessa época se entregado ao cristianismo), só saindo de lá na 
ocasião do casamento de seu filho Arthur. Ygraine morreu no convento, 
tendo ao lado somente Guinevere (a rainha) e clamando por Morgana. 
 
 17 
MMMM oooo rrrr gggg aaaauuuu ssss eeee 
 
 Morgause era a filha mais nova da Grande Sacerdotisa Ana, irmã de 
Viviane (a Senhora do Lago) e de Ygraine. 
Sua Mãe morreu no parto e ela foi criada por Viviane como filha. Foi 
treinada para ser sacerdotisa em Avalon mas Viviane notou que o seu 
interesse era apenas no poder da Deusa. Tinha uma profunda inveja de sua 
irmã Ygraine. 
 
 Foi viver em Tintagel 
com Ygraine e após o 
casamento de Ygraine e 
Uther, esta casou-se com o 
Rei Lot de Orkley, um 
homem muito mais velho, 
teve inúmeros amantes, o 
mais famoso foi o jovem 
Lamorak. De seu 
casamento com o Rei Lot 
nasceram quatro filhos 
(Gawaine, Agravaine, Gaheris e Gareth) e criou o meu filho e de Arthur. Ela 
passou para Mordred (ou Gwydion) todo o ódio que sentia por Arthur. Seu 
temperamento frio e egoísta e seu desejo de ser Grande Rainha da 
Bretanha é que vai desencadear a briga entre Lancelot e Arthur, o 
afastamento de Guinevere da corte e a morte de seu filho Gareth. Usava os 
poderes que aprendeu em Avalon para a magia negra. Termina os seus 
dias sozinha em seu reino. 
 18 
AAAA TTTT rrrr aaaa nnnn ssss ffff oooo rrrr mmmm aaaa çççç ãããã oooo dddd eeee AAAA rrrr tttt hhhh uuuu rrrr eeee mmmm RRRR eeee iiii 
 
 
Ygraine foi forçada por Viviane 
a se deitar com Uther para que ele 
lhe fizesse um filho, depois disso, 
Arthur foi dado a Ectório para ser 
criado como um bastardo, visto que 
ele fora feito enquanto Ygraine ainda 
era mulher de Gorlois da Cornualha e 
isso não seria aceito por seus 
súditos. Quando Uther morreu, Arthur 
foi levado para Avalon para ser 
coroado de acordo com as 
celebrações do Gamo-Rei e depois 
do ritual ele teve que se deitar com a 
Deusa incorporando o gamo, para 
com isso finalizar a sua coroação. 
Após a coroação, Arthur 
recebeu a espada mágica Excalibur 
que tinha uma bainha confeccionada 
pelas mãos das sacerdotisas de Avalon e seus símbolos significavam as 
mágicas que ela continha. 
Para a confecção dessa bainha, a sacerdotisa dava também seu 
sangue para a magia e dentre outras mágicas, a bainha continha a proteção 
contra ferimentos e contra desmaios. Com essa espada e a bandeira do 
Pendragon mantida como a bandeira do reino, Arthur conseguia que os 
povos antigos fossem seus aliados para o resto da sua vida. E não feria as 
tradições da Igreja Católica uma outra forte aliada. Nesta cerimônia, Arthur 
jurou fidelidade aos preceitos dessa religião. 
 
 19 
AAAA ÚÚÚÚ llll tttt iiii mmmm aaaa BBBBaaaa tttt aaaa llll hhhh aaaa CCCCoooo nnnn tttt rrrr aaaa oooo ssss SSSS aaaaxxxx õõõõ eeee ssss 
 
 Foi a partir desta batalha contra os saxões que houve a construção de 
Camelot e se instaurou o reino de Arthur de verdade. Os saxões 
prometeram lealdade a Arthur diante da Cruz e de Excalibur e se instaurou a 
Távola Redonda e a justiça do maior reino da Bretanha. 
 
AAAA CCCC rrrr iiii aaaa çççç ãããã oooo dddd eeee CCCCaaaammmm eeee llll oooo tttt 
 
 
Camelot era o reino do Rei Arthur e dos Cavaleiros da Távola 
Redonda. Ele foi criado depois que Arthur conseguiu expulsar os saxões de 
sua terra e com isso ganhou a aliança dos inimigos. Antes Arthur morava no 
Castelo de Caerleon, onde era à base de seu reino. 
Em Camelot, Arthur construiu a sala da Távola Redonda e foi ai que 
começou a ser criada a ordem dos Cavaleiros da Távola Redonda (que 
eram todos os homens feitos cavaleiros por Arthur). 
 O local era em cima de uma montanha, rodeado por um lago e muito 
fortificado visto que a altura facilitava 
a visão da guarda. 
 Foi ali que Arthur conseguiu a 
felicidade e a calmaria. 
 
TTTT áááá vvvv oooo llll aaaa RRRR eeee dddd oooo nnnn dddd aaaa 
 
 A Távola Redonda nada mais é 
do que uma mesa redonda que 
Arthur ganhou do pai de Guinevere 
em seu casamento (Aliás, Arthur se 
casou com Guinevere por causa de 
um dote de 100 cavalos de guerra 
pesados e 100 soldados cavaleiros), 
após isso, com a criação de 
Camelot, Arthur mandou construir um 
salão enorme para colocar essa mesa e de modo que todos os cavaleiros 
pudessem se reunir não havendo lugares mais importantes dentre eles, 
 20 
visto que, na mesa não havia quebras e por isso simbolicamente todos os 
presentes eram iguais. Os "Cavaleiros da Távola Redonda" eram todos os 
homens que eram feitos cavaleiros por Arthur ou os que embora formados 
fora do reino tenham sido absorvidospor Arthur como confiança (Lancelot, 
Gawaine e outros). A história fala de 12 cavaleiros mas isso não deve ser 
uma regra. 
 
AAAA LLLL uuuu tttt aaaa eeee nnnn tttt rrrr eeee aaaa ssss RRRR eeee llll iiii gggg iiii õõõõ eeee ssss 
 
 
 Talvez não seja muito difícil visualizar: época medieval, os povos da 
região tinham a sua sabedoria de deuses e magias e uma religião vem 
ganhando espaço entre os nobres e 
sendo imposta aos seus súditos. É nessa 
época que ocorre toda a Lenda do Rei 
Arthur, uma época de guerras 
ideológicas, onde a Igreja Católica, rica e 
nobre, massacra a sabedoria popular e 
se impõe, ditando pecados e receitas 
para a vida eterna. 
 Um rei não sobrevivia sem o apoio 
das duas frentes. De um lado, o bispo 
Patrício e uma rainha Guinevere, muito 
religiosa e ditadora de normas e regras; 
de outro, o Mago Merlim e Avalon que 
representavam o apoio e a aprovação 
popular. O povo só estava unido a Arthur 
por causa do apoio de Avalon e sem o 
povo o reino cai e é o que começa a acontecer a partir do momento em que 
Guinevere troca à bandeira do Pendragon pela Cruz cristã. 
 Gwen comete o erro de confrontar a maioria e os mais poderosos (o 
povo e a nobreza) e isso enfraquece o ideal de 
Arthur (manter todos os reinos unidos e em paz, 
sobre Deus e regido pela Távola Redonda 
onde ninguém é melhor que ninguém). A 
religião antiga é a WICCA (bruxaria) hoje tão 
pouco disseminada. A WICCA prioriza a mãe 
natureza e é dela que vem todos os 
ensinamentos do homem. 
 21 
OOOO AAAA mmmmoooo rrrr PPPP rrrr oooo iiii bbbb iiii dddd oooo 
eeee nnnn tttt rrrr eeee GGGG uuuu iiii nnnn eeee vvvv eeee rrrr eeee eeee LLLL aaaa nnnn cccc eeee llll oooo tttt 
 
Guinevere (Gwen ou Gwenhwyfar) e Lancelot são duas personagens 
muito importantes em toda essa lenda de Camelot. De um lado, a grande 
rainha e mulher de Arthur, o mais justo dos reis e, do outro lado, o grande 
herói, o melhor cavaleiro, o chefe da cavalaria real: Sir Lancelot. 
Esse amor nasceu de uma visita de Lancelot ao reino do pai de 
Guinevere para cogitar se a herdeira daquele reino era digna de se sentar 
ao lado do grande rei da Bretanha, Arthur. Os dois se olharam e trocaram 
sorrisos e a partir daí nasceu o amor tão comentado e polêmico que 
decreta a ruína de Camelot. 
Depois de muitos anos, 
Lancelot se casa e fica algum tempo 
longe do reino de Arthur mas, com o 
retorno do grande cavaleiro à Camelot, 
Gwenevere e Lancelot voltam a se 
encontrar e, guiados por Mordred, os 
Cavaleiros da Távola Redonda armam 
uma emboscada afim de 
desmascarar toda essa traição ao seu 
grande Rei. 
Lancelot é descoberto e numa 
luta contra os cavaleiros ele acaba 
fugindo mas antes mata Gareth, o 
filho de Morgause e o maior fã de 
Lancelot que o tinha como um filho. 
Arthur descobre, manda Gwenevere 
para um convento e decreta a 
expulsão de Lancelot de seu reino. 
Existe uma outra versão que diz que 
Arthur condenou Gwenevere à 
fogueira e Lancelot veio em seu 
auxílio e a livrou da morte lutando com muitos soldados do Rei e decretando 
guerra a Arthur mas isso é por mim visto como muito romântico e 
fantasioso, cabe ao leitor acatar a versão da lenda que lhe é mais 
apropriada, lembrem-se que o meu objetivo é narrar os fatos e não impor 
qual é o certo e o errado. Por fim, Gwenevere acaba voltando para Camelot 
 22 
depois de um pedido de perdão de Lancelot e a sua promessa de nunca 
mais voltar ao reino de Arthur enquanto os dois viverem. 
AAAA ssss FFFF oooo gggg uuuu eeee iiii rrrr aaaa ssss dddd eeee BBBBeeee llll tttt aaaa nnnn eeee 
 
 Beltane era uma celebração feita pelos povos antigos na chegada de 
uma estação do ano (outono). Essa celebração era feita em volta de uma 
fogueira onde as pessoas adoravam a deusa se dando em prol dela. As 
mulheres se davam livremente aos homens numa espécie de transe. Esse 
ritual carnal e profano (para os olhos dos cristãos) indicava a chegada das 
colheitas e a fertilização dos solos. Foi numa dessas celebrações que 
Arthur fora feito Rei junto aos povos antigos e jurou fidelidade às crenças e 
aos ritos. Beltane não era uma ritualização simples, ela era feita em 
adoração à Deusa, com muita festividade e alegria. Os filhos provindos 
desse tipo de ritual eram como enviados da Deusa e seguiam a religião 
como "futuros sacerdotes", visto que eles eram gerados do encontro dos 
Deuses. O fato de se ter sexo livre e explícito num ritual como este não soa 
pejorativamente, as relações nessas celebrações não eram vistas no meio 
pessoal como um mero "fazer amor", era uma doação à Deusa e isso 
custava aos seus seguidores o rompimento (naquele momento) dos 
vínculos matrimoniais e alguns valores naturais dos homens. Beltane (ou 
Beltaine) é também uma celebração comum aos seguidores da Wicca 
(bruxaria). 
 
GGGGllll aaaa ssss tttt oooo nnnn bbbb uuuu rrrr yyyy :::: AAAA LLLL eeee nnnn dddd áááá rrrr iiii aaaa AAAA vvvv aaaa llll oooo nnnn 
 
 
O "Tor" 
 
Elevando-se acima 
das planícies de 
Somerset Levels, 
Glastonbury Tor, em cujo 
cimo se ergue a torre de 
uma igreja em ruínas, 
constitui um marco 
inigualável de um dos 
 23 
lugares mais misteriosos da Inglaterra. E isto porque Glastonbury, local de 
uma primitiva povoação cristã, está imersa em abundante riqueza de 
tradições e lendas, de mito e romances. 
Esta pequena e animada povoação atrai visitantes de todos os gêneros: 
românticos fascinados pela lenda do Rei Arthur, peregrinos à procura da 
herança da antiga cristandade, místicos em busca do Santo Graal, 
enquanto astrólogos são seduzidos pelos rumores da existência de um 
zodíaco na paisagem. Glastonbury mais não era do que uma ilha rodeada 
de pântanos quando os primeiros cristãos ali se estabeleceram.
 A Abadia de Glastonbury 
 A primeira data digna de menção é de cerca de 750 d.C. quando o 
Rei Ine fundou ali um mosteiro. Escavações arqueológicas trouxeram à luz 
restos de primitivas construções feitas de vime e barro, enquanto dos 
muitos edifícios de pedra construídos ao longo dos séculos restam apenas 
o contorno. 
 O maior mistério de 
Glastonbury é, sem dúvida, 
saber se o rei Arthur está ou 
não está enterrado na antiga 
abadia. Apesar de frades 
afirmarem ter encontrado os 
restos mortais do re i e de 
sua esposa Guinevere em 
1190, existem ainda muitas 
dúvidas quanto à veracidade 
da história. 
 A sepultura, no chão 
da abadia, foi descoberta depois de o segredo do local ter sido revelado 
por um trovador galês ao rei Henrique II. 
 O rei informou ao abade de Glastonbury e é possível que. na 
reconstrução da abadia depois do incêndio em 1184 d.C., os frades se 
tivessem lançado à procura do túmulo. A cerca de 2m de profundidade 
encontraram uma pedra achatada com uma cruz gravada e a inscrição: hic 
iatec sepultus inclitus rex arturius in insula avalonia - "Aqui jaz o 
 24 
famoso rei Arthur na ilha de Avalon". A cerca de 2,7 m abaixo da pedra 
encontrava-se um caixão feito de um cepo escavado contendo ossadas de 
um homem de 2,4 m de altura com o crânio danificado, assim como outra 
de tamanho inferior, identificada como sendo de Guinevere, por um 
punhado de cabelos loiro que estava junto. 
 As lendas de Avalon poderão ter um fundo de verdade mas o fato é 
que elas envolveram a região numa aura de mistério. 
 
OOOO MMMM íííí ssss tttt iiii cccc oooo TTTT eeee mmmm pppp llll oooo dddd eeee SSSS tttt oooo nnnn eeee hhhh eeee nnnn gggg eeee 
 
Stonehenge é um poderoso 
magneto que ainda não pode ser 
decifrado. Os saxões chamavam ao 
grupo de pedras eretas 
"Stonehenge" ou "Hanging Stones" 
(pedras suspensas), enquanto os 
escritores medievais se lhes referem 
como "Dança de Gigantes". 
 A construçãode Stonehenge teve início cerca de 3.500 
a.C.. Foi construído primeiro uma formação circular em torno da qual se 
dispunha 56 fossas conhecidas como Aubrey Holes, formando um anel. A 
primeira pedra ereta, Heel Stone, foi colocada do lado de fora da única 
entrada da fortificação. O segundo monumento foi iniciado passados 200 
anos ou mais tarde ainda. Novos construtores edificaram uma avenida de 
monólitos que ligava o henge ao rio Avalon a cerca de 3,2 Km de distância. 
 
 Embora o templo místico de 
Stonehenge tenha sido abandonado 
há cerca de 3000 anos, boa parte 
dele sobreviveu e a sua magia nunca 
desapareceu. Atribui-se ao mago 
Merlim o levantamento das pedras, 
enquanto que a população local 
acreditou por muitos anos que as 
pedras tinham poder curativo que, 
quando transferidos para a água, 
conseguiam curar todo o tipo de 
doenças. 
Durante séculos, Stonehenge foi 
cenário de reuniões de camponeses 
 25 
e nos últimos 90 anos os "druidas" modernos celebraram aqui o solstício de 
Verão. 
Durante aproximadamente 20 anos, milhares de pessoas se reuniam 
no local todos os meses de junho para assistirem ao festival que aí tem 
lugar. Mas em 1985 as autoridades proibiram tanto a vinda dos druidas 
como o festival em si, receosas de que as pedras, assim como a paisagem 
circundante, possam ser danificadas. 
 
MMMMaaaarrrr iiii oooonnnn 
ZZZZiiiimmmmmmmmeeee rrrr 
BBBBrrrraaaadddd llll eeee yyyy 
 
A autora de "As Brumas de Avalon", era uma senhora simpática que 
foi casada duas vezes e teve dois filhos. Morava em Berkeley, na Califórnia, 
numa casa simples e confortável, onde tinha como companhia uma vasta 
biblioteca, uma coleção de discos de ópera. Acordava às cinco horas da 
manhã, fazia um chá bem forte e trabalhava cinco horas por dia. Não se 
considerava adepta do feminismo, embora seus livros sejam narrados sob a 
ótica das mulheres. 
 Marion Zimmer Bradley nasceu em Albany, Nova York, em 1930, no 
auge da depressão econômica, seus pais eram muito pobres, 
impossibilitados portanto de propiciar-lhe uma educação esmerada. Teve 
que começar a trabalhar cedo. Aos dezesseis anos ganhou uma máquina 
de escrever da mãe, que pretendia vê-la datilógrafa e, posteriormente, 
secretária de alguma grande empresa. Mas Marion utilizou o presente para 
outros fins: começou a escrever histórias. No início usava um pseudônimo 
masculino mas com a série de ficção científica "Darkover" começou a ficar 
conhecida do público mas seu sucesso chegou com "As Brumas de 
Avalon" que levou quase vinte anos para ser concluído, depois de exaustiva 
pesquisa que incluiu a geografia de Somerset e a localização de Camelot, 
passando por trechos das Escrituras (especialmente traduzidas para a 
 26 
autora do Testamento grego). Mas a descoberta desse mundo mágico 
começou muitos anos antes - exatamente aos dez anos de idade - , quando 
Marion ganhou do avô um velho exemplar de "As Fábulas do Rei Arthur", de 
Sidney Lamier, que quase chegou a conhecer de cor de tanto reler. 
 Veja o resumo de algumas obras da escritora: 
 
 
AAAA CCCCaaaa ssss aaaa ddddaaaa FFFF llll oooo rrrr eeee ssss tttt aaaa 
 
 Marion Zimmer Bradley volta à cena de "As Brumas de Avalon" onde 
religiões de antigas deusas lutam pela sobrevivência contra a dominação 
falocêntrica. Estamos agora, no entanto, não mais no século VII mas antes 
ainda, no primeiro século, em plena ocupação romana. 
 
Gaius Macellius, belo tribuno, descendente de bretães pelo lado 
materno, escapa de uma armadilha para ursos, graças à intervenção do filho 
do druida Bendeigid e sua filha, Eilan, donzela predestinada ao serviço 
sacerdotal. Os dois jovens se apaixonam mas são separados por 
imposição de suas respectivas comunidades. Gaius fará um casamento de 
conveniência e Eilan dará à luz secretamente uma criança, Gawen, precursor 
de um novo povo bretão a quem uma alta sacerdotisa criará no vale de 
Avalon. Manipulando imagens e temas que a consagraram, como rebeliões 
e conflitos espirituais, Marion Zimmer Bradley constrói em Eilan uma 
personagem poderosa que descobre a chave para a comunhão com a 
Deusa e as viagens extracorporais. Uma razão a mais para se ler uma obra 
em que vasto painel e detalhes se somam para atrair irresistivelmente o 
leitor. 
 
AAAA ssss BBBB rrrr uuuu mmmm aaaa ssss dddd eeee AAAA vvvv aaaa llll oooo nnnn 
 
Neste enorme e emocionante romance, a lenda do rei Arthur é 
contada pela primeira vez através da vidas, visões e da percepção das 
mulheres que nela tiveram papel central. Pela primeira vez, o mundo 
arturiano de Avalon e Camelot, com todas as suas paixões e aventuras - o 
mundo que, através de séculos, cada geração recriou em incontáveis obras 
de ficção, poesia, drama - é revelado, como se podia esperar, pelas 
heroínas: pela rainha Guinevere, mulher de Arthur (que no romance tem o 
 27 
nome de Gwenhwyfar); por Ygraine, mãe de Arthur; por Viviane, a 
impressionante Senhora do Lago, Grande Sacerdotisa de Avalon; e 
principalmente pela irmã de Arthur, Morgana, também conhecida como 
Morgana das Fadas, como a Fada Morgana - como feiticeira, como bruxa - e 
que nesta épica versão da lenda desempenha um papel crucial, tanto na 
coroação como na destruição de Arthur. Trata-se, acima de tudo, da história 
de um profundo conflito entre o cristianismo e a velha religião de Avalon. 
Guinevere representa o cristianismo - é vista, inicialmente, como uma 
estranha criança, toda branca e loura, chorando, perdida nas brumas de 
Avalon. Casada com Arthur por determinação de seu pai, apaixona-se 
profundamente por Lancelot e não consegue dar um herdeiro ao marido, o 
que gera sérias conseqüências para o reino. É a sua religiosidade 
intransigente que acaba colocando Arthur e com ele toda a Bretanha, sob a 
influência poderosa dos padres cristãos, apesar de seu juramento de 
respeitar a velha religião de Avalon. 
Morgana é a adversária de Guinevere, vibrante, ardente em seus 
amores e em suas fidelidades. Sacerdotisa de Avalon e tendo a Visão, é 
uma mulher atormentada, dividida entre o amor não correspondido por 
Lancelot e pelo seu fracasso como mãe, irmã e esposa. Consagrada como 
a Donzela do Grande Casamento que une rei ao seu reino, tem o destino 
trágico e heróico de provocar a queda do irmão, amante e inimigo - Arthur, 
que trai Avalon e seu passado em favor do futuro cristão. 
Ygraine, Viviane, Guinevere, Morgana. Elas revelam, com as suas 
vidas e sentimentos, a lenda de Arthur, como se fosse nova de, ao mesmo 
tempo, levam o leitor a integrar-se na história, de maneira natural e profunda. 
 
VVVVoooo llll uuuu mmmm eeee 1111 :::: AAAA SSSS eeee nnnn hhhh oooo rrrr aaaa dddd aaaa MMMM aaaagggg iiii aaaa 
 
 +254 e Arthur que se assume como rei, apoiado por 
Avalon, onde ganha a espada sagrada, "Excalibur". Dentro deste mesmo 
livro ainda podemos destacar alguns fatos interessantes, como a festa do 
Gamo-Rei, na qual Morgana e Arthur fazem sexo, sem saber que um era o 
outro e onde gerariam um filho (sem que Arthur soubesse). O encontro de 
Gwenhwyfar (ou Rainha Guinevere) e Morgana na ilha de Avalon, onde ao 
mesmo tempo Gwen conhece Lancelot e se apaixona por ele. Começa 
desde já a mobilização do reino contra os saxões para exterminá-los, o que 
levaria a paz. 
 
 28 
VVVVoooo llll uuuu mmmm eeee 2222 :::: AAAA GGGG rrrr aaaa nnnn dddd eeee RRRR aaaa iiii nnnn hhhh aaaa 
 
 Neste livro acontece todos os fatos em volta da preparação para 
guerra contra os saxões e algumas batalhas, tanto que o casamento de 
Arthur com Gwen se efetua "somente" para que Arthur conseguisse cavalos 
para a guerra; o dote da rainha. Arthur muda a bandeira de seu exército, 
retirando a bandeira do Pendragon e colocando em seu lugar a bandeira deCristo. Começa a se formar o grupos de cavaleiros que integraria a Távola 
Redonda (que também pertencia ao dote da rainha). Acontece o casamento 
de Arthur com Gwen. Começa o romance entre Lancelot e Guinevere que 
em um futuro próximo acabaria comprometendo o reino. Mesmo assim, 
Lancelot leva Morgana para o estábulo, para esquecer que Gwen estaria 
com Arthur naquela noite (de núpcias). Arthur, Lancelot e Gwenhwyfar se 
deitam juntos, na véspera de Beltane. Outro fato importante do livro 2 é a 
saída de Morgana de Avalon, por ter brigado com Viviane. 
 
VVVV oooo llll uuuu mmmm eeee 3333 :::: OOOO GGGG aaaammmm oooo ----RRRR eeee iiii 
 
 O terceiro livro tem grandes e importantes acontecimentos, como a 
morte de Taliesin, que foi substituído por Kevin, o Bardo. Depois temos a 
morte de Ygraine (antes da batalha final contra os saxões) e Viviane (que 
depois da guerra foi reclamar junto a Arthur por ter abandonado Avalon, a 
traindo, já que por força de Gwen, mudou a bandeira do reino para uma 
bandeira Católica, tendo então Balim matado-a com uma machadada na 
cabeça); o fim da guerra contra os saxões; a criação de Camelot; o fato de 
Gwenhwyfar não conseguir ter um filho de Arthur; o casamento de Lancelot 
com Elaine, que o afastou de Gwen (feito por uma simpatia de Morgana) e a 
ida do filho de Morgana e Arthur - Mordred, para Avalon. 
 
VVVVoooo llll uuuu mmmm eeee 4444 :::: OOOO PPPPrrrr iiii ssss iiii oooo nnnn eeee iiii rrrr oooo dddd aaaa ÁÁÁÁ rrrr vvvv oooo rrrr eeee 
 
 O último livro dá o final à maioria dos personagens. Morgana se casa 
com Uriens e começa a conspirar contra Arthur por ter deixado de lado 
Avalon para ter seguido Cristo. Começa um romance de Morgana e Acolon, 
filho de Uriens e os dois iniciam o plano para a tomada da Bainha Sagrada e 
da Excalibur. Arthur então, foi atraído para o País das Fadas, para que 
 29 
Excalibur fosse tomada por Acolon. Os dois brigam e Arthur mata Acolon, 
retomando Excalibur mas Morgana apanha a Bainha Sagrada e a atira de 
volta ao Lago. Gwydion, também chamado de Mordred, filho de Arthur e 
Morgana, vai para Camelot com o destino de acabar com o Reino de seu 
pai e começa a tramar contra o trono. Kevin é acusado de traição por 
Morgana, já então a Senhora de Avalon e é condenado a ser esfolado vivo e 
ser preso ao Grande Carvalho. No momento de sua execução, um raio cai e 
parte o Carvalho ao meio, fazendo com que Kevin seja enterrado dentro da 
fenda do Carvalho. A conspiração para a tomada do trono por Mordred 
acontece. Eles pegam Lancelot e Gwenhwyfar juntos na cama e o acusam 
de traição. Lancelot reage, matando Gareth e ferindo Mordred, fugindo com 
Gwenhwyfar. Ela se arrepende e entra para um convento. Lancelot volta a 
corte mas já era tarde demais. Mordred já havia tomado grande parte do 
exército e organizado uma rebelião. Na batalha final em Camlann, Arthur 
mata Mordred, enquanto esse lhe atinge mortalmente. Morgana fica ao lado 
de Arthur e Lancelot, após um pedido de Arthur, atira Excalibur de volta ao 
lago. Arthur é levado a Avalon e morre lá, enquanto Lancelot, junto com 
Persival, entram para um congregação e ficam lá até a morte 
 
AAAA SSSS eeee nnnn hhhh oooo rrrr aaaa dddd eeee AAAA vvvv aaaa llll oooo nnnn 
 
 A Senhora de Avalon é uma história que atravessa os séculos e 
profetiza o nascimento do Rei Arthur. A saga da ilha é narrada por 
sucessivas gerações de sacerdotisas que servem à Grande Deusa da era 
pagã. Primeiro, Caillean. Para escapar da fúria conquistadora do império 
romano que ameaça destruir Avalon, ela envolve a ilha em névoas 
intransponíveis; depois a astuta Dierna, que para selar importantes 
conquistas políticas celebra a união de uma de suas noviças com um 
general romano, transformando-o em futuro imperador bretão, guardião do 
solo sagrado. E por fim, Viviane, Suma Sacerdotisa guardião do Santo 
Graal, que prepara o caminho para o nascimento do rei Arthur. 
 Ricamente ambientado, povoado por personagens mágicos e 
terríveis, A Senhora de Avalon tem a mesma grandiosidade épica e mística 
que caracteriza os outros romances da autora, Marion Zimmer Bradley. 
Guerras, traições, profecias e maldições, amor e ódio. Todos os elementos 
estão aqui reunidos, perfeição, em uma narrativa dinâmica que envolverá o 
leitor ávido pelo conhecimento dos poderes místicos em uma prazerosa 
atmosfera ritualística. 
 
 30 
AAAA QQQQ uuuu eeee dddd aaaa dddd eeee AAAA tttt llll ââââ nnnn tttt iiii dddd aaaa :::: 
A Teia de Luz e A Teia de Trevas A Teia de Luz e A Teia de Trevas 
 
 Domaris e Deoris são irmãs, da casta dos sacerdotes, levam uma vida 
plácida e tranqüila no Templo da Terra Antiga. Mas essa existência é 
subitamente abalada pela chegada de um estranho, mutilado e cego. É 
Micon, príncipe de Ahtarrath, herdeiro de Atlântida, torturado brutalmente 
pelos membros de uma seita secreta e proibida que se dedica à magia 
negra, para revelar seus estranhos poderes. 
 Com essa base de romance e misticismo, Marion Zimmer Bradley nos 
oferece mais uma história memorável, com o fascínio eterno dos relatos de 
um tempo antigo mas com a atualidade vibrante de fatos e emoções de 
ontem, hoje e amanhã. 
 Entre Domaris e Deoris, mulheres que se deixam arrebatar pelo amor 
e por um momento de paixão e se expõem a todos os riscos desafiando as 
conseqüências mais terríveis, não só a elas mas a toda humanidade. 
 Rajasta é o sacerdote da Luz, sábio e paternal, protetor das irmãs, o 
líder dos Túnicas Brancas, Guardião do Templo, responsável por sua 
segurança e empenho em evitar a tragédia que ameaça o mundo inteiro. 
Riveda é um curandeiro, o líder dos Túnicas Cinzentas que se sobrepõe à 
sede de conhecimento a todos os sentimentos, numa busca incontrolável 
mas que nem por isso deixará de ser tocado pelo amor. 
 Há outros personagens fascinantes e inesquecíveis, como Karahama, 
a sacerdotisa da Mãe, meia-irmã de Domaris e Deoris, mulher atormentada 
e desesperada, dividida entre o amor e o rancor; sua filha Demira, uma 
criança de beleza irresistível mas uma não-pessoa porque nenhum homem 
reconheceu sua paternidade; Elis, mulher sofrida e sensata, amargurada 
pelo homem que lhe deu uma filha e depois a renegou mas com uma 
ternura que prevalece sobre todo o seu ressentimento. 
 À sombra de todos esses personagens e acontecimentos, agem 
furtivamente os misteriosos Túnicas Negras, uma seita proibida que tenta se 
apoderar dos fantásticos poderes de Micon – através da tortura implacável, 
dominando a mente dos homens, como a de um misterioso noviço, que em 
seus momentos de delírio revela os mais estranhos poderes e 
conhecimentos – e despertar o Deus Irrevelado, através do qual terão um 
controle total sobre a humanidade. 
 Mais do que uma história fascinante, de amor e mistério, poderes 
sobrenaturais e emoções humanas, A QUEDA DE ATLÂNTIDA, um livro 
dividido em dois volumes, A TEIA DE LUZ e A TEIA DE TREVAS, é um 
estudo profundo dos relacionamentos humanos, da luta de mulheres 
 31 
divididas entre o amor e a maternidade, por um lado e a ambição de 
realização pessoal em outras atividades, um relato da busca eterna dos 
seres humanos pelos poderes místicos que não conhecem direito e não 
são capazes de controlar. 
 
 
O O Incêndio de TróiaIncêndio de Tróia 
 
 Em o Incêndio de Tróia, Marion Zimmer Bradley recria a história da 
Guerra de Tróia – e narra a partir do ponto de vista de Cassandra (que ela 
chama de Kassandra), bela e atormentada princesa de Tróia. 
 Na brilhante recriação que a autora faz da famosa lenda, a queda de 
Tróia acontece de uma forma nova e ousada, desde a provação de Páris, o 
rapto de Helena (neste livro, não a cruel adúltera da lenda mas uma mulher 
afetuosa, dedicada a Páris e aos filhos) e a convocação dos exércitosgregos por Agamenon, o enfurecido cunhado de Helena, à tragédia final da 
destruição da cidade, condenada pelos deuses – e pelo orgulho 
voluntarioso de seus líderes. 
 A heroína deste épico é Kassandra e a forte tensão do romance 
provém tanto da luta interna desta com seu sentimento de lealdade dividido 
(pois sua lealdade ao pai, o rei e aos irmãos é contraposta à crescente 
fidelidade à velha fé no matriarcado e na Mãe Terra) quanto do sério conflito 
entre gregos e troianos, no qual ela – abençoada, ou amaldiçoada, que é 
com o poder da profecia – prevê de forma obsessiva que tudo aquilo que 
mais ama será destruído. 
 O romance começa com o nascimento de Kassandra e seu irmão 
gêmeo Páris. Este é criado por uma família de pastores, em virtude de uma 
profecia de que gêmeos trazem má sorte. Kassandra cresce sem sequer 
saber da existência do irmão – a não ser pelas visões inexplicáveis em que 
enxerga os eventos através dos olhos dele. Sua mãe, a rainha Hécuba, era 
uma amazona antes de casar e quando Kassandra está prestes a se tornar 
mulher, é enviada para passar um ano com as tribos das amazonas, onde 
toma conhecimento dos poderes das mulheres antes que estas fossem 
subjugadas por uma nova onda de patriarcado. Ao voltar à Tróia, Kassandra 
dedica-se a tornar-se sacerdotisa de Apolo, o Deus-Sol; mas, dentro dela, 
desenvolve-se um conflito forte e perturbador entre os “velhos costumes”, 
em que as mulheres mandavam e a religião originava-se da Mãe Terra e o 
novo mundo de deuses e reis do sexo masculino – um mundo caracterizado 
por disputas sem sentido e uma ânsia de sangue levam ao cerco da cidade 
amada. 
 Misturando lenda e fatos arqueológicos, os mitos dos deuses e os 
feitos dos heróis, fato e ficção, Marion Zimmer Bradley dá nova vida a uma 
 32 
história clássica, recriando para nós Aquiles (ou Akiles, como prefere a 
autora), Enéias, Heitor, Pátroclo (ou Pátroklo), Helena de Tróia, Odisseu, 
Agamenon e Menelau como pessoas vivas, empenhadas numa luta 
desesperada que condena tanto vencedores como vencidos, sendo o 
destino destes visto pelos olhos de Kassandra, sacerdotisa, princesa e 
mulher impetuosa, com espírito de guerreira. 
 
O Trílio Negro O Trílio Negro 
 
 Quando três talentos excepcionais se conjugam para criar um 
romance, o resultado só pode ser pura magia. 
 Marion Zimmer Bradley, Julian May e André Norton, autoras de ficção 
científica e fantasia, conquistaram com suas obras a admiração de milhões 
de leitores em todo mundo. Combinando suas imaginações e maestria elas 
produziram uma saga a que chamaram O Trílio Negro, pontuada por humor 
sutil, rica descrição de paisagens e costumes, fina percepção e 
personagens inesquecíveis. 
 Ruwenda é uma terra fértil e agradável, onde humanos e oddlings 
convivem em paz sob a guarda da secular Arquimaga Binah. Mesmo 
aqueles a quem são concedidas uma vida desmedida, no entanto, devem 
desaparecer um dia e à medida que o poder de Binah enfraquece, Ruwenda 
torna-se vulnerável. Cumpre a Arquimaga, agora, passar sua atribuição de 
guardiã a outra pessoa – mas nem mesmo ela sabe para quem e nem quais 
as conseqüências desse ato. Quando sua preocupação está no auge 
nascem as princesas trigêmeas, herdeiras do trono de Ruwenda. 
 Ao atingirem a idade de casar as princesas vêem se concretizar os 
piores temores de Binah. O rei de Labornok, país vizinho, sob a proteção de 
um mago cujo conhecimento neutraliza a proteção de Binah, invade 
Ruwenda. 
 Binah ordena às princesas que fujam e as incumbe de procurar três 
talismãs que, unidos, representarão a única chance de recuperarem o reino 
e libertarem seu povo. Cada uma delas deve empreender a busca sozinha. 
E para ter sucesso, devem conhecer e conquistar os limites de suas 
próprias almas. 
 Haramis – a princesa mais velha, herdeira do trono perdido, é 
fascinada pelo poder, o que leva a tentar uma aliança perigosa. A 
introspectiva Haramis foi criada por Marion Zimmer Bradley. 
 Kadiya – a princesa caçadora, que deverá dominar sua natureza 
impetuosa para que as três irmãs tenham sucesso em suas missões. A 
temperamental Kadiya foi criada por André Norton, autora de Witch World, 
um sucesso entre leitores de todas as idades. 
 33 
 Anigel – a princesa mais nova é doce, tímida e está predestinada a 
enfrentar o perigo das regiões desconhecidas e o amor de um feroz 
inimigo. Anigel foi criada por Julian May, autora dos cinco volumes da Saga 
of Pliocene Exile. 
 
 A Senhora do Trílio A Senhora do Trílio 
 
 Haramis, a Senhora de Branco e guardiã do Trílio Negro, acorda, um 
dia, sentindo-se envelhecida e adoentada. Seu corpo sente o peso das 
várias vidas que atravessou desde que, junto com as irmãs Anigel e 
Kadiya, unira os reinos de Ruwenda e Labornok. Havia quase dois séculos 
que vivia na torre onde Orogastus, o feiticeiro maligno a quem derrotara, 
vivera. O fim do mago proporcionou uma vida tranqüila para a terra, livre da 
ambição do rival de Haramis. 
 Após todas essas aventuras que agora já faziam parte do passado, a 
arquimaga estava tendo sonhos perturbadores que pareciam alertá-la sobre 
o seu fim. Haramis decide, então, procurar uma sucessora e prepará-la para 
assumir a tarefa que tinha sido sua por quase 200 anos. Mikayla – a 
princesa mais nova do reino de Ruwenda – desconhece a missão que teria 
pela frente e não parecia ser capaz de preservar o futuro do reino e salvar a 
terra da ruína pois era uma criatura racional e cética. Além disso, a jovem 
princesa não estava disposta a abdicar do sonho de se casar com lorde 
Fiolon de Var, com quem explorava as ruínas dos desaparecidos em busca 
de relíquias do passado. 
 A Senhora do Trílio é a história dos desafios que Mikayla e Haramis 
enfrentarão para resguardar o equilíbrio da terra. A velha arquimaga não 
poderia imaginar que escolher, preparar e empossar a sucessora do manto 
branco da arquimaga seria mais um terrível batalha a travar. A jovem Mikayla 
por sua vez, apesar de lutar contra o seu destino, inicia seu longo processo 
de transformação na nova arquimaga de Ruwenda e Labornok. 
 
A Filha da Noite A Filha da Noite 
 
 Por quase duzentos anos, as platéias de todo o mundo têm vibrado 
com a ópera A flauta mágica, de Mozart. O fascínio exercido pela 
maravilhosa história de Papageno, o homem-pássaro, pela sinistra ameaça 
da Rainha da Noite e sua rivalidade com Sarastro e sobretudo pelos amores 
e provações do Príncipe Tamino e da Princesa Pamina no Reino da 
Sabedoria fez desta fábula uma das mais apreciadas no mundo da fantasia. 
 Agora Marion Zimmer Bradley, autora do best-seller As Brumas de 
Avallon, publicado pela Imago, liberta A flauta mágica das restrições 
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impostas pelo palco, transformando-a em livro. E a aventura de Tamino e 
Pamina reveste-se de nova magia. 
 
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