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Universidade Federal de Pernambuco Segundo Exerc´ıcio Escolar de Geometria Anal´ıtica 09 de Maio de 2018 GABARITO Questa˜o 1 (2,5 pontos). Considere as retas r : x− 1 2 = y 2 = z 2 e s : X = (4, 1,−6) + λ(−2, 1, 0), e o plano σ : x− z + 11 = 0. a) (1,5 pontos) Determine uma equac¸a˜o geral para o plano γ que conte´m a reta s e e´ perpendicular ao plano σ. b) (1 ponto) Determine a posic¸a˜o relativa entre a reta r e o plano σ. Em seguida, caso exista, determine r ∩ σ. • Soluc¸a˜o a): Como s ⊂ γ, temos que (4, 1,−6) ∈ γ e ~s = (−2, 1, 0) pode ser escolhido como um dos vetores diretores do plano γ. Por outro lado, como γ e´ perpendicular a σ, o vetor normal a σ e´ tambe´m um vetor diretor de γ. Como ~n1 = (1, 0,−1) um vetor normal a σ e o par ordenado (~s, ~n1) linearmente independente, segue que uma equac¸a˜o vetorial para γ e´ dada por α : X = (4, 1,−6) + λ(−2, 1, 0) + µ(1, 0,−1). Uma equac¸a˜o geral para o plano α pode ser obtida igualando a zero o seguinte deter- minante ∣∣∣∣∣∣ x− 4 y − 1 z + 6 −2 1 0 1 0 −1 ∣∣∣∣∣∣ = −x+ 4− z − 6− 2y + 2 = −x− 2y − z. Logo, a equac¸a˜o geral do plano γ e´: γ : x+ 2y + z = 0. Resposta: γ : x+ 2y + z = 0. • Soluc¸a˜o b): Temos que a reta r possui equac¸o˜es parame´tricas dadas por r : x = 1 + 2λ y = 2λ z = 2λ. Desse modo, uma equac¸a˜o vetorial de r dada por: r : X = (1, 0, 0) + λ(2, 2, 2). Da´ı, ~r = (2, 2, 2) vetor diretor da reta r. Como ~r · ~n1 = 2 · 1 + 2 · 0 + 2 · (−1) = 0. Portanto, r e´ paralelo a σ (nesse caso, ou r e´ paralela e esta´ contida no plano σ ou r e´ paralela ao plano σ e sua intersecc¸a˜o com plano σ e´ vazia). Como o ponto (1, 0, 0), pertencente a reta r, na˜o pertence ao plano σ (pois, 1− 0 + 11 = 12 6= 0), segue que r e´ paralela ao plano σ e sua intersecc¸a˜o com plano σ e´ vazia. Resposta: r//σ e r ∩ σ = ∅. Questa˜o 2 (3 pontos). Considere as retas r : X = (1, 2, 3) + λ(1, 0, 2) e s : X = (1, 1, 1) + λ(−2, 1, 0). a) (1,5 pontos) Determine posic¸a˜o relativa entre as retas r e s. b) (1,5 pontos) Calcule a distaˆncia entre as retas r e s. • Soluc¸a˜o a): Primeiramente, note que (~r, ~s) e´ L.I., A = (1, 2, 3) ∈ r e B = (1, 1, 1) ∈ s. Da´ı, ∣∣∣∣∣∣ 1 0 2 −2 1 0 0 −1 −2 ∣∣∣∣∣∣ = (−2 + 0 + 4)− (0 + 0 + 0) = 2 6= 0. Assim, (~r, ~s, −→ AB) e´ L.I.. Logo, ~r e ~s sa˜o reversas. Resposta: r e s sa˜o reversas. • Soluc¸a˜o b): lembremos que d(r, s) = d(A, σ), onde σ e´ um plano que conte´m a reta s e e´ paralelo a r. Assim, σ te´m equac¸a˜o dada por:∣∣∣∣∣∣ x− 1 y − 1 z − 1 1 0 2 −2 1 0 ∣∣∣∣∣∣ = 0. Da´ı, σ : −2x− 4y + z + 5 = 0. Portanto, d(r, s) = d(A, σ) = |−2.1−4.2+1.3+5|√ (−2)2+(−4)2+12 = 2√ 21 . Resposta: d(r, s) = 2√ 21 .. Questa˜o 3 (2,5 pontos). Considere o plano σ1 : x+ y− z = 0. Sabendo que ~n2 = (2, 1, 1) e´ um vetor normal ao plano σ2 e que o ponto P = (2, 1, 3) ∈ σ2: a) (1,5 pontos) Determine σ1 ∩ σ2 em equac¸oe˜s parame´tricas. b) (1 ponto) Determine o aˆngulo entre σ1 e σ2. • Soluc¸a˜o a) (Primeira forma): Primeiramente, observe que P ∈ σ1 e, consequente- mente, P ∈ σ1 ∩ σ2. Por outro lado, note que (~n1, ~n2) e´ L.I., onde ~n1 = (1, 1,−1) e´ um vetor normal a σ1. Assim, σ1 e σ2 sa˜o transversais e, portanto, σ1 ∩ σ2 e´ um reta que tem como vetor diretor ~n1 ∧ ~n2 e passa pelo ponto P . Calculando o produto vetorial ~n1 ∧ ~n2, obtemos ~n1 ∧ ~n2 = ∣∣∣∣∣∣ ~i ~j ~k 1 1 −1 2 1 1 ∣∣∣∣∣∣ = 2~i− 3~j − ~k. Ou seja, ~n1 ∧ ~n2 = (2,−3,−1) e, portanto, σ1 ∩ σ2 : X = (2, 1, 3) + λ(2,−3,−1) e tem equac¸o˜es parame´tricas dadas por σ1 ∩ σ2 : x = 2 + 2λ y = 1− 3λ z = 3− λ Resposta: σ1 ∩ σ2 : x = 2 + 2λ y = 1− 3λ z = 3− λ . • Soluc¸a˜o a) (Segunda forma): Primeiramente, observe que a equac¸a˜o geral do plano σ2 e´ dada por: 2x + y + z + d = 0. Como P = (2, 1, 3) ∈ σ2, segue que d = −8. Portanto, σ2 : 2x+ y + z − 8 = 0. Da´ı, a intersec¸a˜o entre os dois planos e´ dada pelo sistema com duas equac¸o˜es dos dois planos: { x+ y − z = 0 2x+ y + z − 8 = 0. Tomando a varia´vel z como paraˆmetro, tem-se as equac¸o˜es parame´tricas da reta: x = 8− 2λ y = −8 + 3λ z = λ. Resposta: σ1 ∩ σ2 : x = 8− 2λ y = −8 + 3λ z = λ . Note que x = 2 + 2λ y = 1− 3λ z = 3− λ e x = 8− 2λ y = −8 + 3λ z = λ sa˜o equac¸o˜es da mesma reta. • Soluc¸a˜o b): Seja θ = ang(σ1, σ2), ento cos θ = |~n1 · ~n2| ‖~n1‖‖~n2‖ = √ 2 3 . Logo, θ = arccos (√ 2 3 ) . Resposta: θ = arccos (√ 2 3 ) . Questa˜o 4 (2 pontos). Considere a curva C dada pela equac¸a˜o 25x2 = 400− 16y2. a) (0,5 pontos) C e´ uma curva em posic¸a˜o canoˆnica? Qual? b) (1,5 pontos) Determine os paraˆmetros geome´tricos, a amplitude focal e a excentrici- dade. • Soluc¸a˜o a): C e´ uma elipse posic¸a˜o canoˆnica, pois: 25x2 = 400− 16y2 ⇔ (x 4 )2 + (y 5 )2 = 1. Resposta: C e´ uma elipse centrada na origem com focos em 0y cuja equac¸a˜o reduzida e´: ( x 4 )2 + ( y 5 )2 = 1. • Soluc¸a˜o b): Da equac¸a˜o reduzida temos que a = 5 e b = 4. Como a2 = b2 + c2, segue que c = 3. A amplitude focal = 2b2 a = 32 5 . A excentricidade = c a = 3 5 . Resposta: Os paraˆmetros geome´tricos sa˜o: a = 5, b = 4 e c = 3; amplitude focal = 32 5 ; excentricidade = 3 5 .
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