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12/06/2015 1 Questões Comentadas Marinha – Enfermagem Cirúrgica Enfermeiro PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS E EXAMES DIAGNÓSTICOS Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 12/06/2015 2 1.(Enfermeiro - Marinha/2007) Levando em consideração BRUNNER e SUDDARTH, assinale a opção que apresenta uma complicação associada à prostatectomia. a) Icterícia. b) Hemorragia. c) Anorexia. d) Hiperatividade. e) Aumento do apetite. INDICAÇÃO DA CIRURGIA CONDUTA EMPREGADA E COMPLICAÇÕES TTT CLÍNICO-CIRÚRGICO PROSTATECTOMIA Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 12/06/2015 3 2. (Enfermeiro - Marinha/2007) Quais as complicações mais importantes relacionadas a cirurgia de Tireoidectomia a que um enfermeiro precisa estar atento? a) Náuseas e vômitos. b) calor e rubor. c) Sudorese e hipertermia. d) Irritação e dor. e) Hemorragia e edema de glote. • No pós-operatório o enfermeiro deve monitorar o pulso e a pressão arterial quanto a qualquer indicação de sangramento interno. TRATAMENTO PRIMÁRIO DO CARCINOMA TIREOIDEO, HIPERTIREOIDISMO OU HIPERPARATIREOIDISMO • Ficar alerta para as queixas de: sensação de pressão ou plenitude no sitio de incisão - podem indicar hemorragia e formação de hematoma subcutâneo. DIFICULDADE NA RESPIRAÇÃO ACONTECE EM CONSEQUÊNCIA DO EDEMA DE GLOTE, FORMAÇÃO DE HEMATOMA OU LESÃO DO NERVO LARÍNGEO RECORRENTE Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 12/06/2015 4 3. (Enfermeiro - Marinha/2007) Segundo BRUNNER e SUDDARTH, é prescrição de enfermagem que sucede a uma biópsia renal: a) monitorizar sinais vitais a cada 12 horas. b) ficar alerta para aumento ou queda na pressão arterial. c) estimular a deambulação precoce. d) relatar imediatamente sinais e sintomas de icterícia. e) fazer manipulação ou palpação abdominal quando houver sangramento persistente, indicado por um hematoma crescente. A • Monitorar os SSVV a cada 5 a 15 minutos na primeira hora para detectar sinais de sangramento – e não a cada 12 horas; C • O paciente pode ser mantido em decúbito ventral imediatamente após a biopsia e em repouso no leito por 6 a 8 horas, para minimizar o risco de sangramento - contraindicado a deambulação precoce; D • Reportar imediatamente quaisquer sintomas de dor nas costas, no ombro ou disúria – icterícia não constitui sintoma renal; E • Caso haja sangramento persistente o abdômen não deve ser palpado ou manipulado; B - CORRETA • Ficar alerta para os sinais e sintomas sugestivos de sangramento, inclusive uma elevação ou queda da pressão arterial, taquicardia, anorexia, vômitos e o desenvolvimento de um desconforto maciço e doloroso no abdômen; Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 12/06/2015 5 4. (Enfermeiro - Marinha/2007) Que procedimento é empregado, usualmente, para avaliar icterícia, pancreatite, cálculos biliares e doenças do trato biliar? a) Endoscopia digestiva alta. b) Colangiopancreatografia retrógrada endoscópica. c) Colonoscopia por fibra óptica. d) Retossigmoidoscopia. e) Clister opaco. ENDOSCOPIA Tem como finalidade diagnosticar doenças inflamatórias, ulcerativas e infecciosas, além de tumores benignos e malignos e outras lesões da mucosa; RETOSSIGMOIDOSCOPIA Utilizado para o diagnóstico das doenças que acometem a porção final ( 30 cm finais) do intestino grosso – sigmoide e mucosa do reto. Verifica a presença de câncer retal, pólipos intestinais, divertículos em sigmoide, colites, diagnostica amebíase através de biópsia de reto, causas de diarreia crônica, dentre outros. COLONOSCOPIA Possibilita o exame visual do revestimento do intestino grosso - detecta ou avalia doenças intestinais inflamatória e ulcerativas; localiza a origem do sangramento GI baixo; complementa os diagnósticos de estenose e lesões benignas ou malignas do intestino grosso; Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 12/06/2015 6 CLISTER OPACO Exame radiográfico do intestino grosso após instilação retal de sulfato de bário. Indicado para complementar diagnostico de câncer colorretal e das doenças inflamatórias e ainda detectar pólipos, divertículos e alterações estruturais do intestino grosso. CPRE Estudo radiográfico dos ductos pancreáticos e da árvore hepatobiliar com injeção de contraste. Avalia a icterícia obstrutiva, diagnostica diversos tipos de cânceres duodenais, do pâncreas e dos ductos biliares, localiza cálculos e estenoses. 5. (Enfermeiro - Marinha/2008) Coloque F (falso) ou V (verdadeiro) nas afirmativas abaixo, em relação às atividades de enfermagem no procedimento de biópsia hepática percutânea, e assinale a opção correta. ( ) Ao finalizar o procedimento virar o paciente para decúbito lateral esquerdo. • Imediatamente após o procedimento o paciente deve ser orientado a assumir o decúbito lateral direito com um travesseiro sob a margem costal e advertir que o paciente permaneça deitado e imóvel, visto que nesta posição a capsula hepática no sítio de penetração é comprimida contra a parede torácica, e o escape de sangue ou bile através da perfuração é evitado. FALSO Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 12/06/2015 7 ( ) Instruir o paciente durante o procedimento a inspirar e expirar profundamente várias vezes, expirando finalmente e prendendo a respiração no final da expiração, enquanto o médico realiza a punção. • Correto, pois ao prender a respiração há imobilização da parede torácica e do diafragma; a penetração do diafragma é evitada, e o risco de laceração do fígado minimizado. VERDADEIRO ( ) Ao terminar o procedimento os sinais vitais do paciente devem ser verificados a intervalo de 10 a 15 minutos durante a primeira hora. • Pois, a verificação e registro do pulso, FR e PA devem ser realizadas entre 10 a 15 minutos na primeira hora e depois a cada 30 minutos durante as próximas duas horas ou até estabilização do cliente. VERDADEIRO Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 12/06/2015 8 ( ) Orientar o paciente a evitar tossir e fazer força após o procedimento. • A restrição de atividade diminui o risco de sangramento no sitio de punção da biopsia. VERDADEIRO 6. (Enfermeiro - Marinha/2009) Dentre os cuidados pré-operatórios nos pacientes submetidos à cirurgia valvar, pode-se afirmar que é correto: a) interromper drogas anti-hipertensivas e de insuficiência cardíaca dez dias antes da cirurgia. b) realizar tratamento dentário completo antes do procedimento cirúrgico. c) manter aspirina até o dia anterior à cirurgia. d) validar exames laboratoriais de até um ano, a partir da coleta. e) dispensar exames de Raio-X de tórax e eletrocardiograma. Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 12/06/2015 9 MINIMIZAÇÃO DOS RISCOS – ENDOCARDITE INFECCIOSA MANIPULAÇÃO DO TECIDO GENGIVAL; ÁREA PERIAPICAL DOS DENTES OU PERFURAÇÃO DA MUCOSA ORAL 7. (Enfermeiro - Marinha/2013) A criança submetida ao transplante renal deve ser avaliada quanto à presença de rejeição do enxerto quando exibir os seguintes sinais e sintomas: febre, edema, dor à palpação sobre a área do enxerto, além de a) diminuição do débito urinário e hipertensão. b) aumento do débito urinário e plaquetopenia. c) diminuição do débito urinário e hipotensão. d) aumento do débito urinário e hipertensão. e) diminuição do débito urinário e plaquetopenia. Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 12/06/2015 10 Depois de um transplante renal o menor deve seravaliado para sinais e sintomas de oligúria, febre, pressão arterial crescente, ganho de peso além dos sintomas descritos no comando da questão. Atentar para diferenciação entre rejeição do órgão transplantado e infecção pós-operatória. 8. (Enfermeiro - Marinha/2011) Segundo SCHECHTER (1998), em relação à classificação das cirurgias segundo o potencial de contaminação, é correto afirmar que uma cirurgia potencialmente contaminada é aquela onde ocorre: a) procedimento sem trauma penetrante; procedimento limpo com pequena quebra de assepsia; e reoperação em cirurgia limpa. b) cirurgia com grande quebra de assepsia; bilecultura positiva; e urinocultura positiva. Cirurgia Infectada Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 12/06/2015 11 8. (Enfermeiro - Marinha/2011) c) cirurgia com grande quebra de assepsia; cirurgia colorretal e com presença de inflamação sem pus. d) procedimento envolvendo trauma penetrante, ferida contaminada, e tecido isquêmico. e) procedimento sem trauma penetrante, sem quebra de assepsia, em condições ideais, e não envolvendo o trato genitourinário. Cirurgia Contaminada Cirurgia Infectada Cirurgia Limpa CIRURGIA LIMPA - Tecidos estéreis ou passíveis de descontaminação, na ausência de processo infeccioso e inflamatório local. Cirurgias eletivas e com fechamento por primeira intenção. Sem penetração nos tratos respiratório, digestório e geniturinario. Ex.: Revascularização do Miocardio CIRURGIA POTENCIALMENTE CONTAMINADA - Tecidos colonizados por microbiota pouco numerosa ou em tecido de difícil descontaminação, na ausência de processo infeccioso e inflamatório, e com falhas técnicas discretas no transoperatório. Podem ocorrer penetração nos tratos respiratório, digestório ou geniturinário sob condições controladas. Ex.: Colecistectomia Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 12/06/2015 12 CIRURGIA CONTAMINADA - Tecidos abertos e recentemente traumatizados, colonizados por microbiota bacteriana abundante, de descontaminação difícil ou impossível, aquelas em que tenha ocorrido falha técnica grosseira, na ausência de supuração local. Cicatrização por segunda intenção. Ex.: Hemicolectomia CIRURGIA INFECTADA - Qualquer tecido ou órgão em presença de processo infeccioso (supuração local), tecido necrótico ou desvitalizados, corpos estranhos, feridas de origem suja e feridas traumáticas com mais de 6 horas de exposição. Ex.: Nefrectomia com abcesso FARMACOLÓGIA E INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 12/06/2015 13 1. (Enfermeiro - Marinha/2007) Ao assistir um paciente idoso na recuperação pós-anestésica, é necessário o enfermeiro reconhecer que o idoso a) leva mais tempo para eliminar os anestésicos. b) tem eficiência renal aumentada c) tem perfusão aumentada. d) é capaz de compensar os desequilíbrios. e) tem metabolismo rápido. FARMACOCINÉTICA CAPACIDADE DE METABOLIZAR MASSA MAGRA (PROTEINA) Com o declínio do debito cardíaco a taxa de liberação para o órgão alvo ou tecido de armazenamento é diminuída - em consequência de um metabolismo mais lento – AÇÃO MEDICAMENTOSA MAIS PROLONGADA. • FÁRMACOS - CORPO • FIGADO/RINS • S.CARDIOVASCULAR/ S.NERVOSO • GORDURA COPORAL Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 12/06/2015 14 2. (Enfermeiro - Marinha/2008) O efeito da interação da hidroclorotiazida com anestésico pode causar depressão respiratória resultante de a) distúrbio eletrolítico associado. b) reação inflamatória. c) reação anafilática. d) aumento da ação hipotensora do anestésico. e) relaxamento muscular. HIDROCLOROTIAZIDA SUCCINILCOLINA HIPOCALEMIA Ocorrendo fraqueza, letargia e dores musculares ou cãibras E ainda, prolongamento do efeito de bloqueio neuromuscular da succilcolina. Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 12/06/2015 15 RPA E COMPLICAÇÕES ANESTÉSICAS 1. (Enfermeiro - Marinha/2008) A hipertermia maligna quimicamente induzida por agente anestésico tem como sintomas iniciais: a) taquicardia, disritmia ventricular e hipotensão. b) taquicardia, hipotensão e poliúria. c) taquicardia, hipertensão e poliúria. d) bradicardia, hipotensão e oligúria. e) bradicardia, disritimia ventricular e hipertensão Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 12/06/2015 16 Síndrome Farmacogenética, sendo Classificada como um Distúrbio Hipermetabólico do Sistema Musculoesquelético • Durante a anestesia, agentes potentes como anestésicos inalatórios (halotano, enflurano) e relaxantes musculares (succinilcolina) podem desencadear os sintomas de hipertermia maligna. Os sinais e sintomas - relacionados com a atividade cardiovascular e musculoesquelética. A TAQUICARDIA é frequentemente o sinal mais precoce (FC acima de 150 bpm). Outros sintomas incluem ARRITMIA VENTRICULAR, HIPOTENSÃO, DIMINUIÇÃO DO DÉBITO CARDÍACO, OLIGÚRIA, PARADA CARDÍACA, RIGIDEZ MUSCULAR (SEMELHANTE A TETANIA) E ELEVAÇÃO DA TEMPERATURA PODENDO EXCEDER A 42° C. Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 12/06/2015 17 2. (Enfermeiro - Marinha/2010) A prioridade nos cuidados ao paciente pós- anestesia é estabelecer a perviedade das vias aéreas. Uma complicação muito séria que pode ocorrer na Unidade de Recuperação Pós-anestésica é o laringoespasmo. Assinale a opção que apresenta as ações de Enfermagem frente a um paciente que possua essa complicação. a) Administrar broncodilatadores; elevar a cabeceira; e oxigenar o paciente. b) Aquecer o paciente; administrar broncodilatadores; e elevar a cabeceira. c) Inserir via aérea artificial; determinar nível de consciência; e elevar a cabeceira. d) Oxigenar o paciente; inserir via aérea artificial; e manter acesso venoso. e) Hiperextender a cabeça do paciente; remover estímulos irritantes; e oxigenar o paciente. LARINGOESPASMO Pode ser desencadeado pela anestesia superficial e presença de substâncias irritantes à via aérea (secreção, sangue) COMPLICAÇÕES HIPOXEMIA, EDEMA AGUDO DE PULMÃO POR VÁCUO E ÓBITO ANTES DA EXTUBAÇÃO Oxigênio a 100%; Elevação da mandíbula; Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 12/06/2015 18 3. (Enfermeiro - Marinha/2011) A principal meta no período pós-operatório imediato consiste em evitar a hipóxia e a hipercapnia. Ambos os sinais podem ocorrer se o paciente apresentar: a) oligúria. b) obstrução de via aérea. c) débito cardíaco reduzido. d) alto risco para alteração na temperatura corporal. e) disritmias. HIPÓXIA REDUÇÃO DO SUPRIMENTO DE O2 NO SANGUE SATURAÇÃO DE HEMOGLOBINA MENOR QUE 90% GASOMETRIA ARTERIAL É ESSENCIAL HIPERCAPNIA AUMENTO DA PCO2 DIMINUIÇÃO DO PH CAPNOGRAFIA - MONITORIZAÇÃO CONTÍNUA E EM TEMPO REAL Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 12/06/2015 19 4. (Enfermeiro - Marinha/2010) Ao término da cirurgia, os pacientes são encaminhados à Unidade de Recuperação Pós-Anestésica. Segundo Alexander (1997), baseado na escala de Aldrete e Kroulik modificada, assinale a opção que NÃO apresenta um parâmetro avaliado nesta unidade. a) Coloração da pele. b) Dor. c) Circulação. d) Atividade dos membros. e) Consciência AVALIA CONDIÇÕES FISIOLÓGICAS DOS PACIENTES SUBMETIDOS A PROCEDIMENTO ANESTÉSICO SISTEMAS CARDIOVASCULAR, RESPIRATÓRIO, NERVOSO CENTRAL E MUSCULAR. PONTUAÇÃO DE 0 A 2 PARA CADA PARÂMETRO CLÍNICO AVALIADO - O TOTAL DE 8 A 10 INDICA CONDIÇÕES DE ALTA A CADA15 MINUTOS NA 1ª HORA, A CADA 30 MIN NA SEGUNDA HORA E A CADA HORA A PARTIR DA TERCEIRA HORA. Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 12/06/2015 20 5. (Enfermeiro - Marinha/2013) Segundo Malagutti (2011), na sala de recuperação anestésica, podem ser utilizadas escalas para a evolução do pós- operatório imediato. Dentre elas, há o índice de Aldrete e Kroulik, que apresenta os seguintes itens de avaliação: a) atividade, respiração, consciência, circulação e SPO2. b) nível de sedação, temperatura axilar, dor e atividade. c) Consciência, orientação, SPo2, respiração e atividade. d) respiração, circulação, dor, SPo2 e temperatura axilar. e) nível de sedação, resposta aos estímulos, Circulação e dor. EAK inclui os pontos de atividade, respiração, consciência, circulação e SPO2 que são pontuados de 0 – 2 e determinam a alta do cliente da SRPA quando da pontuação de 8 – 10. Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 12/06/2015 21 PROCESSO CICATRICIAL E COMPLICAÇÕES DIVERSAS 1. (Enfermeiro - Marinha/2010) As complicações dos procedimentos cirúrgicos podem resultar em recuperação prolongada ou incapacidade de retornar a níveis anteriores de funções. Considerando as cirurgias ortopédicas, assinale a opção que, segundo Alexander (1997), apresenta as complicações mais comuns. a) Dor; arritmia cardíaca; síndrome compartimental; e infecção. b) Hemorragia; embolia gordurosa; dor; e arritmia cardíaca. c) Síndrome compartimental; tromboembolismo; embolia gordurosa; e infecção. d) Desequilíbrio eletrolítico; dor; tromboembolismo; e hemorragia. e) Infecção; arritmia cardíaca; hemorragia; e desequilíbrio eletrolítico. Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 12/06/2015 22 DOR SIGNIFICATIVA, ESPECIALMENTE NO PRIMEIRO E SEGUNDO DIAS PÓS- PROCEDIMENTO. PERFUSÃO TECIDUAL DEVE SER MONITORADA – SINDROME COMPARTIMENTAL ESTASE VENOSA - TROMBOEMBOLISMO INFECÇÃO - OSTEOMIELITE 2. (Enfermeiro - Marinha/2011) Segundo MEEKER (1997), a cicatrização de qualquer ferimento é uma resposta complexa do tecido com solução de continuidade causada por uma agressão. Assinale a opção que apresenta a causa mais comum de retardo na cicatrização do ferimento em pacientes no pós-operatório. a) Condição imunológica. b) Infecção local. c) Idade do paciente. d) Diabetes. e) Contaminação exógena. Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 12/06/2015 23 PROLONGA A FASE INFLAMATÓRIA PROVOCA DESTRUIÇÃO TECIDUAL RETARDA A SÍNTESE DE COLÁGENO IMPEDE A EPITELIZAÇÃO 3. (Enfermeiro - Marinha/2013) As úlceras causadas por insuficiência venosa diferem daquelas decorrentes da insuficiência arterial. Com relação às úlceras venosas, é correto afirmar que a) localizam-se, com frequência, no terço inferior da perna. b) apresentam margens bem definidas. c) a pele circundante é seca e não apresenta exsudato. d) é extremamente dolorosa. e) o pulso pedial está ausente. Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 12/06/2015 24 FATORES DE RISCO PRIMÁRIO • IDADE AVANÇADA, OBESIDADE, FERIMENTOS ANTERIORES NAS PERNAS, TROMBOSE VENOSA PROFUNDA, E FLEBITE EXAME FÍSICO • ÚLCERAS VENOSAS SÃO GERALMENTE IRREGULARES, SUPERFICIAIS, E LOCALIZADAS SOBRE PROEMINÊNCIAS ÓSSEAS; VARICOSIDADES NAS EXTREMIDADES INFERIORES, EDEMA E DERMATITE VENOSA EXAME FÍSICO • ÚLCERAS VENOSAS SÃO NORMALMENTE RECORRENTES, E UMA ÚLCERA ABERTA PODE PERSISTIR DE SEMANAS ATÉ MUITOS ANOS AVALIAÇÃO • COMPLICAÇÕES DA ESTASE VENOSA, QUASE SEMPRE ESTÃO LOCALIZADAS NO TERÇO INFERIOR DA PERNA UM POUCO ACIMA DO MALÉOLO INTERNO, AS VEZES NO EXTERNO E NO DORSO DO PÉ OU MAIS RARAMENTE NO TERÇO MÉDIO DA PERNA AVALIAÇÃO • A QUANTIDADE DE EXSUDAÇÃO É VARIÁVEL, DEPENDENDO DA EXTENSÃO DO EDEMA NO MEMBRO INFERIOR E A DOR MANIFESTADA É MODERADA; COMPLICAÇÕES • COMPLICAÇÕES SEVERAS INCLUEM CELULITE, OSTEOMIELITE E TRANSFORMAÇÃO MALIGNA DAS CÉLULAS. FATORES DE MAU PROGNÓSTICO INCLUEM TAMANHO GRANDE DE ÚLCERA E DURAÇÃO PROLONGADA. Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 12/06/2015 25 4. (Enfermeiro - Marinha/2013) O tratamento de certas doenças que interferem no trânsito de fezes pelo reto resulta em desvio fecal temporário ou permanente. Com o intuito de estabelecer um diagnóstico de Enfermagem, é correto afirmar que: a) a medição do estoma é importante a cada troca da bolsa. Os estomas constituem uma forma de TTT provisório ou definitivo em várias situações como cânceres, traumas e outros. Para a manutenção adequada da integridade da pele periestoma bem como da estomia alguns cuidados fundamentais devem ser realizados: - Auto-exame e higiene do estoma e de pele periestoma para prevenção e detecção precoce de complicações; - MENSURAÇÃO do estoma para adaptação do diâmetro da bolsa coletora ao tamanho do estoma; - Utilização do dispositivo adequado ao tipo de estoma bem como avaliar a durabilidade do mesmo; Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 12/06/2015 26 b) a adição de aspirina dentro da bolsa de ostomia é indicada porque controla os odores. c) a troca da bolsa de ostomia é mais confortável depois das refeições. Em ALGUMAS ocasiões a bolsa gera odor ruim. Se isso ocorrer, existem substâncias como o carvão ativado que podem ser utilizadas para neutralizar o odor. Pelo contrário agendar a troca para o horário em que o intestino estiver menos ativo, geralmente no início da manhã antes do café da manhã, duas a quatro horas após as refeições e antes de dormir 4. (Enfermeiro - Marinha/2013) d) o dano químico ao redor da ostomia é devido à remoção abrupta da bolsa. e) a higienização da ostomia é realizada com água morna e Sabão. A remoção abrupta da bolsa coletora ocasiona DERMATITE POR TRAUMA MECÂNICO. Como o estoma não tem terminações nervosas se a água estiver muito quente podem haver lesões e o sabão altera o pH da pele deixando-a mais exposta a irritantes físicos e químicos . 4. (Enfermeiro - Marinha/2013) Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 12/06/2015 27 5. (Enfermeiro - Marinha/2009) Quais os fatores sistêmicos, relacionados ao hospedeiro, podem prejudicar o processo cicatricial? a) Tensão na linha de sutura e desnutrição. b) Hipervitaminose K e deficiência proteica. c) Má oxigenação e doenças metabólicas . d) Desnutrição e hipervitaminose C e A. e) Doença metabólica e corpo estranho. Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 12/06/2015 28 Escassez de vitamina k, vitamina A e vitamina C configuram fatores que retardam ou impedem a cicatrização O2 impede a síntese de colágeno, diminui a proliferação e a migração celulares e reduz a resistência dos tecidos à infecção. Doenças metabólicas - destacar o diabetes mellitus que impede a evolução cicatricial por todos os eventos que englobam esta síndrome (neuropatia, alterações vasculares). PUNÇÃO LOMBAR Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 12/06/2015 29 1. (Enfermeiro - Marinha/2013) A punção lombar é um exame comum para obter material para o diagnóstico de disfunções neurológicas. Segundo Brunner e Suddarth (2011), qual das afirmativas a seguir está correta, em relação à assistência de Enfermagem durante a punção lombar? a) Antes do procedimento, o paciente é posicionado em decúbito lateral, com as pernas estendidas ao máximo, para aumentar o espaço intervertebral. AS COXAS E PERNAS SÃO FLEXIONADAS O MÁXIMO POSSÍVEL PARA AUMENTAR O ESPAÇO ENTRE OS PROCESSOS ESPINHOSOSDAS VÉRTEBRAS PARA A ENTRADA MAIS FACILITADA DENTRO DO ESPAÇO SUBARACNÓIDE. b) Durante a introdução da agulha no espaço subaracnóideo, o paciente é orientado a se manter em apneia, prevenindo traumatismo da medula espinhal. Não há indicação de apneia para realização de punção lombar – o paciente deve estar tranquilo e relaxado c) Após o procedimento, o paciente deve ser instruído a ficar deitado em decúbito ventral, evitando o extravasamento de líquido cefalorraquidiano. CORRETO - O cliente deve permanecer nesta posição por 2 – 3 h para reduzir o extravasamento de LCR. 1. (Enfermeiro - Marinha/2013) Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 12/06/2015 30 d) Após o procedimento, o paciente deve ser orientado a manter restrição hídrica para reduzir o risco de cefaleia. e) Após a retirada da agulha, deve ser aplicado um grande curativo compressivo no local da punção. A ingestão de liquido deve aumentar para reduzir o risco de cefaleia. Um pequeno curativo sobre o local da punção deve ser aplicado para proteção do local. 1. (Enfermeiro - Marinha/2013) 2. (Enfermeiro - Marinha/2007) Segundo BRUNNER e SUDDARTH. punção lombar é a inserção de uma agulha dentro do espaço subaracnóide lombar, para coletar líquido cefalorraquidiano. Nas primeiras duas a três horas após a punção, o paciente deve ser orientado a permanecer em a) decúbito dorsal b) fowler c) sims d) decúbito lateral direito ou esquerdo. e) decúbito ventral. Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 12/06/2015 31 PUNÇÃO LOMBAR – inserção de agulha própria no espaço subaracnóide, através das interfaces lombares de L3 e L4 ou L4 e L5 para coletar o liquido espinhal PRÉ-PROCEDIMENTO PROCEDIMENTO PÓS- PORCEDIMENTO 1. Instrua o paciente a ficar em decúbito ventral por 2 a 3 horas para separar o alinhamento das punções dural e aracnoide pela agulha nas meninges, visando diminuir o extravasamento do LCR; 3. (Enfermeiro - Marinha/2012) Em relação à cefaleia pós-punção lombar, é INCORRETO afirmar que: a) é a complicação mais comum da punção lombar, ocorrendo em 15 a 30% dos pacientes submetidos ao procedimento. b) apresenta-se de forma pulsátil, bifrontal ou occipital, com natureza surda e profunda, causada pela produção excessiva de líquor, de caráter compensatório. Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 12/06/2015 32 3. (Enfermeiro - Marinha/2012) Em relação à cefaleia pós-punção lombar, é INCORRETO afirmar que: c) pode ser evitada se o paciente permanecer em decúbito ventral depois do procedimento. d) é geralmente tratada com repouso no leito, drogas analgésicas e hidratação. e) pode-se usar a técnica do adesivo sanguíneo epidural; ocasionalmente, em casos mais persistentes após tratamento. DECORRE DO EXTRAVASAMENTO DE LCR PELO ORIFÍCIO DA PUNÇÃO NORMALMENTE OCORRE NA ÁREA OCCIPTAL; TEM RESOLUÇÃO ESPONTÂNEA EM 1 A 3 DIAS TERAPÊUTICA - REPOUSO POR 24 A 48 HORAS, HIDRATAÇÃO VIGOROSA, ANASLGÉSICOS e DECÚBITO VENTRAL PODE SER INDICADO O BLOOD PATCH (ADESIVO SANGUÍNEO); Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 12/06/2015 33 4. (Enfermeiro - Marinha/2013) Com relação aos procedimentos e eventos ocorridos nas fases de pré, trans e pós-operatório, coloque F (falso) ou V (verdadeiro) nas afirmativas abaixo e assinale, a seguir, a opção que apresenta a sequência correta. ( ) A constipação é um efeito adverso comum no uso de opióides, principalmente no pós- operatório. Verdadeiro, visto que os opióides diminuem a motilidade do TGI o que resulta na constipação. ( ) A infusão de agentes anestésicos no espaço intraespinhal tem como efeito adverso a cefaleia espinhal. Verdadeiro – devido ao extravazamento de LCR pelo local da punção. ( ) A infusão de opióides no espaço subaracnóideo não deve ser utilizada nos pacientes em pós-operatório. a) (V) (V) (V) (F) b) (F) (F) (V) (F) c) (V) (F) (V) (V) A literatura não mostra contraindicações formais, no entanto o paciente deve ser avaliado quanto a sinais de choque, distúrbio de coagulação, sedação, dose do opióide a ser utilizado bem como sinais de depressão respiratória durante a utilização. ( ) As posições laterais são utilizadas em cirurgias renais. Verdadeiro - visto que há uma maior e melhor exposição da área a ser operada. d) (F) (V) (F) (V) e) (V) (V) (F) (V) Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 12/06/2015 34 • BONFIM, I.M.; MALAGUTTI, W. (orgs.). Recuperação pós-anestésica: assistência especializada no centro cirúrgico. – São Paulo: Martinari, 2010. • DANTAS, S.R.P.E.; JORGE, S. A. Abordagem multiprofissional do tratamento de feridas – São Paulo:Editora Atheneu, 2003. • Exames diagnósticos: finalidade, procedimento, interpretação / [Lee Abramo... et al]; tradução Carlos Henrique Consedey; revisão técnica Maria de Fátima Azevedo. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. • POSSARI, J.F. 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