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AULA 01 GRAMATICA ROSE STJ ROSE VIANNA

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ROSE VIANNA 
STJ 
GRAMÁTICA 
 
AULA 01 
ROSE VIANNA                                                                                                                                                                                         1 
 
1.  (    ) “Disposto estou, coronel, pronto... (baixa os olhos para o chapéu velho de palha de carnaúba que segura entre os  joelhos) 
pronto, a bem dizer, não estou não.” O termo “de carnaúba” qualifica o termo “chapéu”  
 
2. (  ) “Está pronto para votar no dia 3?” / “Então votem no Teotônio, que dá roupa e chapéu!” O termo “no dia 3” e o termo “no 
Teotônio” exercem, nas orações em que ocorrem, a função de complemento do verbo votar.  
 
3. (   ) “Não tem problema. Na véspera vai um caminhão buscar você e o pessoal do Buriti.” O sujeito da forma verbal “tem”, que 
está elíptico, refere‐se a “você”.  
 
4.  (    )  “Então  votem  no  Teotônio,  que  dá  roupa  e  chapéu!” Dados  os  sentidos  do  texto,  o  emprego  da  vírgula  logo  após  “no 
Teotônio” é obrigatório.  
 
5. (  ) “Por esta época, mas há já bastante tempo, numa cidade perdida no sertão maranhense, Severino, um homem que ganha a 
vida plantando algodão e cebola branca, está na varanda da casa de um dos dois donos de seu município.” O  termo “Severino” 
exerce a função de aposto da oração em que ocorre, o que justifica o fato de ele estar isolado por vírgulas.  
 
6. (  ) “Os dois donos são inimigos e Severino tem que ficar com um deles.” A inserção de uma vírgula logo após “inimigos” manteria 
a correção gramatical do texto.   
 
7.  (  ) “A expressão controle social congrega várias conotações atadas a um só significado geral, que não se desvia do fenômeno da 
manutenção  de  padrões  comportamentais  relacionados  a  um  grupo  social.”  Seriam  mantidos  o  sentido  original,  a  correção 
gramatical e a clareza do texto, caso fosse inserida uma vírgula imediatamente depois de “comportamentais”  
 
8.  (    )   “Lavrado de  todas as  ideias aditivas, o verbo controlar, por sua vez, permanece  ligado ao conceito de domínio. Portanto, 
controlar é fazer escolhas, estabelecer regras, obrigar ao seu cumprimento, confrontar o que foi planejado com o que veio de fato a 
ocorrer. Indicar o caminho. Dominar. A ideia indissociável é a de compartilhamento.” Seriam mantidos o sentido original, a correção 
gramatical e a clareza do texto, caso os pontos finais empregados logo após “ocorrer” e “caminho” fossem substituídos por vírgula, 
feitas as devidas alterações de maiúsculas e minúsculas.  
 
9. (  ) “Em se tratando das facetas do controle social, podem‐se delinear, com boa nitidez, três modos para seu exercício. O controle 
social pelo Estado; o controle social pela sociedade civil, solidário com o do Estado; e o controle da sociedade civil sobre o Estado.” 
Seriam mantidos o sentido original, a correção gramatical e a clareza do  texto, caso os pontos e vírgulas empregados  logo após 
“pelo Estado” e “do Estado” fossem substituídos por vírgulas.  
 
10.  (    ) “Naquele caso é uma obrigação, e neste, um direito. Ambos são efetivos na estabilidade do próprio Estado. E, embora a 
sociedade  não  se  confunda  com  o  ente  estatal,  os membros  do  governo  também  o  são  da  sociedade  que  governam.”  Seriam 
mantidos o sentido original, a correção gramatical e a clareza do texto, caso fosse inserida uma vírgula logo após “Ambos”, de modo 
a enfatizar essa expressão.  
 
11.  (    ) “Naquele caso é uma obrigação, e neste, um direito. Ambos são efetivos na estabilidade do próprio Estado. E, embora a 
sociedade  não  se  confunda  com  o  ente  estatal,  os membros  do  governo  também  o  são  da  sociedade  que  governam.”  Seriam 
mantidos o  sentido original, a correção gramatical e a clareza do  texto, caso  fossem  suprimidas as vírgulas que  isolam a oração 
“embora a sociedade não se confunda com o ente estatal”  
 
12.  (    )  “À  semelhança  de  organismos  vivos,  a  sociedade  tende  à  autopreservação  e  repele  o  descontrole  que  implique  sua 
desestruturação.  Logo,  os  vários  modos  de  exercício  do  controle  social  se  voltam  todos  para  o  estabelecimento  de  balizas  a 
incontável número de atividades, nem sempre explícitas, que envolvam a sociedade, qualquer que seja seu grau de organização.” A 
conjunção “Logo” tem, na oração em que ocorre, valor temporal.  
 
13.  (    )  “Lavrado  de  todas  as  ideias  aditivas,  o  verbo  controlar,  por  sua  vez,  permanece  ligado  ao  conceito  de  domínio.”  O 
complemento da forma verbal “Lavrado”, que está elíptico, refere‐se a “o verbo controlar”  
 
14. (  ) “No Brasil, atualmente, há claros indicativos de que a Administração Pública se torna cada vez mais transparente.” A forma 
verbal “há” poderia ser corretamente substituída por existe. 
 
15.  (    )  “À  semelhança  de  organismos  vivos,  a  sociedade  tende  à  autopreservação  e  repele  o  descontrole  que  implique  sua 
desestruturação.” O complemento da forma verbal “implique” poderia ser corretamente introduzido pela preposição em.  
 
16.  (    )  “Em  se  tratando das  facetas do  controle  social, podem‐se delinear,  com boa nitidez,  três modos para  seu  exercício. O 
controle social pelo Estado; o controle social pela sociedade civil, solidário com o do Estado; e o controle da sociedade civil sobre o 
Estado.” O termo “da sociedade civil” é o paciente da ação expressa pelo substantivo “controle”  
 
ROSE VIANNA                                                                                                                                                                                         2 
 
17.  (    )  “Nós, brasileiros,  somos  um  povo  em  ser,  impedidos  de  sê‐lo. Um  povo mestiço  na  carne  e  no  espírito,  já que  aqui  a 
mestiçagem  jamais  foi crime ou pecado. Nela  fomos  feitos e ainda continuamos nos  fazendo.” O referente do pronome “aqui” é 
Brasil.  
 
18.  (    )  “Nós, brasileiros,  somos  um  povo  em  ser,  impedidos  de  sê‐lo. Um  povo mestiço  na  carne  e  no  espírito,  já que  aqui  a 
mestiçagem jamais foi crime ou pecado. Nela fomos feitos e ainda continuamos nos fazendo.” O pronome ela, em “Nela”, retoma 
“na carne”.  
 
19.  (    )  “Nós, brasileiros,  somos  um  povo  em  ser,  impedidos  de  sê‐lo. Um  povo mestiço  na  carne  e  no  espírito,  já que  aqui  a 
mestiçagem jamais foi crime ou pecado. Nela fomos feitos e ainda continuamos nos fazendo.”  O pronome “nos” exerce a função de 
complemento da forma verbal “continuamos”.  
 
20. (  ) “Essa massa de nativos oriundos da mestiçagem viveu por séculos sem consciência de si, afundada na ninguendade. Assim foi 
até  se  definir  como  uma  nova  identidade  étnico‐nacional,  a  de  brasileiros.”  O  trecho  “de  si”,  que  indica  posse,  poderia  ser 
substituído por sua, substituindo‐se “sem consciência de si” por sem sua consciência.  
 
21. (  ) “Na verdade das coisas, o que somos é a nova Roma. Uma Roma tardia e tropical. O Brasil é já a maior das nações neolatinas, 
pela magnitude populacional, e começa a sê‐lo também por sua criatividade artística e cultural.” A forma pronominal “‐lo”, em “sê‐
lo”, refere‐se a “o que somos é a nova Roma” 
 
Em relação ao período destacado do trecho: “Essa massa de nativos oriundos da mestiçagem viveu por séculos sem consciência de 
si, afundada na ninguendade. Assim  foi até se definir como uma nova  identidade étnico‐nacional, a de brasileiros. Um povo, até 
hoje, em ser, na busca dura de seu destino. Olhando‐os, ouvindo‐os, é fácil perceber que são, de fato, uma nova romanidade, uma 
romanidade tardia mas melhor, porque lavada em sangue índio e sangue negro”, julgue os itens de 22 a 26. 
 
22. (  ) A oração introduzida pela conjunção “que” exerce a função de sujeito da forma verbal “é”. 
 
23. (  ) Prejudicaria a correção gramatical do período a introdução de uma vírgula imediatamente após o vocábulo“tardia”.  
 
24. (  ) A oração introduzida pela conjunção “porque” expressa uma ideia de conclusão.  
 
25. (  ) A expressão “de fato” foi empregada, nesse período, como sinônimo de realmente.  
 
26. (  ) O pronome “os”, em “Olhando‐os, ouvindo‐os”, e o sujeito elíptico da forma verbal “são” possuem o mesmo referente.  
 
Nas alternativas,  são apresentados  trechos de  texto adaptado de <www.cgu.gov.br>.  Julgue os  itens de 27 a 31 no que  tange à 
correção gramatical.  
 
27. (  ) No âmbito da política, conforme ao determinado dicionário de política o controle social compreende meios de intervenção 
acionados por sociedades com a  finalidade de  levar a seus próprios membros se comportarem de acordo com as características 
dessa sociedade.  
 
28. (  ) Identifica duas formas de que se valem um determinado sistema para obtenção de convergência de comportamentos: a área 
dos controles internos e a dos controles internos.  
 
29. (   ) O primeiro caso é o da aplicação da força, pelo Estado sob múltiplas formas,  incluindo sátiras,  intrigas  interdições, multas, 
prisões e, até mesmo, penas cruéis (proibido na Constituição Federal).  
 
30. (  ) O segundo caso é da educação – eufemismo para ideologia. São os meios aplicados, principalmente, na socialização primária, 
como recursos que não constrange externamente as pessoas, mas as induz o cumprimento de normas.  
 
31. (  ) Nesse caso, o esperado é que as possíveis transgressões sejam condenadas pela própria pessoa, o que, na realidade, constitui 
a interiorização dos controles sociais. 
 
32. (  ) “Era frei Simão de caráter taciturno e desconfiado. Passava dias inteiros na sua cela, donde apenas saía na hora do refeitório 
e dos ofícios divinos.” A forma pronominal “donde” poderia ser corretamente substituída por da qual.  
 
33.  (    ) “— Morro odiando a humanidade! O abade  recuou até a parede ao ouvir estas palavras, e no  tom em que  foram ditas. 
Quanto a frei Simão, caiu sobre o travesseiro e passou à eternidade. Depois de feitas ao irmão finado as honras que lhe deviam, a 
comunidade perguntou ao seu chefe que palavras ouvira tão sinistras que o assustaram.” O pronome “seu” retoma “irmão finado”.  
 
34. (  ) “O abade referiu‐as persignando‐se.” O emprego da ênclise, em “referiu‐as” é obrigatório.  
 
ROSE VIANNA                                                                                                                                                                                         3 
 
35. (   ) “Os hábitos da solidão e da taciturnidade a que se voltara o frade pareciam sintomas de uma alienação mental de caráter 
brando e pacífico; mas durante oito anos parecia impossível aos frades que frei Simão não tivesse um dia revelado de modo positivo 
a  sua  loucura; objetaram  isso ao abade, mas este persistia na  sua  crença.” A partícula  “se”, em  “se voltara”,  classifica‐se  como 
pronome apassivador.  
 
36. (   ) “Os hábitos da solidão e da taciturnidade a que se voltara o frade pareciam sintomas de uma alienação mental de caráter 
brando e pacífico; mas durante oito anos parecia impossível aos frades que frei Simão não tivesse um dia revelado de modo positivo 
a sua loucura; objetaram isso ao abade, mas este persistia na sua crença.” O pronome “isso” retoma a ideia expressa em “Os hábitos 
da solidão e da taciturnidade a que se voltara o frade pareciam sintomas de uma alienação mental de caráter brando e pacífico”  
 
“Em um convento, onde a comunhão das almas deve ser mais pronta e mais profunda, frei Simão parecia fugir à regra geral. Um dos 
noviços  pôs‐lhe  alcunha  de  urso,  que  ficou, mas  só  entre  os  noviços,  bem  entendido. Os  frades  professores,  esses,  apesar  do 
desgosto que o gênio solitário de frei Simão lhes inspirava, sentiam por ele certo respeito e admiração. Um dia anuncia‐se que frei 
Simão  adoecera  gravemente.  Chamaram‐se  os  socorros  e  prestaram  ao  enfermo  todos  os  cuidados  necessários. A moléstia  era 
mortal; depois de cinco dias frei Simão expirou.” A respeito do período destacado no trecho, julgue os itens de 37 a 41. 
 
37. (  ) Ambos os sujeitos são indeterminados.  
 
38. (  ) O sujeito da forma verbal “chamaram‐se” refere‐se a “frades professores”  
 
39. (  ) Os termos “os socorros” e “os cuidados necessários” exercem a função de complemento verbal nas orações em que ocorrem.  
 
40. (  ) O trecho “Chamaram‐se” poderia ser corretamente substituído por Foram chamados.  
 
41. (  ) O termo “ao enfermo” complementa o sentido do adjetivo “necessários”.  
 
Em cada uma das alternativas a seguir, é apresentado um trecho do texto, seguido de uma proposta de reescrita. Julgue os itens de 
42 a 46 no que tange à proposta de reescrita que mantém o sentido original e a correção gramatical do texto.  
 
42. (  ) “As regras da ética criam obrigações especificamente humanas para qualquer indivíduo normal que as conheça, e, é claro, a 
codificação das regras é exclusivamente humana.” — Cria‐se, a partir das regras da ética, obrigações humanas especificamente 
para todo indivíduo normal que as conheça; claramente, a codificação das regras é de exclusividade do homem.  
 
43. (  ) “A construção a que chamamos ética deve ter começado como um programa geral de regulação biológica.” — A construção 
do que se chama ética começou, possivelmente, como um programa geral de regulação da biologia.  
 
44. (  ) “Um aspecto particular das emoções sociais, aquele que se exprime sob a forma de comportamento dominante ou submisso 
no  interior  de  um  certo  grupo,  teria  tido  também  um  papel  importante  nos  processos  de  negociação  que  definem  a 
cooperatividade” — Nos processos de negociação que definem a  cooperatividade, o papel do aspecto particular das emoções 
sociais, aspecto esse que se exprime sob a forma de comportamento dominante ou submisso no interior de determinado grupo 
teria sido também importante.  
 
45.  (    )  “Em  termos  humanos,  exemplos  de  grupos  incluem  a  família,  a  tribo,  a  cidade  e  a  nação.”  —  Considerando‐se  a 
humanidade, a família, a tribo, a cidade e a nação incluem‐se nos exemplos de grupo.  
 
46. (  ) “O resultado é bem sabido: raiva, ressentimento, violência, todas as reações que facilmente reconhecemos como embriões 
possíveis dos ódios tribais, do racismo e da guerra.” — Sabe‐se bem o resultado. São raiva, ressentimento, violência, reações que 
se reconhecem todas como embriões possíveis do preconceito, das lutas tribais e das disputas territoriais.  
 
47.  (    ) “É evidente que o comportamento ético humano tem um grau de elaboração e complexidade que o  torna distintamente 
humano e não apenas uma cópia daquilo que outras espécies têm ao seu dispor.” O pronome “aquilo”, em “daquilo”, que retoma 
“cópia”, exerce a função de complemento da forma verbal “têm”. 
 
48. (   ) “Quanto às narrativas que se construíram em torno das situações e das regras, são também exclusivamente humanas.” A 
partícula “se”, em “se construíram”, classifica‐se como pronome reflexivo. 
 
49. (  ) “Para que não se pense que a evolução e a sua bagagem de genes têm tido sempre um papel maravilhoso e nos trouxeram 
todos esses magníficos dispositivos, é hora de salientar que todas as emoções positivas de que venho falando, e que o altruísmo a 
que me referi, dizem respeito ao grupo.” O sujeito da forma verbal “pense” é indeterminado. 
 
50. (  ) “Para que não se pense que a evolução e a sua bagagem de genes têm tido sempre um papel maravilhoso e nos trouxeram 
todos esses magníficos dispositivos, é hora de salientar que todas as emoções positivas de que venho falando, e que o altruísmo a 
ROSE VIANNA                                                                                                                                                                                         4 
 
que  me  referi,  dizem  respeito  ao  grupo.”  O  sentidooriginal  do  texto  seria  prejudicado  caso  se  substituísse  a  locução  “venho 
falando” por tenho falado.  
 
51. ( ) “As emoções simpáticas podem muito facilmente tornar‐se desagradáveis e brutais quando são dirigidas para fora do círculo a 
que naturalmente se destinam.” A partícula “se”, em “tornar‐se”, poderia ser corretamente deslocada para imediatamente após a 
forma verbal “podem”, da seguinte forma: podem‐se muito facilmente tornar.  
 
52.  (    )  “A Constituição  Federal de 1988 municiou  a  sociedade de  garantias de  acesso  a  informações públicas ou privadas, que 
assegurem o controle social,  inclusive, dotando o cidadão de meios de denunciar a existência de  irregularidades de que detenha 
conhecimento.”  O termo “de garantias” exerce a função de complemento do substantivo “sociedade”. 
 
53.  (    )  “A Constituição  Federal de 1988 municiou  a  sociedade de  garantias de  acesso  a  informações públicas ou privadas, que 
assegurem o controle social,  inclusive, dotando o cidadão de meios de denunciar a existência de  irregularidades de que detenha 
conhecimento.”  O agente da forma verbal “dotando” é interpretado como “informações” . 
 
54.  (    )  “A Constituição  Federal de 1988 municiou  a  sociedade de  garantias de  acesso  a  informações públicas ou privadas, que 
assegurem o controle social,  inclusive, dotando o cidadão de meios de denunciar a existência de  irregularidades de que detenha 
conhecimento.”  A preposição “de” empregada imediatamente após “meios” poderia ser corretamente substituída por para.  
 
55.  (    )  “A Constituição  Federal de 1988 municiou  a  sociedade de  garantias de  acesso  a  informações públicas ou privadas, que 
assegurem o controle social,  inclusive, dotando o cidadão de meios de denunciar a existência de  irregularidades de que detenha 
conhecimento.”  O pronome “que” exerce a função de complemento da forma verbal “detenha”.  
 
56.  (    )  “Adentrando no  tema  controle de Administração Pública propriamente, podemos dizer que o  controle  interno pode  ser 
entendido como o autocontrole (ou autotutela), ou seja, aquele exercido pelo próprio Poder Público, em sua esfera administrativa, 
com vistas a disciplinar rotinas e evidenciar procedimentos  ilegais ou  ilegítimos.” É facultativo o emprego do acento  indicativo de 
crase no “a”, em “com vistas a disciplinar” 
 
Nas alternativas a seguir, são apresentados trechos de texto adaptado de (www.controladoria.ufpe.br). Julgue os itens de 57 a 61 no 
que tange à correção gramatical. 
 
57.  (    ) Encontra‐se  certa  confusão entre os  conceitos de  fiscalização  com o de  controle. As  interpretações equivocadas podem 
resultar em interpretações distintas às originalmente pretendidas pelo legislador.  
 
58. (   ) O controle tem conteúdo sociológico, onde os cidadãos exercem coerção sobre autoridades, devendo estas orientarem as 
ações do poder administrativo de acordo com o ambiente social.  
 
59. (  ) Ao mencionar o conceito de fiscalização, a Constituição empresta‐lhe um significado técnico, não político. Fiscalizar implica 
atividade contábil, financeira, de caráter operacional e patrimonial.  
 
60. (  ) Controlar pressupõe a definição da ação a ser feita e encerra um componente indefinido vinculado a manifestação popular. 
Controlar é o gênero fiscalizar é a espécie.  
 
61. (  ) O controle interno consiste em uma estrutura montada em um órgão público, dotada de pessoas capacitadas e designadas, 
para a tarefa de efetuar o controle dos atos administrativos. 
 
62.  (    )  “Aquilo  que  a  tradição  jurídica  europeia  continental  chama  de  Estado  de  direito  é,  com  apenas  pequenas  distinções, 
basicamente o que a tradição jurídica anglo‐saxônica chama de domínio da lei” Em “Aquilo que” e em “o que”, no primeiro período 
do texto, “Aquilo” e “o” classificam‐se como pronome e são os antecedentes dos pronomes “que” que os sucedem imediatamente.  
 
63.  (   ) “Nesse sentido, é  importante ressaltar que o princípio do devido processo  legal relaciona‐se à  ideia de que os  indivíduos, 
além de serem tratados segundo aquilo que a  lei  lhes reserva ou atribui  (igualdade perante a  lei), devem  fundamentalmente ser 
tratados segundo procedimentos justos e equitativos.” No trecho “aquilo que a lei lhes reserva ou atribui”, o pronome “lhes” exerce 
a função de complemento tanto da forma verbal “reserva” quanto da forma verbal “atribui”.  
 
64. (  ) “Essa nova modalidade de Estado de direito vem recebendo o nome de Estado constitucional. A principal distinção entre o 
Estado constitucional e as antigas noções de Estado de direito encontra‐se no  fato de que o primeiro não se  limita aos aspectos 
formais da legalidade do exercício do poder, mas inclui normas substanciais expressas nos chamados princípios constitucionais e nas 
normas  relativas  aos  direitos  fundamentais.” A  substituição  de  “vem  recebendo”  por  tem  recebido  acarretaria  prejuízo  para  o 
sentido  original  do  texto,  já  que  o  caráter  de  continuidade  denotado  pela  forma  no  gerúndio  não  seria  mantido  com  essa 
substituição.  
 
ROSE VIANNA                                                                                                                                                                                         5 
 
65. (  ) “Para a lei, a pessoa que comete uma transgressão é culpada, admita‐o ou não, sinta‐se ou não culpada. A caracterização da 
culpa é  regulamentada por  legislação,  investigada e demonstrada através de  inquérito policial e de processo  judicial.” As  formas 
participiais “culpada” e “regulamentada” classificam‐se no texto como adjetivos e exercem a função de predicativo.  
 
66. (   ) “O objetivo maior do  julgamento traduz‐se na clássica pergunta que o  juiz faz ao  júri: quer saber se o réu foi considerado 
inocente ou culpado.” Em “quer saber se o réu foi considerado inocente ou culpado”, a partícula “se” classifica‐se como conjunção e 
introduz o complemento da forma verbal “saber”.  
 
67. (   ) “O objetivo maior do  julgamento traduz‐se na clássica pergunta que o  juiz faz ao  júri: quer saber se o réu foi considerado 
inocente ou  culpado.” Em  “o  réu  foi  considerado  inocente”  (linha 9),  “inocente” exerce a  função de predicativo do objeto, pois 
refere‐se a “o réu”, paciente da ação verbal.  
 
68. (  ) “A decisão terá de se apoiar em provas concretas, em evidências objetivas, porque, como diz o aforisma jurídico, todo mundo 
é inocente até prova em contrário.” A correção gramatical do texto seria prejudicada caso a conjunção “porque” fosse substituída 
por pois.  
 
69.  (    )  “Os  fatores  emocionais  podem  desempenhar  um  peso  importante mesmo  no  contexto  jurídico,  no  qual  se  busca  uma 
avaliação a mais objetiva possível da culpa. Para a lei, a pessoa que comete uma transgressão é culpada, admita‐o ou não, sinta‐se 
ou não culpada.” Em “admita‐o”, o pronome “o” retoma “um peso importante”  
 
70. (  ) “Para a lei, a pessoa que comete uma transgressão é culpada, admita‐o ou não, sinta‐se ou não culpada. A caracterização da 
culpa é  regulamentada por  legislação,  investigada e demonstrada através de  inquérito policial e de processo  judicial. O objetivo 
maior do julgamento traduz‐se na clássica pergunta que o juiz faz ao júri: quer saber se o réu foi considerado inocente ou culpado.” 
Tanto em “sinta‐se” quanto em “traduz‐se”, a partícula “se” classifica‐se como partícula apassivadora.  
 
71. (  ) “A decisão terá de se apoiar em provas concretas, em evidências objetivas, porque, como diz o aforisma jurídico, todo mundo 
é inocente até prova em contrário.” Em “terá de se apoiar”, a partícula “se” poderia ser corretamente empregada imediatamente 
após o verbo “apoiar”: terá de apoiar‐se.  
 
72. (  ) “A culpabilidade é avaliada pelo aparato judicial: o juiz, os jurados, os advogados de defesa e de acusação. O ato pode serinerentemente  mau  (malum  in  se),  como  no  caso  do  assassinato  premeditado,  ou  pode  ser  um  malum  prohibitum,  não 
necessariamente  imoral  ou  lesivo,  mas  ainda  assim  proibido  por  causar  transtornos  ou  problemas:  estacionar  em  lugar  não 
permitido,  por  exemplo. Uma  vez  constatada  a  culpa,  a  pena  será  imposta  de  acordo  com  as  disposições  judiciais.  A  situação 
psicológica do  réu é um complicador nessa avaliação. Existem pessoas para quem matar outras pessoas pode não ser crime.” O 
pronome essa, em “nessa avaliação”, antecipa a ideia que será expressa no período posterior.  
 
73. (  ) “A situação psicológica do réu é um complicador nessa avaliação. Existem pessoas para quem matar outras pessoas pode não 
ser crime.” O pronome “quem” exerce a função de sujeito da forma verbal “matar”.  
 
“Uma das tendências marcantes do pensamento moderno é a convicção generalizada de que o verdadeiro fundamento de validade 
do direito, em geral, e dos direitos humanos, em particular, já não deve ser procurado na esfera sobrenatural da revelação religiosa, 
tampouco em uma abstração metafísica. Se o direito é uma criação humana, o seu valor deriva, justamente, daquele que o criou, o 
que  significa que esse  fundamento não é outro,  senão o próprio homem,  considerado em  sua dignidade  substancial de pessoa, 
diante da qual as especificações individuais e grupais são sempre secundárias.” 
 
Dado o desenvolvimento das  ideias no trecho de texto acima,  julgue os  itens de 74 78 no que tange à partícula “Se”, que  inicia o 
segundo período. 
 
 74. (  ) poderia ser corretamente substituída por Caso.  
 
75. (  ) introduz uma oração de valor causal, podendo ser substituída por Como.  
 
76. (  ) classifica‐se como conjunção integrante e introduz uma oração subordinada substantiva.  
 
77.  (    ) poderia ser suprimida do texto, caso a forma verbal “é” fosse substituída por sendo e fosse empregada vírgula  logo após 
“direito”.  
 
78. (  ) introduz uma oração de valor temporal, podendo ser substituída por Quando. 
 
79. (  ) “Aí, encantada com a beleza da música, ela mesma me pediria que lhe ensinasse o mistério daquelas bolinhas pretas escritas 
sobre  cinco  linhas.” Em  “encantada  com a beleza da música, ela mesma me pediria”, o  termo  “mesma” estaria mais  correto  se 
usado no masculino.  
 
ROSE VIANNA                                                                                                                                                                                         6 
 
Considerando o trecho: “Você não tinha nada de  ‘especial’, nenhum brilho ostensivo; você não falava muito e tinha a melancolia 
que  lhe dava o posto de observação privilegiado para ver a vida correndo à sua volta  ‘aos borbotões, a vida ávida e passageira’ 
(perdoe‐me de novo.)”, julgue os itens de 80 a 83. 
 
80. (  ) As aspas empregadas em “‘especial’” impregnam o comentário de ironia. 
 
81. (  ) Os verbos estão empregados no pretérito, porque, apesar de o destinatário da carta ainda estar vivo na data em que a carta 
foi escrita, os fatos aconteceram em momento longínquo dos tempos atuais. 
 
82. (  ) O acento indicativo de crase, presente em “à sua volta”, é obrigatório.  
 
83. (  ) O termo “privilegiado” pode ser reescrito corretamente com a sílaba inicial pre. 
 
Julgue os itens de 84 a 88 que reescrevem passagens do texto segundo a norma‐padrão.  
 
84. (  ) Aquele mito que “os opostos se atraem” caiu por terra.  
 
85. (  ) As pessoas tendem a pensar que alguém que se pareça um pouco mais com eles são mais propensos a pensar como eles.  
 
86. (  ) achamos que os indivíduos cuja aparência é mais próxima da nossa também possam ter outras coisas em comum conosco. 
 
87. (  ) A pesquisadora e seus colegas, realizaram quatro experimentos com estudantes universitários.  
 
88. (  ) isso ajuda a explicar porque parece tão comum achar grupos 
 
Quanto a pontos gramaticais relacionados ao texto, julgue os itens de 89 a 93. 
 
89. (   ) “Aquele mito de que “os opostos se atraem” caiu por terra. De acordo com um estudo recente (...), temos a tendência de 
procurar alguém parecido  com a gente para  se  relacionar,  seja amorosamente,  seja por amizade, ou  simplesmente para  sentar 
perto em uma sala de reuniões. Procuramos algum traço em comum como, por exemplo, o comprimento do cabelo ou a cor, e até 
mesmo o uso de óculos. Isso ocorre (...) porque achamos que os indivíduos que têm aparência mais próxima com a nossa também 
possam ter outras coisas em comum conosco.” Em “Isso ocorre”, o termo “Isso” refere‐se a “o uso de óculos”.  
 
90. (  ) “’As pessoas tendem a pensar que alguém que se parece um pouco mais com elas são mais propensas a pensar como elas. 
Mas a maioria dessas escolhas não  são  conscientes’, diz Wilson”. Em “‘Mas a maioria dessas escolhas não  são  conscientes’”, as 
concordâncias nominal e verbal não admitem variações.  
 
91.  (    )  Em  “‘As  pessoas  tendem  a  pensar  que  alguém  que  se  parece  um  pouco  mais  com  elas’”,  a  colocação  pronominal 
permaneceria correta caso o “se” fosse colocado depois de “parece”.  
 
92.  (    ) “A pesquisadora e seus colegas realizaram quatro experimentos com estudantes universitários em várias situações, como 
uma sala de aula no primeiro dia de um curso, ambientes em que as pessoas esperavam em sofás e  também pesquisas em que 
todos ficavam sentados ao redor de uma mesa.” Em “ambientes em que as pessoas esperavam em sofás”, a preposição “em” que 
precede o “que” pode ser descartada sem prejuízo da correção linguística. 
 
93. (  ) As palavras “óculos”, “psicóloga” e “próxima” são acentuadas pela mesma razão.    
 
94. (  ) “Esse tapa do Mano era de certo modo uma coisa esperada, pois se ele nunca  me batera de mão aberta em plena cara, eu 
também nunca cometera uma falta tão grave.” Em"...pois se ele nunca me batera de mão aberta em plena cara..", destacaram‐se 
um advérbio e duas locuções adverbiais.  
 
95.  (    )  “continuaríamos  com  o  bico  da  pena  sobre  a  folha  machucada  e  rota,  o  cigarro  apagado  entre  os  dedos  amarelos. 
Deixaríamos de pestanejar, mas ignoraríamos a extinção dos movimentos escassos. Os rumores externos chegam‐nos amortecidos. 
Que barulho, que revolução será capaz de perturbar esta serenidade?” No trecho “Os rumores externos chegam‐nos amortecidos”, 
a palavra “amortecidos” qualifica o complemento indireto “nos”.  
 
96. (  ) Em “...mas até que ponto isso lhe dá o direito de escravizar o meu coração e a minha consciência?", o pronome lhe exerce a 
função  sintática de objeto  indireto, e o  termo destacado pode  ser  substituído pela  forma pronominal os, obtendo‐se a  seguinte 
reescritura: “... mas até que ponto isso lhe dá direito de os escravizar?"  
 
97.  (    ) Em “E não  se diga que Mário Quintana haja  sido  insensível às  legítimas exigências da poética contemporânea”, o  termo 
grifado desempenha a função de complemento nominal.  
 
ROSE VIANNA                                                                                                                                                                                         7 
 
98. (  ) “Não é pouco o que precisa ser feito. Mas pode ser feito.” Em “o que precisa ser feito”, “o” funciona como artigo definido 
masculino singular.  
 
99. (  ) Em não se agride um parceiro, o termo grifado classifica‐se como partícula apassivadora. 
 
100.  (    ) “Da parte do Brasil, a disposição para o diálogo continuava, não eram necessários  terceiros presentes na conversa.” No 
trecho acima, terceiros e presentes classificam‐se, respectivamente, como numeral e adjetivo.  
 
101.  (    ) Leia atentamente “A  letra das composições musicais contemporâneas  refletem, com nitidez os problemas sociais que o 
Brasil está enfrentando”. O período acima apresenta uma incorreção gramatical, pois há uma faltade concordância entre os termos 
letra e refletem.  
 
102. (  ) “Na França, admite‐se termo estrangeiro se não houver, no francês, palavra com o mesmo significado...” O termo destacado 
funciona sintaticamente como objeto direto. 
 
103. (   ) “Na França, admite‐se termo estrangeiro se não houver no francês, palavra com o mesmo significado...” Se mudarmos o 
termo destacado para “termos estrangeiros”, o verbo admitir irá obrigatoriamente para o plural.  
 
104.  (    ) “Mas aqui surge outro problema”. O  termo em destaque exerce a mesma  função sintática que o  termo sublinhado em 
“Tivemos tempo suficiente para ver quanto podia durar um disco de vinil (...)”.  
 
105. (  ) No período “Que Demócrito não risse, eu o provo”, o verbo provar complementa‐se com uma estrutura em forma de objeto 
direto pleonástico, com uma oração servindo de referente para um pronome.  
 
106.  (    )  “É  uma  tecla  muito  batida  pelos  que  procuram  estudar  o  caráter  dos  brasileiros  o  gosto  que  estes  revelam  pela 
improvisação  em  todos  os  ramos  de  atividade.”  No  segmento  “o  gosto  que  estes  revelam  pela  improvisação”,  o  termo  “pela 
improvisação” exerce  função distinta da exercida na  seguinte  frase: Revelou, pela  improvisação, o quanto  se afastara da cultura 
clássica.  
 
107. (  ) “O segundo ponto refere‐se à relação entre terra e cultura, que concerne à continuidade do território ou sua fragmentação 
em ilhas. Quem conhece a questão indígena no Brasil sabe que o rompimento da integridade territorial implica a morte do modo de 
vida e, portanto, da cultura e do modo de ser do índio. Se, em séculos passados, acreditou‐se que os índios eram um arcaísmo, não 
é mais possível nem  tolerável  sustentar  tal ponto de  vista no  século XXI.” Na  linha 4,  a partícula  “se”  funciona  como pronome 
apassivador, visto que o trecho “que os índios eram um arcaísmo” é sujeito oracional da forma verbal “acreditou‐se”.   
 
108. (  ) “Quando se pensa em educação popular, logo se recorre às ideias do educador e escritor Paulo Freire, que, durante toda a 
sua vida, se dedicou à questão do educar para a vida, por meio de uma educação voltada para a  formação do  indivíduo crítico, 
criativo  e  participante  na  sociedade.”  No  trecho  acima,  a  partícula  “se”,  nas  suas  três  ocorrências,  funciona  como  índice  de 
indeterminação do sujeito e pode ser posposta às formas verbais que a acompanham.  
 
109. (  ) “Quando se fala em sistema público de comunicação, pensa‐se justamente em um conjunto de mídias públicas (nos diversos 
suportes, como rádio, televisão,  Internet etc.) que operam de modo  integrado e sistêmico, tendo como horizonte o  interesse dos 
cidadãos.” Tanto em “se fala” quanto em “pensa‐se” o “se” indica a indeterminação do sujeito da oração.  
 
110. (  ) “No fundo do mato‐virgem nasceu Macunaíma, herói da nossa gente. Era preto retinto e filho do medo da noite. Houve um 
momento em que o silêncio foi tão grande escutando o murmurejo do Uraricoera, que a índia tapanhumas pariu uma criança feia. 
Essa criança é que chamaram de Macunaíma. Já na meninice fez coisas de sarapantar. De primeiro passou mais de seis anos não 
falando. Si o incitavam a falar exclamava: — Ai! Que preguiça!... e não dizia mais nada. Ficava no canto da maloca, trepado no jirau 
de paxiúba, espiando o  trabalho dos outros e principalmente os dois manos que  tinha, Maanape  já velhinho e  Jiguê na  força do 
homem.” Na linhas 3 e 4, destaca‐se, por meio da partícula expletiva “é que”, o sujeito simples da oração absoluta “Essa criança é 
que chamaram de Macunaíma”.  
 
111. (  ) “Durante o governo de Fernando Collor de Mello, entre 1990 e 1992, procedeu‐se à demolição instantânea dos conceitos 
que haviam alimentado durante décadas os impulsos da diplomacia.” Em “procedeu‐se”, o termo “se” indica voz reflexiva.  
 
112.  (    ) O  trecho  “não podemos  ver  as pessoas que  amamos  como elas  realmente  são”  admite,  sem prejuízo para  a  correção 
gramatical e o sentido original do texto, a seguinte reescrita: não podemos ver as pessoas a que amamos como elas realmente são.  
 
113. (  ) “Nem sempre agendas individuais e coletivas coincidem. Na medida do possível, procurei respeitar a agenda intelectual e 
pública de minha geração, mas não abdiquei de aproximá‐la de minhas perplexidades pessoais, que consistiam em minha pauta 
prioritária de desafios.” No texto, o pronome relativo “que” retoma a ideia de “perplexidades pessoais” e funciona, sintaticamente, 
como sujeito da oração.  
 
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114. (  ) “Recebeu o prêmio o jogador que fez o gol”. Nessa frase o sujeito de “fez” é jogador. 
 
115.  (    )  “Ainda guardo  seu  caderno  com desenhos e anotações, e os esboços de várias obras  inacabadas,  feitos no Brasil e na 
Europa, na vida à deriva a que se  lançou sem medo, como se quisesse  rasgar por dentro e  repetisse a cada minuto a  frase que 
enviou para mim num cartão‐postal de Londres:  ‘Ou a obediência estúpida, ou a  revolta’.” Na oração “que enviou para mim”, o 
pronome “que” refere‐se ao termo “frase”. 
  
116. (  ) “O alívio dos que, tendo a intenção de viver irregularmente na Espanha, conseguem passar pelo controle de imigração do 
Aeroporto  Internacional de Barajas não dura muito  tempo.”   No  trecho  “alívio dos que”,  a  substituição de  “dos” por daqueles 
prejudica a correção gramatical do período. 
 
117.  (    )  “As  consequências da exploração descontrolada dos  recursos naturais no planeta estão unindo os países em  torno de 
discussões sobre alternativas para enfrentar os problemas que estão prejudicando a qualidade de vida de populações inteiras, como 
o  aquecimento  do  clima,  a  desertificação  e  o  comprometimento  dos  recursos  hídricos”,  afirmou  o  deputado.  Em  ‘que  estão 
prejudicando a qualidade de vida de populações  inteiras’, a palavra  ‘que’  refere‐se a  ‘problemas’ e exerce a  função  sintática de 
sujeito da oração em que se insere. 
 
118. (  ) “Um ato condenável, que acontece com uma frequência muito maior do que se imagina, de tão recorrente, virou alvo de 
um projeto internacional para preveni‐lo”. As formas verbais “acontece” e “virou” têm o mesmo sujeito.  
 
119.  (    )  “Essa  forma de  veicular denúncias  e  indícios  reafirma muitos dos mitos  acerca do  fenômeno da  corrupção. Podem‐se 
inventariar alguns:  (...) a cultura brasileira, com seu universo miscigenado,  tão criticado por perspectivas eugenistas do  início do 
século XX, e  sua  “amoralidade macunaímica”, que não  teria, mesmo após a  independência e a República,  conseguido  separar o 
público do privado” O pronome “que” introduz uma explicação, uma informação adicional sobre ‘amoralidade macunaímica’. 
 
120.  (    ) No  trecho  “As  células, que não  têm  capacidade  de  reprodução,  se degeneram  com  a  idade”, há  erro no que  tange  à 
pontuação, pois a estrutura oracional adjetiva é restritiva.  
 
121. (  ) O trecho “Os cegos, que são capazes de distinguir a claridade, poderão ter vista perfeita (...)” está gramaticalmente correto, 
pois uma estrutura explicativa deve ser isolada por vírgulas. 
 
122. (  ) Julgue o item com relação à correção gramatical.  
“A escolha dos homens, que irão exercer funções públicas, é feita de acordo com a confiança pessoal que mereçam os candidatos, 
não de acordo com as suas capacidades próprias. Falta a tudo a ordenação impessoal que caracteriza a vida no Estado burocrático.”  
 
123. (  ) “Os rios e lagos que banham mais de uma unidade da federação (...) são de domínio da União.” O segmento “que banham 
mais de uma unidade da federação” é uma oração adjetiva restritiva. 
 
124.  (  ) “As células‐tronco que são provenientes de embriões humanos armazenadosem clínicas de infertilidade são pluripotentes, 
podendo dar origem a qualquer outra célula do corpo humano, exceto as necessárias para criar outro embrião” A oração “que são 
provenientes  de  embriões  humanos  armazenados  em  clínicas  de  infertilidade”  não  está  isolada  por  dupla  vírgula  para  levar  a 
entender que também existem células‐tronco que não são provenientes de embriões humanos. 
 
125.  (    )  “O neurocientista  relatou que quase  três quartos dos primeiros 250 americanos que  tiveram  suas  condenações penais 
anuladas graças ao exame de DNA haviam sido vítimas de falso testemunho ocular.” Com correção gramatical e com mais precisão, 
a oração “que  tiveram suas condenações penais anuladas graças ao exame de DNA” poderia ser estruturada da seguinte  forma: 
cujas condenações penais foram anuladas em virtude de contraprova fornecida pelo exame de DNA.  
 
126.  (    ) “Ele defende que o STF deve  livrar‐se do costume de manter  identidades em segredo, ou estará contrariando  todos os 
esforços em busca de maior  transparência. Enfatiza o ministro que o bom senso  recomenda a mudança, mesmo que alguns dos 
integrantes do Supremo defendam a manutenção do procedimento adotado em 2010.” No trecho “Enfatiza o ministro que o bom 
senso recomenda a mudança”, mantêm‐se a  informação original e a correção gramatical do período ao se substituir “que o” por 
cujo.  
 
127. (  ) “A Constituição Federal de 1988, com fundamento na prerrogativa do Estado de prover a segurança pública e fazer cumprir 
a lei, exercida para a manutenção da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, estabelece, em seu art. 144, 
cinco  instituições  policiais  como  responsáveis  pela  execução  da  lei:  polícia  federal,  polícia  rodoviária  federal,  polícia  ferroviária 
federal, polícias civis e polícias militares e corpos de bombeiros militares.” A inserção do segmento que é imediatamente antes da 
expressão “exercida” preservaria a correção gramatical do texto. 
 
128.  (   ) “Em épocas de transformações tão radicais e abrangentes como essa, caracterizada pela transição de uma era  industrial 
para uma baseada no conhecimento, aumenta‐se o grau de indefinições e incertezas.” Seria mantida a correção gramatical do texto 
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caso fosse acrescentada a expressão que é imediatamente antes do trecho “caracterizada (...) conhecimento” e fossem suprimidas 
as vírgulas que o isolam. 
 
129.  (    )  “O  trabalho  policial,  que  vinha  sendo  visto,  necessariamente,  como  uma  ocupação masculina,  passa  desde  então  por 
mudanças,  na  medida  em  que  entram  em  crise  valores  característicos  da  organização,  como  a  força  física  e  a  identificação 
tradicional com a figura masculina.” A retirada das vírgulas que seguem os nomes “policial” e “masculina” alteraria o sentido original 
do texto, mas manteria a sua correção gramatical. 
 
130. (  ) “E foi aí que aconteceu o inesperado; não pelo tapa de mão aberta, nem pela fogueira que acendeu minha face esquerda...” 
Em “....nem pela fogueira que acendeu minha face esquerda...", destacou‐se pronome relativo com função sintática de sujeito. 
 
131.  (    )  “O  setor  passa  por  uma  desindustrialização  que  podemos  chamar  de  silenciosa” No  trecho  ‘que podemos  chamar  de 
silenciosa’,  o  termo  ‘de  silenciosa’  denota  uma  qualidade  atribuída  ao  complemento  direto  da  forma  verbal  ‘chamar’,  função 
exercida pelo pronome ‘que’.  
 
132.  (    )  “Na  democracia  indireta  ou  representativa,  o  povo  não  exerce  seu  poder  de modo  imediato, mas  por meio  de  seus 
representantes, eleitos periodicamente, a quem são delegadas as funções de governo.” Na linha 2, a expressão “a quem” exerce a 
função de complemento indireto da locução verbal “são delegadas” e o trecho “as funções de governo”b, a função de complemento 
direto dessa locução.  
 
133. (  ) “No relatório, identificou‐se que os erros cometidos na quantificação e no registro dos passivos de pessoal, em todo o país, 
se  referiam a diferenças da conversão dos  salários de unidade  real de valor  (URV), a diferenças  remuneratórias do  recálculo da 
parcela autônoma de equivalência e a diferenças no adicional de tempo de serviço que deveria ser pago entre  janeiro de 2005 e 
maio de 2006.” Na linha 4, o elemento “que” introduz oração que restringe o sentido do termo “adicional de tempo de serviço”  
 
134.  (    ) “Para a maioria das pessoas, os assaltantes, assassinos e traficantes que possam ser encontrados em uma rua escura da 
cidade são o cerne do problema criminal. Mas os danos que tais criminosos causam são minúsculos quando comparados com os de 
criminosos respeitáveis, que vestem colarinho branco e trabalham para as organizações mais poderosas.” A correção gramatical e a 
coerência do  texto  seriam preservadas  se a oração  “que possam  ser encontrados em uma  rua escura da  cidade”  (linhas 1 e 2) 
estivesse entre vírgulas.  
 
135. (  ) “A constitucionalização dos remédios contra o abuso do poder ocorreu por meio de dois institutos típicos: o da separação 
dos poderes e o da subordinação de todo poder estatal (e, no limite, também do poder dos próprios órgãos legislativos) ao direito (o 
chamado “constitucionalismo”). O segundo processo foi o que deu lugar à figura — verdadeiramente dominante em todas as teorias 
políticas  do  século  passado”  No  trecho  “o  que  deu  lugar  à  figura”  (linha  4),  a  partícula  “o”  classifica‐se  como  pronome 
demonstrativo e exerce a função de sujeito da oração subordinada adjetiva. 
 
136.  (    )  “"Outro  aspecto  que  configura  alguns  desafios  ainda  não  resolvidos  na  atual  Constituição  é  a  existência  de  muitos 
dispositivos a reclamar leis que lhes deem eficácia plena. A propósito, convém recordar que, promulgado o diploma constitucional, 
o  Ministério  da  Justiça  realizou  levantamento  de  que  resultou  a  publicação  do  livro  'Leis  a  Elaborar'."  O  vocábulo  “que”,  em 
“reclamar leis que lhes deem” e  em “levantamento de que resultou a publicação”,  pertence a classes gramáticas distintas.  
 
137. (  ) “A atividade policial pode ser verificada em quase todas as organizações políticas que conhecemos, desde as cidades‐estado 
gregas até os Estados atuais. Entretanto, o seu sentido e a forma como é realizada têm variado ao longo do tempo. A ideia de polícia 
que  temos hoje é produto de  fatores estruturais e organizacionais que moldaram  seu processo histórico de  transformação.” No 
primeiro  parágrafo,  o  pronome  relativo  “que”  exerce,  nas  duas  primeiras  ocorrências,  a  função  de  complemento  verbal  e,  na 
terceira, a de sujeito da oração em que se insere.  
 
138.  (    )  “    Ladrões  teriam usado a estrutura do próprio equipamento  como alavanca para quebrar as  travas de  segurança nas 
estações, que, a não ser por isso, permaneceram intactas.” A retirada da vírgula que antecede o pronome “que” manteria o sentido 
original do texto, pois, nesse contexto, o seu emprego é facultativo.  
 
139.  (    )  “Ladrões  teriam  usado  a  estrutura  do  próprio  equipamento  como  alavanca  para  quebrar  as  travas  de  segurança  nas 
estações, que, a não  ser por  isso, permaneceram  intactas.” A  forma verbal “permaneceram” concorda com  referente do  sujeito 
deste mesmo verbo. 
 
140.  (    )  “Por  trás dessa  surpresa, um  velho  conhecido: o  aquecimento  global,  fenômeno  responsável por mudanças  climáticas 
intensas que têm afetado o planeta no último século e que pôde ser notado em anomalias frequentes nessa última temporada de 
inverno  no  Hemisfério  Norte  e  de  verão,  no  Sul.”  As  orações  “que  têm  afetado”  e  “que  pôde  ser  notado”  referem‐se  a“aquecimento global” 
 
141. (  ) “Entre os integrantes dos BRICs, o Brasil é o que mais tem, de longe, o maior mercado de azeite: o consumo deverá atingir 
50.000 toneladas. Como o país tem forte influência espanhola, italiana e portuguesa (os mais importantes produtores mundiais), o 
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hábito de usar o óleo em pizzas e  saladas é mais comum do que nos outros grupos”. A conjunção “como”  introduz oração que 
expressa um fato que está em conformidade com a ideia apresentada no período que a antecede.  
 
142.  (    )  “Os  governos  não  avançam  em  políticas  públicas  de  reinserção  porque  a  sociedade  ainda  vê  com  preconceito  essa 
alternativa, considerando‐a um desperdício de dinheiro público”. O vocábulo “porque” pode ser substituído pela expressão já que, 
sem prejuízo para a relação de causa e consequência existente entre as orações nem para a correção gramatical do período.  
 
143. (  ) “Cada ação que tomamos hoje é, portanto, um passo no sentido da existência do amanhã. Por isso, a humanidade tem a 
responsabilidade não só com aqueles que  já habitam o planeta, mas também com as gerações futuras.” A vírgula  imediatamente 
após “portanto” é opcional e poderia ser retirada sem prejuízo gramatical ou semântico. 
 
144.  (    ) “Cria‐se, dessa forma, um paradoxo na sociedade moderna, pois o excluído sempre está dentro, na medida em que não 
existe mais o estar fora.” Sem prejuízo para a coerência textual, a  locução “na medida em que” poderia ser substituída por visto 
que.  
 
145. (   ) “A  iniciativa  louvável, porém, esbarrou em um velho problema dos grandes municípios brasileiros: o furto. Em menos de 
duas  semanas,  cinquenta  e  seis  unidades  foram  roubadas.” No  período  “A  iniciativa  louvável,  porém,  esbarrou  em    um  velho 
problema dos  grandes municípios brasileiros: o  furto”,  a  retirada da  vírgula  empregada  antes de  “porém” prejudica  a  correção 
gramatical do texto.  
 
146. (  ) “Como as opções alternativas ao transporte individual são pouco eficientes, pela falta de conforto, segurança ou  rapidez, as 
pessoas continuam optando pelos automóveis, motocicletas ou mesmo táxis, ainda que permaneçam presas no trânsito” No trecho 
“ainda  que  permaneçam”,  o  emprego  da  forma  verbal  no  modo  subjuntivo  é  obrigatório  em  razão  da  presença  da  locução 
conjuntiva “ainda que”. 
 
147.  (    )  “Além disso,  como o processo de  amadurecimento do  cérebro  só  se  completa duas décadas depois do nascimento, o 
consumo precoce de álcool pode comprometer seriamente o desenvolvimento desse órgão vital, ao aumentar a probabilidade de 
aparecimento de problemas cognitivos, como falta de concentração, e de alterações de humor, como depressão e ansiedade.” O 
termo “como” pode ser substituído pela expressão já que.  
 
148.  (    ) “Se os  fumantes quiserem mesmo diminuir o  risco de câncer e doenças”, ela acrescenta, “precisam é parar de  fumar”. 
Seriam mantidas a correção gramatical e a coerência do texto caso a palavra ‘Se’ fosse substituída por Caso.  
 
149. (  ) “Se você quiser, compre um carro; é um conforto admirável. Mas não o faça sem conhecimento de causa, a fim de evitar 
desilusões futuras. Desde que o compra, o carro passa a interessar aos outros, muito mais que a você mesmo.” Seriam mantidos os 
sentidos  e  a  correção  gramatical  da  oração  iniciada  por  “Desde  que”,  se  a  forma  verbal  “compra”,  nessa  mesma  linha,  fosse 
substituída por compre.  
 
150. (  ) “Dificuldades à parte, o fato é que todos os segmentos das telecomunicações influenciam hoje não só o desenvolvimento e 
a inclusão social do país, mas representam também um setor econômico de peso, que movimenta mais de R$ 180 bilhões por ano, 
correspondendo  a  aproximadamente  16  6%  do  produto  interno  bruto.”  Mantém‐se  a  correção  gramatical  do  período  ao  se 
substituir “mas” por embora. 
 
151.  (  ) “Se nos apressarmos a dizer que o sujeito da memória é o eu, na primeira pessoa do singular, a noção de memória coletiva 
poderá apenas desempenhar o papel analógico, ou até mesmo de corpo estranho na fenomenologia da memória.” Se a conjunção 
“Se” fosse substituída por Caso, deveria ser alterado o tempo e mantido o modo verbal empregado na oração condicional. 
 
152. (     ) “Para evitar espionagem, as lojas virtuais utilizam a criptografia por meio de um método conhecido como protocolo de 
chave pública”. A oração “Para evitar a espionagem” denota a  finalidade da utilização do protocolo de chave pública pelas  lojas 
virtuais.  
 
153.  (    ) Seriam mantidos a correção gramatical e o sentido original do  texto, caso o vocábulo “como”, em “Movemo‐nos como 
peças de um relógio cansado”, fosse substituído por conforme.  
 
154. (  ) “Partilharia igualmente com ele a reflexão sobre a especificidade das condições históricas do país, na medida em que, já em 
Os Sertões, Euclides realizara um mapeamento de temas que se tornariam centrais na produção intelectual e artística do século XX, 
ao  analisar  o  negro,  o  índio,  os  pobres,  os  sertanejos,  a  condição  colonizada,  a  religiosidade  popular,  as  insurreições,  o 
subdesenvolvimento e a dependência.” A substituição da expressão “na medida em que” por à medida que não traria prejuízo para 
o sentido do período em questão.  
 
155. (   ) “A poesia ao meu alcance só podia ser a humilde nota  individual; mas, como eu disse, não encontrei em mim a tecla do 
verso, cuja ressonância interior não se confunde com a de nenhum timbre artificial. Quando mesmo, porém, eu tivesse recebido o 
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dom do verso, teria naufragado, porque não nasci artista.” Dado que a conjunção “Quando” não expressa tempo, a oração que ela 
inicia poderia ser reescrita corretamente da seguinte forma:  Mesmo que eu tivesse recebido o dom do verso.  
 
156. (  ) “O presidente norte‐americano busca o governo soviético na esperança de convencê‐lo de que o evento foi um acidente e, 
por isso, não deveria haver retaliação. É, então, informado de que os soviéticos implementaram uma arma de fim do mundo (uma 
rede  de    bombas  nucleares  subterrâneas),  que  funcionaria  automaticamente  quando  o  país  fosse  atacado  ou  quando  alguém 
tentasse desacioná‐la.” As orações introduzidas por “quando” permitem uma leitura em que são interpretadas como condição para 
que a “arma de fim do mundo” funcione automaticamente.  
 
157. (  ) “A dependência do mundo virtual é inevitável, pois grande parte das tarefas do nosso dia a dia são transferidas para a rede 
mundial de computadores.” Mantêm‐se a correção gramatical e as  informações originais do período ao se substituir o conectivo 
“pois” por já que, uma vez que, porquanto, visto que ou porque.  
 
158. (  ) “Entre tantas outras, cada uma dessas obras marcou uma época e há de permanecer eternamente famosa em consequência 
do muito que adiantou o nosso saber, embora muitas delas, como a última citada, não estejam ao alcance de grande parte dos 
leitores  instruídos,  em    razão  da    intrínseca  natureza  das  questões  tratadas.”  O  termo  “embora”  poderia  ser  substituído  por 
conquanto, sem prejuízo para o sentido original do texto.  
 
159. (  ) “Tempo, espaço e matéria  são, pois, ideias que penetram o nosso conhecimento das coisas, desde o mais primitivo, e que 
evoluíram   por meio das especulações filosóficas...” Caso se deslocasse a conjunção "pois" para o  início da oração, a coerência da 
argumentação e o sentido original do texto seriam preservados, desde que fossem retiradas asduas vírgulas que isolam essa palavra 
e que se fizessem os necessários ajustes nas letras maiúsculas e minúsculas.  
 
160. (  ) “As pessoas aprenderam que devem ter sempre alguma atividade — primeiro é estudar e depois, trabalhar —; o importante 
é fazer alguma coisa, nem que para isso se deixe de ver o filho nascer ou crescer.” O vocábulo “se” indica, no texto, uma condição 
para o trabalho; nesse caso específico, essa condição é deixar de ver o filho nascer ou crescer. 
 
161. (  ) “Conquanto o desenvolvimento dos meios de comunicação tenha tornado absolutamente frágeis os limites que separavam 
o público do privado, assiste‐se hoje a uma nova tendência de politização e visibilidade do privado, com a estruturação de novas 
relações familiares, bem como à privatização do público.” A estrutura sintática iniciada por “Conquanto” é responsável pelo uso do 
modo subjuntivo em “tenha”; por isso, a substituição dessa forma verbal por tem desrespeita as regras gramaticais do padrão culto 
da língua.  
 
162. (   ) “Para cobrir suas necessidades de financiamento, dívida vencida e déficit orçamentário, o governo brasileiro precisará do 
equivalente a 18,5% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano e 18% no próximo.” No texto acima, provoca‐se erro gramatical ou 
incoerência na argumentação ao substituir a preposição “Para” pela locução Afim de.  
  
163. (  ) “Ocorre que, ao dar vazão ao seu insaciável afã de descobrir, criar, conquistar, ao tentar realizar em toda sua plenitude a 
livre aventura do espírito, o homem depara‐se com seus limites.” A oração iniciada por “ao dar vazão” apresenta uma causa para o 
homem deparar‐se “com seus limites”. 
 
164. (  ) “O regime trabalhista, ao adotar estratégias de proteção à saúde do trabalhador, institui mecanismos de monitoração dos 
indivíduos” A relação de significados que a oração introduzida por “ao adotar” mantém com as demais orações do mesmo período 
sintático permite que se substitua essa oração por se adotasse, sem se prejudicar a coerência nem a correção gramatical do texto. 
 
165.  (    ) “Mesmo quando não havia as chatices da modernidade, ainda assim, o homem  contava o  tempo.” A expressão  “ainda 
assim” é uma conjunção, empregada no texto com sentido temporal.  
 
166. (  ) “Para marcar o período de uma semana, o homem observava as mudanças da lua, o que também foi válido para contar o 
intervalo de um mês.” A oração  “Para marcar o período de uma  semana”  inicia‐se por uma preposição e  indica a  finalidade da 
realização da ação expressa pela oração seguinte. 
 
167.  (    ) “Quando e como as células‐tronco foram descobertas?” No trecho, “Quando” e “como” são conjunções que transmitem 
ideia de tempo e modo, respectivamente. 
 
168.  (    )  “Finalmente,  considero  que,  embora  a  formação  de  novos  sujeitos  sociais  e  políticos  e  de  arenas  de  participação  da 
sociedade na formulação e gestão das políticas públicas traga as marcas de nossa trajetória histórica, constitui, ao mesmo tempo, 
possibilidade aberta para outra equação entre universalismo e particularismo na sociedade brasileira.” É obrigatório o uso do verbo 
trazer no modo subjuntivo — “traga” — porque essa forma verbal integra uma oração iniciada pelo vocábulo “embora”.  
 
169. (  ) “A contemporaneidade vai urdindo novas situações que demandam por novas opções éticas e pela consignação de novos 
direitos. A produção apresenta sua clara dimensão fáustica, a se usar a expressão de Marshall Bermann.” A oração iniciada por “a se 
usar” apresenta, textualmente, valor condicional.  
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170. (   ) “Lidamos com tantas combinações desse tipo, que  já se fala de uma nova categoria de estresse: a  ‘fadiga de senhas’.” A 
oração introduzida pela conjunção “que” expressa ideia de consequência em relação à oração anterior, à qual se subordina.  
 
171. (   ) “Brasileiros de todas as classes sociais e regiões do país sabem que pagam  impostos quando consomem.” A oração “que 
pagam impostos quando consomem” mantém relação de coordenação com a anterior.  
 
172. (  ) No trecho “Um dia ele me disse que era uma pena”, o pronome “que” exerce a função sintática de sujeito da oração. 
 
173. (  ) “É fácil, hoje em dia, confundir as limitações crescentes impostas ao Estado‐nação com a construção de um espaço de livre 
circulação dos indivíduos, promovido pelo movimento desembaraçado de mercadorias e capitais.” O trecho “confundir as limitações 
crescentes  impostas  ao  Estado‐nação  com  a  construção  de  um  espaço  de  livre  circulação  dos  indivíduos,  promovido  pelo 
movimento desembaraçado de mercadorias e capitais” exerce a função sintática de sujeito.  
 
174. (  ) “Não interessa que os especialistas se irritem porque Maquiavel não foi maquiavélico; o fato é que ele, como Platão, deixou 
uma marca no  imaginário  social.” A expressão de  realce  “é que” poderia  ser  retirada  sem prejuízo para o  sentido e a  correção 
gramatical do período em que ela se insere.  
 
175. (  ) “É convencional nestes dias, por exemplo, descartar toda sugestão de que a “economia” (como quer que se entenda essa 
palavra vaga) possa ser determinante da vida cultural, mesmo “em última  instância”. O emprego da preposição de é obrigatório 
antes do pronome relativo “que”, pois aí se inicia uma oração subordinada que completa a ideia de “sugestão”. 
 
176. (  ) “Tal atitude implicou a busca de maior transparência. Era preciso assegurar ao cidadão amplo acesso a informações sobre o 
desempenho  da  Justiça.  Essas  informações,  lamentavelmente,  não  existiam  ou  eram  imprecisas  e  defasadas.  O  Judiciário,  na 
verdade, não se conhecia.” O sujeito do primeiro verbo do segundo período é oracional. 
 
177.  (    ) “É  importante que este  fenômeno não  seja visto  como um problema.” Preservam‐se a  coerência da argumentação e a 
correção gramatical do texto ao se substituir “que este fenômeno não seja” por este fenômeno não ser. 
 
178. (  ) Na construção “parei de comer galinha, deixei de ter relações sexuais, abandonei o hábito de tomar qualquer coisa em 
lata, deixei de ir aos shoppings”, entre as orações, estabelece‐se uma relação de coordenação, mas, dentro de cada oração, dá‐se a 
subordinação dos termos.  
 
179. (  ) “Àquela altura, ninguém vislumbrava a ideia de uma separação, mas se esperava ao menos que a metrópole deixasse de ser 
tão centralizadora em  suas políticas.” A oração “que a metrópole deixasse de  ser  tão centralizadora em  suas políticas” exerce a 
função de complemento direto da forma verbal “esperava”. 
 
180. (  ) “O objetivo maior do julgamento traduz‐se na clássica pergunta que o juiz faz ao júri: quer saber se o réu foi considerado 
inocente ou culpado.” Em “quer saber se o réu foi considerado inocente ou culpado”, a partícula “se” classifica‐se como conjunção e 
introduz o complemento da forma verbal “saber”. 
 
181. (  ) “Não sei quem foi o literato que, de uma feita, recitou para uns cantadores do sertão algumas poesias de Bilac. Os homens 
ouviram  calados,  mas  depois  indagaram  se  Bilac  era  “poeta”  mesmo.”  No  trecho  “mas  depois  indagaram  se  Bilac  era  ‘poeta’ 
mesmo”, em que se verifica emprego de discurso indireto, a oração iniciada pelo conectivo condicional “se” expressa uma hipótese 
acerca do que foi mencionado anteriormente. 
 
182. (  ) “Tudo é diferente. Respiramos um ar onde voam partículas de papel e de tinta e trabalhamos quase às escuras. A voz do 
diretor é doce, ranzinza e regulamentar. Se um funcionário comete uma falta, o diretor mostra o parágrafo e o artigo adequados ao 
caso. Sucede que o funcionário se defende apontando outro artigo. Aí o diretor perturba‐se e descontenta‐se...” A oração “que o 
funcionário se defende apontando outroartigo” exerce, no período, a função de complemento da forma verbal “Sucede”.   
 
183. (  ) Afirmou‐se que a guerra está próxima. A oração subordinada é substantiva objetiva direta. 
 
184. (  ) Contou‐me esta coisa engraçada: que iria mudar‐se para o campo. O elemento que é conjunção e introduz oração apositiva. 
 
185. (  ) Demorei‐me à porta na expectativa de que me chamasse de volta. A oração subordinada é substantiva objetiva indireta. 
 
186. ( ) Temos necessidade de comprar víveres. A oração destacada classifica‐se como subordinada substantiva completiva nominal 
reduzida de infinitivo. 
 
187. (  ) O verdadeiro heroísmo consiste em persistir por mais um momento. A oração subordinada classifica‐se como substantiva 
objetiva indireta reduzida de infinitivo. 
 
ROSE VIANNA                                                                                                                                                                                         13 
 
188.(  ) “É uma tecla muito batida pelos que procuram estudar o caráter dos brasileiros o gosto que estes revelam pela improvisação 
em todos os ramos de atividade.” No segmento “o gosto que estes revelam pela improvisação”, o termo “pela improvisação” exerce 
função distinta da exercida na seguinte frase: Revelou, pela improvisação, o quanto se afastara da cultura clássica.  
 
189.  (   ) “Ainda assim, a Bolívia resolveu, por questões políticas  internas, depois da eleição do presidente Evo Morales, mudar as 
regras no meio do jogo. Desde então, não existe garantia de que novos investimentos serão realizados lá para manter o suprimento 
previsto. E o cumprimento das cláusulas contratuais tornou‐se algo também duvidoso.” Em “tornou‐se”, o pronome “se” indica voz 
passiva. 
 
190. (  ) “Na ternura, na mímica excessiva, no catolicismo em que se deliciam nossos sentidos, na música, no andar, na fala, no canto 
de ninar menino pequeno, em tudo que é expressão sincera da vida, trazemos quase todos a marca da influência negra.”  A oração 
“em que se deliciam nossos sentidos” está na voz passiva sintética.  
 
 
 
191. (  ) “Ao abrir um romance, o leitor busca, de alguma maneira, conectar‐se a outras experiências de vida.” (...) “Reconhecer‐se 
em uma representação artística, ou reconhecer o outro dentro dela,  faz parte de um processo de representação de  identidades, 
ainda que sejam múltiplas.” As formas verbais “conectar‐se” e “Reconhecer‐se” denotam uma ação reflexiva em que o agente da 
ação é também paciente.  
 
192.  (    )  “Nessa  visão,  a CEB  vem desenvolvendo,  em parceria  com o Governo do Distrito  Federal,  indivíduos  e organismos da 
sociedade brasileira, o Programa Permanente CEB Solidária e Sustentável, que  se  sustenta, para efeito de ordenamento de  suas 
concretizações, em dois pilares distintos: o de  responsabilidade  social e o de gestão ambiental, expressos,  respectivamente, nos 
Programas “Construindo a Paz" e "Gestão Sustentável", com uma série de projetos estruturantes, que buscam informar, sensibilizar 
e engajar as pessoas para a compreensão da complexa temática social e ambiental. Soma‐se a tais projetos o Programa "Pesquisa e 
Tecnologia",  cuja  finalidade  é  fomentar  estudos  e  pesquisas  acerca  do  desenvolvimento  e  dos  desdobramentos  dos  projetos 
existentes, assim como alternativas técnico‐pedagógicas para públicos diferenciados com necessidades específicas.”   O agente da 
ação em “Soma‐se” não pode ser definido, pois não é identificado nem no texto nem pelo contexto.   
 
193.  (  ) “Como nada ainda deu certo no planeta, a  internacionalização  só  será aceitável quando se cumprirem duas premissas.” 
Preservam‐se a correção gramatical e a coerência da argumentação do texto ao se substituir a expressão “se cumprirem” por forem 
cumpridas. 
 
194.  (    )  “Porém,  ocorrendo  qualquer  distúrbio,  interrompem‐se  os  ciclos.”  O  uso  de  são  interrompidos  em  substituição  a 
“interrompem‐se” preserva a correção gramatical do texto. 
 
195.  (    ) A oração “abrem‐se as  janelas do corpo” está na voz passiva sintética,  justificada pela presença de um verbo  transitivo 
direto na terceira pessoa do plural acompanhado de um pronome apassivador.   
 
196. (  ) “É sabido que, em se tratando de crimes que envolvam computadores como meio, a coleta, a manipulação e o exame de 
provas sem os devidos cuidados podem ocasionar a falta de  integridade da prova”. A substituição de “É sabido” por Sabe‐se não 
prejudica o sentido do período. 
 
197.  (    ) O  trecho  “as primeiras pilhas eram  formadas por moedas empilhadas.”  significa que moedas empilhadas  formavam as 
primeiras pilhas. 
 
198.  (    )  “Atualmente, o PEFC é  composto por 30 membros  representantes de programas nacionais de  certificação  florestal.” A 
substituição da expressão “é composto” por compõem‐se mantém a correção gramatical do período. 
 
199. (  ) “Conta‐se que ficou tão encantado com a beleza quanto indignado ao saber que não pertenciam ao Brasil.” Em “Conta‐se”, 
o “se” indica voz reflexiva. 
 
200. (  ) “A disputa não se restringe aos números. As duas fabricantes se acusam de manobras ilegais na busca pelo consumidor”. Em 
“se acusam”, a partícula “se” indica voz passiva sintética.  
 
201. (  ) “Todavia, foi somente após a Independência que começou a se manifestar explicitamente, no Brasil, a preocupação com o 
isolamento das  regiões do país  como um obstáculo  ao desenvolvimento  econômico.”  Em  “se manifestar”, o  “se”  indica  sujeito 
indeterminado. 
 
202. (  ) Em “teve que de repente parar por ter sido tomado por uma desocupação”, a preposição “por” introduz termo com valor 
causal, na primeira ocorrência, e o agente da passiva, na segunda.  
 
ROSE VIANNA                                                                                                                                                                                         14 
 
203. (  ) “Na Serra Gaúcha e no oeste de Santa Catarina, é falado o talian, originário do norte da Itália, e existem diferentes materiais 
publicados em talian, como obras  literárias e técnicas. No Paraná, há  inúmeras regiões onde se fala ucraniano, como a cidade de 
Prudentópolis, localizada no sudeste do estado.” As sequências “é falado o talian” e “onde se fala ucraniano”, embora apresentem 
estruturas gramaticais diferentes, constituem formas de se omitir o agente de uma ação verbal.  
 
204. (  ) “Com o surgimento do espaço da igualdade e do Estado‐nação, foram implementados mecanismos internos de resolução de 
conflitos”. A locução verbal “foram implementados” corresponde à forma implementaram‐se. 
 
205. (  ) “Seriam apurados os votos a favor, os contrários e o saldo de votos. Assim, estaria eleito o candidato com o maior saldo de 
votos. Puro, simples e democrático.” A oração “Seriam apurados os votos a  favor, os contrários e o saldo de votos” está na voz 
passiva.  
 
206. (   ) “o processo  licitatório é flagrantemente burlado pela própria natureza oligopólica da economia brasileira, principalmente 
nas obras “públicas” que envolvem bilhões de reais; não há no país uma “cultura política” de prestação de contas, por mais que 
avanços sejam observados desde a redemocratização e mesmo pela intensa mobilização da sociedade política organizada no Brasil.” 
O  elemento  “pela”  tem  a  função  de  introduzir,  respectivamente,  nas  orações  em  que  ocorre,  o  agente  da  ação  verbal  e 
circunstância de causa ou motivo. 
 
207. (  ) “Nunca se escreveu tanto no Brasil; a juventude nunca se sentiu tão motivada a escrever. A cultura refinada nunca foi para 
muita gente.” As duas ocorrências do pronome “se”, em “se escreveu” e “se sentiu”, respectivamente, marcam ações reflexivas e 
referem‐se ao mesmo conjunto de pessoas: os jovens brasileiros. 
  
208. (  ) “O poder simbólico é uma forma transformada ou mascarada de outras formas de poder, notadamenteo poder econômico 
e  o  político;  todavia  não  se  trata  simplesmente  de  uma  dominação  estritamente  consciente, maniqueísta  ou    intencional”. No 
trecho, o pronome “se” indica voz passiva. 
 
209. (  ) No trecho “Quem foi excluído pelo poder?” A expressão destacada exerce a função sintática de agente da passiva.  
 
210. (  ) No trecho “assim se faz um livro”, a expressão “um livro” exerce a função de sujeito paciente.  
 
211. (  ) “Sua sentença foi muito elogiada. Contudo, o governo estadual anunciou que irá recorrer ao Tribunal de Justiça”. O primeiro 
período do trecho apresenta um verbo na voz passiva, mas não deixa explícito o agente da passiva.  
 
212.  (    ) “O poder público, por sua vez, precisa mostrar‐se capaz de motivar  todos os agentes envolvidos na área de ensino a se 
integrarem nesse processo e, ao mesmo  tempo, de colocar em prática sugestões consideradas procedentes.” Em “mostrar‐se” o 
pronome “se” indica que o sujeito é indeterminado.  
 
213. (  ) “A um coronel que se queixava da vida de quartel, um jornalista disse: 
— E o senhor não sabe como é chato militar na imprensa” 
 
O trecho “A um coronel que se queixava da vida de quartel” poderia ser assim reescrito, sem prejuízo para a correção gramatical do 
texto: Para um coronel que queixava‐se da vida em quartel. 
 
214. (  ) “Pode‐se dizer, no que concerne à complexidade, que há um polo empírico e um polo lógico e que a complexidade aparece 
quando há  simultaneamente dificuldades  empíricas  e dificuldades  lógicas.” Reforça‐se  a  ideia de possibilidade,  coerente  com  a 
argumentação desenvolvida no texto, e mantém‐se sua correção gramatical, ao se utilizar, em  lugar de “Pode‐se dizer”, o tempo 
verbal de futuro do pretérito, da seguinte forma: Poderia‐se dizer.  
 
215. (   ) “Tratarei a mim mesmo como um objeto.” A função sintática exercida por “a mim mesmo”, em “Tratarei a mim mesmo” 
corresponde a me e, por essa razão, também seria gramaticalmente correta a seguinte redação: Tratarei‐me.  
 
216.  (    )  “O  corte de 125 mil empregos em  junho  indica que a esperança de gradual  retomada do  crescimento do mercado de 
trabalho no curto prazo era prematura e não deverá se concretizar.” O deslocamento do pronome “se” para imediatamente após a 
forma verbal “concretizar” — não deverá concretizar‐se — não prejudicaria a correção gramatical do texto. 
 
217. (  ) “Premiar quem se preocupa com o lixo é uma das ideias que têm ajudado a Espanha a se tornar um modelo de eficiência na 
destinação de  resíduos  sólidos.”   A correção gramatical é mantida com o deslocamento do pronome  “se”, na  linha 1, para  logo 
depois do verbo, obtendo‐se a forma preocupa‐se.  
 
218. (  ) “Atualmente fala‐se muito em descarbonizar a matriz energética mundial, isto é, em aumentar a participação das energias 
renováveis em detrimento de combustíveis fósseis.”   A mudança de posição do pronome átono em “fala‐se” para antes do verbo 
desrespeitaria as regras de colocação pronominal da norma culta brasileira.  
 
ROSE VIANNA                                                                                                                                                                                         15 
 
219. (  ) Sem prejuízo para a correção gramatical do texto, o trecho “Os países que se mostram como vozes dissonantes” pode ser 
reescrito da seguinte forma: As nações que mostram‐se como vozes discordantes.  
 
220. (  ) Julgue o item com relação à estrutura sintática: “A hipercomplexidade da sociedade contemporânea, em especial, acerca da 
forma de ver e agir dos operadores jurídicos, está a exigir que possibilite‐se a incorporação permanente das camadas excluídas da 
população.”  
 
221.  (    )  “Essa  revolução  caracteriza‐se  simultaneamente  por  uma  série  de  avanços  no  conhecimento  científico  e  pelo 
desenvolvimento imediato de aplicações desses novos conhecimentos à produção e à circulação de bens materiais e simbólicos.” A 
colocação pronominal em “caracteriza‐se” indica a escolha dos autores por um registro mais formal de linguagem; o emprego desse 
pronome  antes  da  forma  verbal,  além  de  caracterizar  desrespeito  às  regras  gramaticais  do  registro  padrão  da  linguagem, 
representaria, no contexto, uso inadequado da linguagem, dado o caráter institucional do texto.  
 
222.  (  )  “As  próprias  lagartas  multiplicam‐se  consideravelmente  com  a  diminuição  das  matas.”  Haveria  erro  sintático  caso,  na 
expressão “lagartas multiplicam‐se”, o pronome fosse anteposto à forma verbal.  
223. (  ) “Aliás, os alunos não são passageiros e não nos consideram somente condutores de classes ou especialistas em Ciências ou 
Arte.” O emprego proclítico do pronome  átono em  “não nos  consideram” é  justificado por haver a  atração de uma palavra de 
sentido negativo.  
224. (   ) “Os vadios eram um grupo  infrator caracterizado, antes de mais nada, por sua forma de vida. Era o fato de não fazerem 
nada,  ou  de  nada  fazerem  de  forma  sistemática,  que  os  tornava  suspeitos  ante  a  parte  bem  organizada  da  sociedade”.  O 
deslocamento do pronome destacado para depois do verbo atenderia ao que a gramática aconselha como preferência. 
 
225. (   ) “Há, portanto, que se fazer esforço redobrado para  identificar e compreender esses novos processos...” / “Em épocas de 
transformações  tão  radicais e abrangentes  como essa  (...), aumenta‐se o grau de  indefinições e  incertezas.”  /  “No novo padrão 
técnico‐econômico, notam‐se a crescente inovação, intensidade e complexidade dos conhecimentos desenvolvidos...” / “Destacam‐
se, sobretudo, a maior velocidade, a confiabilidade e o baixo custo de transmissão, armazenamento e processamento de enormes 
quantidades de conhecimentos codificados e de outros tipos de informação.” A correção gramatical do texto seria mantida, caso a 
mesma  forma  de  colocação  do  pronome  “se”  no  segmento  “que  se  fazer  esforço”  —  anteposição  à  forma  verbal  —  fosse 
empregada em “aumenta‐se”, “notam‐se” e “Destacam‐se.  
 
226. (  ) “No entanto, jamais poderiam localizá‐la, já que não levaram em consideração a materialidade dos meios de comunicação 
dominante  na  época”  O  trecho  “jamais  poderiam  localizá‐la”  poderia  ser  corretamente  reescrito  da  seguinte  forma:  jamais  a 
poderiam localizar. 
 
227.  (    ) “No entanto, é um  iludido: com o ganhar  fácil, porque seu consumo orgiástico o deixa sempre de bolso vazio, a repetir 
compulsivamente o ato criminoso; com o poder da arma de  fogo, que o deixa viver por  instantes um poder absoluto sobre suas 
vítimas,  mas  que  acaba  colocando‐o  na  mesma  posição  diante  dos  quadrilheiros  e  policiais  mais  armados  do  que  ele;  com  a 
possibilidade,  enfim, de que,  apesar de  jovem  e pobre,  vai  “se dar bem”  e  sair dessa  vida de perigos  e medos.” Na  linha 2,  a 
partícula “o” poderia ser corretamente deslocada para imediatamente depois da forma verbal “deixa” — escrevendo‐se deixa‐o —; 
na  linha 4, entretanto, deslocamento semelhante — “o deixa” para deixa‐o — acarretaria prejuízo para a correção gramatical do 
texto. 
 
228.  (    ) “A concepção do  tempo geológico pode contribuir para uma mudança cultural dessa percepção  imediatista que  tem se 
refletido em um consumismo exacerbado de produtos, produtos esses que se originaram a partir de bens minerais que se formaram 
ao  longo do tempo geológico e que  levarão anos até serem  incorporados pela terra, quando passarão novamente a ser  fonte de 
recurso.” O pronome “se”, em “que se formaram”, poderia ser corretamente deslocado para logo após a forma verbal “formaram”, 
escrevendo‐se que formaram‐se. 
 
229. (  ) “Assim, a noção de capacidade é essencialmente um regime de liberdade — o leque de opções que uma pessoa tem para 
decidir que tipo de vida levar.” Preservam‐se a coerência e a correção gramatical ao se substituir “tem”

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