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1 CONTABILIDADE DE SEGUROS 2 Agenda Contabilidade Básica Contabilidade de Seguros Classificação das Contas de Resultado, Passivo e Ativo Avaliação de Ativos Patrimônio Líquido Ajustado e Margem de Solvência Composição da Reserva no Resultado Índices de Balanço Contabilidade Internacional EBIT, Embedded Value, EVA, USGAAP, Fair Valuation 3 Contabilidade Básica O que é Contabilidade? É a linguagem dos negócios. Informação Contábil Permite controlar, avaliar e planejar operações Respostas fornecidas pela Contabilidade: O que é que a Empresa tem? Quanto a Empresa deve a terceiros? Qual o desempenho operacional da Empresa? Como a Empresa consegue financiar suas atividades? 4 Conceitos Fundamentais 1) Caixa versus Competência Conceito de Competência: Reconhecimento do efeito financeiro de uma atividade quando a atividade acontece, sem considerar o movimento de caixa. Rateio nos períodos contábeis Confrontação (os custos de vendas são alocados no mesmo período em que as vendas são feitas, mesmo que haja um prazo para quitar esses custos) 5 Conceitos Fundamentais 2) Objetividade Registrar transações que foram “completadas” e que tenham um valor monetário quantificável. Não registrar vendas ainda não fechadas Não registrar objetos de valor estimativo (marca Coca- Cola) 6 Conceitos Fundamentais 3) Conservadorismo Prejuízos prováveis que podem ser razoavelmente estimados são registrados mesmo que os prejuízos não tenham acontecido de fato. Quando se esperam lucros, seus registros são adiados até que eles aconteçam realmente. Registros pelo menor valor entre o custo atual e o custo histórico Este conceito está aos poucos desaparecendo com as novas regras de IFRS que conduzem ao chamado “fair value”. 7 Conceitos Fundamentais 4) Consistência As empresas devem usar as mesmas regras, entra ano, sai ano, para possibilitar comparação de resultados anteriores com resultados atuais. Ex.: Regras de avaliação de estoques FIFO (First In First Out) LIFO (Last In First Out). Não é mais permitido. Média 8 Conceitos Fundamentais 5) Materialidade Os demonstrativos financeiros não são precisos até os centavos, eles são apenas materialmente corretos Empresas grandes podem apresentar diferenças maiores em valor absoluto 9 Demonstrativos Financeiros Balanço Patrimonial Demonstração de resultados do exercício Demonstrativo de fluxo de caixa Demonstrativo de mutação do patrimônio líquido Relatórios da administração Notas explicativas Parecer dos auditores independentes Parecer da auditoria atuarial Outros demonstrativos 10 Livros Contábeis Diário Razão Registros Oficiais (apólices, sinistros, etc.) Outros 11 Balanço Componentes: I - Ativo Saldo dos recursos que a empresa possui para o benefício futuro dos negócios. Caixa Imóveis A receber de clientes 12 Balanço Componentes: II - Passivo Saldo das obrigações especificadas em moeda, para com terceiros Dívida com Bancos Impostos a pagar Salários a pagar Provisões Técnicas 13 Balanço Componentes: III- Patrimônio Líquido É o valor acumulado do investimento que os proprietários fizeram na empresa Capital próprio Lucros retidos Aumento de Capital em aprovação É também chamado de Passivo não exigível a terceiros 14 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Balanço Equação de Equilíbrio ATIVO = PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO ATIVO PASSIVO 15 Balanço Apresentação das contas mais líquidas para as contas menos líquidas. Processo de lançamento diário das contas (partidas dobradas). Contas do Ativo Contas do Passivo Débito Crédito Aumento Redução Débito Crédito Redução Aumento Contas do Patrimônio Líquido Débito Crédito Redução Aumento O Balanço recebe o saldo dessas contas 16 Demonstração de Resultados São lançadas todas as receitas e despesas e apurado o resultado no final do exercício No final do exercício, as contas de resultado são zeradas e lança-se a diferença , lucro ou prejuízo no balanço, como lucros retidos. 17 Demonstração de Resultados Processo de lançamento diário das contas de resultado As receitas são lançadas como créditos; As despesas são lançadas como débito. Ex.: Venda de R$ 1.000,00 colocado no Caixa: Conta Tipo Débito Crédito Efeito Caixa (Ativo) 1.000 Aumento Receita / Venda (Resultado) 1.000 Aumento 18 Conceitos Gerais Curto Prazo Recebíveis ou Obrigações até o final do prazo de 12 meses Longo Prazo Demais Capital de Giro = Capital circulante líquido = Ativo circulante - Passivo circulante 19 Conceitos Gerais Ágio - Good Will Valor pago na compra de uma empresa que supera o valor econômico da empresa VOBA - Value of Business Acquired Utilizado na contabilidade americana. Valor pago pelos negócios em vigor, sem considerar o Patrimônio Líquido, ou seja, igual ao Embedded Value menos o Patrimônio Líquido. Good Will = Valor de Compra - VOBA – PL (padrão americano) Ágio = Valor de Compra – PL (padrão brasileiro) Obs.: O VOBA é diferido na contabilidade americana. O Agio é diferido na contabilidade brasileira. 20 DIFERIMENTO RECEITA GERAÇÃO DE UMA DESPESA SALDO DO DIFERIMENTO VAI PARA O PASSIVO DESPESA GERAÇÃO DE UMA RECEITA SALDO DO DIFERIMENTO VAI PARA O ATIVO DIFICULDADE PARA A ANÁLISE POR COMPETÊNCIA AJUSTES DE ERROS DE PREVISÃO NO PASSADO SÃO REALIZADOS FORA DO PERÍODO DE COMPETÊNCIA DIFERIMENTO DE RECEITAS E DESPESAS Contabilidade de Seguros CONCEITO UTILIZADO COMPETÊNCIA 21 Fluxo Contábil / Caixa Hipóteses P = 240 D.A. = 10% P = 24 Comissão = 20% P = 48 Prêmio de Risco (sinistro esperado em 1 ano) = 70% P = 168 Mês 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 P.P.N.G. 0 230 210 190 170 150 130 110 90 70 50 30 10 0 Com Dif 0 46 42 38 34 30 26 22 18 14 10 6 2 0 22 Fluxo Contábil / Caixa Situação 1º mês (15 dias) P = + 240 SIN = - 1/24 x 168 = - 7 COM = - 48 D.A. = - 1/24 x 24 = - 1 VAR PPNG = - (230 - 0) = - 230 VAR COM. DIF = 46 - 0 = + 46 SALDO = 0 Situação 2º mês ao 12º (30 dias) P = 0 SIN = - 2/24 x 168 = - 14 COM = 0 D.A. = - 2/24 x 24 = - 2 VAR PPNG = - (210 - 230) = + 20 VAR COM. DIF = 42 - 46 = - 4 SALDO = 0 23 Fluxo Contábil / Caixa Situação 13º mês (15 dias) P = 0 SIN = - 7 COM = 0 D.A. = - 1 VAR PPNG = - (0 - 10) = + 10 VAR COM. DIF = ( 0 - 2) = - 2 SALDO = 0 24 Plano de Contas Seguradoras Legislação Atual 2015 CIRCULAR SUSEP No 508, de 9 de janeiro de 2015 Legislação Anterior 2014 CIRCULAR SUSEP No 483, de 6 de janeiro de 2014 25 Demonstração do Resultado Prêmios Ganhos Prêmios Emitidos (Diretos + Cosseguro Aceito – Cosseguro Cedido + Retrocessão + Risco Vigente mas não Emitido + DPVAT, líquido de cancelados e restituídos, incluindo a recuperação de custos iniciais) Contribuições para Cobertura de Riscos Variações das Provisões Técnicas de Prêmios (PPNG, PCC, PDR, Benefício a Conceder, etc.) Receita com Emissão de Apólices Antigo custo de apólice que foi extinto em 2013 26 Demonstração do Resultado SinistrosOcorridos Sinistros (Indenizações avisadas e despesas), segmentado em administrativos e judiciais e incluindo o IBNER) Despesas com Sinistros Salvados e ressarcimentos Variação do IBNR Despesas com sinistros de consórcios e fundos Serviços de Assistência (24 horas e outras) Despesas com Benefícios e Benefícios Concedidos 27 Demonstração do Resultado Custos de Aquisição Comissões Recuperação de Comissões Outras Despesas de Comercialização Variação das Despesas de Comercialização Diferidas Outras Receitas / Despesas Operacionais Cobrança Bancária, Inspeção de Risco, Pró- Labore, Encargos sobre Comissões PF (22%), ágio/deságio na transferência de carteira, créditos duvidosos, contingências cíveis e lucros distribuídos. Resultado com Operação de Resseguro Receitas (Indenizações e Comissões) Despesas (prêmio líquido de comissão) 28 Demonstração do Resultado – Contas de Previdência + Rendas de Contribuições e Prêmios (Recebidas ou não Recebidas mais Repasse Aceito) VGBL, PGBL e Tradicionais sem considerar os benefícios de Risco - Constituição da Provisão de Benefícios a Conceder = Receita de Contribuição e Prêmios de VGBL Rendas com Taxas de Gestão e Outras Taxas Variação de Outras Provisões Técnicas Benefícios Retidos Custos de Aquisição Outras Receitas e Despesas Operacionais Resultado com Operação de Resseguro 29 Demonstração do Resultado Despesas Administrativas Salários, aluguel, depreciações, publicidade e propaganda, provisões trabalhistas. Despesas com Tributos Pis, Cofins, Taxa Fiscalização Susep Receitas Financeiras Com títulos, renda fixa ou variável, empréstimos, adicional fracionamento, fundos retidos Despesas Financeiras Com títulos renda fixa ou variável, provisões técnicas (juros e atualizações), empréstimos, excedente financeiro 30 Demonstração do Resultado Receitas/Despesas Patrimoniais Aluguéis, ágio/deságio compra de empresa, resultados em controladas/coligadas (equivalência patrimonial) Despesas com imóveis para renda Ganhos e Perdas com Ativos não Correntes Venda de ativo permanente ou redução ao valor recuperável (perda na reavaliação de imóveis e de valor do intangível) Impostos e Participações sobre o lucro Contribuição Social Imposto de Renda Participações Lucro / Prejuízo Líquido Lucro / Prejuízo Líquido Quantidade de Ações Lucro / Prejuízo Líquido por Ação 31 Resultado Industrial Não faz parte do Demonstrativo de Resultado Também chamado de Resultado de Underwriting É o Resultado Bruto de Impostos sem considerar o Resultado Financeiro sobre o PL, o resultado Patrimonial e os ganhos e perdas com ativos não correntes 32 Classificação das Contas do Ativo CIRCULANTE Disponível Equivalente de Caixa Aplicações (líquido do ajuste a valor de mercado) Créditos de Operações com Seguros, Resseguro e Previdência Outros Créditos Operacionais Ativos de Resseguro e Retrocessão - Provisões Títulos e Créditos a Receber (inclui créditos tributários) Outros valores e bens Empréstimos e Depósitos Compulsórios Despesas Antecipadas Custos de Aquisição Diferidos 33 Classificação das Contas do Ativo REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Aplicações (líquido do ajuste a valor de mercado) Créditos de Operações com Seguros, Resseguro e Previdência Outros Créditos Operacionais Ativos de Resseguro e Retrocessão - Provisões Títulos e Créditos a Receber (inclui créditos tributários) Outros valores e bens Empréstimos e Depósitos Compulsórios Despesas Antecipadas Custos de Aquisição Diferidos 34 Classificação das Contas do Ativo INVESTIMENTO (coligadas, controladas, ouro e imóveis destinados a renda) IMOBILIZADO (imóvel de uso próprio, máquinas, equipamentos e veículos) INTANGÍVEL (ágio na compra de empresas e despesa com desenvolvimento de sistemas) DIFERIDO (Organização, implantação e instalação). A partir de 2009 esta conta entrou em run-off COMPENSAÇÃO Valores a receber - previdência (consignações) Faturas emitidas antecipadamente IOF do Exercício Operações do Habitacional Fundos Blindados de Vida e Previdência Outras contas de compensação 35 Classificação das Contas do Passivo CIRCULANTE CONTAS A PAGAR DÉBITOS DE OPERAÇÕES COM SEGUROS, RESSEGUROS E PREVIDÊNCIA DEPÓSITOS DE TERCEIROS (cobrança antecipada de prêmios) PROVISÕES TÉCNICAS Provisões Técnicas seguros Separando Danos, Pessoas, Vida Individual e VGBL (segmentada uma a uma) Provisões Técnicas previdência (segmentadas uma a uma) Provisões Técnicas capitalização (segmentada uma a uma) OUTROS DÉBITOS (FISCAIS, CÍVEIS E TRABALHISTAS) 36 Classificação das Contas do Passivo EXIGÍVEL A LONGO PRAZO CONTAS A PAGAR DÉBITOS DE OPERAÇÕES COM SEGUROS, RESSEGUROS E PREVIDÊNCIA PROVISÕES TÉCNICAS Provisões Técnicas seguros Separando Danos, Pessoas, Vida Individual e VGBL (segmentadas uma a uma) Provisões Técnicas previdência (segmentada uma a uma) Provisões Técnicas capitalização (segmentada uma a uma) OUTROS DÉBITOS (FISCAIS, CÍVEIS E TRABALHISTAS) DÉBITOS DIVERSOS 37 Classificação das Contas do Passivo PATRIMÔNIO LÍQUIDO COMPENSAÇÃO Valores a receber - previdência (consignações) Faturas emitidas antecipadamente IOF do Exercício Operações do Habitacional Fundos Blindados de Vida e Previdência Outras contas de compensação 38 Composição do Patrimônio Líquido Capital Social Aumento/Redução de Capital (em aprovação) Reservas de Capital Reservas de Revaliação (imóveis, coligadas e controladas). A partir de 2009 a reavaliação de imóveis está em run-off Reservas de Lucro (dividendos a pagar) Ajustes de Avaliação Patrimonial (Ganhos ou Perdas não Realizados com Títulos e Valores Mobiliários) Variação Cambial de Investimentos no Exterior Lucros ou prejuízos acumulados (-) Ações em Tesouraria 39 Segmentação Contábil As Provisões Técnicas, Prêmios, Sinistros e Comissões, devem ser contabilizadas separadamente por: Ramo - Seguro e Resseguro Regime Financeiro: Capitalização, RCC e RS - Previdência Tipo de Plano: aposentadoria, pensão, invalidez - Previdência Tipo de Renda: vitalícia, temporária, certa - para as reservas em previdência Seguro, cosseguro aceito, retrocessão 40 Contabilização Provisões Técnicas As provisões de prêmios e sinistros devem ser constituídas de forma bruta, ou seja, não pode ser deduzida a parcela de prêmio cedido em resseguro nem a recuperação de sinistro do ressegurador. A transferência via cosseguro é abatida, pois não há risco de crédito para a seguradora. As parcelas de prêmio cedido em resseguro e de sinistros a recuperar em resseguro são consideradas como ativo e podem ser abatidas da cobertura de Provisões Técnicas. No cálculo dessas parcelas deve ser utilizada uma metodologia própria ou a mesma metodologia de cálculo das Provisões Técnicas. No caso de uso de metodologia própria, esta deve ser aprovada pela Susep. No caso da PSL e IBNR, por exemplo a parcela de sinistro a recuperar deve seguir a mesma metodologia de PSL e IBNR, ou seja, deve ser calculado o IBNR/PSL bruto e o líquido e a diferença entre os dois é a parcela de sinistro a recuperar 41 Resumo Principais Mudanças Plano de Contas para 2007 Notas Explicativas ainda mais abrangentes Segmentação de sinistros, benefícios,PSL em administrativo e judicial Segregadas as contas de DPVAT A receita com taxa de gestão de fundos foi explicitada para Previdência e Vida, tendo saído de Outras Receitas Operacionais Segregada a conta de aplicações financeiras bloqueadas por decisão judicial 42 Resumo Principais Mudanças Plano de Contas para 2008 Criada conta de ativo empréstimos a participantes Consórcio DPVAT - Criadas contas de ativo e passivo de valores a receber/devidos e novas contas de resultado (comissão, var IBNR, etc) Abertas contas de Provisões Técnicas de Resseguro Criadas contas de PSL judicial no Passivo de Longo Prazo Criada conta de receita com taxa de administração de apólice e de taxa de saída Criada conta de honorário de sucumbência dentro de despesa com sinistros Elaboração de Estudo sobre a Provisão de Risco de Crédito. Se não tiver o estudo, deve dar perda em créditos vencidos a mais de 60 dias 43 Resumo Principais Mudanças Plano de Contas para 2009 O valor das ações devem refletir a cotação de fechamento e não mais o valor médio Acabou a conta de resultado de exercícios futuros Criado o ativo intangível dentro do permanente O ativo diferido é extinto, entrando em run-off. Só o custo com sistema poderá ser diferido, mas como ativo intangível A reserva de reavaliação de imóveis é extinta, entrando em run-off Demonstrativo das Origens e Aplicações de Recursos substituídos pelo Demonstrativo de Fluxo de Caixa Os ativos dos fundos PGBL e VGBL devem ser classificados como Títulos para Negociação Provisões de Prêmios e Sinistros contabilizados de forma bruta e recuperações consideradas como ativo 44 Resumo Principais Mudanças Plano de Contas para 2011 O resultado de resseguro é explicitado e as demais contas são todas contabilizadas pelo valor bruto A comissão de resseguro abate o prêmio de resseguro e não mais a comissão emitida O custo de apólice deixou de compor Outras Receitas Operacionais e foi explicitado Exigência de colocação nas Notas Explicativas de Análise de Sensibilidade da taxa de juros, mortalidade, índice de conversão em renda, inflação e excedente financeiro. Inicio do Teste de Adequação de Passivos (TAP) Receita de Capitalização passa a ser somente carregamento e algumas outras receitas 45 Resumo Principais Mudanças Plano de Contas para 2012 Nome da conta Despesas de Comercialização foi alterado para Custos de Aquisição Criado o ativo de Equivalente de Caixa Na conta de Ativo Investimentos foi criada a subconta de Adiantamento para Aquisição de Investimentos. Voltou a ser explicitada a comissão de resseguro dentro das despesas de resseguro, ou seja, junto com o prêmio de resseguro e com sinal negativo, pois na verdade é uma receita. Essa comissão é usada somente quando há um broker 46 Resumo Principais Mudanças Plano de Contas para 2012 Diversas alterações em contas de ativo e passivo de resseguro para adequar a nova forma de contabilização do resultado de resseguro feita no plano de contas atual e anterior Sinistros Pendentes de Pagamento pelo Ressegurador agora está como um ativo diferido de resseguro, junto com a PPNG de Resseguro. Antes estava como crédito de operação de resseguro junto com a recuperação dos sinistro que já foram pagos Criada a conta de IBNER válida por enquanto somente para as resseguradoras. 47 Resumo Principais Mudanças Plano de Contas para 2013 A redução ao valor recuperável (antiga Provisão para Devedores Duvidosos) agora é feita por tipo de ativo e não mais no total Ajustes em contas onde somente tinha o prêmio total e agora separa em efetivo e estimado Fim do custo de apólice Ajuste nas contas para refletir nova legislação de Provisões. O passivo de PSL e a conta de resultado de sinistros possuem uma redução de estimativa de salvados e um acréscimo de provisão de despesas relacionadas Explicita no prêmio emitido o que é recuperação de despesas iniciais de contratação 48 Avaliação dos Ativos Imóveis Não são mais reavaliados. Antes eram reavaliados a cada 3 anos, se o índice de imobilização fosse superior a 80%. Ações Podem ser classificadas como títulos para negociação ou títulos disponíveis para venda. O valor de mercado para as empresas abertas negociadas em Bolsa é a última cotação de fechamento. Nos demais casos é o mínimo entre valor patrimonial da ação e o valor de aquisição. 49 Avaliação de Ativos Títulos de Renda Fixa Títulos para negociação São contabilizados a valor de mercado e a variação do valor vai direto para resultado Títulos disponíveis para venda São contabilizados a valor de mercado, mas a variação do valor de mercado, líquido de impostos, vai para o patrimônio líquido Títulos mantidos até o vencimento São registrados pelo custo de aquisição acrescidos dos rendimentos auferidos pela curva do papel 50 Avaliação dos Ativos Créditos Tributários Quando a cia. tem um prejuízo, ela gera um crédito tributário (% IR + CSSL) que pode compensar os impostos futuros A alteração na alíquota muda o crédito tributário A compensação é de no máximo 30% do lucro de cada ano Exemplo: Ano 1 Prejuízo = R$ 1.000, alíquota 45% crédito tributário = R$ 450 Ano 2 Lucro = R$ 600, alíquota 50% usa crédito de R$ 180 saldo crédito = 50% x R$ 820= R$ 410, ou seja, o saldo foi reduzido em somente R$ 40, apesar de ter sido utilizado um crédito de R$ 180 para abater o imposto O ideal é calcular o crédito a valor presente das utilizações futuras. 51 Patrimônio Líquido Ajustado CONCEITO PATRIMÔNIO LÍQUIDO REALISTA Abate participação em outras seguradoras, 100% em coligadas e controladas (financeiras ou não financeiras), crédito tributário, imóveis rurais, imóveis urbanos no que exceder 8% dos ativos, despesas antecipadas, obras de arte, pedras preciosas, ativos intangíveis e ativo diferido. MARGEM DE SOLVÊNCIA PRÊMIO RETIDO ≤ 5 X P.L.A SINISTRO RETIDO ≤ 3 X P.L.A LIMITE TÉCNICO Até 5% P.L.A 52 P.L.A e a Margem de Solvência O P.L.A É O LASTRO DA SEGURADORA NOS ESTADOS UNIDOS A MARGEM DE SOLVÊNCIA É O RISK BASED CAPITAL, QUE É EXPLICITADO DENTRO DO CAPITAL DA SEGURADORA. A VARIAÇÃO DO RBC NÃO VAI PARA O RESULTADO 53 Capital Mínimo Requerido CONCEITO Capital mínimo para fazer face aos riscos de subscrição, mercado, crédito e operacional REGRA ATUAL Aplicação de diversos fatores variáveis por região, ramo, tipo de produto, etc, aplicados aos ativos, prêmios, provisões, etc. 54 Passivo Não Operacional CONCEITO Representa o Passivo Exigivel (Curto Prazo e Longo Prazo) líquido das Provisões Técnicas, das obrigações com ativos vinculados (depósito judicial) e de reservas e fundos constituídos por determinação legal LIMITAÇÃO Até 2008 existia uma limitação de que o Patrimônio Líquido Ajustado não podia ser inferior ao Passivo Não Operacional 55 Composição da Reserva no Resultado SINISTRO AVISADO Sinistro pago mais a variação da PSL SINISTRO OCORRIDO Sinistro avisado mais a variação do IBNR PRÊMIO GANHO Prêmio emitido menos a variação da PPNG 56 Composição da Reserva no Resultado RESERVA PURA X RESERVA CARREGADA Reserva carregada reflete o resultado real da operação Cuidado, pois o lucro futuro deve ser incluído como despesa na reserva carregada para que o lucro futuro não seja todo distribuído hoje, e exista um fluxo de lucros a serem distribuídos no futuro57 Composição da Reserva no Resultado DESCONTO DE SALVADOS NAS RESERVAS DE SINISTROS Possível, inclusive no USGAAP Cuidado no cálculo da reserva de sinistros, para os salvados que já estão reconhecidos no Ativo DESCONTO FINANCEIRO NAS RESERVAS DE SINISTROS Apropria todo o lucro financeiro futuro nas reservas para o momento atual. Não é muito comum fora do Brasil, apesar de ter um sentido econômico 58 Índices de Balanço I - CUSTOS CUSTOS DE COMERCIALIZAÇÃO Custos de Aquisição Prêmio Ganho CUSTOS ADMINISTRATIVOS Despesas Administrativas Prêmio Ganho ou Prêmio Emitido SINISTRALIDADE Sinistros Ocorridos Prêmio Ganho 59 COMBINED RATIO Sinistro Ocorrido + Custos de Aquisição + Desp. Adm. + Resultado Resseg. +/- Out Rec/Desp Oper Prêmio Ganho COMBINED AMPLIADO (OPERATIONAL RATIO) Combined - Resultado Financeiro - Resultado Patrimonial Prêmio Ganho Prêmio Ganho Índices de Balanço 0,95 CR. 1,05 60 Índices de Balanço II – RENTABILIDADE RETORNO DO INVESTIMENTO Lucro Líquido PL médio considerando aportes e retiradas RETORNO SOBRE AS VENDAS Lucro Líquido Prêmio Ganho 61 III - ESTRUTURA DO CAPITAL ÍNDICE DE ENDIVIDAMENTO Passivo Exigível Terceiros menos Provisões Técnicas Patrimônio Líquido Índices de Balanço 62 IV – LIQUIDEZ LIQUIDEZ IMEDIATA Disponível + Aplicações Financeiras Passivo Circulante LIQUIDEZ CORRENTE Ativo Circulante Passivo Circulante Obs: para seguros devemos excluir as Provisões Técnicas do Passivo Circulante e os ativos garantidores dos Ativos Índices de Balanço 63 V - SOLVÊNCIA / ALAVANCAGEM RAZÃO ENTRE PRÊMIOS E PATRIMÔNIO LÍQUIDO AJUSTADO Prêmios Retidos P.L.A ALAVANCAGEM Variação do Prêmio Retido Variação do P.L.A Índices de Balanço 64 EBITDA EBITDA - Earnigs Before Interest, Tax, Depreciation and Amortization Vantagens Dá uma idéia da capacidade de geração de caixa de uma companhia Elimina o efeito do custo de financiamento da Companhia O crescimento do EBTIDA dá uma idéia do potencial de geração de lucro no futuro 65 EBITDA Desvantagens Companhias com depreciação por período muito curto, torna o resultado irreal, pois não considera o custo e o efeito caixa de aquisição dos bens sujeitos à depreciação Nem todas as receitas geram caixa 66 EBIT EBIT - Earnigs Before Interest and Tax Anterior ao EBITDA, usado para medir a capacidade da Companhia pagar as suas dívidas 67 Embedded Value VNE PLA Valor de Negócios Existentes Patrimônio Líquido Ajustado Embedded Value Uma estimativa do valor presente dos lucros futuros a serem distribuídos de uma companhia originados dos negócios atuais (valor de negócios existentes), mais os ativos excedentes acima do que é requerido para suportar os negócios existentes (patrimônio líquido ajustado) 68 Embedded Value - Pontos- Chave Lucro líquido de impostos incluindo a variação do capital requerido pela margem de solvência Valor presente estimado: melhor projeção estimada - sem ajustes conservadores ou otimistas Muitas companhias escolhem mostrar o valor de um ano de vendas para dar uma indicação de: o valor da capacidade de distribuição da companhia como o Valor Intrínseco poderá crescer no futuro O parâmetro de avaliação mais usado mundialmente nas seguradoras do ramo vida 69 Como é Apresentado o Embedded Value Valor Intrínseco da Cia ABC em 31 de Dezembro de 2002 (R$000s) Taxa de Desconto de Risco Baixa Média Alta Patrimônio Líquido Ajustado 4.200 4.200 4.200 Valor de Negócios Existentes 14.500 13.700 12.800 Menos Custo de Capital (200) (300) (400) Lucros Líquidos do Custo de Capital14.300 13.400 12.400 Embedded Value 18.500 17.600 16.600 70 Cálculo do Patrimônio Líquido Ajustado Ativos menos passivos com os seguintes ajustes: Ajuste de valores dos ativos para valor de mercado Valores de ativos necessitam ser consistentes com premissas sobre a taxa de retorno destes ativos (valor do mercado vs valor contábil) Excluir intangíveis (ex. goodwill, ativos de despesas diferidas, etc) Excluir créditos tributários se não são realizáveis Reformular quaisquer outros passivos em uma melhor base estimada Liberar “hollow logs” usado para suavizar o lucro Remover qualquer conservadorismo ou deficiência nas reservas 71 Relacionamento com Appraisal Value (AV) VNE PLA Patrimônio Líquido Ajustado Embede Value VNF Valor de Negócios Futuros Valor de Negócios Existentes Appraisal Value Embedded Value mais Valor de Negócios Futuros é chamado Appraisal Value. Appraisal Value tenta capturar o valor da capacidade de distribuição da companhia. 72 EVA “Economic Value-Added” (EVA®) EVA é lucro líquido de imposto (ajustado) menos o custo de capital na taxa de desconto pré-definida (ou seja, uma medida do valor adicionado acima do custo de capital) Uma medida somente do lucro atual, não do valor futuro EVA é igual à variação do EV se não há mudanças nas premissas no período nem dividendos ou capital injetado 73 US GAAP US GAAP - Generally Accepted Accouting Principles Usado, principalmente, pelas empresas com operação nos EUA ou listadas em bolsas nos EUA Demonstração dos resultados com lucros suavizados ao longo do tempo, não o valor da empresa nem o lucro realista Exemplo de Suavização é o diferimento da comissão não nivelada pelo tempo estimado de permanência da apólice. O valor presente dos lucros futuros precisa ser superior ao ativo de comissão diferida. Despesas iniciais também são diferidas Reserva dos planos tipo FGB e PGBL na fase de acumulação é o valor do Fundo As premissas no cálculo da reserva mudam para cada nova geração de participantes (“locking”). Caso a deficiência seja muito expressiva, as premissas devem ser alteradas 74 CVM 695 Regra para contabilização dos benefícios oferecidos pelas empresas abertas Determina o uso da CPC 33, a qual é uma tradução do IAS19 (International Accounting Standard n° 19). CPC 33 é aplicada, também, para algumas empresas não abertas, por exigência de alguns auditores Os planos de benefícios de longo prazo pós-emprego devem ser contabilizados ao longo da vida profissional do empregado apropriação de um passivo pela empresa A apropriação é feita pelo método de Crédito Unitário Projetado Uniformiza a metodologia para reconhecer os custos e reservas desses planos Planos de seguro de vida para aposentados que pagam a mesma taxa dos ativos também precisam reconhecer o passivo, desde que a empresa banque os ativos e, dessa forma, os ativos estão subsidiando os aposentados 75 FASB FASB - Financial Account Standard Board - é o equivalente americano ao Ibracon FAS 87 - Equivalente à NPC 26 somente para o benefício de aposentadoria FAS 106 - Equivalente à NPC 26 para os demais benefícios 76 Novos Rumos - Padrão Contábil Internacional Seguradoras IASB - INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARD BOARD PADRÃO ESTUDADO PELA IASB ENTITY SPECIFIC VALUE X FAIR VALUE 77 Novos Rumos - Padrão Contábil Internacional ENTITY SPECIFIC VALUE O Passivo reflete o custo efetivo da seguradora, sem considerar dados de mercado FAIR VALUE Utiliza o conceito de valor para aquisição. O Passivo representa o quanto um terceiro pagaria para assumí-lo. As renovações de Ramos Elementares podem ser consideradas As hipóteses de custosão as de mercado e não as da seguradora É considerado o risco de crédito da própria seguradora na avaliação do seu passivo 78 IFRS 4 Utiliza o conceito de Fair Value É o padrão para contabilização dos contratos de seguros Não permite Provisões para Catástrofes ou Oscilações (tais Provisões devem ser consideradas como Capital) Não permite que o passivo seja líquido de resseguro Requer um teste de adequação do Passivo (TAP) A PIC e PIP são substituídas pela PCC (Provisão resultante do TAP) A PCC é calculada a partir do valor presente do passivo considerando receitas e despesas futuras. Se o valor presente for superior às Provisões Técnicas constituídas, a diferença é alocada como PCC A taxa de desconto é a taxa livre de risco, de modo que o passivo passa a ser volátil, pois ao longo do tempo as taxas de juros flutuam. Em compensação, o ativo colocado a valor presente pode neutralizar a volatilidade do passivo.
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