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Questões Comentadas Direito Previdenciário

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Aula 08
Questões Comentadas Direito Previdenciário (Prof. Ivan Kertzman) p/ INSS - Técnico de
Seg Soc - 2016
Professor: Ivan Kertzman
Direito Previdenciário para o Concurso de Técnico do Seguro Social 
Curso Questões Comentadas 
Prof Ivan Kertzman ʹ Aula 08 
 
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AULA 08: SIMULADO 
 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
1. Lista de Questões 1 
2. Gabarito 11 
3. Questões Comentadas 12 
 
 
1. LISTA DE QUESTÕES DA AULA 
 
Nesta aula, elaborei questões sobre todo o conteúdo do edital para servir 
de simulado para o concurso do INSS. Boa prova! 
 
 
 
Questão 1 
 
 
As ações e os serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada 
e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de forma 
descentralizada, com direção única em cada esfera de governo, buscando 
o atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas e 
com a participação da comunidade. 
 
 
 
Questão 2 
 
 
Um dos princípios basilares da seguridade social é a contributividade. Na 
acepção deste princípio os segurados, em geral, não podem se beneficiar 
com prestações da seguridade social sem que tenham vertido 
contribuições para o sistema. 
 
 
 
 
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Direito Previdenciário para o Concurso de Técnico do Seguro Social 
Curso Questões Comentadas 
Prof Ivan Kertzman ʹ Aula 08 
 
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Questão 3 
 
 
José, lavrador, tem direito aos benefícios previdenciários nos mesmos 
moldes que seu primo Pedro, empregado de empresa privada. Isso 
porque, pelo princípio da uniformidade e equivalência dos benefícios e 
serviços às populações urbanas e rurais, não é possível haver qualquer 
tipo de diferenciação na concessão dos benefícios para os trabalhadores 
urbanos e rurais. 
 
 
Questão 4 
 
 
Caso o governo federal deseje alterar a data de vencimento da 
contribuição previdenciária, tal alteração somente poderá ser 
implementada após 90 dias da publicação da lei que modificar a data de 
recolhimento, por obediência à anterioridade nonagesimal. 
 
Questão 5 
 
 
De acordo com o texto constitucional, é vedada a adoção de requisitos e 
critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos 
beneficiários do regime geral de previdência social, ressalvados os casos 
de atividades exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde 
ou a integridade física e quando se tratar de segurados inválidos para o 
trabalho, nos termos definidos em lei complementar. 
 
 
 
 
 
 
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Direito Previdenciário para o Concurso de Técnico do Seguro Social 
Curso Questões Comentadas 
Prof Ivan Kertzman ʹ Aula 08 
 
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Questão 6 
 
 
O marco da previdência social brasileira a publicação da Lei Eloy Chaves, 
Decreto-Lei 4.682, de 24 de janeiro de 1923, que criou as Caixas de 
Aposentadoria e Pensão (CAP) para os empregados das empresas 
ferroviárias, mantidas e administradas pelas empresas. 
 
Questão 7 
 
 
François Barnout, francês que vive no Brasil há 30 anos trabalhando como 
empregado, foi contratado pela ONU para trabalhar no escritório deste 
organismo em Zurique. Na situação narrada, François é segurado 
obrigatório do RGPS na qualidade de contribuinte individual, enquanto 
estiver prestando serviços para a ONU. 
 
Questão 8 
 
 
Roboalto é professor de educação física de uma escola privada e, como 
segunda atividade, é árbitro de futebol do quadro da Confederação 
Brasileira de Futebol ± CBF. Nesta situação, Roboalto possui dupla filiação 
ao RGPS, sendo empregado em relação ao vínculo com a escola e 
contribuinte individual, em relação ao vínculo com a CBF. 
 
Questão 9 
 
 
Cláudio, comerciante ambulante na rua 25 de março em São Paulo, fatura 
cerca de R$ 4.800,00 mensais com a sua atividade. Devido a limitações 
para carregar peso, contratou um ajudante para lhe auxiliar nas suas 
atividades, remunerando-o com R$ 1.000,00 mensais. Na situação 
hipotética, Cláudio pode se enquadrar como MEI. 
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Direito Previdenciário para o Concurso de Técnico do Seguro Social 
Curso Questões Comentadas 
Prof Ivan Kertzman ʹ Aula 08 
 
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Questão 10 
 
 
Caio, ganha R$ 2.000,00 como empregado da empresa de calçados Pé de 
Chinelo e saiu de férias tendo recebido o adicional de um terço sobre sua 
remuneração. Neste caso, para evitar autuações da Receita Federal a 
empresa deve considerar este 1/3 adicional como base de incidência de 
contribuição previdenciária, tanto para empresa quanto para o segurado. 
 
 
Questão 11 
 
 
O cemitério O Presuntão decidiu pagar um seguro de saúde para os 
empregados que trabalham na função de coveiro, por entender que esta 
função expõe a saúde de seus trabalhadores. Neste caso, sobre o gasto 
com o seguro de saúde dos coveiros não deve incidir contribuição 
previdenciária, pois esta parcela goza de isenção. 
 
Questão 12 
 
 
João Paulo, escritor, recebeu da editora Alpha o valor de R$ 100.000,00 
referentes à cessão de direitos autorais de suas obras. Sobre este valor 
não deve incidir qualquer contribuição previdenciária. 
 
Questão 13 
 
Jean, é médico que exerce suas atividades por meio de cooperativa de 
trabalho médico. Quando a cooperativa lhe repassa a sua remuneração 
ela deve reter 20% a título de contribuição previdenciária, até o teto do 
salário de contribuição, independentemente se o serviço foi prestado para 
pessoas físicas ou para pessoas jurídicas. 
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Questão 14 
 
 
A empresa de segurança Olho Vivo contrata vigilantes por meio de 
cooperativa de trabalho. Se quiser não assumir qualquer risco de 
autuação, a empresa deve pagar 15% de contribuição previdenciária 
patronal sobre o valor da nota fiscal emitida pela cooperativa, mesmo já 
havendo posicionamento jurisprudencial firmado sobre a 
inconstitucionalidade da cobrança deste tributo, vez que a Receita Federal 
ainda entende que esta contribuição é devida. 
 
 
Questão 15 
 
 
O banco Dinheiro Fácil contratou o serviço de Ailton para pintar uma de 
suas agências pagando-lhe R$ 4.000,00. Nesta situação, o Banco Dinheiro 
Fácil deverá reter R$ 440,00 de Ailton, a título de contribuição 
previdenciária, e terá o custo de R$ 800,00 de contribuição previdenciária 
patronal. 
 
Questão 16 
 
 
As empresas devem preparar folha de pagamento mensal da remunera-
ção de todos os segurados a seu serviço, mantendo, em cada estabeleci-
mento, uma via desta e recibos de pagamento. A folha de pagamento 
deve ser elaborada por estabelecimento da empresa, por obra de 
construção civil e por tomador de serviços, com a correspondente 
totalização e deverá, entre outras exigências, discriminar o nome dos 
segurados, indicando cargo, função ou serviço prestado e indicar o 
número de quotas de salário-família atribuídas a cada segurado 
empregado ou trabalhador avulso. 
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Questão 17 
 
 
João, empregado de baixa renda recebia duas cotas de salário-família da 
empresa em que trabalhava até ter sido despedido. Enquanto mantiver a 
qualidade de segurado, o INSS deverá pagar diretamente a João as duas 
cotas de salário-família que tem direito por ser segurado de baixa renda. 
 
Questão 18 
 
 
Cleydiana, empregada doméstica de baixa renda recebia duas cotas de 
salário-família pagas pelo seu empregador, até ter sido despedida. 
Enquanto mantiver a qualidade de segurado, o INSS deverá pagar 
diretamente a Cleydina as duas cotas de salário-família que tem direito 
por ser segurada de baixa renda. 
 
 
Questão 19 
 
 
Cassio, empregado, era casado com Ivana e dela se separou pagando 
uma pensão de correspondente a 20% do seu salário. Eles não tinham 
filhos. Após a separação, Cassio se casou novamente com Cláudia e 
tiveram um filho, Cláudio, hoje com seis anos. Se Cassio falecer o 
benefício de pensão por morte inicialmente será dividido em três partes 
iguais, uma para Ivana, uma para Cláudia e outra para Claudio. 
 
 
 
 
 
 
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Questão 20 
 
 
Clara trabalhava há apenas 6 meses como empregada até ser 
diagnosticada com esclerose múltipla, tendo que se afastar de suas 
atividades laborais. Neste caso, Clara terá direito a benefício por 
incapacidade uma vez que a doença que foi acometida dispensa o 
cumprimento da carência. 
 
Questão 21 
 
 
O fator previdenciário era alvo de constantes críticas por toda a doutrina 
previdenciária e pela sociedade em geral. Por conta desta impopularidade, 
as reformas previdenciárias ocorridas em 2015 eliminaram a utilização 
obrigatória do fator previdenciário nas aposentadorias por tempo de 
contribuição. 
 
 
Questão 22 
 
 
Daniel, empregado doméstico, sofreu acidente que o deixou incapacitado 
para o trabalho por 90 dias. Ao cessar o benefício, o médico perito do 
INSS constatou que Daniel estava com sequela geradora do benefício de 
auxílio-acidente e o concedeu imediatamente. Sabendo que o salário de 
benefício de Daniel foi calculado em R$ 1.200,00, pode-se afirmar que ele 
receberá como renda mensal inicial do benefício de auxílio-acidente o 
valor de um salário mínimo. 
 
 
 
 
 
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Questão 23 
 
 
O segurado aposentado por invalidez está obrigado, a qualquer tempo, 
independentemente de sua idade e sob pena de suspensão do benefício, a 
submeter-se a exame médico a cargo da Previdência Social, realizado bie-
nalmente, a processo de reabilitação profissional por ela prescrito e cus-
teado e a tratamento dispensado gratuitamente, exceto o cirúrgico e a 
transfusão de sangue, que são facultativos. 
 
Questão 24 
 
 
Depois das reformas legislativas que garantiram maior proteção ao 
empregado doméstico, este segurado passou a ter direito a aposentadoria 
especial quando trabalhar, comprovadamente, em contato com agente 
nocivo prejudicial à sua saúde ou integridade física. 
 
 
 
Questão 25 
 
 
Rafael, atualmente com 25 anos, cego desde o nascimento, superou a 
dificuldade que a vida lhe impôs e se formou em administração de 
empresas. Trabalha como gerente em uma das filiais da rede de 
supermercados Precinho desde 2014. Nesta situação, considerando que a 
deficiência de Rafael é grave, ele poderá se aposentar assim que 
completar 25 anos de contribuição, independentemente da sua idade, 
sem a utilização do fator previdenciário. 
 
 
 
 
 
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Questão 26 
 
 
Marina, diretora empregada de empresa multinacional, recebe de salário 
fixo mensal o valor de R$ 70,000,00. Nessa situação hipotética, caso 
Marina goze salário-maternidade, o valor deste benefício deverá ficar 
limitado ao teto do salário de contribuição. Para que Marina não sofra 
qualquer prejuízo, que, inclusive é constitucionalmente vedado, a 
empresa em que ela trabalha deverá complementar o benefício até o 
valor do seu salário mensal. 
 
 
Questão 27 
 
 
Fernando, trabalhador da construção civil, faleceu após cair em um 
buraco de fundação estrutural da obra em que trabalhava, gerando 
benefício vitalício de pensão por morte para Vânia, sua viúva de 46 anos 
de idade. Investigações do Ministério do Trabalho e da Procuradoria do 
Trabalho concluíram que o acidente foi causado por negligência da 
empresa, que não fez a contenção do buraco estrutural para evitar 
acidentes, conforme determinado nas normas regulamentadoras. Nesta 
situação, o INSS deve propor ação regressiva contra a empresa para 
reaver os gastos com o benefício de pensão por morte de Vânia. 
 
 
Questão 28 
 
 
Olímpio, 82 anos, aposentado do RGPS, casou com Joelma, 20 anos de 
idade. ³,QHVSHUDGDPHQWH´�� 2OtPSLR� IDOHFHX� HP� ������ 1HVWD� VLWXDomR��
Joelma terá direito à pensão por morte vitalícia. 
 
 
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Questão 29 
 
 
Alex, empregado doméstico, recebe pensão por morte em decorrência do 
falecimento de sua mulher, Ana Cláudia. Nesta situação, caso Alex seja 
despedido, não poderá gozar do seguro desemprego, pois este benefício 
não pode ser cumulado com a pensão por morte. 
 
 
Questão 30 
 
 
Os costumes são fontes formais não-estatais, pois a prática reiterada de 
determinadas condutas são capazes de modificar o direito vigente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2. GABARITO 
 
1) C 2) E 3) E 4) E 5) E 
6) C 7) E 8) C 9) E 10) C 
11) E 12) C 13) C 14) E 15) E 
16) C 17) E 18) E 19) C 20) C 
21) E 22) E 23) C 24) E 25) C 
26) E 27) C 28) C 29) E 30) C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3. QUESTÕES COMENTADAS 
 
 
Questão 1 
 
 
As ações e os serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada 
e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de forma 
descentralizada, com direção única em cada esfera de governo, buscando 
o atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas e 
com a participação da comunidade. 
 
Comentários Questão 1 
 
De acordo com o artigo198, da Constituição Federal de 1988, as ações e 
serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e 
hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com 
as seguintes diretrizes: 
 
I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo; 
 
II - atendimento integral, com prioridade para as atividades 
preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais; 
 
III - participação da comunidade. 
 
A assertiva reflete o texto do citado artigo, estando correta. 
 
Resposta: C 
 
 
 
 
 
 
 
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Questão 2 
 
 
Um dos princípios basilares da seguridade social é a contributividade. Na 
acepção deste princípio os segurados, em geral, não podem se beneficiar 
com prestações da seguridade social sem que tenham vertido 
contribuições para o sistema. 
 
Comentários Questão 2 
 
 
A organização da previdência social é sustentada por dois pilares, con-
forme definição do próprio texto constitucional: compulsoriedade e 
contributividade. Notem que estes são princípios da previdência social e 
não da seguridade social como afirmado equivocadamente na questão. 
 
A saúde e a assistência não exigem contribuição específica para que o 
cidadão tenha direito a usufruir de seus benefícios e serviços. 
 
Resposta: E 
 
 
Questão 3 
 
 
José, lavrador, tem direito aos benefícios previdenciários nos mesmos 
moldes que seu primo Pedro, empregado de empresa privada. Isso 
porque, pelo princípio da uniformidade e equivalência dos benefícios e 
serviços às populações urbanas e rurais, não é possível haver qualquer 
tipo de diferenciação na concessão dos benefícios para os trabalhadores 
urbanos e rurais. 
 
 
Comentários Questão 3 
 
 
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Mesmo tendo em vista este princípio, é possível que haja diferenciação 
entre o valor ou forma dos benefícios e serviços entre as populações 
urbanas e rurais, desde que tal distinção esteja prevista no próprio texto 
constitucional. 
 
Isso inclusive ocorre algumas vezes, a exemplo dos benefícios dos 
segurados especiais (pequenos produtores rurais que serão estudados 
mais a frente) que são limitados ao valor de um salário mínimo. 
 
A constituição autoriza também a diferenciação da idade para a 
aposentadoria entre os trabalhadores urbanos e os rurais, permitindo que 
estes últimos se aposentem 5 anos mais cedo. 
 
 
Resposta: E 
 
 
Questão 4 
 
 
Caso o governo federal deseje alterar a data de vencimento da 
contribuição previdenciária, tal alteração somente poderá ser 
implementada após 90 dias da publicação da lei que modificar a data de 
recolhimento, por obediência à anterioridade nonagesimal. 
 
Comentários Questão 4 
 
 
Um dos dispositivos mais cobrados nos concursos públicos é o que trata 
da anterioridade. As contribuições sociais seguem a anterioridade 
nonagesimal ou anterioridade mitigada (também chamada de noventena), 
ou seja, somente poderão ser exigidas depois de decorridos 90 dias da 
data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado. 
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Então, para poder cobrar efetivamente uma contribuição social é 
necessário esperar 90 dias da data da publicação da lei que a criou. O STF 
entende que para alterar a data de vencimento da contribuição social, não 
é necessário aguardar a noventena (Súmula 669). 
 
Resposta: E 
 
Questão 5 
 
 
De acordo com o texto constitucional, é vedada a adoção de requisitos e 
critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos 
beneficiários do regime geral de previdência social, ressalvados os casos 
de atividades exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde 
ou a integridade física e quando se tratar de segurados inválidos para o 
trabalho, nos termos definidos em lei complementar. 
 
 
Comentários Questão 5 
 
 
De acordo com o artigo 201, §1°, da Constituição Federal de 1988, é 
vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão 
de aposentadoria aos beneficiários do regime geral de previdência social, 
ressalvados os casos de atividades exercidas sob condições especiais que 
prejudiquem a saúde ou a integridade física e quando se tratar de 
segurados portadores de deficiência, nos termos definidos em lei 
complementar. 
 
A questão menciona, equivocadamente, que seria possível conceder 
aposentadoria especial para segurados inválidos para o trabalho 
 
Resposta: E 
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Questão 6 
 
 
O marco da previdência social brasileira a publicação da Lei Eloy Chaves, 
Decreto-Lei 4.682, de 24 de janeiro de 1923, que criou as Caixas de 
Aposentadoria e Pensão (CAP) para os empregados das empresas 
ferroviárias, mantidas e administradas pelas empresas. 
 
 
Comentários Questão 6 
 
 
A doutrina realmente considera o marco da previdência social brasileira a 
Lei Eloy Chaves, que criou as Caixas de Aposentadoria e Pensão (CAP) 
para os empregados das empresas ferroviárias, mantidas e administradas 
pelas empresas. 
 
Resposta: C 
 
 
Questão 7 
 
 
François Barnout, francês que vive no Brasil há 30 anos trabalhando como 
empregado, foi contratado pela ONU para trabalhar no escritório deste 
organismo em Zurique. Na situação narrada, François é segurado 
obrigatório do RGPS na qualidade de contribuinte individual, enquanto 
estiver prestando serviços para a ONU. 
 
 
 
 
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Comentários Questão 7 
 
 
Vejamos a redação do artigo 12, V, E, da Lei 8.212/91, que enquadra 
como contribuinte individual: 
 
e) o brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial 
internacional do qual o Brasil é membro efetivo, ainda que lá 
domiciliado e contratado, salvo quando coberto por regime próprio 
de previdência social; 
 
Como François não é brasileiro, não será segurado obrigatório do RGPS 
enquanto estiver trabalhando para a ONU fora do Brasil. 
 
Resposta: E 
 
 
Questão 8 
 
 
Roboalto é professor de educação física de uma escola privada e, como 
segunda atividade, é árbitro de futebol do quadro da Confederação 
Brasileira de Futebol ± CBF. Nesta situação, Roboalto possui dupla filiação 
ao RGPS, sendo empregado em relação ao vínculo com a escola e 
contribuinte individual, em relação ao vínculo com a CBF. 
 
Comentários Questão 8 
 
 
De acordo com o artigo 9°, I, a, do RPS, aquele que presta serviço de 
natureza urbana ou rural a empresa, em caráter não eventual, sob suasubordinação e mediante remuneração, inclusive como diretor empregado 
a trabalhado é segurado empregado do RGPS. 
 
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Já o artigo art. 9°, § 15, XIV, do RPS enquadra como contribuinte 
individual o árbitro de jogos desportivos e seus auxiliares. 
 
Por fim, de acordo com o §13, do art. 9°, do RPS aquele que exerce, 
concomitantemente, mais de uma atividade remunerada sujeita ao 
Regime Geral de Previdência Social - RGPS é obrigatoriamente filiado em 
relação a cada uma dessas atividades. 
 
Desta forma, a questão está correta, pois Roboalto deve se filiar como 
empregado em relação ao vínculo com a escola e contribuinte individual, 
em relação ao vínculo com a CBF. 
 
Resposta: C 
 
 
Questão 9 
 
 
Cláudio, comerciante ambulante na rua 25 de março em São Paulo, fatura 
cerca de R$ 4.800,00 mensais com a sua atividade. Devido a limitações 
para carregar peso, contratou um ajudante para lhe auxiliar nas suas 
atividades, remunerando-o com R$ 1.000,00 mensais. Na situação 
hipotética, Cláudio pode se enquadrar como MEI. 
 
 
Comentários Questão 9 
 
 
O art. 18-C, da LC 123 dispõe que poderá se enquadrar como MEI o 
empresário individual que possua um único empregado que receba 
apenas 1 salário mínimo ou o piso salarial da categoria profissional. 
 
Para os casos de afastamento legal do único empregado do MEI, será 
permitida a contratação de outro empregado, inclusive por prazo 
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determinado, até que cessem as condições do afastamento (LC 
139/2011). 
 
Como Cláudio remunera o seu empregado com o valor superior ao salário 
mínimo (R$ 1.000,00), ele não pode ser filiar como MEI. 
 
Resposta: E 
 
Questão 10 
 
 
Caio, ganha R$ 2.000,00 como empregado da empresa de calçados Pé de 
Chinelo e saiu de férias tendo recebido o adicional de um terço sobre sua 
remuneração. Neste caso, para evitar autuações da Receita Federal a 
empresa deve considerar este 1/3 adicional como base de incidência de 
contribuição previdenciária, tanto para empresa quanto para o segurado. 
 
Comentários Questão 10 
 
 
Para a Receita Federal do Brasil, sobre o valor adicional de 1/3 sobre as 
férias gozadas deve incidir contribuição previdenciária. Existem, todavia 
decisões judiciais, inclusive pacificados no STJ, que excluem o 1/3 de 
férias da base contributiva da previdência. Assim, para a maior parte das 
decisões na Justiça não deve haver incidência de contribuição sobre o 
adicional de 1/3 de férias gozadas e para a Receita esta parcela deve ser 
tributada. 
 
Notem que a questão afirma que para evitar autuações da Receita a 
empresa deve considerar o adicional de um terço de férias gozadas 
incidente de contribuição, então, a questão está correta, pois busca o 
alimento ao posicionamento da RFB. 
 
Resposta: C 
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Questão 11 
 
 
O cemitério O Presuntão decidiu pagar um seguro de saúde para os 
empregados que trabalham na função de coveiro, por entender que esta 
função expõe a saúde de seus trabalhadores. Neste caso, sobre o gasto 
com o seguro de saúde dos coveiros não deve incidir contribuição 
previdenciária, pois esta parcela goza de isenção. 
 
 
Comentários Questão 11 
 
 
O valor relativo à assistência prestada por serviço médico ou 
odontológico, próprio da empresa ou com ela conveniado, até mesmo o 
reembolso de despesas com medicamentos, óculos, aparelhos ortopédi-
cos, despesas médico-hospitalares e outras similares, desde que abran-
ja a totalidade dos empregados e dirigentes da empresa, não inte-
gra o salário-de-contribuição (art. 28, §9°, q, da Lei 8.212/91). 
 
Assim, meus amigos, as empresas podem pagar aos seus empregados 
qualquer tipo de despesa médica, sem que haja incidência de contribuição 
previdenciária, sendo necessário apenas que disponibilizem para todos os 
empregados e dirigentes da empresa. 
 
Como o cemitério O Presuntão pagou o plano de saúde apenas para parte 
de seus empregados, sobre estes gastos haverá incidência de contribuição 
previdenciária. 
 
Resposta: E 
 
 
 
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Questão 12 
 
 
João Paulo, escritor, recebeu da editora Alpha o valor de R$ 100.000,00 
referentes à cessão de direitos autorais de suas obras. Sobre este valor 
não deve incidir qualquer contribuição previdenciária. 
 
 
Comentários Questão 12 
 
 
Os valores recebidos em decorrência da cessão de direitos autorais não 
são parcelas tributáveis pela Previdência Social, por expressa exclusão 
legal (art. 28, §9°, v, da Lei 8.212/91). 
 
 
Resposta: C 
 
 
Questão 13 
 
 
Jean, é médico que exerce suas atividades por meio de cooperativa de 
trabalho médico. Quando a cooperativa lhe repassa a sua remuneração 
ela deve reter 20% a título de contribuição previdenciária, até o teto do 
salário de contribuição, independentemente se o serviço foi prestado para 
pessoas físicas ou para pessoas jurídicas. 
 
 
 
 
 
Comentários Questão 13 
De acordo com artigo 22, IV, da Lei 8.212/91, a empresa deve pagar 
contribuição previdenciária de 15% sobre o valor bruto da nota fiscal ou 
fatura de prestação de serviços de cooperados por intermédio de coope-
rativas de trabalho. 
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Quando a empresa contrata profissionais filiados a cooperativas de traba-
lho para exercer suas atividades sob condições especiais que prejudiquem 
a saúde e a integridade física, contribuem, adicionalmente, com as alíquo-
tas de 5%, 7% ou 9%, nos casos em que o agente nocivo enseje direito à 
aposentadoria especial de 25, 20 ou 15 anos, respectivamente (art. 1.º, § 
1.º, Lei 10.666/03). 
 
Ocorre que, em sessão realizada em 23/4/2014, o plenário do STF, por 
unanimidade, julgou o RE nº 595.838, com repercussão geral 
reconhecida, entendendo que a contribuição previdenciária incidente 
sobre a nota fiscal de cooperativa de trabalho é inconstitucional. 
 
O Relator, Ministro Dias Toffoli, votou pela inconstitucionalidade do 
dispositivo (inciso IV do art. 22 da Lei nº 8.212/91, incluído pela Lei nº 
9.876/99), sob os seguintes argumentos: 1) extrapolação da base 
econômica prevista no art. 195, I, "a", da CF; 2) contrariedade ao 
Princípio da Capacidade Contributiva (art. 145, §1º da CF); e 3) a 
contribuição só poderia ter sido instituída por Lei Complementar, 
conforme previsto no art. 195, §4º, combinado com o art. 154, I, ambos 
da CF. 
 
Assim, o STF acolheu a tese de que a contribuição prevista no art. 22, IV, 
da Lei 8.212/91, de15% sobre o valor bruto da nota fiscal ou fatura de 
prestação de serviços, relativamente a serviços que lhe são prestados por 
cooperados por intermédio de cooperativas de trabalho extrapola a 
previsão do art. 195, I, a, que possibilita a instituição de contribuição 
sobre a folha de salários e demais rendimentos do trabalho. Logo, para a 
instituição desta contribuição, seria necessária a edição de lei 
complementar, com base na competência residual tributária, prevista no 
art. 195, §4°, da CF de 1988. 
 
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A própria Receita Federal do Brasil se curvou ao entendimento do STF, 
FRP� D� HGLomR� GR� $WR� 'HFODUDWyULR� ,QWHUSUHWDWLYR� ��� GH� ��»��»������
determinando que a RFB não mais constitua o crédito referente à 
contribuição da empresa contratante de cooperativa de trabalho (15%), 
ou dos respectivos adicionais de 5%, 7% ou 9%. 
 
Por outro lado, este mesmo Ato Declaratório expressou o entendimento 
da Receita Federal de que as cooperativas devem recolher 20% de 
contribuição previdenciária quando prestarem serviço para empresa. 
 
A contribuição das empresas tomadoras de serviço de cooperativas tinha 
a finalidade de substituir as contribuições que seriam devidas pelas coo-
perativas de trabalho sobre a remuneração de seus cooperados (20%). 
Os legisladores optaram por isentar as cooperativas, no que tange às 
remunerações repassadas para seus filiados, criando uma contribuição a 
cargo das empresas que contratarem seus serviços. 
 
 
Assim, a partir da publicação do Ato Declaratório Interpretativo 5, de 
��»��»������ DV� FRRSHUDWLYDV� GHYHP� UHFROKHU� ���� GH� FRQWULEXLomR�
previdenciária quando prestarem serviço para empresa ou a pessoas 
físicas, conforme afirmado na questão. 
 
 
Resposta: C 
 
 
 
 
 
 
 
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Questão 14 
 
 
A empresa de segurança Olho Vivo contrata vigilantes por meio de 
cooperativa de trabalho. Se quiser não assumir qualquer risco de 
autuação, a empresa deve pagar 15% de contribuição previdenciária 
patronal sobre o valor da nota fiscal emitida pela cooperativa, mesmo já 
havendo posicionamento jurisprudencial firmado sobre a 
inconstitucionalidade da cobrança deste tributo, vez que a Receita Federal 
ainda entende que esta contribuição é devida. 
 
 
 
Comentários Questão 14 
 
 
O $WR�'HFODUDWyULR�,QWHUSUHWDWLYR����GH���»��»������a Receita Federal do 
Brasil determinou que a RFB não mais constitua o crédito referente à 
contribuição da empresa contratante de cooperativa de trabalho (15%), 
ou dos respectivos adicionais de 5%, 7% ou 9%, se curvando ao sólido 
posicionamento jurisprudencial. 
 
Desta forma, a partir deste mencionado ato, a empresa que não recolher 
a contribuição de 15% sobre a nota fiscal de cooperativa de trabalho não 
corre qualquer risco de autuação. 
 
Resposta: E 
 
 
 
 
 
 
 
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Questão 15 
 
 
O banco Dinheiro Fácil contratou o serviço de Ailton para pintar uma de 
suas agências pagando-lhe R$ 4.000,00. Nesta situação, o Banco Dinheiro 
Fácil deverá reter R$ 440,00 de Ailton, a título de contribuição 
previdenciária, e terá o custo de R$ 800,00 de contribuição previdenciária 
patronal. 
 
 
Comentários Questão 15 
 
 
As empresas que remuneram contribuintes individuais devem reter 11% 
de contribuição previdenciária e repassar para o INSS. No caso relatado 
na questão, o banco Dinheiro Fácil deve, de fato, reter R$ 440,00 de 
Ailton (11% x 4.000). 
 
As empresas e equiparadas devem contribuir com 20% sobre a 
remuneração paga ou creditada aos segurados contribuintes individuais 
que lhes prestem serviço durante o mês. No caso das instituições finan-
ceiras, é devida uma contribuição adicional de 2,5% sobre a remuneração 
dos contribuintes individuais, conforme previsto no artigo 22, §1°, da Lei 
8.212/91. A alíquota total para essas empresas, portanto, perfaz 22,5%. 
 
O banco deve pagar, então, R$ 900,00 (22,5% x 4.000) de contribuição 
previdenciária patronal e não R$ 800, como afirmado na questão. 
 
 
Resposta: E 
 
 
 
 
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Questão 16 
 
 
As empresas devem preparar folha de pagamento mensal da remunera-
ção de todos os segurados a seu serviço, mantendo, em cada estabeleci-
mento, uma via desta e recibos de pagamento. A folha de pagamento 
deve ser elaborada por estabelecimento da empresa, por obra de 
construção civil e por tomador de serviços, com a correspondente 
totalização e deverá, entre outras exigências, discriminar o nome dos 
segurados, indicando cargo, função ou serviço prestado e indicar o 
número de quotas de salário-família atribuídas a cada segurado 
empregado ou trabalhador avulso. 
 
 
Comentários Questão 16 
 
 
De acordo com o artigo 225, I, cumulado com o §9° deste artigo, a 
empresa deve preparar folha de pagamento mensal da remu-
neração de todos os segurados a seu serviço, mantendo, em 
cada estabelecimento, uma via desta e recibos de pagamen-
to. 
 
A folha de pagamento deve ser elaborada por 
estabelecimento da empresa, por obra de construção civil e 
por tomador de serviços, com a correspondente totalização e 
deverá: 
 
I - discriminar o nome dos segurados, indicando cargo, 
função ou serviço prestado; 
 
II - agrupar os segurados por categoria, assim entendido: segurado 
empregado, trabalhador avulso, contribuinte individual; (Redação 
dada pelo Decreto nº 3.265, de 1999) 
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III - destacar o nome das seguradas em gozo de salário-
maternidade; 
 
IV - destacar as parcelas integrantes e não integrantes da 
remuneração e os descontos legais; e 
 
V - indicar o número de quotas de salário-família atribuídas a cada 
segurado empregado ou trabalhador avulso. 
 
Os trechos grifados demonstram que a assertiva está correta. 
 
 
Resposta: C 
 
 
Questão 17 
 
 
João, empregado de baixa renda recebia duas cotas de salário-família da 
empresa em que trabalhava até ter sido despedido. Enquanto mantiver a 
qualidade de segurado, o INSS deverá pagar diretamente a João as duas 
cotas de salário-família que tem direito por ser segurado de baixa renda. 
 
 
Comentários Questão 17 
 
 
De acordo com o artigo 88 do Regulamento da Previdência Social o direito 
ao salário-família cessa automaticamente: 
 
I - por morte do filho ou equiparado, a contar do mês seguinte ao 
do óbito; 
 
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II - quando o filho ou equiparado completar quatorze anos de idade, 
salvo se inválido, a contar do mês seguinte ao da data do 
aniversário; 
 
III - pela recuperação da capacidade do filho ou equiparado 
inválido, a contar do mês seguinte ao da cessação da incapacidade; 
ou 
 
 IV - pelo desemprego do segurado. 
 
Durante o período de graça, então, o empregado não tem direito ao 
salário-família. 
 
Resposta: E 
 
 
Questão 18 
 
 
Cleydiana, empregada doméstica de baixa renda recebia duas cotas de 
salário-família pagas pelo seu empregador, até ter sido despedida. 
Enquanto mantiver a qualidade de segurado, o INSS deverá pagar 
diretamente a Cleydina as duas cotas de salário-família que tem direito 
por ser segurada de baixa renda. 
 
 
Comentários Questão 18 
 
 
Salientamos que o empregado doméstico passou a ter direito ao salário-
família a partir da LC 150, de 01/06/2015. 
 
De acordo com o artigo 88 do Regulamento da Previdência Social o direito 
ao salário-família cessa automaticamente: 
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I - por morte do filho ou equiparado, a contar do mês seguinte ao 
do óbito; 
 
II - quando o filho ou equiparado completar quatorze anos de idade, 
salvo se inválido, a contar do mês seguinte ao da data do 
aniversário; 
 
III - pela recuperação da capacidade do filho ou equiparado 
inválido, a contar do mês seguinte ao da cessação da incapacidade; 
ou 
 
 IV - pelo desemprego do segurado. 
 
Durante o período de graça, então, o empregado doméstico não tem 
direito ao salário-família. 
 
 
Resposta: E 
 
 
 
Questão 19 
 
 
Cassio, empregado, era casado com Ivana e dela se separou pagando 
uma pensão de correspondente a 20% do seu salário. Eles não tinham 
filhos. Após a separação, Cassio se casou novamente com Cláudia e 
tiveram um filho, Cláudio, hoje com seis anos. Se Cassio falecer o 
benefício de pensão por morte inicialmente será dividido em três partes 
iguais, uma para Ivana, uma para Cláudia e outra para Claudio. 
 
 
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Comentários Questão 19 
 
 
Tanto Ivana, quanto Claudia e Claudio são dependentes de Cassio da 
primeira classe, nos termos do artigo 16, da Lei 8.213/91, devendo dividir 
o benefício em igualdade de condições. 
 
Notem que o fato de Cláudia ter recebido apenas 20% do salário de 
Cassio a título de pensão em nada altera a sua cota, pois os dependentes 
da classe 1 dividem o benefício em igualdade de condições. 
 
 
Resposta: C 
 
 
Questão 20 
 
 
Clara trabalhava há apenas 6 meses como empregada até ser 
diagnosticada com esclerose múltipla, tendo que se afastar de suas 
atividades laborais. Neste caso, Clara terá direito a benefício por 
incapacidade uma vez que a doença que foi acometida dispensa o 
cumprimento da carência. 
 
 
Comentários Questão 20 
 
 
De acordo com o artigo 25, I, da Lei 8.213/91 a carência para concessão 
do auxílio-doença e aposentadoria por invalidez é de 12 contribuições 
mensais. Essa carência, contudo, é dispensada nos seguintes casos (art. 
27, II): 
 
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a) acidente de qualquer natureza ou causa, doença profis-
sional ou do trabalho; 
 
b) doenças e afecções especificadas em lista elaborada 
pelos Ministérios da Saúde e da Previdência Social, atualizada 
a cada três anos, de acordo com os critérios de estigma, deforma-
ção, mutilação, deficiência ou outro fator que lhe confira especifici-
dade e gravidade que mereçam tratamento particularizado. 
Obviamente, o segurado deve ter contraído alguma das doenças 
constantes da referida lista, depois de filiar-se ao RGPS. 
 
Apesar de a legislação exigir a revisão do rol de doenças a cada três anos, 
a lista presente da Portaria Interministerial 2.998/01 ficou vigente por 14 
anos sem qualquer alteração. 
 
Finalmente, o art. 151, da Lei 8.213/91, alterado pela Lei 13.135/2015, 
efetuou uma tímida alteração na lista, incluindo apenas mais uma doença: 
a esclerose múltipla. 
 
A seguir estão listadas as doenças presentes no citado art. 151, da Lei 
8.213/91, contendo as seguintes doenças e afecções: 
 
I - tuberculose ativa; 
 
II - hanseníase; 
 
III - alienação mental; 
 
IV - neoplasia maligna; 
 
V - cegueira; 
 
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VI - paralisia irreversível e incapacitante; 
 
VII - cardiopatia grave; 
 
VIII - doença de Parkinson; 
 
IX - espondiloartrose anquilosante; 
 
X - nefropatia grave; 
 
XI - estado avançado da doença de Paget (osteíte 
deformante); 
 
XII - síndrome da deficiência imunológica adquirida-Aids; 
 
XIII - contaminação por radiação, com base em conclusão da 
medicina especializada; e 
 
XIV - hepatopatia grave; 
 
XV ± esclerose múltipla. 
 
 
Resposta: C 
 
 
Questão 21 
 
 
O fator previdenciário era alvo de constantes críticas por toda a doutrina 
previdenciária e pela sociedade em geral. Por conta desta impopularidade, 
as reformas previdenciárias ocorridas em 2015 eliminaram a utilização 
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obrigatória do fator previdenciário nas aposentadorias por tempo de 
contribuição. 
 
 
Comentários Questão 21 
 
 
Com as reformas previdenciárias ocorridas em 2015 a utilização do fator 
previdenciário nas aposentadorias por tempo de contribuição foi 
flexibilizada, mediante o cumprimente de alguns requisitos, mas não foi 
eliminada. 
 
Foram introduzidas na legislação as fórmulas 95 para homens e 85 para 
mulheres, com a inserção do art. 29-C, da Lei 8.213/91, pela Lei 13.183, 
de 04/11/2015, 
 
Com esta relevante alteração, o segurado que preencher o requisito para 
a aposentadoria por tempo de contribuição, ou seja, 35 anos para 
homens e 30 anos para mulheres, com redução de 5 anos para 
professores do ensino básico, poderá optar pela não incidência do fator 
previdenciário, no cálculo de sua aposentadoria, quando o total resultante 
da soma de sua idade e de seu tempo de contribuição, incluídas as 
frações, na data de requerimento da aposentadoria, for: 
 
I - igual ou superior a 95 pontos, se homem, observando o tempo 
mínimo de contribuição de 35 anos; ou 
 
II - igual ou superior a 85 pontos, se mulher, observando o tempo 
mínimode contribuição de 30 anos. 
 
Resposta: E 
 
 
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Questão 22 
 
Daniel, empregado doméstico, sofreu acidente que o deixou incapacitado 
para o trabalho por 90 dias. Ao cessar o benefício, o médico perito do 
INSS constatou que Daniel estava com sequela geradora do benefício de 
auxílio-acidente e o concedeu imediatamente. Sabendo que o salário de 
benefício de Daniel foi calculado em R$ 1.200,00, pode-se afirmar que ele 
receberá como renda mensal inicial do benefício de auxílio-acidente o 
valor de um salário mínimo. 
 
Comentários Questão 22 
 
 
Primeiramente esclarecemos que os empregados domésticos passaram a 
ter direito ao auxílio-acidente a partir da regulamentação da Lei 
Complementar 150, de 01/06/2015. Desta forma, Daniel tem direito ao 
auxilio acidente. 
 
Resta agora saber o valor deste benefício. 
 
De acordo com o artigo 29, II, da Lei 8.212/91 O valor do salário-de-
benefício não poderá ser inferior ao salário mínimo, nem superior ao 
limite máximo do salário de contribuição na data de início do benefício. O 
valor do salário de benefício de Daniel era de R$ 1.200,00. Como a renda 
mensal do benefício do auxilio-acidente é de 50% do salário de benefício, 
o valor deste será de R$ 600,00. 
 
Observem, meus caros, que não há impedimento para que os benefícios 
que não substituam a remuneração sejam pagos com valores inferiores 
ao salário mínimo, como ocorre com o salário-família e o auxílio-acidente, 
benefícios que não substituem a remuneração mensal do trabalhador. 
 
Resposta: E 
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Questão 23 
 
 
O segurado aposentado por invalidez está obrigado, a qualquer tempo, 
independentemente de sua idade e sob pena de suspensão do benefício, a 
submeter-se a exame médico a cargo da Previdência Social, realizado bie-
nalmente, a processo de reabilitação profissional por ela prescrito e cus-
teado e a tratamento dispensado gratuitamente, exceto o cirúrgico e a 
transfusão de sangue, que são facultativos. 
 
 
Comentários Questão 23 
 
 
A questão transcreve o artigo 101, da Lei 8.213/91. Vejamos: 
 
Art. 101. O segurado em gozo de auxílio-doença, 
aposentadoria por invalidez e o pensionista inválido estão 
obrigados, sob pena de suspensão do benefício, a submeter-
se a exame médico a cargo da Previdência Social, processo de 
reabilitação profissional por ela prescrito e custeado, e 
tratamento dispensado gratuitamente, exceto o cirúrgico e a 
transfusão de sangue, que são facultativos. 
 
Resposta: C 
 
Questão 24 
 
 
Depois das reformas legislativas que garantiram maior proteção ao 
empregado doméstico, este segurado passou a ter direito a aposentadoria 
especial quando trabalhar, comprovadamente, em contato com agente 
nocivo prejudicial à sua saúde ou integridade física. 
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Comentários Questão 24 
 
 
A Lei Complementar 150, de 01/06/2015 não estendeu ao empregado 
doméstico o direito à aposentadoria especial. Os domésticos passaram a 
fazer jus a mais dois benefícios: salário-família e auxílio-acidente. 
 
Vejamos a atual redação do artigo 64, do Regulamento da Previdência 
Social: 
 
Art. 64. A aposentadoria especial, uma vez cumprida a 
carência exigida, será devida ao segurado empregado, 
trabalhador avulso e contribuinte individual, este 
somente quando cooperado filiado a cooperativa de 
trabalho ou de produção, que tenha trabalhado durante 
quinze, vinte ou vinte e cinco anos, conforme o caso, sujeito a 
condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade 
física. 
 
Podemos constatar que o empregado doméstico não está inserido no rol 
de segurados que têm direito a aposentadoria especial. 
 
Resposta: E 
 
Questão 25 
 
 
Rafael, atualmente com 25 anos, cego desde o nascimento, superou a 
dificuldade que a vida lhe impôs e se formou em administração de 
empresas. Trabalha como gerente em uma das filiais da rede de 
supermercados Precinho desde 2014. Nesta situação, considerando que a 
deficiência de Rafael é grave, ele poderá se aposentar assim que 
completar 25 anos de contribuição, independentemente da sua idade, 
sem a utilização do fator previdenciário. 
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Comentários Questão 25 
 
 
Rafael pode se aposentar assim que completar 25 anos de contribuição 
por ser portador de deficiência grave, nos termos do art. 3°, da Lei 
Complementar 142/2013. 
 
O fator previdenciário somente será utilizado em benefício do segurado 
aposentado especial por deficiência, sendo esta uma grande vantagem 
para o cálculo do valor do benefício, pois, se a utilização do fator fosse 
obrigatória, os benefícios dos deficientes sofreriam forte decréscimo por 
conta da redução do tempo de contribuição e da idade previstas na 
própria Lei. 
 
Resposta: C 
 
Questão 26 
 
 
Marina, diretora empregada de empresa multinacional, recebe de salário 
fixo mensal o valor de R$ 70,000,00. Nessa situação hipotética, caso 
Marina goze salário-maternidade, o valor deste benefício deverá ficar 
limitado ao teto do salário de contribuição. Para que Marina não sofra 
qualquer prejuízo, que, inclusive é constitucionalmente vedado, a 
empresa em que ela trabalha deverá complementar o benefício até o 
valor do seu salário mensal. 
 
Comentários Questão 26 
 
 
O salário maternidade da empregada corresponde ao valor de sua remu-
neração integral, podendo ultrapassar o teto do salário-de-contribuição, 
limitado apenas ao valor do subsídio mensal dos ministros do 
Supremo Tribunal Federal ± STF (art. 248, CF). 
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De acordo com o artigo 7° da Constituição Federal, a empregada gestante 
não pode ter prejuízo no salário em caso de afastamento maternidade. 
Desta forma, caso a empregada receba valor superior aos ministros do 
STF, a empresa deve efetuar a complementação. 
 
A questão está errada ao afirmar que o valor do salário-maternidade de 
Marina se limita ao teto do salário de contribuição. 
 
Resposta: E 
 
 
Questão 27 
 
 
Fernando, trabalhador da construção civil, faleceu após cair em um 
buraco de fundação estrutural da obra em que trabalhava, gerando 
benefício vitalício de pensão por morte para Vânia, sua viúva de 46 anos 
de idade. Investigações do Ministério do Trabalho e da Procuradoria do 
Trabalho concluíram que o acidente foi causado por negligência da 
empresa, que não fez a contenção do buraco estrutural para evitar 
acidentes, conforme determinado nas normas regulamentadoras.Nesta 
situação, o INSS deve propor ação regressiva contra a empresa para 
reaver os gastos com o benefício de pensão por morte de Vânia. 
 
Comentários Questão 27 
 
 
O DUWLJR������GD�/HL����������SUHYr�TXH�³QRV�FDVRV�GH�QHJOLJrQFLD�TXDQWR�
às normas padrão de segurança e higiene do trabalho indicados para a 
proteção individual e coletiva, a Previdência Social proporá ação 
regressiva FRQWUD�RV�UHVSRQViYHLV´��� 
 
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Isso significa dizer que o INSS deve tentar se ressarcir na Justiça dos 
gastos que tem com a concessão de benefícios acidentários concedidos 
em razão de culpa da empresa. 
 
 
Resposta: C 
 
 
Questão 28 
 
 
Olímpio, 82 anos, aposentado do RGPS, casou com Joelma, 20 anos de 
idade. ³,QHVSHUDGDPHQWH´�� 2OtPSLR� IDOHFHX� HP� ������ 1HVWD� VLWXDomR��
Joelma terá direito à pensão por morte vitalícia. 
 
Comentários Questão 28 
 
A Lei 13.135, de 17/06/2015 exigiu que para que o cônjuge, o 
companheiro ou a companheira faça jus à pensão por morte escalonada 
em função da idade, o casamento ou o início da união estável tenha 
ocorrido há, ao menos, dois anos da data do falecimento do instituidor do 
benefício, excetuando-se os casos em que o óbito do segurado tenha sido 
decorrente de acidente de qualquer natureza ou doença profissional ou do 
trabalho. Caso não conte com os 24 meses de união ou casamento, e o 
óbito não seja decorrente de acidente, a pensão por morte será concedida 
por um prazo de apenas quatro meses. 
 
Antes deste ato normativo, não havia prazo de duração para o cônjuge ou 
companheiro(a) gozar do benefício de pensão por morte. Assim, bastava 
apenas uma contribuição do segurado para ensejar o direito do cônjuge 
ou companheiro(a) de usufruir deste benefício, vitaliciamente. No 
processo de conversão da MP, a Lei 13.135/2015 passou a exigir 18 
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contribuições mensais para que o prazo da pensão por morte fosse 
escalonado (art. 77, §2°, V, c, da Lei 8.213/91). 
 
Recapitulando: atualmente, então, é necessário que o segurado já tenha 
efetuado 18 contribuições mensais para garantir o direito do cônjuge ou 
companheiro(a) de gozar a pensão por morte, por prazo superior a 4 
meses. 
 
Se o segurado falecer sem ter cumprido as 18 contribuições mensais, 
deixará o benefício de pensão por morte para os seus dependentes pelo 
período de apenas 4 meses. No entanto, se o segurado tiver cumprido as 
18 contribuições ou se o óbito for decorrente de acidente de qualquer 
natureza ou de doença profissional ou do trabalho, mesmo que o 
segurado não tenha cumprido as 18 contribuições necessárias, deixará a 
pensão por morte por período variável a depender da idade do cônjuge 
sobrevivente, de acordo com a seguinte tabela (art. 77, V, c, da Lei 
8.213/91): 
 
Idade do companheiro ou 
companheira 
Duração do benefício 
Menores que 21 anos 3 anos 
A partir de 21 anos até 26 anos 6 anos 
A partir de 27 anos até 29 anos 10 anos 
A partir de 30 anos até 40 anos 15 anos 
A partir de 41 anos até 43 anos 20 anos 
A partir de 44 anos Vitalícia 
 
 
 
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Olímpio faleceu em 2014, ou seja, antes das reformas previdenciárias. 
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DWR´��D� OHL�YLJHQWH�j�pSRFD�GR�yELWR��TXH�JDUDQWLD�EHQHItFLR�YLWDOtFLR�SDUD�
sua esposa, deve ser aplicada. 
 
Observe que se Olímpio tivesse falecido após as reformas de 2015 (a 
partir de 01/03/2015), Joelma teria direito ao benefício por apenas 3 
anos, desde que que tivesse mais de dois anos de união. 
 
Resposta: C 
 
 
Questão 29 
 
 
Alex, empregado doméstico, recebe pensão por morte em decorrência do 
falecimento de sua mulher, Ana Cláudia. Nesta situação, caso Alex seja 
despedido, não poderá gozar do seguro desemprego, pois este benefício 
não pode ser cumulado com a pensão por morte. 
 
 
Comentários Questão 29 
 
 
Somente a partir da regulamentação da Lei Complementar 150, de 
01/06/2015 é que o empregado doméstico passou a ter direito ao seguro-
desemprego, nos mesmos moldes do empregado. 
 
De acordo com o artigo 124, parágrafo único, da Lei 8.213/91 é vedado o 
recebimento conjunto do seguro-desemprego com qualquer benefício 
de prestação continuada da Previdência Social, exceto pensão por 
morte e auxílio-acidente. 
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Já o artigo 167, §2°, do RPS dispõe que é vedado o recebimento conjunto 
do seguro-desemprego com qualquer benefício de prestação continuada 
da Previdência Social, exceto pensão por morte, auxílio-reclusão, 
auxílio-acidente, auxílio-suplementar ou abono de permanência 
em serviço. 
 
Não há dúvida, então, que é possível a cumulação da pensão por morte 
com o seguro-desemprego. Alex, poderá então receber o seguro-
desemprego, caso seja despedido. 
 
Resposta: E 
 
Questão 30 
 
 
Os costumes são fontes formais não-estatais, pois a prática reiterada de 
determinadas condutas são capazes de modificar o direito vigente. 
 
Comentários Questão 30 
 
De fato, são fontes formais não-estatais a doutrina e o costume. 
 
Doutrina é o conjunto de produções cientificas dos estudiosos da matéria. 
O costume é a prática reiterada de determinadas condutas, com a 
convicção de necessidade jurídica (elemento objetivo e subjetivo). 
 
Observe-se que é necessária à configuração do costume a consciência 
coletiva de que certos atos da comunidade devem servir de parâmetro de 
FRPSRUWDPHQWR�� $� SUiWLFD� GH� HPLVVmR� GH� FKHTXH� ³SUp-GDWDGR´�� SRU�
exemplo, realizada, uniformemente, na convicção de se tratar de norma 
jurídica. 
 
Resposta: C 
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