ALFREDO VOLPI

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ALFREDO VOLPI
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem o propósito de conhecer o artista Alfredo Volpi, além de sua biografia, suas obras e técnicas, Volpi é reconhecido pelas suas magnificas obras de arte, envolvendo muito a geometrização, coloridos e abstratos, ao observar analisamos três de suas obras sendo “Geométrico xadrez”, outra sem título coleção particular” e “ Fachada com bandeirinhas”, e posteriormente realizou-se uma releitura que foi produzida em madeira MDF, utilizando para isso a técnica da papietagem, foi baseado esta releitura mais nas suas bandeirinhas, representação da figura humana devido Volpi ser um admirador pelo arista Cézanne, e as suas principais cores que são o azul, amarelo e vermelho.
DESENVOLVIMENTO
Ao iniciar esta atividade estávamos num trio, três colegas, Graciela, Tere e Aliane, ao passar dos dias no início do trabalho nossa colega Tere desistiu, porém todos colaboraram com materiais e durante a realização da atividade, podemos afirmar que não foi fácil, mas também não impossível, com garra concluímos, foi uma experiência que precisou de muito trabalho empenho e principalmente dedicação, trabalhar com papietagem exige muita atenção, calma e organização, mas podemos afirmar que valeu a pena, foi uma experiência de muito conhecimento e profundas aprendizagens, cada aula prática foi significativa.
Ainda mais poder conhecer profundamente o artista Alfredo Volpi que com certeza ficará como referência para nossa futura profissão. Para iniciar nossa obra primeiramente conhecemos o artistas Alfredo Volpi, sua biografia, e obras, posteriormente se embasamos nas suas obras:
 
Fachada com Bandeirinhas, Alfredo volpi, 400x291 óleo sobre tela, 80x64cm. Alfredo 
Geométrico xadres. Meados da década de 1950. Têmpera sobre tela.73x116,5cm. Alfredo Volpi
Após escolher como releitura estas três obras de Volpi, realizamos o nosso esboço, tendo como principal características a utilização das bandeirinhas, suas cores no vermelho, verde e azul e como Volpi tinha um grande respeito pelo trabalho de Cezanne, até então que ele mesmo retratou em um de seus quadros uma obra com grande semelhança no trabalho de Cezanne, pois Volpi ficou impressionado ao ver o trabalho deste artista.
Este é o nosso trabalho com a releitura das obras solicitadas acima, utilizamos alto relevo, a técnica da papietagem, abrangendo suas cores.
Este é o resultado final do nosso trabalho a releitura, nome “Entre Cores” pelo fato de representar a emoção do colorido do contraste dando a expressão do olhar humano o impacto de incertezas, está em MDF e mede 1x1,20cm, carrega em sua bagagem um grande significa levando a compreensão de flutuar ao meio das cores.
ALFREDO VOLPI
Alfredo Volpi nasceu em 1896, em Luca na Itália, mas se considerava um brasileiro de coração, pois chegou ao Brasil com 1 ano e seis meses de idade, e n Brasil viveu durante 92 anos.
Seus pais Giusepina e Ludovico tinham cinco filhos e Volpi era o terceiro da família, sua família ao vir para São Paulo, foram morar no bairro do Cambuci, onde ali abriram uma loja de queijo e vinho e a cidade de São Paulo cada vez crescia mais devido ao grande número de imigrantes Italianos que ali trabalhavam.
Volpi observa este progresso e movimento da cidade, para frisar aos cinco anos Volpi vou atropelado na cidade por um cavalo, ele estudou em uma escola para Italianos, porém não terminou o curso, trabalhou em uma marcenaria e ali observa com atenção, o trabalho de entalhadores de madeira ou carpinteiro e achava divertido trabalhar com as mãos.
Aos seus dozes anos foi trabalhar junto com seu irmão Alcestre em uma gráfica, e com seu primeiro salário comprou uma caixa de aquarela, ele adorava mexer com as tintas criar cores e tonalidades, começou fazer pinturas e faixas em casas de famílias sucedidas em São Paulo.
Era fascinado por tintas, ele tinha um amigo chamado Orlando, este seu amigo estudava numa escola do Brás profissional, onde em trocas de ideias se interessou em pintar quadros, e foi percebendo que assim podia expressar seus sentimentos, registrar a cidade e também as pessoas que viviam a sua volta.
Deste então o artista Volpi não parou mais de pintar e cada vez se aperfeiçoava mais e mais seu talento, era muito observador, pintava ao ar livre junto à natureza, e suas obras assemelhava aos trabalhos dos impressionistas
Aos seus 29 anos u fato inédito aconteceu em sua vida, até então ele era operário, foi nesta idade que conseguiu participara de uma amostra de pinturas no Palácio da Industrias em São Paulo, neste tempo foi o verdadeiro início de sua carreira artística, ele retratou uma obra realizada em tela de sua irmão Mercedes costurando.
Trabalhou muito fazendo copias de encomendas religiosas, tinha uma vida simples e em 1927 conheceu seu grande amor uma garçonete chamada Benedita da Conceição, apelidado por Judith.
Realizou um quadro chamado Mulata onde teve grande influência de Judith, seu primeiro prêmio com medalha de ouro em 1928, onde participou do salão de velas artes, foi assim que começou a ficar reconhecido, ele mesmo estudava a arte e buscava seus conhecimentos em temas, formas e cores.
No ano de 1930 uma grande maioria de artistas se reuniam em uma sala alugada no palacete santa helena, na praça da sé, entre estes artistas estavam Rebolo, Zanini, Bonadei, Graciano, Pennachi, artesões e descendentes de imigrantes e pintavam modelos vivos, porém Volpi não fazia parte oficialmente do grupo, mas frequentemente ia até lá a acabava participando das pinturas, este grupo ficou conhecido como grupo de santa Helena.
Algumas obras de Volpi são parecidas com o período impressionistas dos artistas de santa Helena, outras das suas obras apresentavam uma preocupação mais realista com as características de Volpi.
Alfredo Volpi adorava sua cidade e seu bairro, gostava de andar de bonde e ir à feira, um fato inesperado aconteceu sua esposa Judity ficou doente e acabou indo morar em Itanhaém, litoral sul de são Paulo.
E com este fato Volpi acaba renovando seu olhar, onde começou a surgir em seu trabalho as marinhas e paisagens, conheceu Ernesto de Fiori, pintor e escultor Italiana que estava em São Paulo, ele foi uma das grandes referencias de Volpi.
Conheceu em Itanhaém a artista paisagista Emídio de Souza, durante as décadas de 30 e 40 Volpi intensificou sua participação em exposições, e conheceu muitos artistas, como Bruno Giorgi, Lasar Sagall, Tarsilha do Amaral e Rosi Osir.
Volpi por ser autodidata não se enquadrava aos demais artistas, gostava de ser livre para criar, e algumas de suas obras desafia o observador.
Em 1940 em uma exposição em São Paulo, onde o visitou conheceu o trabalho de Cézanne e ficou muito impressionado, em 1942 a saúde de sua esposa Judity, se recuperou eles se casaram e foram morar em Cambici, no ano seguinte nasceu sua única filha Eugênia, e dois anos mais tarde fez sua primeira exposição individual, e foi um sucesso, conseguiu vender todos os quadros.
No final da década de 1940, as fachadas e os casarios intensificam nas criações de Volpi, com coloridos, geométricos e abstratos, nesta época começa a pintar com tinta tempera onde ele mesmo o preparava misturando clara e gema de ovos, óleo de cravo e pigmentos coloridos. E também fazia a moldura e esticava o tecido da tela de linho, ele regatou costumes e cultura popular das brincadeiras, em 1950 o seu sucesso já era definitivo, e viajou pela Europa, participou de bienais internacionais e fez uma exposição em nova York, seu trabalho também chamou a atenção dos concretistas que adotaram como representante nas artes plásticas. 
Em seus momentos de lazer gostava de passear com sua esposa no sítio, e anunciou sua nova fase ao começar pintar quadros com bandeirinhas, e foram constantes em suas obras, ele transformava suas formas e cores, se deslumbrava ao pintar bandeiras.
Volpi também pintou telas em afresco religiosos, algumas muitos famosas, pintou o afresco de Dom Bosco, nos anos 80 Volpi interpretava a grandecidade de são Paulo seus prédios e outros.
Volpi sempre buscou em seus trabalhos, muita superação, equilíbrio e paz, Volpi acreditou em si mesmo, e venceu, ele passou os últimos anos de sua vida pintando em seu ateliê na companhia da filha e das netas, sempre com cigarro na boca e roupa confortável, adorava sopa de alho, falecer em 28 de Maio de 1988.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Podemos concretizar esta atividade com muita satisfação, pois por todas as circunstâncias encontradas na realização até para obter o resultado final é gratificante, porém todo este conhecimento valeu a pena e obteve um resultado positivo, principalmente por conhecer e ir mais além na vida e obra de Alfredo Volpi, posteriormente por realizar na prática a técnica da papietagem que realmente exige muito cuidado e para concluir, pois como é grupo se tem muitas ideias divergentes e nem sempre se complementa com algum resultado, e nossa equipe foi flexível, realmente um trabalho realizado no coletivo e finalizado.
REFERÊNCIAS
Bandeirinhas, Alfredo Volpi. Disponível em:ttp://modernidadeartes.blogspot.com.br/2012/12/as-bandeirinhas-de-alfredo-volpi.html, acesso em 02/06/2017.
	ROSA, nereide schilaro santa. História de vida de Volpi. Editora moderna. Ano 200.