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Anestesiologia Para obter uma anestesia local segura e efetiva o cirurgião dentista deve conhecer a : farmacologia e a toxidade dos anestésicos locais e vasoconstritores . OBS: com essas informações o cirurgião dentista poderá selecionar a solução mais apropriada . Ação dos anestesicos locais Suprimem a condução dos estímulos nervosos de forma reversível . Tanto a produção quanto a condução são inibidas . Bloqueiam os canais de sódio regulados por voltagem. Impedi o impulso do receptor a medula e da medula para o SNC. - Coadjuvante no processo da dor - Teoria do receptor especifico Anestesia x analgesia Analgesia : diminui a dor. Anestesia: bloqueia o impulso da dor ( aferente e eferente). A ANESTESIA TEM FUNÇÃO ANALGESICA SECUNDARIA, DECORRENTE DA FUNÇÃO PRIMARIA, A QUAL É A DE ANALGESIA. Característica do A.L - Base fraca, pouco solúveis em água e instáveis se expostos ao ar. Para uso clínico: - adicionado ácido clorídrico, formando um sal o CLORIDRATO. - * Cloridrato : apresenta maior solubilidade e estabilidade na solução. Solução com vaso : Ph 3,3 Solução sem vaso : Ph 5,5 Configuração Química : Porção hidrofóbica: permite sua injeção nos tecidos. Porção Lipofílica: responsável pela difusão do anestésico . Cadeia intermediaria : une as outras duas porção. Propriedades Desejavéis - Não deve ser irritante - Não deve causar alteração permanente, deve ser REVERSIVÉL. -Deve apresentar baixa toxidade sistêmica . Curto tempo de latência ( curto tempo para começar a fazer efeito) -Duração efetiva ( depende do procedimento) Esteres x Amidas - ÉSTERES, primeiros a serem sintetizados e atualmente empregados só como A.L tópicos - são mais instáveis, tóxicos e provocam mais alergia . - Forma o metabólito PABA, altamente alergênico, Apresentando alergia só após a sua metabolização. -São metabolizados no plasma, pela enzima pseudocolinesterase ANESTESICO NÃO É ALERGÊNICO, MAS SEU METABÓLITO ATIVO SIM. -Pseudocolinesterase atípica. - AMIDAS, são menos alergênicos, ou seja, mais seguros - Metabolizados principalmente no rim . podem apresentar parte de suas moléculas na forma ionizada e parte na forma não ionizada, dependendo do pH tecidual e do pKa do anestésico. As moléculas não ionizadas conseguem penetrar na membrana axoplasmática, chegando ao axoplasma, onde é restabelecido o equilíbrio entre moléculas ionizadas e não ionizadas. As moléculas ionizadas, por sua vez, ligam-se à porção interna dos canais de sódio, bloqueando a condução dos íons sódio. - A latência também pode ser afetada pelo pH tecidual. Locais inflamados, nos quais o pH pode ficar próximo de 6,0, geralmente tendem a apresentar maior dificuldade para a instalação da anestesia. Isso ocorre porque em pH ácido há predomínio da forma ionizada, que não consegue penetrar na membrana axoplasmática. -A afinidade de ligação ao canal de sódio é responsável por outra característica dos anestésicos locais: a duração do efeito anestésico. Anestésicos com maior afinidade pelas proteínas apresentam maior duração do efeito anestésico, pois permanecem ligados por tempo maior bloqueando a passagem dos íons sódio. Da mesma forma, quanto maior a lipossolubilidade, maior a capacidade de penetração na membrana axoplasmática e maior a potência do sal anestésico. - A duração da anestesia pode ainda ser afetada pela atividade vasodilatadora dos anestésicos locais. Anestésicos com grande capacidade de vasodilatação são absorvidos mais rapidamente para a corrente sanguínea, o que pode limitar sua utilização. Fatores que alteram o inicio e a duraçao da ação dp anestésico - Ph local -pKa da droga -Difusão pelo nerv0 -Lipossolubilidade -Concentração * Solução é tudo que esta contido no tubete anestésico, e o sal é apenas o anestésico. Composição dos tubetes aestésicos Água destilada e cloreto de sódio: podem ser usados para á mesma finalidade, diluir o sal anestésico. Bissulfito de sódio: Preserva o vasoconstritor. Metil Parabeno: germicida para tubetes plásticos, altamente alergênico. Vias de adiministração Anestesia superficial Anestesia infiltrativa Anestesia de bloqueio nervoso Todos os anestésicos locais tem potencia vasodilatadora, o que significa que todo anestésico local faz vasodilatação . Isto não é bom para sua ação anestésica, pois aumenta absorção, toxidade e diminui o efeito. - POR ISSO FAZ-SE O USO DE VASOCONSTRITORES . . Vasocontritores - Faz com que o sal anestésico fique por mais tempo em contato com as fibras nervosas. Prolongando a sua duração. - E promovo a hemostasia . Classificação: - Aminas simpatomiméticas e felipressina Aminas simpatomiméticas: catecolaminas ou não catecolaminas . - Agem sobre receptores adrenérgicos do tipo alfa e beta. Catecolaminas : -Epinefrina : adrenalina -Noraeprinefrina: Noradrenalina -Corbadrina:levonordefrina Não catecolaminas Fenilefrina Epinefrina Primeira escolha e o mais usado no mundo em pacientes saudáveis, incluindo crianças, gestantes e idosos - Tem ação nos receptores Alfa 1 e Beta 1 e beta 2 . - Por suas ações nos receptores adrenérgicos a dosagem da epinefrina deve ser minimizadas para pacientes com doenças cardiovasculares , principalmente isquêmicas, como angina e e infarto do miocárdio . Concentração: 1:50.000 – mais concentrada, podendo produzir isquemia intensa como consequência vasodilatação . 0,036 mg 1:100.000* produz um bom grau de hemostasia. 0,018 mg 1:200.000 – 0,009 mg Cada tubete tem 1,8 mL Felipressina Análogo sintético da vasopressina ( hormônio antidiurético ) *Prilocáina - Tem valor mínimo no controle da hemostasia . O beneficio do uso dos vasoconstritores supera o risco Contraindicações do uso da epinefrina - Hipertensos : 160mmHg ou 100mmHg- 16,10 - Histórico de infarto agudo do miocárdio sem liberação do cardiologista - Período menor que 6 messes após acidente vascular encefálico. - Angina do peito instável -Cirurgia recente de ponte de artéria ou colocação de stents - Certos tipos de arritmia -Insuficiencia cardíaca congestiva ou não controlada -hipertireoidismo não controlado -Feocromocitoma -Alergia a sulfitos - Uso de anfetaminas e drogas ilícitas 0,04 mg por sessão para doenças cardiovasculares 1:50.000 é contra indicado para pacientes com doenças cardiovasculares Quando a epinefrina esta totalmente contraindicada : Prilocaína 3% com felipressina Conceito de Bennett : ‘’ Quanto maior o risco clínico de um paciente, mais importante se torna o controle eficaz da ansiedade e da dor’’. -Indicado sedação mínima pra pacientes diabéticos . - Em resumo para pacientes diabéticos podem ser empregados a epinefrina na dosagem máxima. Risco da utilização de vasoconstritores: Necrose de extremidades superdosagem: absoluta x relativa Absoluta : Injeção de um volume excessivo Relativa : Quando o anestésico é aplicado em doses adequadas, mas no interior de um vaso, atingindo rapidamente concentrações altas. sinais e sintomas de intoxicação pelo sal anestesico : - Sinais: inquietação, calafrio, fala desconexa, tremor muscular, convulsão. -Sintomas: tontura, sonolência, desorientação, distúrbios visuais . como calcular o volume maximo da solução anestesica : Devem ser calculados em função de 3 parâmetros : - Concentração do anestésico na solução -Dose máxima recomendada -Peso corporal do paciente 2% - 2g- 20mg : 36 mg por tubete 0,5%- 5mg : 9 mg por tubete 3%- 3g – 30mg : 54 mg por tubete 4%-4g- 40mg : 72 mg por tubete Exemplo 1 : Solução de lidocaína a 2 % 2 g – 20 mg Volume do tubete anestésico : 1,8 mL Quantas mg de lidocaína a 2% tem em um tubete ? 20 mg x 1,8 mL = 36 mg/Ml Dose máxima ( por kg de peso corporal) Lidocaína 2%: 4,4 mg Dose máxima para uma criança com 20 kg ? 20 kg x 4,4 mg = 88 mg 88 mg dividido por 36 mg = 2,4 tubetes Exemplo 2 : Dose máxima paraum adulto de 60 kg: 60 x 4,4 : 264 mg 264 % 36: 7,3 tubetes Critérios de escolha da solução so AL Devem ser escolhidos em função do tempo de duração e do grau de hemostasia exigido. Principais anetésicos locais: Lidocaína : A.L mais empregado em todo o mundo, considerado como padrão do grupo das amidas
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