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Cistos Maxilares e Fisiopatologia Pulpar

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RESUMO AVID FISIOPATOLOGIA ORAL 4º SEMESTRE
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO
Autor: Thais Oliveira 
CISTOS DOS MAXILARES
Oque é um cisto?
É uma cavidade patológica revestida por epitélio recoberta por uma capsula de tecido conjuntivo. 
Podem ser desencadeado devido traumas, infecções e inflamações que são capazes de formar a partir de RESTOS EPITELIAIS DE MELASSEZ, RESTOS DA FORMAÇÃO DO ORGÃO DO ESMALTE E A PARTIR DA LÂMINA DENTÁRIA. 
Composição de um cisto: LÚMEN, EPITÉLIO E CÁPSULA. SENDO LÚMEN O LIQUIDO PRESENTE NO INTERIOR DA CAVIDADE, O EPITELIO SENDO EPITELIO ESTRATIFICADO PAVIMENTOSO ESTRATIFICADO E CÁPSULA, COMPOSTA DE TECIDO CONJUNTIVO OU SEJA, FIBROBLASTOS E VASOS SANGUINEOS. 
TEORIA DA FORMAÇÃO DOS CISTOS:
Formação da cavidade: A formação da cavidade se da a partir da desnutrição que acarreta na degeneração de células centrais, resultando em uma cavidade
Devido alta pressão osmótica há a concentração de liquido em seu interior para equilibrar os meios
Por meio de um processo inflamatório ocorre a reabsorção óssea pelos osteoclastos, causando abaulamento da cortical e a expansão do cisto.
Tipos de cisto: Não odontogênicos e Odontogênicos:
Não Odontogênicos: São cistos que não se desenvolvem a partir de um processo infeccioso ou inflamatório, mas sim cistos que desenvolvem desde o nascimento do individuo nos processos de embriogênese maxilar, se desenvolvem a partir da degeneração do epitélio. 
Cisto odontogenico: São derivados de células que originam os dentes, ou seja, são vinculados da odontogênese, e são derivados dos restos epiteliais de hertwig, lâmina dentaria e órgão do esmalte podendo ser de origem inflamatória ou de desenvolvimento.
CISTOS ODONTOGÊNICOS DE ORIGEM INFLAMATÓRIA:
CISTO PERIAPICAL; 
CISTO COLATERAL INFLAMATÓRIO 
CISTO PERIAPICAL: Originado a partir de uma contaminação pulpar que forma um tecido no ápice do dente, que com a pressão, estimula a reabsorção óssea e a formação da cavidade patológica, há a presença de um halo de esclerose e células do infiltrado inflamatório crônico e agudo juntamente com cristais de colesterol.
Tto: endodontia prévia – punção – enucleação e curetagem.
Cisto Lateral/ Paradentário: Cisto inflamatório, que pode ser desenvolvido por uma inflamação, localizado lateralmente a raiz do dente, geralmente estão associados a periocoronarite prévia na região de trigono da mandíbula em 3ºs molares, localizadas distalmente a dentes semi inclusos ou inclusos, conhecido como “cisto mochilinha” 
Tto: enucleação – curetagem e exodontia
CISTOS ODONTOGÊNICOS DE DESENVOLVIMENTO
Cisto dentigero
Queratocisto
Cisto periodontal lateral
Cisto gengival
Cisto glancular
Cisto odontogenico calcificante
Cisto odontogenico ortoqueratinizado 
Cisto dentigero: Cisto associado a coroa de um dente não irrompido, recobrindo totalidade da coroa de um dente parcialmente ou todo formado. Ocorre geralmente em indivíduos jovens em região de 3 molar inferior e caninos superiores. Seu aspecto radiográfico apresenta lesão circunscrita, unilocular que recobre todo ou parcialmente o dente incluso, a persistência do mesmo pode ocasionar na expansão dessa lesão e grande destruição óssea. 
Queratocisto: Era considerado um tumor odontogenico porém foi classificado novamente como cisto. Tem alto índice de recidiva e alta agressividade, tem anta incidência na região posterior de mandíbula, seu crescimento é lento, não envolve expansão das corticais, multiqueratocistos estão associados a síndrome de gorlin. Não provoca reabsorção de raízes de dentes adjacentes mas sim a deslocação dos mesmos Histologicamente apresenta separação da camada basal;
Cisto periodontal lateral: Cisto localizado ENTRE as raízes de dentes vitais, são originados da lâmina dentária, acomete mais a região de caninos e pré molares inferiores, tem expansão da cortical óssea, não é causada por processo inflamatório. Suas características histopatológicas: apresenta afilamento do revestimento epitelial e da sua capsula de tecido conjuntivo, apresenta foco de células claras, não há presença de infiltrado inflamatório pois NÃO É UM PROCESSO INFLAMATÓRIO, devido o espessamento das camadas as células se dispõem como redemoinho 
CISTO GENGIVAL;
Cisto gengival do recém-nascido: Lesão que surge no rebordo alveolar do recém-nascido e essas lesões desaparecem espontaneamente, tem aspecto de várias pápulas esbranquiçadas e a presença de queratina revestindo as mesmas e em seu lumen apresenta fragmentos de queratina, não há necessidade de tratamento somente se houver a presença de cornificações. 
Cisto gengival do adulto: Acomete TECIDOS MOLES de indivíduos da 5º e 6º década de vida, na região de caninos e molares da mandíbula, possui aspecto de tumefação, seu aumento de volume é semelhante a uma bolha e causa reabsorção em taça, não apresenta aspecto radiográfico pois esse tipo de cisto não acomete tecido ósseo e sim somente tecidos moles gengivais.
CISTO DE ERUPÇÃO: Relacionado a um dente que está em processo de erupção, a região torna-se arroxeada e edemaciada devido o acumulo entre o epitélio do órgão do esmalte e a coroa do dente, acumulando um exsudato e focos hemorrágicos
Cisto residual: Originado como cisto radicular, porém houve a perda do dente que causou esse cisto, havendo necessidade de alterar o nome devido a alteração dos fatores.
 
CISTO NÃO ODONTOGENICO DE DESENVOLVIMENTO: 
Cisto do ducto nasopalatino: É uma estrutura que liga a cavidade nasal e bucal na região do canal incisivo. Clinicamente aparenta como um aumento de volume na região de palato duro, mais comum em homens na 4 decada de vida. Seu aspecto radiográfico aparenta uma “pera” invertida na região anterior de maxila, com área radiolucida envolta por um halo esclerosado radiopaco, seu tto se da por enucleação cirúrgica e não tem recidiva 
Cisto nasolabial: Originado da fusão dos remanescentes do processo nasal lateral, nasal mediano e maxilar. Apresenta aspecto de tumefação do lábio superior, podendo acometer assoalho da cavidade nasal, como acomete somente tecido mole não há comprometimento ósseo e muito menos aspecto radiográfico.
FISIOPATOLOGIA PULPAR 
A polpa é formada de tecido conjuntivo frouxo, é altamente inervada e vascularizada, a mesma não consegue combater bactérias e inflamações e é concentrada em odontoblastos que são capazes de produzir a dentina terciaria.
As patologias de polpa podem ser do tipo infecciosa ou traumática, sendo infecciosa agentes como cárie e doenças periodontais e traumático casos como traumas físicos, reabsorções, força mastigatória
Alterações Pulpares
Cáries; 
Estímulos de baixa intensidade;
Calcificações pulpares
Pulpite Reversível: Alteração inflamatória leve e inicial em que existe reparação tecidual após remoção da causa.
Pulpite Irreversivel: Caracterizado pela permanência –inflamação moderada ou severa que culmina com até a necrose pulpar. 
A polpa sofre alterações irreversíveis, caracterizadas por inflamação severa e somente a remoção do estímulo não é suficiente para rever ter o quadro. A necrose é inevitável. A progressão resulta em lesão dos tecidos periradiculares e a formação de cistos periapicais.
Aumento da permeabilidade vascular prolongado e acentuado 
elevação da pressão hidrostática 
DOR PULSÁTIL, CONTÍNUA E EXPONTÂNEA 
Maior aumento da pressão 
fibras param de responder (degeneração) 
Aumento da pressão hidrostática em vasos de paredes finas (vênulas) 
compressão 
aumento da resistência venular 
diminuição da drenagem sanguínea = HIPÓXIATECIDUAL, CONCENTRAÇÃO DEPRODUTOS TÓXICOS E QUEDA DE Ph
NECROSE
Forma aguda = pulpite aguda
Forma crônica = pulpite crônica
Pode levar anos até a necrose. Em pacientes jovens pode resultar na formação de pólipo = pulpite crônica hiperplásica. 
Dente jovem:
Ápice amplo
Alta Celularidade
Alta vascularização
Alta capacidade de resposta
Necrose pulpar
Características clínicas
Assintomática 
história prévia de dor
Evoluçãoperiapical 
dor presente
Escurecimento da coroa
Testes pulpares
Calor –geralmente negativo
Frio –sempre negativo
Elétrico –negativo
Esclerose dentinária: É a calcificação dos canalículos dentinarios juntamente com a dentina, fazendo com que essa região se torne menos permeável e sem vitalidade. Processo iniciado por estímulos de baixa intensidade e é mais presente em indivíduos mais velhos. 
Dentina de reparação: É formada quando há destruição por carie da dentina superficial e consiste em a dentina perdida será reparada na mesma quantidade pela dentina de reparação. A dentina de reparação é mais calcificada e os canalículos são em menor número. 
Pólipo pulpar: Quando há exposição pulpar traumática em dentes jovens e ápice amplo, ocorre uma inflamação crônica hiperplásica, onde há um crescimento epitelial chamado pólipo para proteção da polpa que ficou exposta

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