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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ amil

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Curso: Saúde Mental e Atenção Psicossocial
Disciplina: Gestão, Planejamento e Avaliação em Saúde Mental
Tutor: Ana Rosa Vieira Oliveira 
Aluno: Francisco Gerino Junior
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
HERZLINGER, Regina E. PINHO, Ricardo Reisen. A Amil e o Sistema de Assistência Médica no Brasil. Universidade Harvard: Harvard Business School, 2011. 30 p. 
RESUMO:
O modelo de negócio apresentado pela Amil tem gerado destaque em cadeia internacional. Sua estratégia de integração verticalizada vem angariando relevância, principalmente, pela habilidade na gestão de custos e aprofundado conhecimento administrativo no setor de saúde, tendo ênfase na capacidade de inovar e identificar boas oportunidades. Apesar dos riscos existentes nesta forma de integração, o Grupo Amil tem se mantido na liderança deste mercado e, assim, vem sendo destaque na gestão de saúde cuja abordagem de gestão de riscos está focada em identificar e monitorar os efeitos adversos para que sejam tomadas medidas preventivas e corretivas conforme as necessidades. Além de suas aquisições e sinergias que elevaram sua economia e consequentemente seu marke share, o Grupo seus destaques focam em três modelos de assistência: “O Sistema de Saúde Integrada", o "Programa Amil de Qualidade de Vida" e a "Gestão de Pacientes de Alto Risco". As práticas preventivas e acompanhamento dos clientes fazem parte de sua gestão para redução de custos, assim como para manter seus sistemas de informações integrados com o intuito de que o cliente tenha atendimento com qualidade, com a tecnologia necessária e com o menor tempo de atendimento.
CITAÇÕES:
“A melhoria da renda da população faz com que este busque por cuidados particulares para a saúde com hospitais de ponta, tecnologias atualizadas e médicos de nível mundial." (p.3)
"Para otimizar seus recursos, a Amil desenvolvera pequenas redes regionais dentro de cidade de mais grande porte para oferecer assistência onde quer que os pacientes precisassem" (p.11)
"A Amil desenvolveu uma cultura voltada para o empregado e o cliente e focada em saúde acessível e de qualidade" (p.6)
 “Outro incentivo à expansão vertical era a capacidade de controlar a oferta e a qualidade de serviços" (p.14)
"Uma iniciativa pura de redução de custos seria uma maneira antiquada de lidar com o desafio dos cuidados com a saúde. Acreditamos fortemente que a medicina de alta qualidade é o que impele melhores resultados financeiros, já que o mau desempenho leva a ineficiências." (p.14)
"O Sistema de Saúde Integrada é um modelo de assistência concebido para ligar hospitais e centros médicos gerais e especializados (...) para garantir atendimento mais especializado, preciso e rápido, além de um uso melhor e mais eficiente dos recursos.” (p.8)
"Com o software Gestão de Pacientes de Alto Risco (GPAR) a empresa procurava reduzir a duplicação de exames e a variação ineficaz de tratamentos e procedimentos.” (p.10)
"Uma das estratégias de prevenção de doenças da empresa era o Programa Amil de Qualidades de Vida (PAQV)” (p.10)
"Em termos práticos, uma OPS verticalmente integrada poderia gerar enormes assimetrias e conflitos de interesses" (p.15)
"No fim das contas, a Amil é uma facilitadora que gera um forte fluxo de clientes para todos os tipos de prestadores de serviços médicos" (p.14)
COMENTÁRIOS
O setor de saúde privada no Brasil sempre esteve presente no cenário nacional através de incentivos governamentais para complementar o Sistema Único de Saúde (SUS). Com esses incentivos do governo, os planos de saúde privada vem se fortalecendo e melhorando os atendimentos e as tecnologias, principalmente com a melhoria da renda da população brasileira e a possibilidade de adquirir tais serviços com qualidade, enquanto as políticas públicas, embora universal e igualitária, focam sua atenção de saúde na população de baixa renda.
Mesmo havendo investimentos na saúde pública equiparada a países em desenvolvimento, a realidade do país é outra e, por isso, não se torna menos problemática, pois sem uma boa gestão na saúde as ações orçamentárias ficam desvinculadas ao seu objetivo final e, deste modo, acaba se transformando em uma questão de descaso, onde a população inúmeras vezes se vê obrigada a recorrer ao atendimento do setor privado.
Uma característica marcante da saúde suplementar no Brasil é a fragmentação do setor. No país com 2.147 operadoras de saúde em atividade. Dezesseis por cento das empresas concentram 80% dos clientes e 75% delas apresentam menos de 10 mil beneficiários (BRASIL, 2005). A integração vertical e horizontal vem sendo estratégias adotadas por algumas OPS para prosperar nos desafios deste mercado no país, algumas acabam tendo que vender suas aquisições devido ao descontrole das dívidas, outras tem sua gestão em destaque, como é o caso do Grupo Amil. 
Ideação:
Embora o setor de saúde privada esteja crecendoc om incentivos do governo, o ideal seria que o SUS, enquanto política de saúde pública, saísse literalmente do papel em sua totalidade, fazendo da nossa saúde, verdadeiramente, direito de todos e dever do Estado.

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