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917664 TCC DESENVOLVIMENTO 0 137125

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A IMPORTÂNCIA DA LEITURA NO ENSINO FUNDAMENTAL	Comment by simone junges: Revisar em todo o texto:- Formatação (títulos, parágrafos, uso do negrito, espaços entrelinhas e entre títulos e textos, etc.)- Correção gramatical;- Correção ortográfica;- Coerência X coesão;- Citações X referências.
FIGUEIREDO, samara
917664
MARIA, solange
	
RESUMO	Comment by simone junges: O resumo deve ser escrito em apenas um parágrafo (um bloco), e deve ter entre 150 e 250 palavras, e abordar o tema, os objetivos, a metodologia, os resultados e conclusões, assim como os aspectos mais relevantes da pesquisa.
Esta pesquisa foi realizada de maneira bibliográfica, acerca da temática Incentivo da Leitura no ensino fundamental, que visa alcançar os objetivos propostos e com isso oferecer aos educadores subsídios historico-metodologicos que contribuem com a significação da leitura e também para melhorar o trabalho docente que estas desenvolvem para conduzir o ensino da leitura. 
Pensando na educação de forma global, e baseando-se em concepção de leitura que privilegia a formação social do aluno como leitor e cidadão, que tem direito à educação de qualidade, consideraram vital que as práticas do professor sejam voltadas para um ensino critico da leitura.
Como referenciais teóricos foram elencados textos de: Paulo Freire, Bruno Miquelino da Silva, Angela Kleiman e Richard Bamberger em defesa de uma educação crítica e de qualidade. A partir de uma abordagem qualitativa, conduzi a pesquisa mediante a sistemática de fechamentos, verificou- se ao final da análise que embora a leitura seja valorizada pelos professores, nem sempre ela acaba sendo uma prática usual, freqüente ou mesmo corriqueira em suas vidas. Tal fato parece interferir diretamente nas práticas de leitura vivenciadas em sala de aula pelos docentes e seus alunos, no sentido de por vezes limitar o universo de possibilidades de uma maior compreensão do ato de ler por parte dos alunos.
Palavras-chave: LEITURA.ENSINO.FUNDAMENTAL
 INTRODUÇÃO	Comment by simone junges: Formatar o texto de acordo com as normas adotadas pela instituição.
	Este trabalho tem como tema a importância da leitura no Ensino Fundamental, que trata da problemática de como o professor pode desenvolver em seu aluno uma boa competência leitora, que representa um importante instrumento de compreensão do mundo, diagnosticando as práticas de leitura, para melhorar as habilidades de interpretação de textos e, conseqüentemente na formação de alunos leitores, identificando estratégias, para que os professores possam utilizar uma pratica de leitura mais, diversificada, incentivando os alunos a aprimorarem a capacidade leitora no ensino fundamental.
 Para tanto escolhi alguns teóricos que tratam sobre este assunto entre eles podemos destacar: FREIRE (1989), Kleiman (1997) Silva (1985).
 No que se refere aos seus procedimentos práticos, este artigo é um estudo de natureza bibliográfica acerca da temática Incentivo da Leitura no ensino fundamental, que visa alcançar os objetivos propostos. A pesquisa será realizada por meio da leitura sistemática e produção de fichamentos, a partir de livros que abordam o tema proposto. 
A finalidade do tema pesquisado é de entender como se dá aprendizagem e o desenvolvimento do hábito de ler no ensino fundamental, percebendo como as praticas pedagógicas estão inseridas nesse contexto.
 Diante dessa realidade surgiu o interesse em desenvolver uma pesquisa em analisar a relação da leitura com a intermediação do professor, sendo praticada em nossas escolas, onde o aluno em determinado momento não consegue desempenhar de forma satisfatória essa função, tendo algumas dificuldades, pois essa forma mecanizada de ensino sempre esteve presente em nossas escolas.
 Todas essas questões podem ser trabalhadas por meio de atividades que envolvem a leitura socializada como: livros, revistas, cartazes, panfletos, jornais, e outros meios que podem facilitar e contribuir com o processo de desenvolvimento da leitura, para que esta se constitua um objeto de aprendizagem é necessário que tenha sentido para o aluno, visando assim, despertar o prazer e não a obrigação em ler, para desenvolver esse processo em sala de aula, será preciso que o professor tenha consciência da importância que a leitura trará para o desenvolvimento de seus educando.
 E para finalizar concluo minha introdução com as definições de cada capitulo:
 O primeiro se trata sobre importância da leitura, o segundo capitulo o ensino das estratégias de leitura, e o terceiro a questão de como incentivar a leitura, através de sugestões de atividades que irão subsidiar o professor a direcionar a prática de ler com seus alunos. 
	
A IMPORTÂNCIA DA LEITURA
 Ler é muito importante. Embora a leitura tenha sido considerada meramente como transmissora de uma mensagem, é por meio dela que a sociedade descobre mais sobre o seu mundo. A leitura muda e transforma a vida das pessoas. Ao final de cada livro, o cidadão adquire novos conhecimentos e idéias, pois é com a leitura que se pode sonhar e ir a um mundo que está esquecido.
 Os livros podem ser desinteressantes e complicados para uns, que por não terem o hábito da leitura, tem uma grande dificuldade para escrever sobre e entender algum assunto especifico. Porém, um indivíduo que tem o costume de ler desde criança, tem uma criatividade maior, uma melhor pronúncia das palavras e um vasto conhecimento lingüístico. Quanto mais se lê, mais se sabe.
 A evolução tecnológica foi um dos principais fatores para que o livro fosse deixado de lado. Mas de acordo com Kleiman (1999, p. 92): 
Apesar da existência de tecnologia que facilita ou cria novas formas de comunicação, as exigências de leitura são cada vez maiores Tecnologias como a televisão, o cinema, o rádio, o computador não tem usurpado o lugar privilegiado da palavra escrita; pelo contrario, eles aumentaram as demandas de leitura feitas aos cidadãos para se integrarem na sociedade contemporânea, pois o individuo que pode fazer uso de todas essas vantagens, é aquele individuo que é leitor.	Comment by simone junges: Citações diretas com mais de três linhas seguem uma formatação específica. Consulte as normas e faça a correção.
A leitura é muito importante para o aprendizado do ser humano, pois com essa atividade pode-se obter conhecimentos e aumentar a capacidade de raciocínio. Muitas pessoas dizem não ter paciência para ler um livro, isso acontece por não ser a leitura um hábito, pois se ela fizesse parte do cotidiano da sociedade, e fosse considerada como um valor pelos indivíduos, os cidadãos apreciariam uma boa obra literária. 
Entender o que e leitura e para o que serve certamente nos fará melhores professores. Muitos entendem que ler e somente decifrar palavras, dando sentido a elas. É claro que ler também e isso, mas não se trata somente de uma decifração, uma vez que tal atividade exige uma interação entre leitor e texto. Irei abordar duas formas de entender a leitura, a cognitiva e a interativa , entendendo que as duas não são excludentes, mais sim complementares .
Angela Kleiman (2004, p.10) conceitua a leitura da seguinte forma:
 a leitura e um ato social, entre dois sujeitos -Leitor e autor- que interagem entre si, obedecendo a objetivos e necessidades socialmente determinados. 
essa dimensão internacional, que para nos e mais importante do ato de ler, está pressuposta neste trabalho; não e o foco da discussão, mas e explicitada toda vez que a base textual sobre a qual o leitor se apóia precisa ser elaborada, pois essa base textual é entendida como a materialização de significados e intenções de um dos integrantes à distância via texto escrito. 
Kleiman (2004) dá um sentido mais amplo ao conceito de leitura quando coloca a interação entre as partes do texto como sendo parte desse ato. Ler é, de fato, compreender a mensagem que o autor quis passar. Essa mensagem pode estar na forma escrita, que abordaremosaqui, ou nas mais diversas formas de comunicação. A leitura do mundo passa por isso, uma vez que temos de compreender as diferentes mensagens para vivemos de forma adequada na sociedade atual. Isso, no entanto, não exclui o fato de que temos de reconhecer letras, palavras e sentidos; ainda assim, precisamos ir além disso para que haja uma leitura de fato.
A fim de que possamos entender a questão interativa, não podemos esquecer de que existe um processo cognitivo que possibilita essa interação. Richard Bamberger ( 2004) conceituou a leitura com base nos aspectos cognitivos. Segundo o autor, ler é um processo mental que exige muito do nosso celebro, como segue:
A leitura foi outrora simplesmente um meio de receber uma mensagem importante.
Hoje em dia, porém a pesquisa nesse campo definiu o ato de ler, em si mesmo, como um processo mental de vários níveis, que muito contribui para o desenvolvimento do intelecto. O processo de transformar símbolos gráficos em processos intelectuais exige grande atividade do celebro; durante o processo de armazenagem da leitura colaca-se em funcionamento um numero infinito de células celebrais. A combinação de unidades do pensamento em sentenças e estruturas mais amplas de limguagem constitui, ao mesmo tempo, um processo cognitivo e um processo de linguagem. A continua repetição desse processo resulta num treinamento cognitivo de qualidade especial. Esse treinamento cognitivo, e em antecipar, tendo por base a compreensão do texto precedente; a repetição aumenta e assegura o esforço intelectual( Bamberger, 2004,p.10) 
Toda escola deve incentivar a leitura, para que seus alunos se tornem leitores também por prazer, e que não se sintam sempre na obrigação de ler.
Bamberger (2004), ver a leitura dessa forma, faz com ela se torne uma forma única de aprendizagem. Varias são as habilidades desenvolvidas, bem como são diversas as funções neuroniais trabalhadas no ato de ler. Tudo isso para que a interação entre as duas partes constitutivas do texto – leitor e autor – ocorra tranquilamente. Decodificar letras, palavras e significados fazem com que a construção da compreensão se dê formalmente no cérebro.
A importância do ato de ler contribui para a conscientização política que está muito ligado a leitura não só de “textos” escritos, mas a leitura da realidade em que o rodeia, ou seja, tudo que faz parte da sua convivência do seu dia a dia está inserida no contexto da leitura desde sua própria casa e até mesmo familiar seu desenvolvimento desde a infância até chegar à vida adulta, relembrado momentos essenciais da vida da infância e da adolescência.
Enquanto isso não ocorre, não é motivo para nós nos sentirmos desestimulados por que se formos descobrir as causas por que os estudantes não gostam de ler muitas vezes se deparam com leitura, altamente filosófica que requer de certa forma um grande esforço para a que o mesmo possa compreender as idéias contidas. Naquele texto e possa se manifestar um certo desinteresse.
Mas o que se percebe é que atualmente existe um grande avanço em relação a leitura por que antes os alunos tinham que memorizar mecanicamente e não procurar produzir o novo a partir do velho, mas aprender a sua significação profunda, porque memorizar mecanicamente revela uma visão mágica da palavra escrita. “Visão que urge ser superada”. A mesma, ainda representa desde outro ângulo, que se encontra, por exemplo, em quem escreve.
 O ENSINO DAS ESTRATÉGIAS DE LEITURA
A educação permeia a nossa vida e está presente em todos os lugares. Em casa, na rua, na igreja, ou na escola, de um modo ou de outro, envolvemos nossa existência com a educação para aprender e ensinar, todo o tempo.
Com relação ao ensino da leitura, sabemos que o processo de leitura se dá por meio da interação do leitor com o texto. As etapas desenvolvidas ao longo desse processo contribuem para a construção dos significados. Pretendo focalizar o conceito de estratégias, assim como a importância do seu ensino. No momento em que o individuo começa a ler, ele decodifica o código, ou seja, reconhece a letra, e se esta decodificação não estiver significativamente relacionada às práticas cotidianas do leitor, a leitura não se configura como um ato de sentido, necessário e presente no seu dia-a-dia.
Diante desta premissa, o trabalho que aqui se encontra preocupou-se em estudar as estratégias que o professor assume e as atividades que realiza em seu cotidiano, nas quais a leitura é privilegiada e pode com isso contribuir para o ensino significativo e sólido das práticas de leitura na escola.
O papel da estratégia no contexto de ensino da leitura e definida como um conjunto de ações exercidas pelo leitor durante o processo da leitura.
A fim de definirmos o termo estratégia, KLEIMAN (2007, p. 49) nos apresenta a seguinte definição:
 quando falamos de estratégias de leitura, estamos falando de operações regulares para abordar o texto. Essas estratégias podem ser inseridas a partir da compreensão do texto, que por sua vez é inferidas a partir do comportamento verbal e não verbal do leitor, isto é, do tipo de resposta que ele dá a perguntas sobre o texto, dos recursos que ele faz, de suas paráfrases, como também da maneira como ele manipula o objeto: se sublinha, se apenas folheia sem se deter em parte alguma, se passa os olhos rapidamente e espera a próxima atividade começar, se relê.
Ainda segunda KLEIMAN (2007), essas estratégias adotadas pelo leitor podem ser classificadas em cognitivas e metacognitivas:
As estratégias cognitivas são operações inconscientes realizadas pelo leitor no sentido de não ter chegado ainda ao nível consciente para atingir algum objetivo da leitura. já as metacognitivas são operações realizadas com algum objetivo na mente, sobre os quais temos controle consciente, no sentido de sermos capazes de dizer e explicar a nossa ação. Trata-se de atividades diversificadas e flexíveis em que o leitor poderá se engajar quando não entender o texto, e constituem o indício do funcionamento de uma estratégia para obter mais eficiência na leitura: reler o texto destacar o significado de uma palavra-chave, resumir o que leu, procurar exemplificar um conceito ( kleiman, 2207, p.50).
 No momento em que o individuo começa a ler, ele decodifica o código, ou seja, reconhece a letra, e se esta decodificação não estiver significativamente relacionada às práticas cotidianas do leitor, a leitura não se configura como um ato de sentido, necessário e presente no seu dia-a-dia.
Esses procedimentos de leituras, definidos de estratégias, apesar de suscitarem aspectos de ordenação, não apresentam características precisas. Na verdade, possuem uma natureza flexível e possibilitam ao leitor a adoção da estratégia que melhor ajudará para elevar a sua capacidade de compreensão leitora.
Na verdade, a maioria dos leitores não percebe que utiliza as estratégias de leitura durante o processo de ler porque já alcançou um estagio de automatismo. Entre outras palavras, as ações transcorrem de forma inconsciente, pois lemos e compreendemos o que lemos, mas quando algo impede esse fluxo, um vocábulo diferente, uma pagina em uma formatação incomum, logo despertam a nossa dúvida e incompreensão ante aquele obstáculo. Então, situações como essas justificam a importância de aprendermos a utilizar as estratégias de leitura com objetivo de construir um interpretação mais eficaz do que lemos. Assim, nós leitores, diante dos obstáculos apresentados pela leitura, devemos procurar encontrar uma solução para esse problema, como reler a frase, procurar o significado de alguma palavra, analisar o contexto, rever nossas previsões e hipóteses com relação à leitura, entre outras.
Portanto, quando assumimos tais procedimentos, estamos fazendo uso explícito das estratégias de leitura que podem nos levar a compreensão do texto. Inseridas em uma perspectiva de construção coletiva, de princípios construtivistas, em que os papéis de aluno e professor, participante e mediador, é importante existam condições mínimaspara o desenvolvimento de projetos que estimulem e qualifiquem o ensino da leitura na escola. Nesse sentido, citamos as recomendações apontadas pelos Parâmetros curriculares Nacionais –PCN ( Brasil, 1988,p.71-72)como condições favoráveis para formação de leitores:
A escola deve dispor de uma biblioteca em que sejam colocados à disposição dos alunos, inclusive para empréstimos, textos de gêneros variados, materiais de consulta nas diversas áreas do conhecimento, almanaques, revistas, entre outros.
É desejável que as salas de aula disponham de um acervo de livros e de outros materiais. Mais do que a quantidade nesse caso, o importante e a variedade que permitirá a diversificação de situações de leitura por parte dos alunos.
O professor deve organizar momento de leitura livre, em que também ele próprio leia, criando um circuito de leitura em que se fala sobre o que se leu, trocam-se sugestões, aprende-se com a experiência do outro.
O professor deve planejar atividade regulares de leitura, assegurando que tenham a mesma importância dada às demais. Ler por si só já é um trabalho, não é preciso que cada texto lido siga um conjunto de tarefas a serem realizadas.
O professor deve permitir que também os alunos escolham suas leituras. Fora da escola, os leitores escolhem o que lêem. É preciso trabalhar o componente livre de leitura, caso contrário, ao sair da escola ficarão para trás.
A escola deve organizar-se em torno de uma política de informação de leitores, envolvendo toda comunidade escolar. Mas do que a mobilização para aquisição e preservação do acervo, é fundamental um projeto coerente de todo o trabalho escolar em torno da leitura. Todo o professor, mas apenas o de língua portuguesa, é também professor de leitura.
O INCENTIVO A LEITURA
Freire (1984) torna-se fundamental tanto no caso do processo educativo quanto no ato político, tornar clara a questão: “a favor de quem e do quê, portanto contra quem e contra o quê fazemos a educação e a favor de quem e do quê, portanto contra quem e contra o quê, desenvolvemos a política. (FREIRE, 1984, p.27).
A educação como um ato fundamentalmente político, para Freire (1984) deve ser vivenciada como uma prática concreta de conscientização e de construção da história.
O ato de ensinar pressupõe uma intencionalidade política que circunda desde os responsáveis pela criação e implementação das políticas públicas educacionais de um país, até os gestores, e professores das redes de ensino, que no caso, posicionam-se na “linha de frente da educação”.
Evidentemente o professor, hoje, deveria estar em constante processo de aprendizagem para acompanhar as mudanças de nossa sociedade. Buscando sempre aprender a ensinar, nossos mestres necessitam desenvolver uma atividade reflexiva constante sobre os conhecimentos aprendidos de modo que a educação não seja mera reprodução de conteúdos esvaziados de sentido aos alunos.
Silva (2004) diz:
A aprendizagem anterior e continuada do professor deve levá-lo a uma criticidade e coerência permanentes no momento de tomar decisões pedagógicas, no encaminhamento da educação dos jovens que ele tem pela frente e que lhe cabe situar na vida. Deve, inclusive, ajudá-lo a ver que, hoje em dia, a exposição seguida de memorização tem pouco a ver com as teorias relacionadas com a aprendizagem duradoura e significativa. Além disso, nesse mundo onde as mudanças são rápidas, as pessoas têm de aprender a aprender – e por vezes a desaprender para reaprender – a fim de acompanhar as rápidas transformações que ocorrem (SILVA, 2004, p.27).
Dessa forma, em meio ao imenso número de fontes e com o astronômico volume de informações a que temos acesso, torna-se necessário lermos ainda mais criticamente, na tentativa de filtramos o que realmente acrescentará na formação dos nossos alunos.
 Freire (1989) informa que a "leitura do mundo" precede a leitura da palavra, ou seja, a compreensão do texto se dá a partir de uma leitura crítica, percebendo a relação entre o texto e o contexto.
 Dessa forma, um leitor crítico não é apenas um decifrador de sinais, mas sim aquele que se coloca como co-enunciador, travando um diálogo com o escritor, sendo capaz de construir o universo textual e produtivo na medida em que refaz o percurso do autor, instituindo-se como sujeito do processo de ler.
Falar sobre esse assunto é algo bastante complexo, já que a leitura é fundamental na vida das pessoas, pois é somente através da leitura que nós possamos conhecer outras realidades, outros pensamentos e tipos de cultura através da leitura é que você cria outros pensamentos, ou seja, reconstruí e produz a partir de algo que você deu outras idéias. “A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele”. (FREIRE, 1997).
Segundo Silva (1985, p.22) “Nesta concepção de leitura onde o leitor dialoga com o autor, a leitura torna-se uma atividade social de alcance político. Ao permitir a interação entre os indivíduos, a leitura não pode ser compreendida apenas como a decodificação de símbolos gráficos, mas sim como a leitura do mundo, que deve ser constituída de sujeitos capazes de compreender o mundo e nele atuar como cidadãos”. 
Ele alerta que o processo de conscientização não será apenas resultante das modificações econômicas, por mais importantes que estas sejam. Para ele, a criticidade seria resultado de um trabalho pedagógico apoiado em condições históricas propícias. Na busca da criticidade, a conscientização não poderia fazer parte de uma educação qualquer, mas de um processo voltado para a responsabilidade social e política, para a decisão Freire insiste e afirma que é preciso fazer desta conscientização o primeiro objetivo de toda a educação: antes de tudo provocar uma atitude crítica, de reflexão, que comprometa a ação (1980a: 90). Referindo-se às forças que pretendem a alienação e tentam impedir a conscientização, repele a massificação como introjeção da sombra opressiva. Entende que, expulsar esta sombra pela conscientização é uma das tarefas fundamentais de uma educação realmente liberadora e por isso respeitadora do homem como pessoa (1984a: 37).
A massificação, como parte do processo de dominação, impede o indivíduo de ser ele mesmo. Ao contrário, a educação para a liberdade representaria o antídoto ao vetor da alienação e do ocultamento do real. A liberdade é pensada existencialmente, ou seja, a descoberta do indivíduo como pessoa livre em oposição à domesticação castradora. Trata-se de uma educação para o homem-sujeito da sua história Para essa conquista, Freire defende o diálogo como veículo pedagógico principal da educação conscientizadora que busca a liberdade como alternativa de construção da pessoa, contra a massificação e a alienação e contra a introjeção da sombra opressiva. Para ele, a educação é um ato de amor, por isso, de coragem. Não pode temer o debate. A análise da realidade. Não pode fugir da discussão criadora, sob pena de ser uma farsa (1984a: 96). Como alicerce da democracia, o diálogo viabilizaria o entendimento intercalasses na sociedade e seria.
Com efeito, as mudanças propostas evidenciavam a não extrapolação dos limites do capitalismo brasileiro das décadas de cinqüenta e sessenta, representando a modernização, o avanço tecnológico e de forma implícita a consolidação de um poder representado pelas frações dirigentes da burguesia brasileira.
O processo educativo, em seus vários níveis, deveria contribuir para tais mudanças com a construção de uma consciência crítica nacional que se fundamentas sena democracia, no diálogo, na liberdade e, especialmente, nos valores progressistas de uma sociedade que, para Freire, transitava para a modernidade.
Infelizmente, o que vemos no dia a dia de nossas escolas é uma educação mecânica denominada por Freire (1984) de 'educação bancária', na qual os professores fazem uso de práticas formalistas e mecânicas, e por conseqüência para os alunos, o aprendizado da leitura traduz-se em decoração depalavras.
A idéia de que a nossa cidadania se faz valer com a prática da leitura permeia as concepções sobre leitura defendidas pelo Programa Nacional de Incentivo à Leitura (PROLER)1, uma vez que este ressalta a importância dos sujeitos estarem aptos a participar de forma ativa da vida da sociedade na qual está inserido.
Em uma democracia, o exercício da cidadania depende de condições efetivas que permitam às pessoas reconhecer seus direitos e deveres, apreender o conteúdo das leis e contratos, refletir com relativa autonomia e capacidade crítica sobre informações que circulam nos meios de comunicação, e tomar posição em relação aos acontecimentos que afetam suas vidas (MINISTÉRIO DA CULTURA, 2009, p.8).
Segundo FREIRE (1984), para que o sujeito alcance a compreensão do texto através de sua leitura crítica, é necessário que haja a percepção das relações entre o texto e o contexto. Assim, a leitura que não se traduz como processo passivo; ela exige do sujeito, que é leitor, descoberta e recriação do entrelaçamento texto-contexto.
Silva (1991) enfatiza a participação criadora do leitor, na medida em que o texto proporciona ao homem a ampliação de seu conhecimento da realidade, permitindo que o leitor vá para mais além e recrie referenciais de mundo, transformando-se num produtor de acontecimentos capaz de assegurar sua compreensão e consciência crítica.
Apesar de a leitura assumir este papel de prática sociocultural, que exige esforço e dedicação por parte do leitor, para Silva (1991) ela não pode ser desvinculada do prazer. Não deve haver separação entre trabalho e prazer.
Entendendo por leitura um conjunto de práticas culturais, podemos compreender que cada leitura tem finalidades, motivos e ou objetivos diferentes. O leitor ao ler um texto o faz de forma que o mesmo o beneficie de alguma forma.
A partir do diálogo que o sujeito leitor estabelece com os textos, na medida em que vai se apropriando de forma significativa do ato de ler, práticas de leitura são desenvolvidas e o leitor acaba por adquirir diferentes tipos de relações com o texto.
 METODOLOGIA	Comment by simone junges: Nessa etapa, você deve relatar se a pesquisa realizada foi apenas Bibliográfica ou também Pesquisa de Campo. Sugere-se que inicie pela parte teórica. Você deve consultar livros de metodologia científica, conceituar o tipo de pesquisa que seja mais adequado para seu trabalho, e mencionar que autor fundamentou sua opção metodológica. Na graduação, a pesquisa geralmente se caracteriza como pesquisa bibliográfica.
 No que se refere aos seus procedimentos práticos, este artigo é um estudo de natureza bibliográfica acerca da temática Incentivo da Leitura no ensino fundamental, que visa alcançar os objetivos propostos. A pesquisa será realizada por meio da leitura sistemática e produção de fichamentos, e os dados coletados serão a partir de livros que abordam o tema proposto, destacando-se como os principais autores Paulo Freire, Bruno Miquelino da Silva, Angela Kleiman e Richard Bamberger. 
REFERÊNCIAS	Comment by simone junges: Consulte as normas e faça as alterações necessárias nas referências.
KLEIMAN, Ângela. Texto e Leitor: Aspectos Cognitivos da Leitura. Campinas, SP: Pontes, 1997.
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler em três artigos que se completam.23ª. ed. São Paulo: Autores Associados: Cortez, 1989.
SILVA, Ezequiel Theodoro da. Leitura & Realidade Brasileira. 2 ed. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1985.
BANBERGER, Richard. Como Incentivar o Hábito de Leitura. São Paulo:Àtica; Unesco,2004.

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