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RESUMO DE NEUROFISIOLOGIA p1

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RESUMO DE NEUROFISIOLOGIA – PROVA I
Sistema Nervoso Central (SNC): encéfalo e medula espinhal.
Sistema Nervoso Periférico (SNP): nervos cranianos, nervos espinhais e gânglios.
- Neurônio Sensorial= Aferente.
- Neurônio motor= Eferente.
 Sistema somático: SNC músculos esqueléticos.
Sistema autônomo: SNC gânglio músculo liso, cardíaco ou glândulas
Fluxo da informação no SN: Estímulo Células receptoras sensoriais Sinal de entrada Centro integrador (SNC) Sinal de saída Efetor Resposta.
NEURÔNIOS 
Corpo celular/ Pericário/ Soma: parte central do neurônio que abriga o núcleo e citoplasma.
Dendritos: prolongamentos especializados em receber estímulos. Abriga os receptores que detectam os neurotransmissores e proporcionam as sinapses no neurônio pós-sináptico.
Axônio: especializado nos processos de transferência de informações ao longo do sistema nervoso.
Cone axônico: local onde se originam os potenciais de ação.
Botões terminais: extremidade do axônio é o local onde ele entra em contato com outras células (neurônios e músculos) e passa as informações. Responsável pela secreção do neurotransmissor nas sinapses.
Bainha de mielina: protege e acelera a propagação do impulso nervoso no axônio e permite que o axônio tenha um diâmetro menor sem perca de velocidade.
Nódulo de Ranvier: se encontra entre as bainhas de mielina. O impulso nervoso pula de um nódulo para outro o que acelera a propagação.
Classificação dos neurônios- morfologia:
- Neurônio multipolares: apresentam mais de dois prolongamentos celulares.
- Neurônios bipolares: possuem 2 processos que saem do corpo celular.
- Neurônio pseudounipolares: apresenta apenas um curto processo que se origina do corpo celular.
Classificação dos neurônios- funcional:
-Neurônios sensoriais: recebem estímulos sensoriais do meio ambiente e do organismo. São periféricos e centrais.
- Neurônios motores: controlam órgãos efetores. Originam-se no SNC e conduzem impulsos para os músculos, glândulas e outros neurônios.
- Interneurônios: estabelecem conexões entre outros neurônios, formando circuitos complexos.
 - Convergência: recebe informações de diversos neurônios.
 - Divergência: quando um neurônio envia informação para vários neurônios.
CÉLULAS DA GLIA
No SNC as células gliais estão em maior número do que neurônios, mas seu tamanho é significativamente menor. A glia não participa de modo direto nas interações sinápticas e na sinalização elétrica, ainda que, em suas funções de suporte, auxilie na definição de contatos sinápticos e na manutenção das habilidades sinalizadoras dos neurônios.
Funções e células da glia
- Oligodendrócitos: se encontram no SNC e produzem um envoltório em torno de muitos axônios que é chamado de bainha de mielina.
- Células de Schwann: se encontra no SNP e também produzem bainha de mielina.
- Astrócitos: se encontram no SNC e uma das suas funções é manter por diversos mecanismos um ambiente químico propício a sinalização neuronal e tem como outra função a sustentação.
- Células microgliais: são células fagocitárias que participam da inflamação e da reparação do SNC, secreta moléculas sinalizadoras.
ORGANIZAÇÃO DA MEMBRANA E CANAIS IÔNICOS
A membrana plasmática divide o meio intracelular do extracelular. 
O meio intracelular possuiu predominância de íons K, ânions, proteínas e grupos fosfato, enquanto o meio extracelular possui principalmente íons Na, Ca e Cl.
Possui uma bicamada lipídica que possui uma permeabilidade seletiva, o que mantem o equilíbrio entre os meios. 
A membrana plasmática contém sítios receptores de sinais químicos, hormônios e enzimas, mantendo a funcionalidade de diversas rotas metabólicas. 
É uma camada de lipídeos.
- Proteína transmembrana: permite a passagem de algumas substâncias.
- Lipídeos: responsáveis pela estrutura da membrana plasmática e as propriedades fisicoquímicas da bicamada lipídica. 
- Proteínas: são macromoléculas que exercem as funções de transportar moléculas, receber e traduzir sinais químicos extracelular.
Processos de transporte da membrana:
- Difusão simples
- Difusão facilitada
- Proteínas carregadoras: uma proteína que se liga especificamente à molécula a ser transportada, tornando o transporte seletivo, pode ser ativo ou passivo.
- Canal iônico sempre vai ser passivo.
- Bomba de sódio (Na)-potássio (K): são formadas por proteínas transmembrana, tem gasto de energia e é contra o gradiente de concentração; mantém as concentrações de sódio e potássio diferentes nos meios intra e extracelular. Ordem de como acontece: 1) Ligação de 3 íons Na e ligação do ATP; 2) Mudança conformacional da molécula e transporte do Na para fora da célula; 3) Dissociação do Na e ligação de dois íons K; 4) Mudança conformacional e transporte do K para dentro da célula; 5) Dissociação dos íons K;
- Canais iônicos: são proteínas de membrana localizadas na bicamada lipídica pelas quais passam íons entre o meio extracelular e intracelular. Ajudam a estabelecer e controlam a diferença de potencial elétrico (gradiente de voltagem) permitindo o fluxo de íons pelo seu gradiente eletroquímico. São seletivos, ou seja, canais de potássio são permeáveis a potássio, de sódio a sódio e assim por diante. Podem ser classificados em: dependentes de voltagem, receptores de neurotransmissor, ligantes e mecânicos. 
Proteínas de membrana:
- Transportadores e canais iônicos.
 Potencial de membrana em repouso: é o termo usado para descrever a diferença na carga transmembrana de um neurônio em estado de repouso. Nesse estado, o interior do neurônio é eletricamente negativo em relação ao exterior. 
Para que ocorra movimento de íons através da membrana plasmática é necessário que haja canais específicos para aqueles íons e forças externas que os forcem a atravessar o canal.
Os fatores que determinam quanta corrente irá fluir são:
- Potencial elétrico ou de voltagem: é o impulso exercido sobre uma partícula carregada, ou seja, é a diferença de potencial elétrico.
- Condutância elétrica: é a habilidade relativa de uma carga em migrar de um ponto a outro e depende do número de canais disponíveis para um determinado íon passar. 
POTENCIAL DE AÇÃO
É uma inversão na polaridade, ou seja, o interior da célula passa de negativo para positivo.
Potencial de ação é gerado quando a despolarização da membrana ultrapassa o limiar.
A zona de disparo ou zona gatilho é onde os potenciais de ação são geralmente gerados e fica no segmento inicial do axônio.
O primeiro potencial de ação gera um campo elétrico que faz com que os próximos canais iônicos se abram na ordem.
Se não tem potencial de ação não ocorre à sinapse.
O canal de Na é o mais rápido por isso ele abre primeiro.
O potencial de ação só ocorre no axônio.
Lei tudo ou nada: o estimulo tem que ser suficientemente intenso para excitar o neurônio desencadeando o potencial de ação, ou nada acontece. Não existe potencial de ação mais forte ou mais fraco.
- Sublimiares: estimulo incapaz de gerar potenciais de ação. Geram apenas pequenas respostas locais não propagáveis.
- Supralimiares: desencadeiam potenciais de ação que possuem a mesma amplitude dos potenciais gerados pelos estímulos limiares.
Condução saltatória: quando há presença de bainha de mielina, o potencial de ação se propaga em alta velocidade pelos nódulos de Ranvier.
Condução contínua: os axônios que não possuem bainha de mielina, então cada pedaço da membrana plasmática dispara um potencial de ação, o que torna o processo lento.
Limiar: abertura de canais de Na dependentes de voltagem.
Despolarização e inversão das cargas.
Inativação dos canais de Na dependentes de voltagem.
Abertura dos canais de K dependentes de voltagem.
Hiperpolarização é retomada do potencial de repouso (repolarização).
Tamanhos diferentes de axônio: 
-Diâmetro: 13-20; Velocidade: 80-120 m/s; Proprioceptores do músculo esquelético.
- Diâmetro: 6-12; Velocidade: 35-75 m/s; Mecanoreceptores da pele.
-Diâmetro: 1-5; Velocidade: 5-30 m/s; Dor, temperatura.
-Diâmetro: 0,2-1,5; Velocidade:0,5-2 m/se; Temperatura, dor, prurido (coceira)- Sem mielina.
SINAPSES
	A sinapse é a unidade processadora de sinais do sistema nervoso. Trata-se da estrutura microscopia de contato entre um neurônio e outra célula, através da qual se da a transmissão de mensagens entre as duas.
	A sinapse é a forma pela qual os neurônios se comunicam. São estruturas que consistem em uma zona de contato entre dois neurônios, ou entre um neurônio e uma célula muscular. Há dois tipos básicos de sinapses: elétricas e químicas.
Sinapses elétricas
São uma minoria distinta, as sinapses elétricas são encontradas em todo o sistema nervoso, permitindo o fluxo passivo direto da corrente elétrica de um neurônio para outro.
Os neurônios são conectados por junções comunicantes (gap junctions). Eles contem canais nas membranas pré e pós sinápticas precisamente pareados e alinhados. 
As junções comunicantes apresentam conéxons e cada conéxon apresenta 1 hemiconéxon (célula pré-sináptica) e 1 hemiconéxon (célula pós-sináptica). Cada hemiconéxon possui 6 subunidades protéicas. Proteína é a conexina.
Apresenta transmissão extremamente rápida e com passagem de íons bidirecional.
Apresentam um interstício (espaço extracelular entre as células) de 20nm a 50 nm.
Sinapses químicas
O espaço entre os neurônios pré e pós-sinápticos é muito maior e é chamado de fenda sináptica.
São as sinapses mais encontradas no corpo humano.
Apresenta pequenas organelas próximas ou ligadas a membrana no terminal pré-sináptico que são as vesículas sinápticas.
As vesículas são preenchidas com um ou mais neurotransmissores.
Transmissão sináptica química:
Síntese, transporte e armazenamento do neurotransmissor.
Deflagração e controle da liberação do neurotransmissor na fenda sináptica.
Difusão e reconhecimento do neurotransmissor pelo receptor pós-sináptico.
Deflagração do potencial pós-sináptico.
Desativação do neurotransmissor.
Modulação da transmissão: é quando o conteúdo de informação que o primeiro neurônio veicula é quase sempre modificado, pois o numero e a distribuição temporal dos potenciais de ação que o segundo neurônio produz tornam-se diferentes daqueles originados no primeiro neurônio.
O receptor converte o sinal químico em um sinal elétrico na célula pós-sináptica. 
A comunicação é unidirecional.
Os neurônios não são conectados.
Neurotransmissor é uma substancia química liberada por exocitose por uma célula pré-sináptica na fenda sináptica durante a sinapse. Os neurotransmissores podem ser de três tipos: aminoácidos, aminas e purinas e os moduladores podem ser de dois tipos: peptídeos, lipídeos e gases.
A sinapse pode se dar em qualquer parte do neurônio.
O axônio não sintetiza proteína.
Receptores metabotrópicos: os movimentos de íons através dos canais dependem de um ou mais passos metabólicos. Esses receptores não têm canais iônicos como parte de sua estrutura e só podem afetar canais vizinhos mediante ativação de moléculas intermediarias chamadas proteínas G (os receptores podem ser chamados de receptores acoplados a proteína G). As proteínas G se dissociam do receptor e interagem diretamente com canais iônicos ou se ligam a outras proteínas efetoras, como enzimas, produzindo mensageiros intracelulares que abrem ou fecham canais iônicos.
O neurotransmissor se liga ao receptor.
Ativa a via de transdução de sinal.
Abre os canais iônicos, os íons entram na célula.
Modifica proteínas existentes, ativa ou libera a expressão gênica.
Resposta celular coordenada.
São acoplados a proteína G.
Receptores ionotrópicos: estão ligados diretamente a canais iônicos. Esses receptores combinam as funções de ligante do neurotransmissor e de canal em uma única entidade molecular (também são chamados de canais iônicos ativados por ligante). 
O neurotransmissor se liga ao receptor.
Os íons atravessam a membrana.
Alteração rápida no potencial de membrana.
Potenciais pós-sináptico excitatório ou inibitório não é potencial de ação.
Vesículas grandes e de centro escuto (grânulos de secreção).
Vesículas pequenas e claras.
Moléculas pequenas aminoácidos, aminas, purinas, etc.
- Sintetizadas no terminal do axônio 
- Apresentam ianotrópicas e metabótropicas.
Moléculas grandes peptídeos e proteínas
- Sintetizadas no corpo celular
- Apresentam receptores metabotrópicos.
Uma vesícula grande por armazenar moléculas pequenas além das moléculas grandes.
Sintese e receptores de neurotransmissores
	
	Neurotransmissor
	Receptor
	Desligamento
	Sinapse colinérgica
	Acetilcolina
	Ianotrópico (micotínico) e metabotrópico( uscarínicos)
	Degradação pela acetilcolinesterase
	Sinapse caticolaminérgica
	Dopamina(dopaminérgica), noradrenalina(noradrenérgica) e adrenalina(adrenérgica)
	Metabotrópicos
	Recaptação pré-sináptica
	Sinapse serotominérgica
	Serotonina
	Ianotrópicos e metabotrópicos
	Recaptação pré-sináptica
	Sinapse histaminérgica
	Histamina
	
	Recaptação pré-sináptica
	Sinapse purinérgica
	Purina
	
	
	Sinapse peptidérgica
	Peptideos(proteína de até 100aas) e proteínas(proteínas com +de 100aas)
	
	
Tipos de sinapses- Quanto ao local da sinapse:
- Axodendríticas: terminais axônicos com um dendrito.
-Axossomática: terminais axônicos com o soma.
- Axoaxômicas: terminais axônicos com o próprio axônio do neurônio pós-sináptcio. Tendem a ser mais eficazes porque exercem sua ação mais perto da zona de disparo do neurônio, situada logo após o cone de implantação do axônio.
-Dendrodendríticas (rara): dois dendritos diretamente.
- Somatossomáticas (rara): dois soma diretamente.
Tipos de sinapses- Quanto à função:
- Excitatórias: o resultado da transmissão é um potencial pós-sináptico despolarizante, que tende a aproximar o potencial de repouso do nível limiar da zona de disparo. Ex de neurotransmissor: glutamato, acetilcolina;
- Inibitórias: o resultado da transmissão é um potencial pós-sináptico hiperpolarizante, que afasta o potencial de repouso do limiar da zona de disparo do neurônio. Fica mais difícil pro neurônio pós-sináptico produzir potencial de ação. Ex de neurotransmissor: GABA.
INTEGRAÇÃO SINÁPTICA
A integração sináptica é o processo pelo qual múltiplos potenciais sinápticos se combinam em um neurônio pós-sináptico.
Os neurônios pós-sinápticos integram todo esse complexo de sinais químicos e iônicos e dão origem a uma única forma de sinal de saída: potenciais de ação;
A transformação de muitos sinais sinápticos de entrada em um único sinal neuronal de saída constitui uma computação neuronal.
Analise quântica dos PEPS: método de comparação das amplitudes de potenciais pós-sinápticos em miniatura e potenciais pós-sinápticos evocados pode ser usada para determinar quantas vesículas liberam neurotransmissores durante uma transmissão sináptica normal.
Somação espacial: consiste em adicionar potencial excitatório pós-sináptico (PEPS) gerados simultaneamente em muitas sinapses em um dendrito.
- Quanto maior a amplitude, maior a probabilidade de disparo de potenciais de ação no axônio. 
- Se eu recebo um estimulo X de um neurônio A + um estimulo X do neurônio B + o estimulo X do neurônio C o resultado vai 3X, ou seja, vai tem uma amplitude maior que o que eles tinham inicialmente e vão disparar um potencial de ação.
Somação temporal: consiste em adicionar potencial excitatório pós-sináptico (PEPS) gerados na mesma sinapse e que ocorrem em uma rápida sucessão, dentro de intervalos.
- Quanto maior a resultante, maior a probabilidade de disparo de potencial de ação no axônio.
- Leva em consideração o intervalo de tempo.
Neurônio pode realizar as duas somações (temporal e espacial)
Em uma sinapse pode acontecer de ser liberado mais de um neurotransmissor (co-transmissão).
-Co-transmissão: utilização de dois neurotransmissores na mesma sinapse.
-Co-ativação: receptores diferentes recebem a sinapse.
O sinal pode ser inibitório: reduz a amplitude 
- Eu recebo um estimulo excitatório e um inibitório, mas o excitatório é maior , mas acontece uma redução do estimulo.Ex: Recebo 2x e –X minha resultante vai ser 2x-x= x.
Canais regulados por ligantes (substâncias químicas):
-O sinal é graduado (a medida que se propaga vai diminuindo sua intensidade, ou seja, amplitude) e local.
- Não se regenera.
- O potencial de ação tem somação.
Canais de Na e K regulados por Vm
-Segue a lei tudo ou nada.
- Se regenera.
- O potencial de ação não tem somação.
-Tétano: se refere à resposta mecânica máxima do músculo durante uma contração. Primeiro vem a etapa do abalo, seguida pela somação, fase em que os abalos vão “se juntando”, e por fim a etapa de tétano, fase em que o nível máximo de tensão é atingido
JUNÇÃO NEUROMUSCULAR
Tipos de músculos: cardíaco, esquelético e liso.
É a sinapse entre um neurônio motor e um músculo.
Neurônios motores inferiores comandam diretamente a contração muscular.
Músculos antagonistas: são músculos que puxam a articulação para direções opostas, extensor e flexor. Ex: bíceps e tríceps.
Existem duas formas de ativar os músculos:
- Neurogênica: para que eu ative é necessária uma pensão com o neurônio. Ex: músculo esquelético.
- Miogênica: o PA que provoca a contração das células musculares tem origem no próprio músculo, não dependem da estimulação de um neurônio. O neurônio serve pra modular a freqüência e não iniciar a contração. Ex: músculo cardíaco (células especializadas em disparar os PAs são: marca-passo, sinapses elétricas ou junções gap).
- O músculo liso recebe estímulos neurogênicos e miogênicos. 
Uma vez gerado um PA na células cardíacas todas sofrem também.
As células do músculo esquelético são isoladas eletricamente entre si.
Placa motora: é onde entra o neurônio motor.
Potencial de ação no neurônio motor;
Entrada de Ca² no botão terminal;
Liberação de acetilcolina;
Abre os canais nicotínicos;
Potencial de placa;
Potencial de ação do músculo;
A contração do músculo acontece depois do potencial de ação.
A acetilcolina é sintetizada a partir da colina e acetil-CoA. Os receptores da acetilcolina são os receptores nicotínicos
- Acetilcolina apresenta os dois tipos de receptores: ianotrópicos (nicotínico) e o metabotrópico (muscarínico).
Acoplamento excitação-contração
- Potencial de ação do neurônio motor;
- Liberação do neurotransmissor acetilcolina na placa motora;
- Ligação da acetilcolina com o receptor nicotínico e abertura dos canais iônicos acoplados ao receptor;
- Geração do potencial de placa;
- Geração do potencial de ação muscular.
- Propagação do potencial de ação pelas membranas musculares e túbulos T;
- Liberação do Ca² do retículo sarcoplasmático e difusão entre os filamentos;
-Ligação do Ca² com a troponina C;
- Formação das ligações cruzadas entre os filamentos de actina e miosina (gasto de energia ATP na cabeça de miosina);
- CONTRAÇÃO.
Relaxamento:
- Bomba de Ca² bombeia íon de volta ao reticulo (gasto de energia- ATP);
- Retirada do Ca² da troponina;
- Cessa interação entre actina e miosina;
- Retorno à posição de maior comprimento do sarcômero;
CONTRAÇÃO MUSCULAR
Neurônio motor inferior Músculo
Estrutura do músculo estriado esquelético: 
- Dentro da fibra muscular existem as miofibrilas, que se contraem em resposta a um PA que se propaga ao longo do sarcolema.
- As miofibrilas estão rodeadas pelo reticulo sarcoplasmático. É um extenso saco intracelular que armazena íons Ca².
- Os PA do sarcolema ganham acesso ao reticulo sarcoplasmático através de uma rede de túbulos T.
- O local onde o túbulo T está justaposto ao reticulo sarcoplasmático, há uma união especializada entre as proteínas das duas membranas. 
- Tétrade: é um agrupamento de quatro canais de Ca² dependentes de voltagem na membrana do túbulo T. 
- O sarcômero corresponde a um intervalo de 2 linhas Z. Corresponde a linha Z, ½ banda I, ½ banda A, banda H, ½ banda A, ½ banda I, linha Z.
Pontes cruzadas: ligação da miosina e actina;
Movimento de força da miosina: lugar onde ocorre a atração da cabeça de miosina se liga ao filamento de actina. 
Rigor mortis: acontece quando não tem energia (ATP).
A ligação do filamento de miosina com o filamento de actina provoca a contração do músculo.
Contração: nada mais é do que o ligamento da cabeça de miosina com a actina com gasto de ATP.
Filamentos de Actina
Filamentos finos.
Os filamentos se organizam de forma helicoidal e esta associado à troponina (filamentos iguais bolinhas) e tropomiosina (filamentos longos)
Tropomiosina tem três sítios: I, C e T.
- C se liga ao cálcio.
Filamentos de miosina
Filamentos grossos.
O meio da miosina não apresenta uma zona nua.
A miosina tem a região da cabeça e da cauda.
Eventos da sinapse neuromuscuular
Potencial de placa.
O potencial de ação percorre o túbulo T.
Os túbulos T se ligam a dois canais: canal de Ca² dependentes de voltagem e o canal riandina que é de Ca² também.
- Os dois canais se comunicam entre si, onde o canal Ca² este ligado a membrana e o de riandina está ligada ao primeiro canal de Ca².
Sistema de transmissão do potencial de ação dos túbulos T para o reticulo sarcoplasmático
O estimulo da fibra muscular inicia no potencial de ação que atravessa os túbulos T e induzem a liberação de Ca² das cisternas do reticulo sarcoplasmático. 
O aumento do Ca² intracelular causa a contração.
O bombeamento do Ca² para o reticulo pela bomba de Ca² causa o relaxamento.
Para entrar em relaxamento o cálcio tem que voltar pro reticulo.
A contração e o relaxamento tem gasto de ATP.
Contração muscular
Efeito “escada”: a contração vai ter somação até a hora que essa somação causa uma contração contínua que é conhecida como tétano.
Dependendo do músculo ele não consegue manter a contração contínua e entra em fadiga.
Abalo muscular: é uma contração seguida de um relaxamento, ou seja, o músculo relaxa completamente entre os estímulos.
Somação: estímulos muito próximos não permitem que o músculo relaxe completamente.
Tétano incompleto: é quando apresenta varias contrações com um grau de relaxamento, ou seja, os estímulos estão suficientemente separados para permitir um leve relaxamento entre dois estímulos subseqüentes.
Tétano completo: é quando não apresenta nenhum grau de relaxamento, ou seja, o músculo atinge uma tensa estável máxima.
Fontes de ATP
As células musculares convertem energia química em energia mecânica. 
ATP é a fonte energética para esta conversão.
Fosfato cretina é usado para converter ADP em ATP.
ADP+ Fosfato Creatina ATP + Creatina.
Glicogênio é a reserva rápida de ATP do músculo.
Exercício prolongado gera fadiga por terminarem os estoques de glicogênio.
Ácidos graxos são guardados no músculo como triglicerídeos.
Tipos de fibras musculares
	
	Tipo I
	Tipo II
	Outros nomes
	Lentas, oxidativas, vermelhas
	Rápidas, glicolíticas, branca
	Diâmetro
	Moderado
	Grande
	Capacidade oxidativa
	Grande
	Pequena
	Força contrátil
	Baixa
	Alta
	Suprimento sanguíneo
	Rico
	Pobre
	Velocidade de contração
	Lenta
	Rápida
Crescimento muscular
Hipertrofia: crescimento das fibras musculares. 
Hiperplasia: aumentar o numero de fibras musculares.
Atrofia: degeneração das fibras musculares.
Tipos de contração
Isométrica: o músculo contrai, mas não encurta. A força produzida não é capaz de mover a carga, ou seja, não movimenta a carga.
Isotônica: o músculo contrai, encurta e gera força suficiente para mover a carga, ou seja, movimenta a carga. 
Força isométrica do músculo relativa ao comprimento do sarcômero é maior contração+ maior relaxamento= Força máxima do músculo.
CARACTERISTICAS MECANICAS DO MUSCULO ESQUELETICO 
Músculo em repouso: ATP do metabolismo + creatina ADP + fosfocreatina.
Músculo em atividade: Fosfocreatina +ADP Creatina + ATP
ATP necessário para a miosina ATPase (contração); A Ca² -ATPase (relaxamento); A Na- K- ATPase (bombeia os íons que atravessam a membrana durante o potencial de ação de volta aos seus compartimentos originais).
O comprimento de repouso da fibra muscular afeta a tensão.
Maior o comprimento menor a tensão.
Fibra muitocurta menor a tensão.
Duração do PA: 1-2 ms.
Duração da contração do músculo esquelético: +- 100 ms.
Unidade motora: corresponde a um neurônio motor e todas as fibras musculares por ele inervadas.
- Unidade motora grande: 1:200
- Unidade motora pequena: 1:5
O diâmetro da fibra vai dizer a força contrátil da fibra.
Recrutamento espacial: quando há o recrutamento de diversos neurônios até atingir o estimulo máximo. 
Um aumento adicional na voltagem do estimulo não produz aumento adicional na força contrátil.
O recrutamento segue o principio do tamanho.
- O principio do tamanho recruta primeiro as unidades motoras de fibras menores, depois as unidades motoras de fibras intermediárias e por fim unidades motoras de fibras maiores.
Recrutamento temporal: as mesmas fibras são estimuladas a se contraírem pelos mesmos neurônios motores, mas a freqüência de estimulação pelo neurônio motor altera a resposta muscular. Ex: somação e tétano.
A força de contração pode ser aumentada com o aumento do numero de neurônios motores ativados ou o aumento da freqüência dos potenciais de ação do neurônio motor.
O SNC desenvolver força muscular através do numero de unidades motoras ativadas (mecanismo de recrutamento)- lei do tamanho ou o aumento da freqüência de disparo das unidades motoras.
- Unidades Motoras Tipo I, lentas (L) ou pequenas: são compostas por fibras musculares vermelhas ou lentas. São importantes nas funções posturais e são resistentes à fadiga. Contraem de forma lenta e geram uma força relativamente menor; 
- Unidades Motoras Tipo II, rapidamente fatigáveis (RF) ou de maior dimensão: são compostas por fibras musculares brancas ou rápidas, que geram mais força. São importantes no esforço rápido que necessita maior potência e são facilmente fatigáveis - Unidades Motoras resistentes rapidamente fatigáveis (RRF): possuem propriedades que se situam ente as outras duas. São de tamanho médio e não geram força de forma tão rápida quando as de Tipo II.

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