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Fichamento Locke

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE 
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS 
DEPARTAMENTO DE SERVIÇO SOCIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FICHAMENTO 
EMILLY BEZERRA FERNANDES DO NASCIMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NATAL/RN 
2015 
 Emilly Bezerra. Serviço Social UFRN 2015
Referência completa do texto: 
Maquiavel: O príncipe. In: WEFFORT, Francisco C. (Org.) ​Os clássicos                 
da política 1. ​Maquiavel, Hobbes, Locke, Montesquieu, Rosseau. "O Federalista", 14 ed. São                   
Paulo: Ática, 2009. 
 
Palavras­chaves: 
Governo ­ Liberdade ­ Propriedade ­ Sociedade  
 
Ideias centrais do texto: 
As revoluções inglesa​s 
Época marcada pelo conflito de ideias da Coroa e do Parlamento, dirigidos respectivamente                         
pela dinastia Stuart, a qual era defensora do absolutismo e a burguesia ascendente, a favor das                               
ideias liberais, (Pág. 81) 
A Revolução Gloriosa firma o liberalismo político ante ao absolutismo. (Pág. 81) 
 
Os dois tratados sobre o governo civil 
“O primeiro tratado é uma refutação do Patriarca obra que Robert Filmer defende o direito                             
divino dos reis com base no princípio da autoridade paterna que Adão, supostamente o                           
primeiro pai e o primeiro rei, legará a sua descendência.” (Pág. 84) 
O segundo tratado discute um ensaio sobre a origem, extensão e objetivo da sociedade civil. É                               
sustentando pela tese de que nem a força e nem a tradição podem ser o poder político, mas                                   
sim o consentimento do povo, esse sim é o verdadeiro poder de um Estado. (Pág. 84) 
 
O estado de natureza 
Para Locke, os homens viviam à princípio num estágio “pré­social e pré­político”, o qual era                             
marcado pela perfeita liberdade e igualdade, características as quais faziam parte do estado de                           
natureza. (Pág. 84) 
O estado de natureza de Locke é um estado perfeito, onde há relativa paz e harmonia, estado                                 
esse totalmente diferente do estado imaginado por Hobbes, o qual era um estado de guerra.                             
(Pág. 85) 
 Emilly Bezerra. Serviço Social UFRN 2015
No estado pacífico de Locke, os homens já eram dotados de razão e faziam uso da                               
propriedade, a qual estava junto com a vida, a liberdade e os bens inserida nos direitos                               
inalienáveis do homem. (Pág. 85) 
 
A teoria da propriedade  
Para Hobbes, a ideia de propriedade só se inicia quando a sociedade civil é formada e é                                 
instituída pelo Estado­Leviatã. Como é o estado que dará a propriedade, ele mesmo pode se                             
apoderar dela quando achar necessário. Locke chega para quebrar essa teoria e diz que a                             
propriedade já existe no estado de natureza e que por ser anterior à sociedade, é um direito                                 
natural do indivíduo e que o Estado não poderá interferir ali. (Pág. 85) 
Para Locke, a primeira propriedade do homem é a vida e a segunda, o trabalho. Ambas as                                 
propriedades nasciam com o homem. Quando ele as incorporava à matéria bruta, adquiria no                           
seu estado natural a propriedade privada, propriedade essa que têm direito próprio, o qual                           
todos os outros homens estavam excluídos. (Pág. 85) 
O trabalho é para Locke o fundamento originário da propriedade. (Pág. 85) 
 
O contrato social 
Esse estado de natureza, que em teoria seria relativamente pacífico, não estava livre de                           
pequenos inconvenientes. Para superar esses acontecimentos, os homens se unem e                     
estabelecem livremente o ​contrato social. ​Com a firmação do contrato, ele deseja a                         
preservação da propriedade e a proteção da sociedade. (Pág. 86) 
Para Locke, esse contrato é consentido pelo povo. (Pág. 86) 
Nessa sociedade civil, os direitos naturais inalienáveis do homem (à vida, à liberdade e à                             
propriedade) estão sob o amparo da lei. (Pág. 86) 
 
A sociedade política ou civil 
A passagem do estado natural para a sociedade civil ocorre através do contrato social, onde                             
todos os homens devem consentir em unanimidade para que haja essa transição. (Pág. 86) 
Quando o contrato é estabelecido, o passo seguinte é o estabelecimento da​forma​de governo.                             
Nesse processo, retira­se o princípio de que o consentimento deve ser unânime e passa a valer                               
o que a maioria decidir. (Pág. 87) 
 Emilly Bezerra. Serviço Social UFRN 2015
Poderes:   Legislativo (Supremo) ­ Se sobrepõe a todos os outros  
                Executivo ­ Príncipe 
                Poder fedaritivo ­ Encarregado de relações exteriores 
   
O direito de resistência 
Segundo Locke, quando o legislativo e/ou o executivo violam a lei estabelecida e deixam de                             
cumprir o que foi designado, o governo passa a ser ilegal e tirano. (Pág. 87) 
A tirania é definida por Locke como o poder ultrapassando os limites do direito, passando a                               
visar o interesse próprio e não ao bem público ou comum. (Pág. 87) 
O povo pode se rebelar quando o Estado ferir os seus direitos ou deixar de oferecer a proteção                                   
devida aos súditos. Esse direito do povo é legítimo. (Pág. 88) 
 
Trechos relevantes 
“A Revolução Gloriosa assinalou o triunfo do liberalismo político sobre o absolutismo [...]”                         
(Pág. 82) 
“O Segundo tratado é, como indica seu título, um ensaio sobre a origem, extensão e objetivo 
do governo civil. Nele, Locke sustenta a tese de que nem a tradição nem a força, mas apenas o 
consentimento expresso dos governados é a única fonte do poder político legítimo.” (Pág. 84) 
“Na sua concepção individualista, os homens viviam originalmente num estágio pré­social e                       
pré­político, caracterizado pela mais perfeita liberdade e igualdade, denominado estado de 
natureza.” (Pág. 84) 
“Nesse estado pacífico os homens já eram dotados de razão e desfrutavam da propriedade 
que, numa primeira acepção genérica utilizada por Locke, designava simultaneamente a vida,                       
a liberdade e os bens como direitos naturais do ser humano.” (Pág. 85) 
“Para Locke, ao contrário, a propriedade já existe no estado de 
natureza e, sendo uma instituição anterior à sociedade, é um direito natural do indivíduo que                             
não pode ser violado pelo Estado.” (Pág. 85) 
“O homem era naturalmente livre e proprietário de sua pessoa e de seu trabalho.” (Pág. 85) 
“Seu objetivo precípuo é a preservação da propriedade e a proteção da comunidade tanto dos                             
perigos internos quanto das invasões estrangeiras.” (Pág. 86) 
“Em Locke, o contrato social é um pacto de consentimento em que os homens concordam                             
livremente em formar a sociedade civil para preservar e consolidar ainda mais os direitos que                             
 Emilly Bezerra. Serviço Social UFRN 2015
possuíam originalmente no estado de natureza. No estado civil os direitos naturais                       
inalienáveis do ser humano à vida, à liberdade e aos bens estão melhor protegidos sob o                               
amparo da lei, do árbitro e da força comum de um corpo políticounitário.” (Pág. 86) 
“Assim, a passagem do estado de natureza para a sociedade política ou civil (Locke não 
distingue entre ambas) se opera quando, através do contrato social, os indivíduos singulares                         
dão seu consentimento unânime para a entrada no estado civil.” (Pág. 86) 
“Com efeito, a violação deliberada e sistemática da propriedade (vida, liberdade e bens) e o 
uso contínuo da força sem amparo legal colocam o governo em estado de guerra contra a                               
sociedade e os governantes em rebelião contra os governados, conferindo ao povo o legítimo 
direito de resistência à opressão e à tirania.” (Pág. 88) 
“[...] um estado de perfeita liberdade para ordenar­lhes as ações e regular­lhes as posses e as                               
pessoas tal como acharem conveniente, nos limites da lei da natureza, sem pedir permissão ou                             
depender da vontade de qualquer outro homem.” (Pág. 91) 
“Concedo de bom grado que o governo civil é o remédio acertado para os inconvenientes do 
estado de natureza, os quais certamente devem ser grandes onde os homens podem ser juizes                             
em causa própria, já que é fácil imaginar que quem foi tão injusto a ponto de causar dano a                                     
um irmão, raramente será tão justo a ponto de condenar a si mesmo por isso.” (Pág. 92) 
“Evitar esse estado de guerra — no qual não há apelo senão para o céu, e no qual qualquer 
divergência, por menor que seja, é capaz de ir dar, se não houver autoridade que decida entre                                 
os contendores — é razão decisiva para que homens se reúnam em sociedade deixando o                             
estado de natureza; onde há autoridade, poder na Terra do qual é possível conseguir amparo                             
mediante apelo, exclui­se a continuidade do estado de guerra, decidindo­se a controvérsia por                         
aquele poder. [...]” (Pág. 93) 
“Embora a terra e todas as criaturas inferiores sejam comuns a todos os homens, cada homem                               
tem uma "propriedade" em sua própria "pessoa"; a esta ninguém tem qualquer direito senão                           
ele mesmo. Podemos dizer que o "trabalho" do seu corpo e a "obra" das suas mãos são                                 
propriamente seus. Seja o que for que ele retire do estado que a natureza lhe forneceu e no                                   
qual o deixou, fica­lhe misturado ao próprio trabalho, juntando­se­lhe algo que lhe pertence e,                           
por isso mesmo, tornando­o propriedade dele.” (Pág. 94) 
 
 
 
 Emilly Bezerra. Serviço Social UFRN 2015

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