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educação inclusiva e o curriculo adaptado

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Faculdade campos elíseos 
especialização em xxxxx
CAMILA MARTINS VIANA
EDUCAÇÃO ESPECIAL E O CURRÍCULO ADAPTADO
ITU
2017
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Faculdade campos elíseos 
CAMILA MARTINS VIANA
EDUCAÇÃO ESPECIAL E O CURRÍCULO ADAPTADO
Monografia apresentada á Faculdade Campos Elíseos, como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista em Deficiência Física, sob supervisão da orientadora: Prof. 
ITU
2017
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Faculdade campos elíseos 
camila martins viana
EDUCAÇÃO ESPECIAL E O CURRÍCULO ADAPTADO
 Monografia apresentada á Faculdade Campos Elíseos, como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista em deficiência Física, sob supervisão da orientadora: Prof. 
 
ITU
2017
resumo
RESUMO:
	Este trabalho propõe discutir o currículo adaptado, que constitui numa postura ativa de identificação das barreiras que alguns grupos encontram de transformar o ambiente escolar num lugar apropriado para receber os alunos com deficiência e também nas buscas dos recursos necessários, consolidando um novo paradigma educacional, afinal de contas, a educação inclusiva é uma questão de direitos humanos, fundamentada no princípio da universalização e requer uma educação de qualidade que atenda às necessidades de todos.
Palavras-chave: Inclusiva. Universalização. Diversidade.
 
		Sumário
	INTRODUÇÃO ..............................................................................................8
1.1 OBJETIVOGERAL..................................................................................10
1.2 OBJETIVO ESPECÍFICO......................................................................10
1.3 JUSTIFICATIVA......................................................................................10
1.4 PROBLEMA............................................................................................11
	
	CAPITULO 1- SOBRE O CURRÍCULO ADAPTADO 
 .....................................................................................................................12
CONSIDERAÇÕES FINAIS.........................................................................18
REFERÊNCIAS............................................................................................20
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
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1 INTRODUÇÃO 
 Percorrer pelo caminho da história da deficiência e suas várias representações sociais é uma forma de entender e compreender o porquê estes indivíduos foram afastados do nosso convívio, não sendo possível antes conhecê-los. No imaginário das pessoas é bastante forte a representação e categorização generalizada destas pessoas, em que um cego é igual em sua deficiência a um deficiente auditivo ou um indivíduo com deficiência física. O tratamento é dado da mesma maneira.
 Poucas são as informações encontradas em tempos antigos frente à deficiência. Mas é chocante saber que indivíduos que nascem diferentes e deficientes eram mortos, abandonados e chamados de monstruosos.
 A prática de retirá-los do convívio social, seja enviando-os em embarcações marinhas, seja fechando-os em celas e calabouços, asilos e hospitais é um elemento predominante desta época.
 A trajetória das pessoas com necessidades educativas especiais, ou seja, as pessoas com necessidades educativas especiais são marcadas pela exclusão, pois elas não eram consideradas pertencentes à maioria da sociedade, eram abandonadas ou mortas.
 Depois, iniciou-se o atendimento em instituições especializadas, sendo assim uma prática segregativa. Em seguida, passou-se à prática da integração social e recentemente à prática da exclusão social.
 A defesa da cidadania e do direito à educação das pessoas com necessidades educativas especiais é uma atitude muito recente em nossa sociedade. Manifestando-se através de medidas isoladas, de indivíduos ou grupos, a conquista e o reconhecimento de alguns direitos dos portadores de deficiência podem ser identificados como elemento integrante de políticas sociais, a partir de meados deste século.
 O atendimento às pessoas com necessidades educativas especiais no Brasil deu-se no século XIX, por iniciativas oficiais e particulares isoladas, refletindo o interesse de alguns educadores pelo atendimento educacional, inspirados por experiências europeias e norte-americanas. 
 A preocupação com a inclusão desta minoria marginalizada na política educacional brasileira veio ocorrer somente no final dos anos 50 e início da década de 60 do século XX.
.1.1 OBJETIVOGERAL
O trabalho com alunos deficientes exige do professor um conhecimento mais detalhado, onde possa buscar um profundo aperfeiçoamento para analisar caso a caso, partindo assim para metodologia mais adequada.
O educador dever ter consigo muita força de vontade, mesmo que o aluno demore a expressar o seu progresso; passando para a criança que ela é capaz. Isto não é fácil, pois a atividade de ensinar é, de fato, complexa e exige do educador conhecimentos novos; uma busca constante, com o propósito de uma educação inclusiva.
1.2 OBJETIVO ESPECÍFICO
O sucesso da inclusão de alunos portadores de necessidades especiais como na escola regular decorre, portanto, das possibilidades de se conseguir progressos significativos desses alunos na escolaridade, por meio da adequação das práticas pedagógicas à diversidade dos aprendizes. E só se consegue atingir esse sucesso, quando a escola regular assume que as dificuldades de alguns alunos não são apenas deles, mas resultam em grande parte do modo como o ensino é ministrado, a aprendizagem é concebida e avaliada. 
1.3 JUSTIFICATIVA
A história da Educação Especial no Brasil foi se organizando sempre de maneira assistencial, dentro de uma pesquisa segregativa e da vida escolar e social das crianças e jovens com deficiência.
 Discutir as questões da Educação Especial e da Educação Inclusiva no cenário brasileiro atual é tarefa complexa, mas necessária, tendo-se em vista as inúmeras vertentes que a temática vem assumindo-nos diferentes contextos em que o problema é tratado e até mesmo nos contextos em que não é tratado.
1.4 PROBLEMA
 Nesses últimos anos muito se tem falado e debatido sobre a educação inclusiva, defendendo que um aluno com deficiência tem a possibilidade de se integrar com os demais, não somente frequentando uma escola, mas também aprendendo e acompanhando um currículo regular através de um método pedagógico utilizado para a população escolar considerada normal.
 Essa questão é complexa e urgente. Considerando de fundamental importância lutar pelos direitos de todas as crianças à educação: sejam surdas, cegas, com problemas físicos ou mentais ou problemas de aprendizagem, tornando a escola um espaço aberto à diversidade e adequado ao ensino de todo e qualquer aluno, incluindo também aqueles com deficiência. Esse é o grande desafio que se impõe. Luta-se pelo direito que estas crianças têm de se educar, isto é, o direito à integração ao ensino. 
 A partir dessa problemática, pretendo descrever a história do deficiente na educação do Brasil, o currículo adaptado para atender as necessidades dos mesmos, o papel da família, a formação e preparação dos professores, a inclusão e integração das crianças deficientes nas séries iniciais e também sobre a legislação atual na Educação Inclusiva.
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CAPÍTULO I - Sobre O currículo adaptado
A educação de ensino fundamental é muito importante para o crescimento e desenvolvimento dos alunos com necessidades especiais e para que isto aconteça com sucesso é necessárioque haja integração e adaptação do currículo escolar já nas séries iniciais.
A integração significa a inserção da pessoa deficiente preparada para conviver na sociedade. É o ato ou efeito de integrar-se, ação ou política que visa integrar em grupos as minorias raciais, religiosas, sociais, ou seja, aqueles que apresentam diferenças. 
Já a inclusão se refere à modificação da sociedade como pré-requisito para a pessoa com necessidades educativas especiais buscar o seu desenvolvimento e exercer sua cidadania. É preciso preparar a escola com um currículo adaptado para a inclusão do aluno especial, e também não se esquecer de adaptá-la fisicamente, não se esquecendo de construir rampas de acesso, salas mais espaçosas e banheiros especiais.
Defender a ideia de integração do deficiente significa lutar para que esse indivíduo seja aceito na sociedade e acreditar que ele será um cidadão com direitos, deveres, obrigações e com possibilidades de ver suas necessidades supridas.
O sucesso da aprendizagem depende da participação da pessoa portadora de deficiência e de todos que a cercam, sendo que o ensino deve corresponder não só ao aluno deficiente, mas também ao interesse e necessidade de todos os alunos da classe.
O objeto, afinal é de integração; isto é, integrar o deficiente no ensino regular para aprender e não somente frequentar uma escola como também acompanhar o método pedagógico comum a todos os alunos.
A inclusão tem como prioridade incluir pessoas com deficiência física ou mental no contexto social e também dentro da sociedade, principalmente na escola.
Hoje, a sociedade está buscando orientações para que cada pessoa com necessidades educativas especiais com sua singularidade, possa usufruir do bem coletivo, isto é, a integração do deficiente no ensino fundamental regular.
Dessa forma, o que estamos investigando é a construção de uma sociedade inclusiva que estabeleça um compromisso com as minorias, dentre as quais se inserem os alunos que apresentam deficiências.
Entende-se por inclusão a pratica de garantia, a todos, do acesso contínuo ao espaço comum da vida em sociedade, sociedade essa que deve estar orientada por relações de acolhimento à diversidade humana, de aceitar as diferenças individuais, de esforço coletivo na equiparação de oportunidades de desenvolvimento, com qualidades, em que todas as dimensões da vida.
A educação inclusiva é uma pratica inovadora que está enfatizando a qualidade de ensino para todos os alunos, exigindo que a escola se modernize e que os professores aperfeiçoem suas práticas pedagógicas. É um novo paradigma que desafia o cotidiano escolar brasileiro. São barreiras a serem superadas por todos: profissionais da educação, comunidade, pais e alunos. E nós ainda precisamos aprender mais sobre a diversidade humana a fim de compreender os modos diferenciados de cada ser humano, ser, sentir, agir e pensar. 
Ensinar um deficiente com certeza não é fácil para os professores; é preciso que estes se atualizem mudem seus métodos, e esse é um dos problemas que as pessoas com necessidades educativas especiais encontram à princípio, nenhum professor se vê capaz de ter um deficiente em sala de aula, que já é bem lotada, com mínimo de 30(trinta) alunos por sala. Seria proveitoso se um professor pudesse trabalhar com cada aluno em seu próprio estilo de aprendizagem. Entretanto isso ainda não é possível, se o fosse, o professor teria que planejar atividades específicas para cada um, oferecer situações pelas quais os alunos de diferentes formas ou estilos, ou modo, ou nível de compreensão possam chegar a novos conhecimentos.
Os professores devem sempre pensar que um aluno é diferente do outro, e devem ser tratados de modo diferente para que se possam alcançar os mesmos objetivos de ensino.
Quando falamos da inclusão de pessoas com necessidades educativas especiais no ensino regular, não podemos esquecer o quanto o papel do educador é fundamental neste processo.
Quando pensamos na formação do educador, devemos também pensar em uma escola que dê a todos uma mesma formação básica, uma vez que nesse momento histórico o que queremos formar, em primeiro lugar, é o professor qualificado, o profissional para lidar com o aluno, seja ele com necessidades educativas especiais, ou não.
O trabalho com alunos deficientes exige do professor um conhecimento mais detalhado, onde possa buscar um profundo aperfeiçoamento para analisar caso a caso, partindo assim para metodologia mais adequada.
O educador dever ter consigo muita força de vontade, mesmo que o aluno demore à expressar o seu progresso; passando para a criança que ela é capaz. Isto não é fácil, pois a atividade de ensinar é, de fato, complexa e exige do educador conhecimentos novos; uma busca constante, com o propósito de uma educação inclusiva.
Além da integração, é necessário que tanto o professor e o coordenador pedagógico, como também a escola, estejam preparados para receber em sua escola o aluno com necessidades educativas especiais. São questões abordadas nesta pesquisa o currículo adaptado e as adaptações físicas da escola, já que ambos estão ligados. Também é necessário preparar os professores, para que sejam capazes de elaborar um currículo diferenciado, que vise um melhor aprendizado de todos os alunos. 
Esse currículo adaptado consiste em não se fixar no que de especial possa ter a educação dos alunos, mas em flexibilizar a prática educacional para atender a todos, propiciando assim seu progresso em função de suas possibilidades e diferenças individuais.
Desta forma, o currículo adaptado considera o cotidiano da escola, levando em conta as necessidades e capacidades dos seus alunos. Para isso, é imprescindível que a tríade educando, educador e conteúdo sejam muito bem conhecidos.
Algumas fases devem ser seguidas para a elaboração de um currículo adaptado. A primeira delas é o processo de identificação, que leva em conta informações sobre a competência curricular do aluno, suas capacidades e habilidades, suas áreas de interesse, seu estilo de aprendizagem e o autoconceito do próprio aluno.
A segunda, que é a adaptação do currículo propriamente dita, leva em conta quais aspectos do currículo podem ser modificados para atender as necessidades dos alunos, atendendo as adaptações no que ensinar (selecionar os conteúdos, priorizar os mais significativos, introduzir conteúdos diferentes), adaptações em como ensinar (ajustar método de trabalho a suas características, utilizando procedimentos diferentes) e adaptações em o que e como avaliar (colher informações sobre os critérios de avaliação).
A terceira fase se refere à adaptação curricular individual, ou seja, busca atingir objetivos e conteúdos através de metodologias, atividades, avaliação e diferentes materiais.
Compreendemos que quando os alunos com necessidades educacionais especiais recebem serviços de apoio fora da escola, como em centros que oferecem profissionais especializados, como APAES, é recomendável que estes colaborem com o professor da escola regular, uma vez que todo trabalho feito em parceria gera bons resultados e serve como guia para o processo de ensino-aprendizagem e para que os profissionais envolvidos possam avaliar posteriormente os seus resultados deste trabalho feito em conjunto. Dessa forma, a criança com necessidades educacionais especiais estará assistida de ambos os lados, tanto dentro quanto fora da escola.
Durante o processo de ensino-aprendizagem, deverá ser verificado se as adaptações estabelecidas para o aluno estão sendo eficazes, se facilitam a aprendizagem. Do contrário, será necessário fazer mudanças pertinentes. 
Quando as adaptações implicarem em mudanças nos conteúdos e nos objetivos, deverá ser avaliado o aprendizado alcançado pelo aluno em função das adaptações.
Dando enfoque aos direitos humanos espera-se que todas as pessoas que integram as comunidades escolares estejam mobilizadas para esta mudança já que a Constituição Federal assegura a todos a igualdade decondições para o acesso e a permanência na escola sem qualquer tipo de discriminação.
Ao Poder Público cabe criar e manter serviços que garantam a ao menos tratamento à saúde física e mental das famílias e dos indivíduos que necessitam deste auxílio.
Seria importante que o sistema de saúde atendesse a população conforme os princípios do sistema de serviços voltados às famílias, principalmente as que têm pessoas portadoras necessidades educacionais especiais.
	A) Sistema organizado ágil de atenção pré-natal à gestantes e seus familiares: O município deve garantir este direito promovendo o atendimento pré-natal a todas as mulheres desde a gravidez, o parto e até o pós-parto.
B) Sistema eficiente de informações sobre serviços de saúde disponíveis para as gestantes e seus familiares: A secretaria da educação juntamente com a secretaria da saúde deve desenvolver cursos e campanhas de orientações sobre as causas e consequências das deficiências, disponibilizando meios para o acesso aos serviços de saúde.
	C) Os profissionais de saúde precisam estar preparados para informar e orientar os pais: Os profissionais devem preparar-se continuamente e estarem sempre atualizados para informar e orientar os pais para que procurem o atendimento necessário a seu filho, principalmente em casos de nascimentos com deficiências.
	D) Serviços sistemáticos de suporte para a mãe pós-parto: Geralmente, no pós-parto se for constatada alguma deficiência no bebê, é normal os pais se sentirem culpados, principalmente a mãe. Isso pode acarretar a depressão pós-parto que não pode ser ignorada pelo profissional da saúde que acompanha esta mãe. Para que isto seja bem administrado os pais devem contar com a ajuda de seus familiares. O município deve disponibilizar serviços de suporte pedagógico.
	 E) Atendimento educacional especializado para bebês com necessidades educacionais especiais: Sendo os primeiros meses de vida essenciais para o desenvolvimento do bebê, a mãe deve ter contato intenso com ele, estimulando sensorialmente para prevenir outros comprometimentos. Também é importante que o município através da secretaria da saúde disponibilize atendimentos específicos para a faixa de 0 a 3 anos, atendimentos a criança e orientando a mãe e família a continuarem em casa o processo na vida cotidiana.
	 F) Educação infantil inclusiva: propõe diferentes dinâmicas e estratégias, complementação, adequação e suplementação curricular quando for necessário, o que favorecera a convivência respeitosa entre diferentes participantes do coletivo social. A escola tem o papel fundamental junto com a família de promover a educação destas crianças uma vez que começam a frequentar a escola muito cedo perdendo o contado com a família.
	G) Serviço de avaliação e atendimentos de crianças e adolescentes com necessidades especiais: Sem ele a maioria se sente desamparada, provocando até a separação dos pais, às vezes os filhos ditos “normais” ficam em segundo plano, pois o portador de deficiência física requer mais atenção e auxilio por parte da família. O poder público municipal deve garantir apoio psicológico para todos da família com profissionais capacitados.
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Após os estudos realizados ao longo da pesquisa feita, percebe-se que os alunos com necessidades educacionais especiais já foram bastante discriminados, e que ainda hoje isso pode acontecer. Porém, o direito à educação possibilitou que o portador de necessidades especiais se sentisse valorizado.
As escolas que aceitam o desafio de educar um portador de necessidades educacionais especiais, nunca ficam em apenas num aluno, muitos outros são aceitos e integrados. 
Integrar, no sentido de simplesmente inserir um aluno com necessidades educacionais especiais na escola, e depois simplesmente achar que aquele aluno por não conseguir atingir os seus objetivos como educando seja considerado um aluno incapaz, como vemos acontecer em muitas situações de encaminhamento desses alunos à psicólogos nos permite enxergar que o erro pode estar nesse educador que, à primeira dificuldade do aluno, deveria fazer uma revisão e tentar descobrir o melhor caminho para conseguir que seu aprendizado ocorra, ao invés de desistir dele. Entende-se assim que a escola deveria ser um local, onde as crianças entrem com um sonho de ser alguém e consigam ao menos as “ferramentas” para tentar alcançá-lo, e não saiam frustradas e com rótulo.
O estudo a respeito das necessidades educacionais especiais é de grande importância para a sociedade pois enriquece-nos como seres humanos, fazendo com que cresçamos em relação à nossa visão de que podemos fazer valer os direitos iguais a todos. 
 O trabalho realizado, nos mostra que é possível a inclusão do aluno com necessidades educacionais especiais numa escola regular que pode estar se adaptando melhor para recebê-lo. Sua integração é uma forma de diminuir preconceitos frente às necessidades educacionais especiais e que isso é possível numa sociedade onde todos os cidadãos têm direitos e tratamento iguais. Temos que respeitar e valorizar cada deficiente, pois eles também são capazes, de desenvolver de uma forma satisfatória todo o seu potencial.
Dessa forma, promover a necessária transformação da escola e das alternativas pedagógicas com vista ao desenvolvimento de uma educação para todos nas escolas de ensino é fundamental.
Na busca desses pressupostos é essencial o desenvolvimento de uma pedagogia centrada na criança, a ampliação da participação da família e da comunidade nos espaços educacionais, a organização das escolas para a participação e aprendizagem de todos os alunos e apoio à inclusão.
REFERÊNCIAS
ALCANTARA, Mamede de, Renascer: um processo de amor. São Paulo, Ed. Gente, 1993.
BRASIL, Conselho Nacional de Educação/Câmara de Ensino Básico. Diretrizes nacionais para educação especial na educação básica, Brasília 2001.
BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil, Senado Federal, 1998.
BRASIL, Declaração de Salamanca e linha de Ação sobre Necessidades Educacionais Especiais, Brasília; CORDE, 1994.
BRASIL, Presidência da República, Lei 9394 de 20 dezembro de 1996: estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, Brasília, 1996.
BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: adaptações curriculares. Brasília MEC/SEEP, 1998.
BRASIL, MEC, Secretaria de Educação Especial. Educação para todos: EFA 2000. Avaliação Políticas e Programas Governamentais em Educação Especial.
Brasília: MEC/SEESP, 2000.
BRASIL, Mistério da Educação. Resolução CNE/CEB Nº 2, de 11 de set, de 2001. Brasília, 2001.
EDUCAÇÃO INCLUSIVA: V,4: A família/Coordenação Geral – SEESP/MEC; Organização Maria Salete e Fabio Aranha – Brasília: Mistério da Educação, Secretaria da Educação Especial, 2004.
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE, Lei 9394/96 livros 1 art. 4º

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