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INTRODUÇÃO:
	Para um maior aprimoramento dos conhecimentos adquiridos até o momento, serão expostas neste trabalho, o desenvolvimento um modelo simulado aplicado a micro e pequena empresa, a fim de identificar o cenário atual propondo soluções baseadas em métodos de análises e simulações.
	O estudo será realizado na empresa Casa Bella Móveis Planejados, localizada em Cataguases Mg.
Para que este estudo seja mais analítico e crítico, envolveremos quatro disciplinas:
Pesquisa Operacional;
Tópicos Integradores;
Produção I;
Finanças.
	O estudo com o conjunto de disciplinas permite o desenvolvimento de um trabalho sério, que possa aproximar a realidade empresarial das questões teóricas desenvolvidas em sala de aula. Trazendo inúmeros benefícios tanto para a empresa em questão quanto para os alunos envolvidos.
	A proposta do trabalho é trazer para a empresa uma logística de entrega eficiente, diminuindo o tempo de entrega, evitando estocagem de encomenda dos clientes.
 A EMPRESA: CASA BELLA MÓVEIS PLANEJADOS
	A Casa Bella Móveis Planejados, é uma empresa com 10 anos no mercado Cataguasense, traz soluções personalizadas para quem busca bem estar em ambientes modernos e funcionais na hora de decorar sua casa seguindo o perfil e estilo de cada cliente, suprindo suas necessidades com produtos de alta qualidade e com design avançado e exclusivo. Em parceria com a fábrica Italínea, uma grande fabricante de móveis do Rio Grande do Sul, seus materiais são de madeira 100% reflorestada, com 14 anos no ramo moveleiro.
	Fundada pelos irmãos, Sertório Duarte e Manoel Duarte, é uma loja que ainda esta em grande expansão, se levar em consideração que a cada dia que passa as casas e apartamentos estão menores, facilitando a venda desse tipo de produto.
	Hoje a empresa está passando por uma reformulação do espaço interno, com novos mostruários e iluminação um showroom da linha completa de móveis e acessórios para cozinhas, dormitórios, closets, home theaters, home offices, áreas de serviço e banheiros. Conta também com projetistas treinados e montadores altamente qualificados.
MISSÃO:
	Oferecer produtos e serviços de qualidade no segmento de móveis planejados, prezando pela excelência no atendimento e satisfação dos clientes, tendo como base a ética e o profissionalismo dos colaboradores e parceiros focados em agir e honrar compromissos.
VISÃO:
	Atuar no mercado visando crescimento com credibilidade, estimando cada vez mais ser uma empresa socialmente responsável, correta e que faça a diferença, investindo e buscando aprimoramento contínuo, conquistando melhores e maiores resultados e servindo de referência no ramo em que atuamos.
VALORES:
Integridade, 
Transparência, 
Efetividade;
Competência, 
Design
Conforto
Satisfação
ORGANOGRAMA:
TÓPICOS INTEGRADOS:
Logística é o processo de planejar, implementar e controlar com eficiência e efetividade de custos o fluxo e armazenagem de matérias-primas, produtos em processo, produtos acabados e informações do local de origem ao local de consumo com o objetivo de adequar-se as necessidades do consumidor.
A logística é um dos pontos mais importantes a serem melhorados na empresa, para que haja uma maior agilidade na entrega, para que esta “fragilidade” se torne um ponto competitivo.
ESTOQUE DE SEGURANÇA:
	A busca por menores custos sempre empurra os estoques para baixo: A empresa possui o mínimo possível de estoques, pois eles representam capital parado, em outras palavras, representam custos.
	O estoque que se possui na empresa pode ser considerado o estoque de segurança é uma quantidade de estoques que se tem, mas que não se deseja usar. Ele é calculado apenas para suprir uma segurança em casos de variações inesperados, algo que você não pode prever ou controlar: problemas no fornecedor, atrasos na entrega, uma demanda que não foi prevista…
		
ARMAZENAGEM:
O conceito de ocupação física que se concentrava mais na área do que na altura, esta mudando. Em geral, o espaço destinado à armazenagem era sempre relegado ao local menos adequado. Com o passar do tempo, o mau aproveitamento do espaço tornou-se um comportamento anti-econômico.
Não era mais suficiente apenas guardar a mercadoria com o maior cuidado possível. Racionalizar a altura ocupada foi a solução encontrada para reduzir o espaço e guardar maior quantidade de material.
A armazenagem dos materiais assumiu, então, uma grande importância na obtenção de maiores lucros. Independente de como foi embalado o material, ou de como foi movimentado, a etapa posterior é a armazenagem.
Os termos "armazenagem" e "estocagem" são freqüentemente usados para identificar coisas semelhantes. Mas podemos distinguir os dois, referindo-se à guarda de produtos acabados como "armazenagem" e à guarda de matérias-primas como "estocagem".
Os pedidos que chegam da fabrica são estocados temporariamente ate a entrega ao consumidor, porém dependendo da mercadoria, é montada primeiro na loja, estocada e depois é entregue para o consumidor
MODAL DE TRANSPORTE:
	Desde muito tempo, o transporte de mercadorias vem sendo utilizado para disponibilizar produtos ao comprador dentro do prazo estabelecido. De acordo com Ballou (2001), mesmo com os avanços da tecnologia, o transporte é fundamental para que o processo logístico seja concluído. E muitas empresas buscam na logística de transporte obter um diferencial competitivo. A empresa pode utilizar a logística como estratégia competitiva, uma vez que consiga se diferenciar dos concorrentes, aos olhos de seus clientes, e, busque reduzir seus custos aumentando assim o seu lucro.	Segundo COELHO (2010), a logística envolve muito mais do que apenas o transporte e a distribuição; abrangendo também a armazenagem e gestão de estoque e compras bem como a gestão das atividades de apoio. 					Como na maioria das empresas de entrega, usa-se o rodoviário, e esta não é diferente. O modal rodoviário é um dos mais importantes meios de condução de cargas no Brasil. São utilizados veículos como caminhões baús para a entrega da mercadoria aos clientes.										
3.4- TRANFERENCIA E DISTRIBUIÇÃO:
	Distribuição é a ação e o efeito de distribuir (dividir algo entre várias pessoas, dar a algo o destino conveniente, entregar uma mercadoria). O termo, que deriva do latim distribut, é bastante habitual no comércio para fazer referência à repartição de produtos. A palavra distribuição também está associada à entrega de cargas fracionadas. São as entregas de produto e material em mais de um destinatário, aproveitando-se a viagem e os custos envolvidos. Neste caso, as entregas precisam ser planejadas, utilizando-se um menor custo total e menor tempo utilizado. Este é o ponto a ser modificado na empresa pesquisada. 
	A distribuição, neste caso, é o processo que consiste em fazer chegar fisicamente o produto ao consumidor. Para que a distribuição seja um sucesso, o produto deve estar à disposição do potencial comprador no momento e no local exatos. massiva de pessoas. Conhece-se como cadeia de distribuição os vários agentes que completam as etapas para que o produto chegue ao consumidor final. O marketing vê na logística de distribuição um dos processos mais críticos. 
	A preocupação está nos problemas de atraso na entrega, que refletem diretamente na satisfação do cliente. Quando o produto é vendido, a distribuição assume um papel importante no processo, que reflete em benefícios ou problemas no relacionamento com os clientes. A escolha de um canal de distribuição é um aspecto fundamental na elaboração de uma adequada estratégia de marketing mix. O canal ou canais devem ser coerentes com todas as variáveis do marketing mix, e, principalmente, com posicionamento desejado pela empresa.
	O sistema logístico inclui, na maioria dos casos, dois tipos de transporte de produtos: a transferência: envolve deslocamento maciços entre dois pontos. E a distribuição propriamente dita, ou entrega, em que os veículos servemvários destinos numa única viagem. Há casos em que também se processa a coleta dos produtos a partir de fontes diversas (fábricas, depósitos), trazendo-os para um depósito central.
	A transferência corresponde, em geral, ao deslocamento de produtos entre um único ponto de origem e um único ponto de destino da rede logística. Normalmente os carregamentos são plenos, ou seja, o veículo transporta com lotação completa entre os dois pontos. Quando a intensidade dos fluxos comportar esse tipo de transporte, há vantagens em adotá-lo: pode-se utilizar veículos maiores, de custo unitário mais baixo; consegue-se maior uniformidade da carga, levando a um melhor arranjo da mesma; aumentando-se a velocidade comercial entre a origem e o destino, com maior utilização da frota, entre outros.
	A entrega corresponde geralmente ao deslocamento de produtos a partir de um único ponto de rede (armazém, centro de distribuição), destinados a diversos clientes e executado numa única viagem ou roteiro. Embora essa situação seja típica, pode haver casos em que a entrega se faz de forma a atender um único cliente por viagem. É o caso, por exemplo, da distribuição de derivados de petróleo, em que os caminhões-tanques podem entregar um carregamento completo, numa viagem, a um único cliente.
Transferência de mercadoria
Nos casos mais comuns de distribuição o veículo cumpre um roteiro de entregas, visitando vários clientes (locais de entrega) numa viagem, a partir de um armazém 01 centro de distribuição. Há roteiros de entrega regionais, servindo cidades de uma certa região. Há também os roteiros urbanos, em que o veículo visita uma determinada parte de uma cidade (zona de entrega, bairro, conjunto de bairros, entre outros). O processo de coleta de mercadorias é inverso ao da entrega: a partir de dois ou mais pontos de origem são apanhados os produtos, que vão para um depósito ou armazém para triagem, transferência e/ou distribuição.
	ENTREGAS EM CATAGUASES
	ENTREGAS NAS CIDADES DA REGIÃO
	Segunda à Quinta
	Sexta
3.5- CUSTO DE TRANSPORTE
         Sabe-se que ao longo do desenvolvimento da humanidade o transporte de mercadorias tem sido utilizado para disponibilizar diversos produtos onde as necessidades existem, facilitando a vidas das pessoas e propiciando maior conforto a sociedade. Este serviço desenvolveu-se sendo necessário adequar-se às diversas exigências do mercado e passou a ter o prazo de entrega e os custos do transporte como fatores considerados de maior importância para o tomador dos serviços. O transporte é considerado instrumento fundamental para que seja atingido o objetivo logístico, que é o produto certo, na quantidade certa, na hora certa, no lugar certo ao menor custo possível.  O transporte é uma das principais funções logísticas, além de representar a maior parcela dos custos logísticos na maioria das organizações, como também, tem papel fundamental no desempenho de diversas dimensões do Serviço ao Cliente. Do ponto de vista de custos, representa, em média, cerca de 60% das despesas logísticas, o que em alguns casos pode significar duas ou três vezes o lucro de uma companhia, como é o caso, por exemplo, do setor de distribuição de combustíveis		Os custos de transporte são todas as despesas realizadas na movimentação de determinado produto desde a origem até ao destino final. Estes custos são considerados uns dos maiores custos logísticos tendo grande relevância no preço final do produto. No transporte de materiais muito densos e com baixo valor por peso, por exemplo areias carvão, os custos de transporte são elevados, ao contrário dos produtos de alto valor por peso, por exemplo uma peça de joalharia em que os custos de transporte podem ser mais reduzidos. Vários fatores influenciam os custos de transporte, podendo estar relacionados com o produto, por exemplo a densidade do produto e a facilidade do seu manuseamento; ou estar relacionados com o mercado, como por exemplo a localização do mercado de destino do produto (Arantes, 2005).
	Estão entre os principais custos de transporte os preços dos combustíveis, e ainda todas as despesas relacionadas com o veículo onde se efetua o transporte, seja o seguro a manutenção os impostos entre outros (Victoria, 2009).
CUSTO DE TRANSPORTE
	CATAGUASES
	DEMAIS LOCALIDADES
	R$ 25,00
	R$ 50,00 + 50,00 (por cada dia de montagem)
3.6 - LOGÍSTICA DE ENTREGA
	A logística de entrega de mercadorias é responsável pela gestão da separação e entrega dos produtos, desde a identificação do transporte adequado até a confirmação da entrega ao cliente. O processo de logística de entrega garante ao lojista segurança e a satisfação dos clientes que receberão a mercadoria na quantidade exata e na data combinada.												Hoje a logística de entrega da empresa não esta sendo trabalhada, possui atrasos na entrega e ainda má distribuição da mesma, assim para que possa reverter esta situação será utilizado o solfware Arena, para tentar sanar, ou diminuir o problema. (Falar oralmente)
PRODUÇÃO 1
4.1 - AGREGAÇÃO DE VALOR:
	Em uma empresa, agregar valor é dar um salto de qualidade em uma ou mais características, do produto ou serviço, que de fato são relevantes para a escolha do consumidor.										Agregar valor, portanto, depende tanto de investimentos em pesquisas para detectar as necessidades dos clientes, como no desenvolvimento de tecnologias e formas de administrar mais eficazes. Em outras palavras para agregar valor precisamos ter um olho no cliente e outro na inovação. 									 Agregar valor, não em valores monetários ou características técnicas do seu produto, mas sim se sua empresa agrega de valor para manter este consumidor satisfeito e que o faça tomar a decisão de voltar a comprar de você.					O foco hoje deve ser voltado ao consumidor, as empresas devem se organizar neste sentido: o da satisfação do cliente.	
	Na realidade focar-se no cliente e agregar valor ao produto não é simplesmente criar um programa de fidelidade ou algo parecido, é estar diretamente ligado a ele, conhecendo suas reais necessidades e com isso produzir um produto adequado às suas necessidades, é fornecer-lhe informações, ajuda ou consultoria sem custo algum e estar à disposição sempre para solucionar uma dúvida ou problema que venha a ter.		O importante é saber que existem dois tipos de marketing: Um é o baseado em fabricar e vender e o outro é o baseado no perceber e responder. O primeiro se preocupa somente em jogar um determinado produto que foi fabricado em um determinado mercado e o que importa é vender. O mais rápido possível, pois o estoque está alto. O segundo está direcionado à perceber o que realmente o consumidor deseja e então fabricar tão somente aquilo que se venderá imediatamente àquele cliente baseados em seus desejos. Neste novo tipo de marketing não existe estoque, o que se fabrica esta vendido, existe um posicionamento junto ao mercado fornecedor, que quando um pedido entra, imediatamente os fornecedores são ativados e em dois ou três dias o produto vendido está entregue dentro das características e desejos do cliente.		Os móveis vendidos na Casa Bella possui um alto valor agregado, além da confiabilidade, são de madeiras 100% reflorestada, dando uma maior credito para a empresa.
4.2- TIPOS DE LEAD TIME
	É o tempo entre o pedido e a entrega real do material no estoque. Esse conceito é utilizado para identificar o tempo que será necessário para repor um produto no estoque. Para a reposição de um estoque é preciso levar em consideração: a quantidade mínima para iniciar a reposição do material, quanto tempo será necessário para efetuar a compra e quanto tempo o fornecedor demora para fabricar e entregar o material.
Tipos de Lead Time
Engineer-to-Order – Significa que as especificações do cliente requerem um projeto de engenharia único ou uma personalização/customização significativa. Em geral, o cliente é altamente envolvido no projeto do produto. O estoque de materiais normalmente não será adquirido até que a produção necessitedele. O lead time de entrega é longo porque inclui não apenas o lead time de compra, mas também o de projeto.
Make-to-Order – Significa que o fabricante não começa a fabricar o produto até que a encomenda do cliente seja recebida. O produto final é normalmente feito com itens padronizados, mas pode incluir também componentes feitos sob medida. O lead time de entrega é reduzido porque se requer pouco tempo de projeto e o estoque é tratado como matéria-prima.
Assemble-to-Order – Significa que o produto é feito com componentes padronizados que o fabricante pode estocar e montar de acordo com a encomenda do cliente. O lead time de entrega é, ainda, mais reduzido porque o tempo de projeto não é necessário e o estoque de materiais está pronto para a montagem. O envolvimento do cliente no projeto é limitado à seleção do conjunto de componentes necessários.
Make-to-Stock – Significa que o fornecedor produz os bens e os vende com base em um estoque de produtos acabados. O lead time de entrega é o menor de todos. O cliente possui pequeno envolvimento direto no projeto do produto.
4.3- MRP (a partir de uma demanda, calcula-se a necessidade)
O MRP, ou planejamento de necessidades de materiais é um sistema lógico de calculo que converte a previsão de demanda em programação da necessidade de seus componentes. A partir do conhecimento de todos os componentes de um determinado produto e os tempos de obtenção de cada um deles, podemos, com base na visão de futuro das necessidades, calcular o quanto e quando se deve obter de cada item, de forma que não haja falta e nem sobra no suprimento das necessidades da produção.
 Atualmente um conceito mais amplo do MRP e que leva a mesma lógica é o MRPII (manufaturing resources planning), que além das quantidades e momentos de aquisição ou fabricação de cada item, são calculados e planejados os recursos a serem utilizados, como a capacidade de máquina, os recursos humanos necessários, os recursos financeiros, etc. Esses sistemas são módulos de pacotes de software de sistemas de informação que auxiliam na tomada de decisão gerencial, mais conhecidos como ERP (Enterprise Resources Planning).
	Os ERPs são pacotes padronizados e geralmente provenientes de empresas estrangeiras. Alguns nomes comerciais de sistemas de informações mais conhecidos são; SAP/R-3, BAAN4, Oracle Applications, BPCS, Peoplesoft, JDEdwards e MFG/Pro. Além do custo elevado de implementação e do próprio pacote em si, a forma como é padronizado muitas vezes não correspondem com a real necessidade da empresa. O não atendimento das necessidades por estes pacotes faz com que as empresas optem pela customização que encarece ainda mais o sistema, ou pelo próprio desenvolvimento de sistemas paralelos que descaracteriza o modelo de integração dos sistemas.
	Outro complicador no processo de implementação de um sistema, principalmente nos que se refere a planejamento, é que nem sempre o usuário está preparado ou possui conhecimento da dinâmica e do conceito utilizado no software, fazendo com que uma poderosa ferramenta de planejamento e tomada de decisões, seja utilizada apenas como uma simples listagem de estoque.
 Como conceitos básico pode-se dizer que o MRP tem como objetivo definir as quantidades e momentos em que cada item deve ser produzido ou comprado, a fim de atender o planejamento da produção, e para isso ressalta que as estruturas de produto devem estar perfeitamente definidas assim como os tempos de obtenção ou fabricação, além das informações sobre inventários que deve ser a mais acurada possível.
 O MRP realiza cálculos por meio da projeção de inventários em função do planejamento da produção. Um dos pontos importantes é o tempo de resposta do sistema, qualquer replanejamento que venha a ser necessário é facilmente visualizados os seus impactos nos inventários, mostrando a viabilidade de tal replanejamento assim como as alterações que serão necessárias para atender os objetivos. 
 
 O MRP trabalha com as necessidades exatas de cada item, melhorando assim o atendimento aos consumidores, minimizando os estoques em processo e aumentando a eficiência da fábrica, obtendo assim, menores custos e conseqüentemente alcançando melhores margens de lucro. Mas para tudo isso, é fundamental que sejam estabelecidos corretamente todos os parâmetros do sistema.
 A parametrização do sistema MRP é uma das atividades mais importantes para o perfeito funcionamento do sistema. É necessário que a empresa mantenha certos dados em arquivo de computador, os quais, quando o programa MRP é rodado, são recuperados, usados e atualizados. Além das informações básicas sobre a estrutura do produto e o lead time de processo ou de fornecedor, deve-se levar em consideração algumas realidade e particularidades das empresas. Como exemplo pode-se citar um fornecedor que não seja 100%, neste caso deve-se optar por um estoque de segurança maior na parametrização, outro caso seria um equipamento que não tem 100% de estabilidade, parametrizando assim o lead time de processo com alguma folga caso ocorra algum problema.
 Não entrando no mérito das particularidades, os parâmetros básicos para um perfeito funcionamento do MRP são:
§ Estrutura do Produto: é a especificação da quantidade de cada item que compõem um produto.
§ Tempo de Reposição: é o tempo gasto entre a colocação do pedido até o recebimento do material.
§ Tempo de Fabricação: é o tempo gasto do início até o termino da produção.
§ Tamanho do lote de fabricação: é a quantidade de fabricação de determinado item de forma que otimize o processo.
§ Tamanho do lote de reposição: é a quantidade de determinado item que se adquire de cada vez, visando também a otimização de custos.
§ Estoque mínimo: é a quantidade mínima que deve ser mantida em estoque, seja de matéria-prima ou produto acabado.
§ Estoque Máximo: é o nível máximo que os estoques devem chegar.
 5.0 – FINANÇAS:
	Finanças Empresarias não são sinônimos de grandes corporações, pois mesmo que a empresa esteja iniciando suas atividades, alguns dados precisam ser obtidos para otimizar tempo e principalmente dinheiro, são eles:
 Custos Operacionais.
 Salários e Benefícios de Funcionários.
 Quais Produtos dão lucro.
 Quais Produtos dão prejuízo.
 Planejamento/Orçamento.
 Contas à Pagar/Contas à Receber.
5.1- PAPEL DA ADM FINANCEIRA
	A administração financeira pode ser exercida nas mais diversas organizações, indústrias, comércio ou serviços; empresas estatais ou privadas; voltadas ou não para o lucros; governos, escolas, hospitais, clubes recreativos e outras. A extensão de importância da função financeira depende, em grande parte, do tamanho da empresa. Em pequenas empresas esta função é exercida geralmente pelo departamento de contabilidade (interno ou externo). Com o seu crescimento gradativo, a empresa passa a ter que criar um departamento financeiro, que fica ligado ao presidente da companhia, ou conforme dispor seu organograma, que ficara responsável pelas decisões financeiras que ocorrerem a curto ou longo prazo. Nas micros ou pequenas empresas, a função financeira restringe-se a um termo denominado “administração das disponibilidades”, ou seja, a determinação das necessidades de caixa de curto e médio prazo estão vinculadas aos recursos disponíveis para supri-los.						As funções financeiras podem ser de curto ou longo prazos. As de curto prazo envolvem a administração do caixa, do crédito e das contas a receber e a pagar, dos estoques e dos financiamentos de curto prazo. Para saldar alguns compromissos com fornecedores, salários, contas, impostos, etc., há necessidade de os recebimentos estarem ocorrendo simultaneamente com os compromissos. Ao se verificar prazos diferentes entre recebimentos e pagamentos, em muitos casos, a empresa precisa buscar recursos no mercado financeiro, através de empréstimos ou outros meios. A administração financeira de curto prazo também é chamada de administração do capital circulante (oudo capital de giro).
	As funções de longo prazo envolvem as decisões financeiras estratégicas, tais como, orçamento de capital, estrutura de capital, custo de capital, relacionamento com investidores, dentre outras. No longo prazo, as decisões financeiras envolvem a obtenção de recursos para projetos e investimentos e definições dos critérios a serem adotados para escolha entre investimentos alternativos.
	A função financeira é executada por diversas pessoas dentro da empresa. Depende do porte da empresa e de suas atividades para que se tenha uma forma organizada de administrá-la.
	Em uma pequena empresa, os sócios costumam acumular funções financeiras com demais funções gerenciais da empresa. Neste caso geralmente a contabilidade é terceirizada, isto é, realizada por escritórios contábeis. As empresas de maior porte separam melhor as funções financeiras das demais, e normalmente existe um diretor para cada uma das áreas
	
5.2- BALANÇO PATRIMONIAL
O balanço patrimonial é uma demonstração contábil que tem por finalidade apresentar a posição contábil, financeira e econômica de uma entidade (em geral uma empresa) em determinada data, representando uma posição estática (posição ou situação do patrimônio em determinada data). O balanço patrimonial apresenta os Ativos (bens e direitos) e Passivos (exigibilidades e obrigações) e o líquido, que é resultante da diferença entre o total de ativo e passivo. Na Contabilidade e no Direito, a palavra "balanço" decorre do equilíbrio ou da igualdade expresso nas seguintes fórmulas contábeis:
Patrimônio Líquido = Ativo - Passivo
Aplicações = Origens.
	O balanço patrimonial é obrigatório para todos os empresários e sociedades com duas exceções previstas (empresários rurais e microempresas) e sua estrutura é uma consequência das partidas dobradas aonde para um ou mais crédito existirá um ou mais débito de mesmo valor. Os "pequenos empresários" são as empresas familiares onde a própria família trabalha nela e não tem empregados contratados, não os se confundindo com os donos de empresa de pequeno porte (EPP). O termo “Patrimônio” refere-se ao conjunto de bens, direitos e obrigações.
	Juntando as duas partes, obtém-se o balanço patrimonial, equilíbrio do patrimônio, igualdade patrimonial. Em sentido amplo, o balanço evidencia a situação patrimonial da empresa em determinada data.
	No Direito Privado, era chamado anteriormente pelo Código Comercial Brasileiro de "Balanço Geral". A partir da lei 6.404/76, o Balanço das companhias passou a ser denominado de "Balanço Patrimonial", procurando diferenciar essa Demonstração Contábil do "Balanço Financeiro", próprio das entidades sem fins lucrativos. O Código Comercial foi revogado e substituído pelo Código Civil, notadamente pelo Livro II "Do Direito de Empresa" que tem início em seu art. 966.
	O balanço patrimonial é parte de um conjunto de relatórios que compõem as demonstrações contábeis de uma entidade. Além do balanço, há a demonstração do resultado do exercício, a demonstração das mutações do patrimônio líquido, a demonstração de origens e aplicações de recursos, exigidas pela atual legislação societária brasileira. São também consideradas demonstrações contábeis a demonstração do valor adicionado, a demonstração dos lucros e prejuízos acumulados e a demonstração do fluxo de caixa. Tais demonstrações devem ser sempre apresentadas acompanhadas de notas explicativas.
	O Balanço patrimonial é a demonstração contábil que evidencia, resumidamente, o patrimônio da empresa, quantitativa e qualitativamente.
5.2.1- CICLO OPERACIONAL 
O ciclo operacional de uma empresa comercial compreende comprar, estocar, vender e receber. Já o ciclo de uma empresa industrial compreende comprar insumos, fabricar, estocar, vender e receber.									As aquisições de mercadorias ou matérias-primas podem ser realizadas a vista ou a prazo, o período de estocagem dessas matérias-primas ou mercadorias podem ser longo ou curto, as vendas podem ser a vista ou a prazo.				Podemos destacar aqui três índices principais a serem utilizados na análise do ciclo operacional e financeiro de uma empresa (SILVA, 2001:245).
PMRE Prazo Médio de Rotação dos Estoques. 
Este índice indica quantos dias, em média, os produtos ficaram armazenados antes de serem vendidos, ou seja, é o prazo entre a data de compra e a data de venda dos produtos.
PMRV Prazo Médio de Recebimento das Vendas
O prazo médio de recebimento das vendas indica quantos dias, em média, a empresa leva para receber suas vendas. Isto é, o prazo entre a venda dos produtos e seu efetivo recebimento.
PMPC Prazo Médio de Pagamento das Compras
Este índice indica quanto dias, em média, a empresa tem para pagar seus fornecedores.
5.2.2- CICLO FINANCEIRO:
Para Ramos (2008), o ciclo financeiro ou conversão de caixa, começa com o pagamento do produto/matéria prima, que será revendida ou transformada em produto acabado, e termina com o recebimento do pagamento desse produto. 				Gitman (2004) demonstra que a conversão de caixa está dentro do ciclo operacional, que começa com a entrada da matéria prima no estoque e que envolve basicamente duas categorias de ativos, o estoque e o contas e receber. Porem para a fabricação e venda do produto são necessários vários gastos como a compra de matéria prima e a mão de obra, que resulta em passivos que são as contas a pagar. As administrações desses ativos e passivos resultaram em uma empresa forte e competitiva, ou em uma empresa fraca e endividada. 
ANO 2012
PMRE= => = 360 x 0,136363 = 49 dias
PMRV= => = 360 x 0,26 = 94 dias
PMPC= => = 360 x 0,2 = 72 dias
CICLO OPERACIONAL: PMRE + PMRV => 49 + 94 = 143 dias
CICLO FINANCEIRO: CO – PMPC=> 143 – 72 = 71 dias
ANO 2013
PMRE= => = 360 x 0,07142 = 26 dias
PMRV= => = 360 x 0,266666 = 96 dias
PMPC= => = 360 x 0,2 = 72 dias
CICLO OPERACIONAL: PMRE + PMRV => 26 + 96= 122 dias
CICLO FINANCEIRO: CO – PMPC=> 122 - 72 = 50 dias
6.0 - PESQUISA OPERACIONAL
A ciência da Pesquisa Operacional é aplicada na resolução de problemas, inclusive os empresarias, utilizando modelos matemáticos com a assistência de computados. Os processos de tomada de decisão muitas vezes envolvem elementos objetivos (racionais) e subjetivos (enquadramento organizacional). Ambos são contemplados nos modelos de Pesquisa Operacional para a solução problemas. Sua função de encontrar soluções ótimas tem uso nas mais diversas atividades, inclusive nas de alocação de recursos, sejam eles financeiros, materiais, patrimoniais, humanos ou tecnológicos.
A Administração, a Engenharia de Produção, e por conseqüência a Logística passaram a utilizar a Pesquisa Operacional como método para a solução de seus problemas a partir da Segunda Guerra Mundial. A disciplina criada para o ambiente militar transcendeu suas fronteiras iniciais e encontrou abrigo tanto na comunidade acadêmica como empresarial no ramo da Administração (ANDRADE, 1998).
Dentre as vantagens da utilização da Pesquisa Operacional na determinação da melhor alocação de recursos limitados ou escassos está a possibilidade da realização de simulações de situações reais, antecipando o conhecimento dos potenciais resultados e suas probabilidades de ocorrer. Os métodos, portanto, permitem a avaliação de alternativas com a otimização das atividades e de recursos.
Algumas fases são observadas na solução de problemas com Pesquisa Operacional. As mais importantes são descritas abaixo:
Definição do problema: são definidos os objetivos, as alternativas de decisão, os limites e as restrições das variáveis.
Construção do modelo: são apresentadas as características mais importantes do problema abordado. O conhecimento obtido é representado através de imagens intelectuais sobre o que é mais relevante da porção da realidade em análise.
Solução do modelo: o método apresenta as saídas ótimas para as entradas de informações do modelo em questão.
Validação do modelo: o modelo é válido se tiver soluções de previsão apropriadas para a realidade estudadae se forem úteis para a tomada de decisão.
Implementação da solução: neste momento são transferidos para a realidade os resultados provenientes das simulações ou das otimizações. 
Avaliação final: observação dos resultados práticos do que foi sugerido na solução através dos modelos.
Vale lembrar que os modelos traduzem apenas uma porção da situação real e que, pela sua simplificação, podem mostrar soluções que são boas para um segmento da empresa ao passo que são inadequadas para a empresa em maneira geral. A Teoria Geral dos sistemas adverte que as partes são interdependentes e que deve haver tratamento complexo para realidade complexa (Maximiano, 2002) 
A modelagem matemática em Pesquisa Operacional classifica-se principalmente segundo a forma com que são solucionados os problemas:
Programação Linear: as variáveis são contínuas e têm comportamento linear. As restrições e a função objetivo também são lineares em relação às variáveis.
Programação Não-linear: havendo não-linearidade na função objetivo ou nas restrições, a otimização caracteriza um problema de Programação Não-linear.
Programação Inteira: problemas complexos em que as variáveis não são contínuas, mas discretas, demanda o uso de Programação Inteira.
Os diferentes tipos de Programação Matemática oferecem soluções específicas para problemas reais. Outras disciplinas fundem suas formas de solução de forma semelhante aos da Programação matemática.
Programação Linear
Dentre os modelos de Programação Matemática a Programação Linear serve de base para a compreensão de todos os demais. Goldbarg (2000) considera que esse é um tipo especial de otimização, seus algoritmos são extremamente eficientes e podem ser facilmente resolvidos com o uso de computador. Ainda segundo o autor a Programação Linear apresenta algumas particularidades:
Proporcionalidade: os volumes de recursos dispendidos para realizar as atividades são proporcionais aos volumes de atividades atribuídos na solução final. Ou seja, quanto mais a atividade é realizada, mais recursos ela vai consumir.
Não Negatividade: deve ser sempre possível desenvolver dada atividade em qualquer nível não negativo e qualquer proporção de um dado recurso deve ser sempre poder ser utilizada. Os valores de utilização de recursos devem ser maiores ou iguais a zero.
Aditividade: cada elemento que faz parte de uma atividade é somado a seus pares formando o custo total.
Separabilidade: cada elemento que compõe o custo pode ser identificado separadamente em cada atividade.
Para que um modelo de programação seja considerado linear todas as funções envolvidas devem apresentar comportamento linear.
A resolução dos problemas de Programação Linear exige a quantificação do objetivo. Geralmente o objetivo é de maximização ou minimização, ou seja, obter o lucro máximo ou os custos mínimos. Também as restrições são importantes para estabelecer os limites de atuação. Alguns itens podem estar sujeitos a um determinado limite de capacidade, ao passo que outros são utilizados a partir de um nível mínimo. Finalmente, as condições de não-negatividade devem ser exibidas, para que os valores das variáveis sejam maiores ou iguais a zero.						É possível resolver algebricamente ou através de matrizes.
Solução Algébrica
A solução algébrica exige que um termo aditivo (chamado de variável de folga) apareça em cada inequação para transformá-las em equações. Isso tornará o sistema solúvel, mas aumenta o número de possíveis respostas para o problema, fazendo com que uma grande quantidade de soluções sejam apresentadas e apenas uma escolhida dentre todas. Sendo n o número de incógnitas e m o número de restrições, haverá m+n equações. Portanto, algumas deverão ser zeradas. São soluções possíveis, sendo que algumas são inviáveis. Goldbarg (2000) argumenta que o número de soluções viáveis em pontos extremos ou vértices (próximos do ótimo) cresce de forma exponencial em relação ao número de variáveis.
Encontrar o ponto onde os custos são mínimos ou o lucro é máximo começa ficar trabalhoso com a adição de novas restrições. Para isso utiliza-se um método da álgebra matricial chamado Simplex, que diminui o número de operações necessárias para resolver problemas maiores.
Método Simplex
Devido à complexidade de alguns problemas de Programação Linear é utilizado o método Simplex para a solução. Murty (1983) argumenta que os métodos clássicos em cálculo ou álgebra linear não são suficientes para resolver sistemas de Programação Linear ou de inequações lineares, por isso uma técnica especial, o Simplex, foi desenvolvida. Shamblin e Stevens Jr (1979) explicam que são usados conceitos básicos da matemática matricial começando com uma solução viável qualquer satisfazendo todas as restrições e acabando por encontrar os resultados que maximizam a função-objetivo. O Simplex é um algoritmo. Algoritmo é um procedimento ou uma fórmula para resolver um problema. Na Matemática é um pequeno procedimento que serve para resolver um problema generalizado. Goldbarg (2000) explica que o algoritmo Simplex soluciona problemas de equações lineares através de uma seqüência de passos, otimizando uma função-objetivo. Teoricamente pode ser utilizado para otimizar qualquer número de variáveis.
O algoritmo Simplex examina toda uma seqüência de pontos em uma região viável e encontra a solução ótima. O procedimento faz com que a região viável, de um canto a outro, seja analisada até que todos os incrementos na função-objetivo sejam testados (CORMEN, 1999).
Entretanto, os modelos desenvolvidos são de difícil e lenta solução, sujeitos ao erro humano. De nada adiantaria obter soluções tão morosas que seu cálculo fica pronto depois que a produção já tivesse encerrado. Por isso o uso do computador revolucionou a forma de utilização da Programação Linear, passando de problemas estratégicos, de longo prazo, para situações operacionais, de curtíssimo prazo.
Programação Linear no ensino da Logística
Com o aumento da concorrência entre as empresas torna-se necessário reduzir os riscos e as incertezas para prosperar. Considera-se que todos os ambientes empresariais contêm um componente de risco e incerteza, justamente as origens do lucro (KNIGHT, 1972). As empresas precisam, portanto, de um instrumento confiável e viável para a geração de conhecimento suficiente para que decisões sejam feitas com mais segurança em relação a seus concorrentes. Em ambientes empresariais que envolvem produção e distribuição de bens as alocações são muito dinâmicas e o que provou ser eficaz pode perder sua validade em um curto período. Portanto, ferramentas de apoio a tomada de decisão são cada vez mais utilizadas no dia a dia, substituindo as deliberações estratégicas que serviam para um período mais extenso.
Os cursos de ensino da Logística ainda estão começando a aparecer no Brasil. Apesar de ser ministrada como disciplina, a graduação é pouco disseminada. Alguns cursos de pós-graduação estão tentando preencher a lacuna, compensando a falta de formação específica de profissionais já atuando no mercado (LAVRATTI, 2004). Entretanto, esses cursos de pós-graduação são latu senso, de curta duração (360 horas) e voltados a pessoas sem conhecimento técnico das disciplinas que orientam a formação de base quantitativa do profissional de logística..
Solver
Uma poderosa ferramenta para os sistemas de Programação Linear foi desenvolvida para ser utilizada em planilhas eletrônicas. Trata-se do Solver, um suplemento disponível para Microsoft Excel, Louts 1-2-3 e Quattro Pro. De acordo com o fabricante, Frontline Systems, Inc. (2004), o programa encontra o melhor caminho para a alocação de recursos escassos. No campo da Distribuição, que faz parte da Logística, resolve problemas de roteirização, carregamento e agendamento. A escolha das quantidades a ser produzidas por cada fábrica e para onde enviar seus produtos é feita com o uso da ferramenta Solver. Isso simplifica o trabalho de alocação da produção, reduzindo o tempo necessário através do Simplex.
O suplementodo Solver padrão do Microsoft Excel trabalha com até 200 variáveis. Porém, há versões mais robustas com capacidade para 200.000 variáveis.
Da mesma forma com que se modela um sistema linear o Solver também é preciso especificar:
As variáveis de decisão: os recursos a ser utilizados
As constantes: os limites de utilização dos recursos
A função-objetivo: a forma de medir o resultado da otimização
Todos os elementos do sistema são numéricos, mas as relações entre si devem ser definidas. O programa encontra os valores para as variáveis que irá satisfazer as restrições e maximizar ou minimizar o resultado, conforme o objetivo.
O primeiro passo é o estabelecimento das variáveis de decisão, que aparecem na forma de uma matriz. A seguir é colocada a função-objetivo, que define o resultado (lucro ou custo) dependendo das quantidades alocadas. Então são definidos os limites, ou restrições, das equações. São as capacidades máximas ou mínimas, refletindo as características do mundo real. As restrições podem servir para um grupo inteiro ou para cada variável de decisão individualmente, inclusive com valor superiores e inferiores concomitantemente. No estabelecimento de restrições deve ser levado em conta:
As políticas da empresa: os limites até onde a organização acredita que pode agir
As limitações físicas: o computador precisa ser ávida que alguns fatores não podem ser negativos e que os recursos só podem sair da empresa depois de ter entrado, resultando em um balanço não-negativo.
Restrições de integridade: a solução admite somente valores inteiros ou respostas do tipo “sim” e “não”.
Os limites geralmente são expressos na forma de “maior ou igual” ou “menor ou igual”.
As soluções encontradas pelo Solver são viáveis para o sistema e apresentam os valores das variáveis de decisão, ou seja, o quanto da cada recurso será utilizado com o quê. O fato de haver uma solução viável não significa necessariamente que esta é a mais adequada, portanto, o Solver busca pela solução ótima, onde, além de respeitar as restrições, o objetivo é otimizado. A solução ótima geral é encontrada quando não há a possibilidade de outra solução viável apresentar melhor resultado. Entretanto, em sempre isso é factível, por isso há casos em que uma solução ótima local é oferecida e significa que esta é a melhor solução viável naquela vizinhança. Também há situações em que o Solver não consegue encontrar a solução ótima global, então proporciona uma solução considerada boa, porém, suficientemente melhor do que a encontrada manualmente.
Os sistemas têm soluções que podem ser fáceis ou difíceis de encontrar dependendo:
Das relações matemáticas entre os objetivos, as constantes e as variáveis de decisão
Do tamanho do modelo (número de variáveis de decisão e de restrições) e da quantidade de variáveis nulas
Do uso de variáveis inteiras
Problemas maiores exigirão, naturalmente, mais esforço computacional.
Solver na solução de problemas logísticos
Tome-se o exemplo de uma empresa de produção industrial que deseja otimizar sua logística de transporte a partir de suas fábricas até seus clientes (BENITO, SILVEIRA, LAVRATTI, 2004). Para que isso ocorra da forma mais rentável possível é preciso que algumas restrições sejam respeitadas.
Toda a produção é puxada pela demanda e transportada em lotes consolidados.
Cada unidade de produção respeita sua capacidade instalada.
Os preços são CIF e a margem de contribuição determina a matriz de distribuição dos produtos.
O tempo de transporte determina o custo financeiro (penalidade).
A solução do problema requer a maximização da margem de contribuição, ou seja, os custos associados devem ser os menores possíveis sem comprometer a qualidade do serviço ao cliente. A fórmula que representa o lucro máximo (Z) da empresa é:
 sendo a margem de contribuição unitária da fábrica i para o mercado j e é a quantidade de produto a ser transportada da fábrica i para atender o mercado j.
A constante i existe de 1 a 6, significando cada uma das 6 fábricas. Da mesma forma, a constante j representa cada um dos 30 clientes. A variável X indicará a quantidade que cada fábrica produzirá para cada mercado.
A margem de contribuição (m) explica qual o lucro que cada unidade vendida acrescenta para a empresa, podendo ser um valor negativo se a operação der prejuízo.
 sendo PVij o preço de venda, CVij o custo de produção e DVij o custo de distribuição.
Portanto, X e m são diferentes para cada uma das 180 (6 30) combinações das 6 fábricas com cada um dos 30 mercados.
A capacidade total de produção é limitada ao somatório da capacidade de todas as fábricas reunidas:
 
A demanda total dos clientes é restrita ao somatório das demandas individuais:
 
Com o uso de uma tabela se estabelece a margem de contribuição dos produtos sendo fabricados em uma determinada unidade e entregues para um cliente.
O método que será utilizado pela equipe para sanar o problema de entrega da empresa será o Arena, os resultados serão dispostos abaixo:
Na loja Casa Bella Móveis Planejados a média de entrega dos produtos comparados pelo cliente é 40 dias(15 dias para a transportadora entregar o produto da fábrica e 20 dias para a loja entregar o produto para o cliente.), mas não gastando este tempo, o mesmo é gasto caso tenha algum emprevisto.
No programa Arena foram feitas tres simulações a primeira são simulados a média de produtos que chegam da fábrica e quantos são entregues.
Na segunda tentativa foram contabilizados 15 dias para a entrega da fabrica e 15 dias para a loja fazer a entrega ao cliente.
Mesmo conseguindo uma eficiência maior na loja com 15 dias, ainda não é um resultado satisfatório, pois grande parte da eficiência na entregra depende da diminuição do tempo de entrega da fábrica, diminuindo o seu tempo de 15 dias, porém este tempo é dificil de ser conseguido, pois o tempo fábrica já é padrão.
Terceira tentativa foram contabilizados 15 dias para a entrega da fábrica e para a entrega da loja de 13 dias.
Diminuindo os dias de entrega da loja para 13 dias os resultados foram razoavelmente bons, porém ainda há muito a ser feito.
7.0 – CONCLUSÃO:
Perante as as análises e descriçõs feitas acimas podemos concluir que a logistica de entrega e o lead time podem ser melhoradas por meio do uso do programa arena, uma empresa com tantos anos de mercado, já possui uma carteira grande de clientes, possui um grande valor agregados em seus produtos, pelo os mesmos serem produzidos com madeira 100% reflorestada e a empresa fabricante possuir a iso 9001 e 14001.		Sabemos também que uma boa administração financeira deverá passar pela análise do ciclo operacional da empresa, pois deverão ser analisadas as variáveis que interferem na gestão dos recursos financeiros e que irá impactar diretamente no resultado alcançado pela empresa. Podemos observar que as contas são pagas antes do recebimento das duplicatas, isto ocorre pois quando o cliente faz uma compra e na maioria dos casos são parceladas, suas compras são pagas em valor total para a fabrica, e depois o cliente paga a loja, parceladamente. Com isto há uma maior possibilidade de pagamento para o cliente.
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