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ANALISE SEMINAL Infertilidade por fator masculino é a incapacidade de conceber devido a um baixo número ou por incapacidade funcional dos espermatozóides AVALIAÇÃO LABORATORIAL DO HOMEM INFÉRTIL 1. Análise Seminal 2. Testes complementares: Teste de Endtz e Espermocultura 3. Exames bioquímicos 4. Testes funcionais:Pesquisa de anticorpos anti- espermatozóides, Teste Hiposmotico, Teste de Penetração Espermática, Teste Pós-Coital, Reação Acrossomica, Determinação da Atividade de Acrosina, Anormalidades na Cromatina e dano no DNA do espermatozóide, Avaliação do processo de apoptose no espermatozóide, Espécies reativas de oxigênio, 5. Processamento Seminal 6. Avaliação Hormonal 7. Exames genéticos Laboratorio de Andrologia ou de semen ANÁLISE SEMINAL Estudo da concentração, motilidade, morfologia dos espermatozóides, quantificação e identificação de células não espermáticas A análise seminal não é um teste de fertilidade pois suas alterações não significam infertilidade absoluta (Bendhack, 1999) Uma avaliação ideal da função espermática baseia-se na análise de três amostras de sêmen (Bendhack, 1999, Vannuchi and Sampaio, 2003). OBTENÇÃO DOS GAMETAS E PREPARAÇÃO ESPERMATOZOÍDES: Ejaculado (Masturbação) ESPERMATOZÓIDES Técnicas cirúrgicas: 1)MESA – Aspiração Microcirurgica de espermatozóides no epididimo 2) PESA – Aspiração percutanea de Espermatozóides no epididimo 3)TESA – Aspiração de espermatozóides testiculares 4) TESE – Extração de espermatozóides testiculares FATORES QUE INFLUENCIAM NA QUALIDADE DA AMOSTRA PROCEDIMENTO DE COLETA TEMPO DE ABSTINÊNCIA TEMPO PARA INICIO DA ANALISE CONDIÇÕES LABORATORIAIS A amostra deve ser coletada através de masturbação em frasco estéril, após abstinência sexual mínima de 48 hrs (media 2 – 5 dias) Rotineiramente a amostra será identificada com o nome do paciente, data e horário da coleta, Tempo de abstinencia A- ANÁLISE MACROSCÓPICA Volume Aspecto e cor Liquefação Ph Viscosidade EXAME FISICO OU MACROSCOPICO 1) VOLUME Medido pipeta graduada Deve-se evitar o uso de seringas pois afetam a motilidade espermatica VR = 2 a 5 ml 2)pH Verificado com fita medidora de ph No maximo dentro de 1 hora após a ejaculação Amostras com ph abaixo 7,0 estão associadas à ausencia ou disfunção dos canais deferentes, vesiculas seminais ou epididimos Amostras com ph superior associam-se com contaminações bacterianas VR= 7,5 a 8,5 3)Cor e Aspecto Deve ser avaliado imediatamente após a liquefação ou dentro de uma hora a partir da ejaculação O semen normal tem aparencia homogenea e opalescencia acinzentada ou levemente amarelada Alterações estão associadas a presença de sangue, contaminação bacteriana, contaminantes ou concentração de espermatozoides VR – Branco acinzentado ou Opalescente acizentado 4) Viscosidade ou Consistencia Avaliada após a liquefação através de uma pipeta de 5 ml, deixando o semen pingar pela ação da gravidade, observando o comprimento do filete formado, ou atraves de um bastonete de vidro. Amostras normais se desprende da pipeta com pequenas e discretas gotas Consistencia anormal a gota se alongara para formar filetes com mais de 2 cm de comprimento VR = Normal Teste de Viscosidade Técnica de Eliassom (Piva, 1998) 5) Liquefação Uma amostra normal liquefaz em ate 30 minutos após a ejaculação a temperatura ambiente A presença de grumos mucosos sinal de liquefação incompleta B- ANÁLISE MICROSCÓPICA Concentração Motilidade Morfologia Vitalidade Células Redondas Concentração/ml Concentração total Normozoospermia : > 20 x 106 espermatozóides/ml. Oligozoospermia: < 20 x 106 espermatozóides/ml. Polizoospermia : > 200 x 106 espermatozóides / ml. Azoospermia : nenhum espermatozóide no ejaculado (OMS,1994) A)Contagem de espermatozoides - Diluição de 1:20 - O diluente pode ser solução fisiologica - A contagem pode ser realizada em camara de Newbauer - A contagem na camara de Newbauer deve-se utilizar os 25 quadrados centrais - Os valores de espermatozoides por volume, faz-se a multiplicação do numero em milhões/ml pelo volume de semen Motilidade – Medida da capacidade de movimentação autógena do espermatozóide Tipo A - espermatozóides móveis com progressão rápida. Tipo B - espermatozóides móveis com progressão lenta. Tipo C - espermatozóides móveis porém sem progressão. Tipo D - espermatozóides imóveis. Normal: >50% do tipo A e B. Anormal:< 50% do tipo A e B(astenozoospermia) (OMS, 1994) Teste de Vitalidade – Teste utilizado Para distinguir casos de necrozoospermia de espermatozóides imóveis. A)Teste Eosina - A diferenciação é feita através do corante eosina: vivas não se coram, mortos coram- se de vermelho. (Teppa-Garran et al., 2004). B)Teste Edema Hiposmotico Morfologia Espermática – Parâmetro importante Para demonstrar a fertilidade masculina in vivo e em in vitro(Oral et al, 2002). Alterações no padrão da cromatina do espermatozóide esta relacionado com padrões morfológicos normais e alterados dos espermatozóides, influenciado no processo de fertilização e desenvolvimento do embrião (Roux e col, 2004, Agarwal e col, 2003, Borges et al., 2003 ). É realizada através da coloração de Shorr, Papanicolaou, Leishman, Giemsa ou Diff-Quick (Panótico) (Kruger and Coetzee,1999). Critérios Morfológicos: Organização Mundial da Saúde: Pelos critérios da OMS a morfologia espermática normal é definida pela presença de 30% ou mais de formas normais. Critérios de Kruger ou Morfologia Estrita: 1)cabeça deve ser lisa e oval, o eixo longo(comprimento) da cabeça deve ter entre 5 e 6 um e o eixo curto(largura) entre 2,5 e 3,5 um; 2) acrossoma deve cobrir 40% a 60% da cabeça do espermatozóide; 3) não pode existir anomalia na peça intermediária ou cauda; a peça intermediária deve ter menos que 1um de largura e até uma vez e meia o comprimento da cabeça do espermatozóide (Vannuchi and Sampaio, 2003). Inumeros trabalhos comprovaram a importância da morfologia estrita no prognóstico da fertilização in vitro: com menos de 4% o prognóstico é ruim; 4% a 14% e bom; acima de 14% é excelente (Coetzee et al. , 1998; Waart et al., 2001; Borges et al., 2003; Imunologia em reprodução assistida, 2005). Espermatozóides Normais Espermatozóides Normais Espermatozóides Normais Espermatozóides Normais 52 – CABEÇAS NORMAIS Alterações de Cabeça 05 – MACROCEFÁLICA COM ATROFIA DE PEÇA INTERMEDIÁRIA E ANGULAÇÃO ENTRE CAUDA E CABEÇA (1000X) Alterações de Cabeça 07 – MACROCÉFALO (1000X) - Alterações de Cabeça 09 – MACROCÉFALO COM DEGENERAÇÃO NUCLEAR (1000X) Alterações de Cabeça 14 – MACROCÉFALO COM CAUDA CURTA (1000X) Alterações de Cabeça 20 – MICROCÉFALO Alterações de Cabeça 22 – MICROCÉFALO DE CAUDA ESPESSA Alterações de Cabeça 35 – CABEÇAS ALONGADAS COM ALTERAÇÕES DE CAUDA E PEÇA INTERMEDIÁRIA Alterações de Cabeça 38 – ACÉFALO Alterações de Cabeça 40 – BICÉFALO Alterações de Cabeça 42 – BICÉFALO COM ANGULAÇÃO E ESPESSMENTO DE PEÇA INTERMEDIÁRIA Alterações de Cabeça 49 – TRICÉFALO COM CAUDA DUPLA Alterações de Cabeça 51 – CABEÇA ALONGADA EM SINETA Alterações de Cabeça04 – ACROSSOMA NORMAL (1000X) Alterações de Acrossoma e Núcleo 11 - ACROSSOMAS NORMAIS (1000X) Alterações de Acrossoma e Núcleo 01 – ACROSSOMA AUSENTE (400X) Alterações de Acrossoma e Núcleo 02 – ACROSSOMA AUSENTE (1000X) Alterações de Acrossoma e Núcleo 02 - PEÇA INTERMEDIÁRIA MOSTRANDO ANGULAÇÃO ENTRE CABEÇA E CAUDA A NÍVEL DE SUA PARTE FINAL Alterações da Peça Intermediária 05 - ESPESSAMENTO DA PEÇA INTERMEDIÁRIA Alterações da Peça Intermediária 18 - ANGULAÇÃO COM PEQUENA GOTA CITOPLASMÁTICA E OUTRO COM AUSÊNCIA DA PEÇA INTERMEDIÁRIA Alterações da Peça Intermediária 22 - ESPESSAMENTO E ANGULAÇÃO DA PEÇA INTERMEDIÁRIA Alterações da Peça Intermediária 03 – CAUDA ENROLADA E OUTRO COM AUSÊNCIA DE CAUDA Alterações de Cauda 05 – CAUDA DUPLA EM MICROCÉFALO Alterações de Cauda 09 – CAUDA DUPLA Alterações de Cauda 13 – AUSÊNCIA DE CAUDA Alterações de Cauda 17 – CAUDA CURTA Alterações de Cauda 19 – CAUDA CURTA E ESPESSA Alterações de Cauda Processo inflamatório no esperma 05 - NEUTRÓFILOS Processo inflamatório no esperma 09 - NEUTRÓFILOS Processo inflamatório no esperma 10 - NEUTRÓFILOS 14 – ESPERMATÓCITOS E ESPERMÁTIDES Elementos Germinativos 22 – ESPERMÁTIDES Elementos Germinativos 27 - ESPERMÁTIDES Elementos Germinativos 08 – ESPERMATÓCITO Elementos Germinativos ANALISE SEMINAL COMPUTADORIZADA Determinação da concentração espermatica Porcentagem de espermatozoides moveis Velocidade media de progressão
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