Streptococcus Pneumoniae (1)

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Streptococcus Pneumoniae
Enfermagem 2a Fase - Turma B
Edgar Luciano, Samara Sutil e Vera Márcia Quintino
Características
❖ É um coco gram-positivo encapsulado
❖ Morfologia colonial varia
❖ Em geral as colônias das cepas encapsuladas são grandes, redondas, mucóides.
❖ As colônias não encapsuladas são menores e têm aspecto plano
❖ Todas as colônias sofrem autólise com envelhecimento (parte central da colônia 
se dissolve)
❖ Só cresce em meios enriquecidos suplementados com produtos sanguíneos
❖ Pode fermentar vários carboidratos (ácido lático é o principal subproduto 
metabólico) 
❖ Cresce fracamente em meios com alta concentração de glicose
Características 
❖ O acúmulo de peróxido de hidrogênio inibe o crescimento 
❖ São revestidos por uma complexa cápsula de polissacarídeos, onde os sorotipos 
(90 sorotipos são reconhecidos) mais comumente isolados são utilizados em 
vacina polivalente.
 Patogênese
As manifestações da doença são causadas principalmente pela resposta do hospedeiro 
à infecção do que pelo produção de fatores tóxicos específicos do microorganismo. 
 O S. Pneumoniae se coloniza na orofaringe, e é capaz de se disseminar para os 
pulmões , os seios paranasais e o ouvido médio. Além disso pode ser transportado 
pela corrente sanguínea até locais distais, como o cérebro.
Patogênese
O S. Pneumoniae sobrevive à fagocitose em virtude de sua cápsula que proporciona 
uma proteção antifagocítica. 
Uma característica das infecções pneumocócicas é a mobilização das células 
inflamatórias para o foco da infecção.
A incidência de Pneumonia bacteriana é maior em crianças, idosos, pessoas que 
apresentam baixos níveis de anticorpos protetores dirigidos contra os polissacarideos 
capsulares dos pneumococos.
➔ Em indivíduos sadios é um habitante da garganta e da nasofaringe. Ocorre 
doença pneumocócica quando esses microorganismos migram para outros sítios 
anatômicos, como:
 
 Nos seios paranasais: Sinusite Nos pulmões: Pneumonia
 Nos ouvidos: Otite média e Nas meninges: Meningite
Achados Clínicos
 
Achados Clínicos
 
Achados Clínicos
 
Achados Clínicos
 
Enterococcus
 
❖ Os enterococos (cocos entéricos) foram previamente classificados como 
estreptococos do grupo D devido à presença de antígeno de parede celular do 
grupo D, um ácido gliceroteicoíco que está associado com a membrana 
citoplasmática.
Características
❖ cocos gram-positivos arranjados aos pares possuindo 
cadeias curtas.
❖ morfologia microscópica desses microrganismos não 
pode ser diferenciada dos streptococcus pneumoniae.
❖ são anaeróbios facultativos e crescem bem a 35 graus.
❖ crescem rapidamente no meio de cultura ágar-sangue, 
apresentando colônias grandes e brancas após 24 horas 
de incubação.
❖ os enterococos crescem na presença de 6,5% de NaCl, 
são tolerantes a 40% de sais biliares e podem 
hidrolisar esculina.
❖ essas propriedades básicas distinguem os enterococos 
de outros cocos gram-positivos catalese-negativos.
Patogênese
★ São microrganismos comensais com um limitado potencial de produzir doenças.
★ não possuem toxinas potentes.
★ seu papel de doenças é medido por uma combinação de fatores de virulências.
★ podem produzir bacteriocinas proteicas que inibem as bactérias competitivas.
★ Muitos e. Faecalis são encontrados no intestino grosso e no trato 
genitourinârio.
★
➢ enterococos são naturalmente resistente aos antibióticos mais comumente 
utilizados ou adquiriram as genes de resistência.
Epidemiologia
❏ São bactérias entéricas, que são normalmente isoladas de amostras de fezes 
coletadas de seres humanos, bem como uma variedade de animais.
❏ Desconhece-se a prevalência de muitas outras espécies de enterococos, embora 
se acredite que eles colonizam o intestino em pequeno número.
 
Achados Clínicos
Os enterococos são uma das causas que levam a infecções nosocomiais (adquiridas 
em hospitais), sendo responsáveis por 10% de tais infecções. O trato urinário e a 
corrente sanguínea são os locais mais comumentes envolvidos. As infecções por 
enterococos são particularmente comuns em pacientes com cateteres urinários ou 
intravasculares e em pacientes que ficaram hospitalizados por um longo período e 
que receberam antibiótico de largo espectro.