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* PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DAU. T. I. E HUMANIZAÇÃO NA U.T.I. CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM Dra. Cladis L.K. Moraes * ASPECTOS HISTÓRICOS Primeiras iniciativas no século XX na década de 20 com a criação das salas de recuperação anestésica no Hospital Johns Hopkins E na década de 30 na Alemanha com a assistência intensiva pós-operatória Década de 40 e 50: houve o agrupamento de pacientes instáveis que exigiam a atenção de profissionais qualificados e equipamentos específicos, surgem então as UNIDADES DE RECUPERAÇÃO ANESTÉSICA E UNIDADES CORONARIANAS * ASPECTOS HISTÓRICOS No final da década de 60 e início dos anos 70 surgiram no Brasil as primeiras UTI nos Hospitais Universitários Foco do conhecimento: TECNOLOGIA * CONCEITO * CONCEITO Paciente Grave Paciente de Risco * CONCEITO * ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO * ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO * ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO * ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO * ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO * ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO * ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO * ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO * Aparelhos e Materiais Especializados Monitores cardíacos Defibriladores marcapasso ECG ressuscitador manual " ambu " carro de emergência. Equipamentos como monitores e respiradores deverão ser usados para complementarem os cuidados e jamais substituí-los. * Planta física ABERTA FECHADA * HUMANIZAÇÃO EM UTI * O SER HUMANO NA UTI * O SER HUMANO NA UTI Fatores Agressivos à Estrutura Psicológica do Paciente na UTI Contato com pacientes graves; constante expectativa de situação de emergência; cenas dramáticas de pronto atendimento (reanimação cárdio respiratória); falta de condições favoráveis ao sono (interrupção frequente do sono); diferentes níveis de consciência dos pacientes; suposição da gravidade da doença e do risco de vida que corre; desconhecimento do ambiente; o próprio termo terapia intensiva lembra situação muito tensa; expectativa de submeter-se a procedimentos técnicos que lhe são desconhecidos; sensação de manipulação de seu corpo; falta de privacidade e identidade; falta de atividade; equipamentos complexos desconhecidos; * O SER HUMANO NA UTI Fatores Agressivos a Estrutura Psicológica do Paciente na UTI . ruídos dos respiradores, monitores e aspiradores; . gemidos e queixas; . constante circulação do pessoal; . solicitação constante para exames e controles; . uso de termos desconhecidos usados pela equipe; . dificuldade ou impossibilidade de se expressar: (entubação, afasia, etc. ); . insegurança quando alguém demonstra pouco conhecimento; . dificuldade de expressar sentimentos; . dependência da tecnologia e de pessoas; . atitudes incorretas por parte de algum membro da equipe; . desconhecimento da sua admissão na UTI.; . falta de iluminação natural ( algumas unidades ); . perda da noção de tempo; . pessoal desconhecido. * O SER HUMANO NA UTI Respostas Emocionais do Paciente na UTI . insônia; . mudança freqüente de posição; . indiferença; . choro sem causa aparente; . diarréia; . constipação intestinal; . elevação da PA, T e P; . sudorese, náuseas e vômitos; . agressividade ou apatia; . recusa tratamento; . fala demais; . solicita muito a equipe; . falta de apetite; * HUMANIZAÇÃO EM UTI Envolver os familiares no processo das relações Hospitalização desencadeia sentimentos negativos de limitação funcional ou sensorial Distanciamento familiar, ambiente hostil, estressor Incapacidade de se expressar Privação de companhia Ambiente de crise para paciente/familiar Fornecer informações seguras e claras ao paciente/família Visitas menos restritivas - flexibilização Atendimento pautado em princípios éticos e morais, na excelência, segurança, respeito, direito à privacidade e dignidade de maneira participativa e colaborativa do paciente/familiar * HUMANIZAÇÃO EM UTI * SEGURANÇA DO APCIENTE EM UTI: O ENFERMEIRO E A PREVENÇÃO DE IATROGENIAS IATROGENIA: Qualquer alteração patológica provocada ao paciente por má prática médica * SEGURANÇA DO APCIENTE EM UTI: O ENFERMEIRO E A PREVENÇÃO DE IATROGENIAS As iatrogenias tem aumentado em razão do maior número de opções terapêuticas e diagnósticas. As iatrogenias ameaçam a qualidade de vida dos pacientes. O cuidado a saúde deve otimizar a organização dos sistemas com o intuito de reduzir o erro. * SEGURANÇA DO APCIENTE EM UTI: O ENFERMEIRO E A PREVENÇÃO DE IATROGENIAS * SEGURANÇA DO APCIENTE EM UTI: O ENFERMEIRO E A PREVENÇÃO DE IATROGENIAS PORQUE AS IATROGENIAS OCORREM? Os erros estão relacionados a fatores: Organizacionais Características de uma UTI Condições de trabalho Resultado de morbidade e mortalidade * SEGURANÇA DO APCIENTE EM UTI: O ENFERMEIRO E A PREVENÇÃO DE IATROGENIAS CARACTERÍSTICAS DOS PACIENTES NA UTI: estes por apresentarem pior condição clínica, maior gravidade, agitação psicomotora, recebem mais drogas, aumentando assim sua exposição a erros. O trabalho na UIT é muito intenso e o paciente tem menos possibilidade de se defender. DISPONIBILIDADE E USO DE PROTOCOLOS: melhora a eficiência quando há volume de trabalho. Favorece a aquisição de conhecimento pela equipe. * SEGURANÇA DO APCIENTE EM UTI: O ENFERMEIRO E A PREVENÇÃO DE IATROGENIAS CARACTERÍSTICAS INDIVIDUAIS DA EQUIPE: falta de conhecimento, habilidade e competência individual, especialização, capacidade de seguir um protocolo, motivação e atitude, saúde física e mental. Desatenção, distração, preocupação, esquecimento, fadiga e estresse. FATORES RELACIONADOS A EQUIPE: adequação da rotina, supervisão e acompanhamento do cuidado, liderança, capacitação permanente como um processo de responsabilidade do indivíduo e da organização. * SEGURANÇA DO APCIENTE EM UTI: O ENFERMEIRO E A PREVENÇÃO DE IATROGENIAS FATORES RELACIONADOS AO AMBIENTE: Sobrecarga de trabalho, enfermagem1:2 e não 1:3, manutenção de equipamentos, ORGANIZAÇÃO E GERENCIAMENTO: Recursos financeiros disponíveis, para por ex. substituir por profissionais mais capacitados, espaço para descanso. * SEGURANÇA DO APCIENTE EM UTI: O ENFERMEIRO E A PREVENÇÃO DE IATROGENIAS DIAGNÓSTICOS DE RISCO * Critérios de admissão Ins. R. Choques Hemorragias com repercussão hemodinâmica Comas (PO de neurocirurgias , metabólicas agudas, intoxicações exógenas, etc.); Distúrbios circulatórios (IAM, arritmias, EAP); Graves alterações do equilíbrio hidro-eletrolítico e ácido básico (IRA, grande queimado, cetoacidose diabética, etc.); Politraumatizados, TCE grave; Tétano; Pós PCR. * MONITORIZAÇÃO EM UTI Objetivos: Prevenir ou detectar qualquer desequilíbrio da função vital; Verificar as respostas do paciente mediante a terapêutica empregada para corrigir o desequilíbrio; Manutenção do equilíbrio das funções vitais de acordo com a terapêutica utilizada. * MONITORIZAÇÃO EM UTI Determinação da frequência dos controles de UTI SV e Arritmias: - Rotina de 1/1 hs, meia/meia ou menos Compreendem: PA, PAM, Pulso, FC, T e PVC Balanço hídrico - total ( 24 horas ), totaliza 6 hs da manhã. Volume urinário - se sondado de 2/2 horas ou de 1/1h (conforme necessidade ). * A EXCELEÊNCIA DA PRÁTICA PROFISSIONAL DA ENFERMAGEM EM CUIDADOS INTENSIVOSSE BASEIA EM: VALORES VISÃO DOMÍNIO PAIXÃO AÇÃO EQUILÍBRIO * A EXCELEÊNCIA DA PRÁTICA PROFISSIONAL DA ENFERMAGEM EM CUIDADOS INTENSIVOS SE BASEIA EM: VALORES: Somente uma vida vivida para o próximo é uma vida de valor (Albert Einstein) VISÃO: Para vivermos nosso futuro, precisamos compreender nosso passado (Patricia Donahue) DOMÍNIO: A educação é o nosso passaporte para o futuro, pois o amanhã pertence à pessoa que se prepara para hoje (Malcolm X) PAIXÃO: O otimismo perene é o multiplicador de força (General Colin Powel) AÇÃO: Somos o que fazemos repetidamente Então, excelência não é um ato, mas um hábito. (Aristóteles) EQUILÍBRIO: O equilíbrio não é uma coisa ou outra, é uma E outra (Steven Covey) * * REFERÊNCIAS Knobel, Elias, Terapia Intensiva: Enfermagem. São Paulo. Ed. Atheneu, 2010 Kroeger, M.A.M.; Bianchini, S.M.; De Oliveira, A.M.L.; Santos, L.S.C., Enfermagem em Terapia Intensiva. Do Ambiente da Unidade à assistência ao paciente. Martinari. São Paulo, 2010 Hudak, C.M., Fontaine, D.K. Cuidados Críticos de enfermagem. Uma abordagem Holística. 8º ed.Ed Guanabara, RJ 2010
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