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Microbiologia e micologia básica NP2

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Aula dia 26/09 
Medida do crescimento bacteriano 
- Tem que contar cada colônia 
Ex: infecção de urina para ser positivo tem que ter 10/5 ou 10/6 de UFC – Unidade formadora de colônia – abaixo de 
10/4 não tem infecção de urina 
- Métodos diretos: 
- Contagem em placas: contar quantas colônias cresceram, só em meio de cultura sólido, se eu inocular 10 
microlitros no meio tenho que ter 100 colônias. 
Se eu colocar no meio e ficar muito cheia preciso diluir até conseguir contar e ai eu multiplico a quantidade que 
coloquei por 10. 
LEMBRAR ELA DE EXPLICAR DILUIÇÃO SERIADA 
- Filtração: amostras com número baixo de bactérias, filtra a amostra em uma membrana com poro que irá reter as 
bactérias, o filtro é semeado em placas de petri pois lá tem bactérias que ficaram retidas 
- Método de números mais provável: mais comum em bactéria de meio líquido 
- Contagem microscópica direta: conta pelo microscópio direto da amostra, conta bactéria solta. Contador de célula: 
Petroff-Hausser 
 Contagem de UFC 
- só conta em meios sólidos e não são todas bactérias que crescem em meio sólido 
Incorporação em placa (pour plate) e espalhamento 
- Pour plate: precisa estar quente 
- Espalhamento: espalho com uma aste de vidro 
 Métodos indiretos: para bactérias que não crescem em meio sólido, mostra o que está crescendo mas não 
é exato 
- turbidimetria: acompanha o crescimento em meio liquido que se torna turvo/opaco, mede em espectrofotômetro, 
absorbância (o que fica retido na minha amostra) ou densidade ótica. Quanto menos luz, mais absorbância. 
- atividade metabólica: determina CO2 ou presença de ácido, vejo formação de bolha está crescendo micro-
organismo, ou vejo mudando de cor está crescendo micro-organismo 
- peso seco: neste caso fungos filamentosos. Filtra micro-organismos e o disseca e depois pesa, vejo em gramas o 
micro-organismo 
Bacteriostático x bactericida: 
- bacteriostático: Ex: baixa temperatura, faz a bactéria ficar inativa mas não está morta. Temos antibióticos que são 
bacteriostáticos, que inibem a proliferação 
- bactericida: mata a bactéria 
Genética micro bacteriana 
- dogma central da biologia 
- DNA igual ao nosso (A, T, C, G) 
- Dna que vira RNA mensageiro que vira proteína 
- tradução acontece no ribossomo 
- replicação do DNA igual, é bidirecional, porque o DNA da bactéria é circular 
- transcrição (RNA mensageiro) igual, fita molde 
- na bactéria não tem carioteca, então na hora que sai a fita do RNA mensageiro está transcrevendo ele já vai sendo 
traduzido pelo ribossomo, tudo junto no citoplasma 
 
 
A. Catalase 
Os estafilococos produzem catalase, que converte o peróxido de hidrogênio em água e oxigênio. O teste da catalase 
diferen- cia os estafilococos, que são positivos, dos estreptococos, que são negativos. 
B. Coagulase e fator de agregação 
S. aureus produz coagulase, uma proteína semelhante a enzima que coagula o plasma oxalatado ou citratado na 
presença de um fator contido no soro. A coagulase liga-se à protrombina e, juntas, tornam-se enzimaticamente 
ativas, iniciando a po- limerização da fibrina. A coagulase pode depositar fibrina na superfície dos estafilococos, 
alterando talvez sua ingestão por células fagocíticas ou sua destruição no interior dessas células. A produção de 
coagulase é considerada sinônimo de potencial patogênico invasivo. 
O fator de agregação (clumping factor), outro exemplo de MSCRAMM (ver anteriormente) é responsável pela 
aderência dos microrganismos ao fibrinogênio e à fibrina. Quando mistu- rados com o plasma, os S. aureus formam 
agregados. O fator de agregação é distinto da coagulase. Uma vez que induz uma forte resposta imunogênica do 
hospedeiro. Esse antígeno tem sido in- vestigado como possível candidato vacinal, porém até o momen- to nenhuma 
vacina humana baseada nesse fator está disponível. 
Transferência genética e recombinação 
- bactéria faz isso 
- recombinação: troca de genes entre duas moléculas de DNA – nova combinação de genes em um cromossomo, 
contribui para diversidade genética 
- Transferência vertical de genes: mãe para filho, passa genes para a geração seguinte, quando ela replica o material 
e vira duas 
- Transferência horizontal de genes: passa o gene para o primo, passa genes para mesma geração, passa os 
plasmídeos (principalmente). Transformação, transdução e conjugação. 
Transformação: uma bactéria vizinha lisou, morreu e o material genético dela está disperso, então a bactéria pega 
um gene disperso de interesse dela e coloca para dentro dela. 
Técnica de DNA recombinante: Isso pode ser feito com plasmídeo in vitro (construído), transformar o plasmídeo 
(colocá-lo para dentro de uma bactéria através de choque elétrico – coloco um gene antibiótico para ver quem 
transformou, se é capaz de produzir proteína), se ele entrar a bactéria continua crescendo. 
Transdução: quando passa o material genético pelo bacteriófago (é um vírus). Ele joga o material genético dele 
especificamente dentro das bactérias, na hora que ele replica ele leva um pedaço do gene da bactéria junto, na hora 
que a célula está cheia de vírus ele rompe a célula e procura outra bactéria para se replicar 
Conjugação: Muitas bactérias usam um mecanismo de comunicação in- tercelular denominado quorum sensing para 
regular a transcri- ção dos genes envolvidos em diversos processos fisiológicos, como a bioluminescência, a 
transferência por conjugação de plasmídeos e a produção de determinantes de virulência. O dispositivo do quorum 
sensing depende da produção de uma ou mais moléculas sinalizadoras difusíveis denominadas au- toindutores ou 
feromônios, que permitem à bactéria monito- rar a densidade da sua própria população celular. Trata-se de um 
exemplo de comportamento multicelular nos procariotos. - Bactéria passa o plasmídeo para outra bactéria por um 
canal/pile de conjugação (para passar ela replica o plasmídeo dela antes) 
 
TRADUÇÃO E TRANSCRIÇÃO ACONTECEM NO CITOPLASMA 
Aula dia 03/10 
Microbiota ou flora normal 
- bactérias do nosso corpo 
- temos mais bactérias do que o nosso próprio número de células no nosso corpo (célula: 1013; bactéria: 1014) 
- bactéria serve para nos manter vivos 
- bactéria só serve se estiver no tecido correto, se estiver no tecido errado pode causar patogenia 
- bactéria só é flora se estiver no tecido correto 
- quando a mulher vai dar à luz ao bebê começa a proliferar bactéria na vagina da mãe para o bebê ter um contato 
com bactérias ao nascer 
- todo bebê tem cólica pois ainda não tem flora intestinal, então ao se alimentar (leite) o intestino sofre irritabilidade 
é a cólica (hoje em dia dá-se coli kids que são probiotas) 
- mulher antes de ter o bebê faz exame com swab vaginal e anal para ver a presença de S. Beta hemolítica que pode 
causar pneumonia e conjuntivite no bebê quando ele nascer, se a mãe fizer o exame e tiver esta bactéria ela toma 
antibiótico até o nascimento do bebê 
- adultos que tomam muito antibiótico matam toda a flora intestinal 
- mulher tem flora vaginal para proteger de patógenos (como a Trichomonas), se a flora diminuir, diminui o ph e a 
Trichomonas que pode estar lá mas sem se expressar pode se expressar com essa diminuição de flora) 
- temos flora bacteriana no nariz (Estafilococos aureus, Streptococcus pneumoneae), na pele, no cabelo, nos olhos, 
no intestino (Escherichia coli) 
- se as bactérias citadas acima estiverem no lugar errado podem causar doenças. Escherichia coli causa 80 a 90% da 
infecção urinária, geralmente as meninas por se limparem da maneira errada acabam com infecção urinária (se 
limpam de trás para frente, arrastando as fezes para a vagina)- quais tecidos não tem flora bacteriana: coração, pulmão, sangue, na bexiga e no nosso liquor (banha o SNC) 
 Balanço entre pessoa saudável e pessoa doente: 
- ANTAGONISMO BACTERIANO -> nossas próprias bactérias impedem a proliferação de outros patógenos nos 
protegendo de doenças. Se tiver mais bactérias de fora do que as nossas próprias esta bactéria de fora pode 
se grudar no epitélio, se proliferar e causar doença (infecção). Ex: Escherichia coli (na maioria do tempo) 
 
- SINERGISMO BACTERIANO: bactérias favorecem a proliferação de patógenos. Ex: tártaro nos coloniza sem 
causar patógeno porém ela favorece uma colonização de uma bactéria que pode causar a cárie. Ex: 
Scherichia coli pode ser alimento para um protozoário (Entamoeba estolítica) fazendo ele se proliferar mais 
- ficamos doentes quando tem um DESEQUILÍBRIO entre a nossa microbiota e as bactérias patológicas 
- Ex: a candidíase nas mulheres que é um patógeno oportunista (está lá mas não causa nada) e se tem este 
desequilíbrio causa a doença 
Introdução a infecções hospitalares 
- Infecções Nosocomiais (de 5 a 15% dos pacientes hospitalizados tem) 
- não está presente antes de entrar em um hospital, você só tem APÓS a hospitalização, podendo aparecer 7 dias 
depois de sair do hospital 
- é grave 
- Causas: existência de micro-organismos no ambiente hospitalar, hospedeiro comprometido (imunossuprimidos: 
quem usa muito corticoides, a pessoa pode nascer com isso, pessoas que doam medula óssea – tem até 2 anos ou a 
vida toda de supressão imune), cadeia de transmissão hospitalar 
 
- Transmissão: próprias pessoas do hospital transmitem (médicos, enfermeiras, faxineiras, visitantes, pacientes 
doentes), pode pegar por equipamentos que estavam colonizados por patógenos e não foram corretamente 
esterilizados antes de usar no paciente que já está susceptível a pegar alguma doença, maçanetas, pias, banheiros, 
camas 
- 1º) S. epidermidis, bactéria de flora da pele, 2º) S. aureus, bactéria da flora do nariz 3º) E. coli, bactéria de flora 
intestinal: causam infecção hospitalar por colonizar os equipamentos e entram em tecidos que não são os seus, 
causando patogenia 
 Quadro de infecção hospitalar 
- Bacteremia: bactéria no sangue 
- Sepsemia: está manifestando a doença 
- Choque séptico: no final, pessoa tem falência múltipla dos órgãos e falece 
 
Aula dia 24/10 
Fungos 
Os fungos são protistas não fotossintéticos que crescem co- mo uma massa de filamentos ramificados e entrelaçados 
(“hi- fas”), conhecida como micélio. O maior micélio em extensão contínua produzido por um fungo foi encontrado no 
leste do Ogegon (EUA) abrangendo uma área de 2.400 acres (9,7 km2). Embora as hifas exibam paredes transversais, 
tais paredes são perfuradas, permitindo a livre passagem dos núcleos e do ci- toplasma. Por conseguinte, o 
microrganismo como um todo é um cenócito (massa multinucleada de citoplasma contínuo) confinado dentro de 
uma série de tubos ramificados. Esses tubos, constituídos de polissacarídeos, como a quitina, são homólogos às 
paredes celulares. As formas miceliais são de- nominadas bolores; alguns tipos, conhecidos como leveduras, não 
formam micélio, mas são facilmente reconhecidos como fungos pela natureza de seus processos de reprodução 
sexuada e pela presença de formas de transição. 
Os fungos provavelmente representam um ramo evolutivo dos protozoários. Não têm qualquer relação com os 
actinomi- cetos, que consistem em bactérias miceliais com as quais se as- semelham superficialmente. As principais 
subdivisões (phyla) dos fungos são: Chytridiomycota, Zygomycota (os zigomicetos), Ascomycota (os ascomicetos), 
Basidiomycota (os basidiomice- tos) e os “deuteromicetos” (ou fungos imperfeitos). 
A evolução dos ascomicetos a partir dos ficomicetos é ob- servada em um grupo de transição cujos membros formam 
um zigoto, que, em seguida, se transforma diretamente em asco. Acredita-se que os basidiomicetos tenham evoluído 
a partir dos ascomicetos. 
 
- Os fungos são aeróbios ou anaeróbios facultativos. 
 
- Principal objetivo – degradar matéria orgânica (degradam carboidratos complexos, conseguem clivar) 
 
- Saccharomyces e Trichoderma são utilizados na produção de alimentos. 
- Fungos são utilizados para controle biológico de pragas. 
-A deterioração causada por fungos em frutas, grãos e vegetais é mais comum que a deterioração desses produtos 
causada por bactérias. 
-Muitos fungos causam doenças em plantas. 
 
Podem ser: 
 Saprófitas – nutrem de material morto ou em decomposição. Ex. Árvore, já não tem função. 
 Simbiontes – vivem em conjunto com benefício mútuo 
 Comensais – só um é beneficiado. Ex. Candidíase normalmente não causa mal algum, no entanto com a 
imunidade baixa se instala e causa prejuízo. 
 Parasitas – um organismo vive à custa de outro. 
 
- Número de infecção fungicas aumentaram muito com o aumento do número de imunossuprimidos 
 
 Características dos fungos 
1. Reino Fungi 
2. Eucarioto 
3. Parede celular rígida 1 composto de quitina 
4. Os nomes estão associados à morfologia e formação de esporos 
5. Sequenciamento do DNA – revolucionou a taxonomia 
6. Podem ser uni ou multicelulares 
 
- A identificação das leveduras, assim como a identificação das bactérias, envolve teste bioquímicos. Entretanto, 
fungos multicelulares são identificados considerando seu aspecto, incluindo características da colônia e dos esporos 
reprodutivos. 
 
- Os fungos são capazes de crescer em ambientes ácidos, com pouca umidade e aeróbios 
 
 Os fungos podem ser encontrados de duas formas: 
 Leveduras: 
-São fungos unicelulares. Para se reproduzir, as leveduras que realizam fissão se dividem simetricamente, enquanto 
as leveduras que realizam brotamento dividem se assimetricamente. 
 
-Sempre multiplicam por brotamento ou fissão. Os brotos ficam interligados – pseudo-hifas células grudadas 
durante o brotamento, reprodução assexuada (são todas iguais geneticamente falando). 
- Geralmente unicelulares 
- Produzem colônias arredondadas 
- Não filamentoso, tipicamente esférico ou ovais. Frequentemente são encontradas como pó branco cobrindo frutas 
e folhas. 
- Para levedura o crescimento é bem parecido com as bactérias 
- As leveduras são capazes de crescimento anaeróbico facultativo, podendo utilizar oxigênio ou composto orgânico. 
Se houver excesso de oxigênio as leveduras respiram aerobicamente para metabolizar hidratos de carbono 
formando dióxido de carbono e água; na ausência de oxigênio elas fermentam os hidratos de carbono e produzem 
etanol e dióxido de carbono. 
 
 
 Fungos filamentosos 
- O talo de um fungo consiste em filamentos de células denominados hifas; uma massa de hifas é chamada de 
micélio. 
- As hifas crescem por alongamento das extremidades e quando um fragmento é quebrado, ele pode se alongar para 
formar uma nova hifa. Em laboratório, os fungos geralmente crescem a partir de fragmentos obtidos de um talo do 
fungo. 
- São multicelulares 
- Colônias são aveludadas ou algodonosas 
- Muitas hifas unidas darão o nome de micélio 
- Estruturas tubulares – hifas 
 
- Cenocíticas – asseptadas ou poucos septos 
- Septadas - no seu comprimento tubular apresenta tubos 
 
 
 
- A porção de uma hifa que obtém nutrientes é chamada de hifa vegetativa; a porção envolvida com a reprodução é 
a hifa reprodutiva ou aérea. 
- Hifas vegetativas - crescem sobre ou entre um meio de cultura. Em contato com os nutrientes 
- Hifas reprodutivas ou aéreas – se projeta para fora do meio. Frequentemente sustentam os esporos reprodutivos. 
 
• Conídios ou esporos são uma estrutura de reprodução assexuada. Ao cair no solo irá nascer outro fungo 
igual. 
 
 Conídio – Hifa – Micélio- Hifa pode ser: não septada ou septada 
- Maior hifa tem o tamanho de 6.4 quilômetros 
 
- Entramos em contato com fungos da mesma forma que entramos em contato com as bactérias 
 
Patogênese e manifestações clínicas 
Os fungos são introduzidos na pele em decorrência de trau- matismo, frequentemente nas pernas ou nos pés 
expostos. No decorrer de vários meses a anos, a lesão primária torna- se verrucosa, estendendo-se ao longo dos 
vasos linfáticos que drenam a área. Por fim, a área fica coberta de nódulos seme- lhantes a uma couve-flor, com 
abscessos crostosos. Na superfí- cie verrucosa, são observadas pequenas ulcerações ou “pontos negros” de material 
hemopurulento. Em raras ocasiões, pode ocorrer elefantíase em consequência de infecção secundária, obstrução e 
fibrose dos canais linfáticos. A disseminação para outras partes do corpo é muito rara, embora possam ocorrer 
lesões-satélites devido a propagação linfática local ou a autoi- noculação. Histologicamente, as lesões são 
granulomatosas, podendo ser observados corpúsculos escleróticos escuros no interior dos leucócitos ou de células 
gigantes. 
 
 Fungos Dimórficos 
- Existem sob a forma de levedura ou como fungo filamentoso 
- Paracoccideóides brasiliensis 
- Micélio (filamento) – 23ºC (25ºC) 
- Levedura a 37º C 
 
- A maioria dos fungos são aeróbios 
- Alguns são anaeróbios facultativos – fermentadores 
- são heterotróficos 
- Crescimento mais lento do que as bactérias – duplica em horas 
- Liberação de laudo 28 dias quando coloca-se no meio de cultura para ver o crescimento 
- Reproduzem com a formação de esporos 
 
Fungo pode ser: 
- Teleomorfo – sexuado e assexuado 
- Anamorfo – assexuado 
 - Esporangiosporos e conídios 
 
 Variabilidade genética – fungos e hifas da mesma espécie 
- Dentro do nosso organismo ele se transforma devido à temperatura. Adapta-se em duas formas diferentes. 
- Separados em diversas classes de acordo com os esporos e estrutura morfológica 
- Principal classe - Ascomycota (ascomiceto), 80% dos fungos estão nesta classe 
 
 Classes de fungos 
 Ascomicetos 
- Os ascomicetos compreendem o grupo mais numeroso de fungos, com cerca de 32.300 espécies descritas. Neste 
grupo estão os fermentos e os populares bolores que estragam os alimentos. 
- O Ascomycota consiste em 4 classes de importância médica: 
1) Pneumocistidomicetos – anteriormente classificado como protozoário, mas agora transferido para o reino Fungi 
com base em comparações de sequencias de gene. 
2) Sacaromicetos - levedura utilizada na produção do pão e também da cerveja 
3) Eurotiomicetos - filamentosos 
4) Sordaria – filamentosos 
 
 Basidiomicetos 
- Basidiomycota 
- A maioria filamentosas e infecções fungicas oportunistas. 
- Nas formas teleomorfas - ovais 
- Cryptococcus, Malassezia e Trichosporon 
 
 Mucormicetos 
- Glomeromycota 
- Basicamente filamentosos 
- Unicelular 
- Intracelular obrigatório – precisa estar dentro da célula para sobreviver 
 
 Microsporídios 
- Microspora 
- Parede celular simples 
- Não possui mitocôndria 
- São intracelulares obrigatórios 
- Unicelulares (serão então leveduras) 
- Com diferentes gêneros que podem causar doenças 
- Por causa do sequenciamento DNA 
- São formadores de esporos 
- Anteriormente classificada como protistas 
 
 Classificação das micoses humanas 
1) Micoses superficiais 
- As micoses superficiais são localizadas nos fios de cabelo e nas células superficiais da pele. 
- Infectadas na superfície da pele e dos pelos 
- Não tem ativação do sistema imunológico 
- De importância cosmética 
Tipos: 
- Pitiríase versicolor – descoloração da pele (mancha clara na pele) 
- Tinea nigra – manchas pigmentadas castanho ou negro 
- Pedras negra e pedra branca – no pelo 
 
2) Micoses cutâneas 
- As micoses cutâneas afetam tecidos contendo queratina, como cabelo, unhas e pele 
- Tecido queratinizado, primeira camada não passa da camada queratinizada 
- Infecções da camada queratinizada da pele, pelo e unhas 
- Sinais e sintomas - descamações, pelos tonsurados lesões arredondadas na pele e unha espessadas e 
opacas 
- Trichophyton, Epidermophyton e Microsporum 
- Infecção na pele são as dermatofitoses 
- Edema, vermelhidão, não é mais superficial 
 
3) Micoses subcutâneas 
- As micoses subcutâneas são infecções fúngicas que ocorrem abaixo da pele. 
- Tecido subcutâneo 
- Precisa de trauma prévio – pois o fungo não invade o tecido 
- Envolvem as camadas profundas da pele, incluindo córnea, músculos e tecidos conjuntivos. 
- Causado por diversos fungos 
- Inoculação geralmente e por trauma 
- Permanecem localizados 
- Formam abcessos e ulceras que não cicatrizam 
- Causado por fungos filamentosos hialinos - Acremonium spp e Fusarium spp e por fungos pigmentados ou 
dematiáceos – Alternaria spp, Clasporium spp e Exophiala spp 
 
4) Micoses endêmicas ou sistêmicas 
- Micoses sistêmicas são infecções fúngicas que afetam muitos tecidos e órgãos. 
- Causadas por fungos dimórficos 
- Começa semelhante à pneumonia 
- Órgão que possui melhores condições para se proliferar 
- Difícil de detectar 
- Histoplasma, Coccidioides, Paracoccidioides. 
- Ocupam nicho ecológico especifico 
- Micoses sistêmicas 
- Infecção primaria é no pulmão e depois atinge outros órgãos 
 
5) Micoses oportunistas 
- Micoses oportunistas são causadas por fungos que normalmente não são patogênicos 
- Podem infectar qualquer tecido. No entanto, geralmente são sistêmicas 
- São por via de regra encontradas como comensais humanos ou no ambiente, com exceção de Cryptococcus 
neoformans, estes organismos exibem uma virulência inerentemente baixa ou limitada, e causam infecções 
em indivíduos que estão debilitados, imunossuprimidos, ou são portadores de aparelhos protéticos 
implantados ou cateteres vasculares. 
- Praticamente qualquer fungo pode atuar como patógeno oportunista, e a lista destes se torna maior a cada 
ano. 
- Causada por fungos comensais humanas ou do ambiente 
- Os patógenos fúngicos oportunistas mais comuns são: Cryptococcus neoformans (causa meningite, 
afinidade com as células neurais, sistema nervoso central), Aspergilus spp, Cândida spp, Pneumocysti 
- Devido à sua inerente virulência, Cryptococcus neoformans é com mais frequência considerado um 
patógeno “sistêmico”. Embora este fungo possa causar infecção em indivíduos imunologicamente normais, 
ele é claramente visto com mais frequência como um patógeno oportunista na população 
imunocomprometida 
 
Aula dia 31/10 
Cryptococcus neoformans 
- é um fungo encapsulado dimorfo 
- CAUSA MININGITE FÚNGICA 
 Transmissão 
- inalamos os esporos no ar, ele vai para o pulmão, ultrapassa a parede do pulmão e cai na corrente 
sanguínea e pode chegar ao cérebro 
- aqui dentro é levedura encapsulada 
Exames por coloração 
- quando fazem o exame fazem técnica de gram sendo que esta técnica é para bactéria então você não vê nada no 
exame além de células de defesa e as vezes acabam falando que a pessoa não tem nada, mas na verdade por ela ter 
uma taxa elevada de células de defesa a pessoa pode estar com um fungo destes e ter meningite fúngica, por isso 
deve fazer um outro exame para ver o fungo, são eles: 
 
 Coloração GRAM 
- TODOS OS FUNGOS SE CORAM NA COR ROXA (GRAM +) COM A TÉCNICA DE GRAM, menos o Cryptococcus 
neoformans – é algo acidental!!! Quando fazem exame para bactéria e acabam achando fungos que se 
coraram na cor roxa 
 
 Coloração para fungos/leveduras – clarificação por KOH 
- Exame microscópico direto com hidróxido de potássio (KOH) a 20% 
- Coloca a amostra sobre a lâmina, adiciona solução, cobre com lamínula, aquele e espera 20 min para 
observar ao microscópico (40X) 
- poucas pessoas conseguem dar o diagnósticopois é de acordo com a morfologia do patógeno 
 
 Exame microscópico direto com tinta nanquin (tinta da china) 
- Para visualizar em fungos encapsulados como o Cryptococcus neoformans 
- Uma gota de tinta sobre a lâmina confeccionada, cobrir com lamínula 
 
 Exame microscópico com coloração panótica (Giemsa, Leishman ou Wright) 
- padrão 
 
 Cultura para isolamento de fungos 
- Semeio da amostra em estrias (zig-zag) 
- usar meios NÃO SELETIVOS 
- Temperatura ideal: 30° 
- Adiciona antibiótico para não crescer mesmo bactéria somente fungos 
- fica em estufa até 28 dias 
 
Virologia – vírus 
- são parasitas intracelulares obrigatórios 
- ESTÃO NO LIMITE ENTRE A VIDA E A NÃO VIDA 
- dependem do maquinário bioquímico da célula do hospedeiro 
- reprodução por montagem dos componentes individuais (são todos iguais) 
- não tem capacidade de gerar energia ou substrato para sua síntese proteica 
- dependem da célula do hospedeiro para replicar seu DNA 
- otimização por mutação 
- tem vírus que infectam até bactérias além de plantas, animais e seres humanos 
Envelope: membrana contendo lipídeos que circunda algu- mas partículas virais. O envelope é adquirido, durante a 
ma- turação do vírus, por um processo de brotamento através da membrana celular da célula hospedeira. As 
glicoproteínas codi- ficadas pelo vírus estão expostas na superfície do envelope. Tais projeções são denominadas 
peplômeros. 
Nucleocapsídeo: o complexo de proteína-ácido nucleico que representa a forma acondicionada do genoma viral. O 
termo é co- mumente utilizado nos casos em que o nucleocapsídeo constitui subestrutura de uma partícula viral mais 
complexa. 
Subunidade: cadeia polipeptídea viral dobrada. 
Unidades estruturais: as subunidades proteicas básicas do envelope. Em geral, trata-se de uma coleção de mais de 
uma subunidade proteica não idêntica. A unidade estrutural é fre- quentemente descrita como protômero. 
Vírus defeituoso: partícula viral funcionalmente deficiente em algum aspecto da replicação. 
 Classificação dos vírus 
- para classificarem antigamente eles perceberam que as doenças tinham padrões parecidos 
- variam de pequenos e simples até grandes e complexos 
- podem ser agrupados pelas doenças que causam, tecido que atacam, meios de transmissão ou vetor 
- Classificados por tamanho, morfologia, características físicas e bioquímicas, tipo de genoma e meios de 
replicação 
- DNA vírus: 7 famílias 
- RNA vírus: 13 famílias 
- sempre que ler “____viridae” são famílias de vírus (foram agrupados por algum motivo, como sintomas, 
forma de infecção, etc) 
- ex: herpesviridae = ferida na boca, ferida na genitália, mancha na pele, inchada, com muita coceira, causa 
muita dor no local (no nervo que está) 
 
- virose que se cura sozinha: sinais e sintomas por 7 dias depois se cura sozinha 
- virose persistente pois o vírus faz replicação lenta mas é persistente, sempre em replicação. EX: HIV, 
hepatite 
- vírus latente: tem sinais e sintomas, ele para de se replicar, fica inativo por um tempo e se tem alguma 
modificação no sistema imune ela volta a manifestar sinais e sintomas 
 
- varicela = catapora e pode virar herpes zoster, tem vacina é melhor tomar ao invés de ter herpes oster 
 
 
 Estrutura do vírus/vírion 
-Virion: partícula viral completa. Em alguns casos (p. ex., papilomavírus, picornavírus), o virion é idêntico ao 
nucleo- capsídeo. Nos vírus mais complexos (herpes-vírus, ortomi- xovírus), o virion inclui o nucleocapsídeo mais 
um envelope circundante. Tal estrutura, o virion, serve para transferir o áci- do nucleico viral de uma célula para 
outra. virion é a partícula do vírus. 
- não são vistos em microscópio optico 
- quanto maior mais material genético – mais complexos 
- Podem ter algumas enzimas essências ou acessórias 
- Estruturas: genoma, capsídio e envelope 
- Genoma + capsídio = nucleocapsídeo 
- envelope não está presente em todos os vírus (é uma membrana plasmática com proteínas virais associadas – 
ele “rouba” a nossa membrana quando sai da nossa célula) 
- tem-se vírus não encapsulado e encapsulado 
- cada “bolinha” é um capsômero, conjunto de capsômeros é o capsídio 
- vírus que tem DNA não tem RNA e vírus que tem RNA não tem DNA 
- GENOMA: 
 - DNA= fita simples ou dupla, linear ou circular e bases nitrogenadas (A, T, C, G) 
 - RNA= sentido positivo ou negativo (5’-3’ ou 3’-5’), dupla fita ou duplo sentido, segmentado e bases 
nitrogenadas (A, U, C, G) 
 Capsídeo envelope proteico ou camada que encerra o ge- noma de ácido nucleico. 
- estrutura rígida, resiste a condições ambientes melhor do que o que está envelopado, resiste a secagem, 
ácido, detergentes, empacotamento com uma camada proteica. Estes vírus são os rotavírus. 
 
- Tem 3 tipos de capsídeo: icosaedros, helicoidais (simétricos) e complexos (assimétricos) 
 
 Capsômeros: unidades morfológicas observadas ao micros- cópio eletrônico na superfície das partículas 
virais icosaédricas. Os capsômeros representam aglomerados de polipeptídeos, porém as unidades 
morfológicas não correspondem necessa- riamente às unidades estruturais definidas quimicamente. 
 
 Vírus envelopado/encapsulado 
- tem genoma, capsídio e envelope 
- tem proteínas associadas ao envelope 
- mantida apenas em solução aquosa, rompida por ressecamento, ácido e detergentes, são transmitidos em 
fluidos (sangue, urina, perdigotas – espirro) EX: HIV, Hepatite B e C 
- composto de lipídeos, proteínas e glicoproteínas 
- espicula age como antígeno 
- essa proteína associada pode ser a VAP (do HIV) que o CD4 reconhece e se junta, começando a adsorção e 
começa a se replicar 
Aula dia 07/11 
Replicação viral 
- vírus utiliza o maquinário da célula hospedeira 
- vírus fica no meio extracelular até achar uma célula hospedeira alvo 
 Fases 
- Precoce: reconhecimento, fixação do receptor do hospedeiro, penetração e liberação do genoma 
- Tardia: transcrição, tradução, síntese de macromoléculas, montagem e liberação do vírus para o organismo 
(isso tudo ocorre dentro da célula do hospedeiro) 
Eclipse: vírus perde o capsídeo (vírus está escondido) – TODAS AS INFECÇÕES VIRAIS 
Latente: está no meio intracelular porém não tem replicação. EX: herpes 
Auto limitadas: fica um tempo e some. EX: gripe 
 Vírus entrando na célula hospedeiro 
- reconhecimento: vírus é reconhecido da proteína viral por um receptor presente na membrana do 
hospedeiro 
- fixação: vírus se fixa na célula hospedeira 
- tem que ter tropismo tecidual 
- entra envolvido com a membrana do hospedeiro 
- penetração: envelopados entram por endocitose, membrana se funde a do hospedeiro e o vírus libera o 
seu capsídeo no citoplasma da célula hospedeira. Não envelopados o capsídeo entra no citoplasma e é 
desmontado 
- desnudamento: perda do envelope, DNA viral vai para o núcleo, RNA vai para o citoplasma 
 
 Síntese macromolecular 
- dentro da célula o genoma faz a síntese de RNAm viral e de proteínas, gera cópias idênticas de si 
- de acordo com a estrutura do genoma (RNA ou DNA) a síntese é diferente 
 Montagem 
- como se monta um quebra-cabeça 
- termodinamicamente favorável 
- capsídeo pode ser montado vazio ou já envolto no genoma 
- Os VAP’s vão para membrana do hospedeiro e ele (o vírus) vai em direção onde estão essas proteínas e sai 
por exocitose levando parte da membrana da célula hospedeira 
- as “peças” pequenas se fundem em um pacote funcional 
- a célula inteira precisa morrer para parar a replicação viral, só tem síntese de anticorpos para matar essa 
célula infectada quando essa célula se movimenta 
 
 Liberação 
- lise celular por exocitose ou brotamento da membrana 
plasmática 
- Liberação dovírus influenza por brotamentona membrana 
plasmática. Primeiro, as proteínas do envelope viral (hemagluti- 
nina e neuraminidase) são inseridas na membrana plasmática da 
célula hospedeira. Em seguida, o nucleocapsídeo aproxima-se da 
superfície externa da membrana e liga-se a ela. Ao mesmo 
tempo, as proteínas virais aproximam-se do local e as proteínas 
de membrana da célula hospedeira são excluídas. Ao final, a 
membrana plasmática sofre bro- tamento para formar 
simultaneamente o envelope viral e liberar o vi- rion maduro. 
(Reproduzida, com autorização, de Willey JM, Sherwood LM, 
Woolverton CJ: Prescott, Harley, and Klein’s Microbiology, 7th 
ed., McGraw-Hill, 2008.© The McGraw-Hill Companies, Inc.) 
- o vírus encapsulado replica até MHC de classse 1 apresentar 
epitopos endógenos para T CD8+ 
Vírus de DNA 
- ocorre no núcleo da célula do hospedeiro 
- ele rouba o nosso maquinário 
- usa a polimerase ou outras enzimas do hospedeiro para síntese do RNAm viral 
- transcrição dos genes virais é regulada pela interação de proteínas específicas de ligação ao DNA com promotores 
de enhancer 
- podem ter íntrons – splicing 
- replicação – semi conservante 
- genoma geralmente é um RNAm (fita +) ou molde do RNAm (fita-) 
- RNA de fita +: é normal (3’ 5’), é lida, é molde para fita – 
- RNA de fita –: é ao contrário, não pode ser lida, é infeccioso se tiver sua própria enzima polimerase se não tiver 
essa enzima não é infeccioso 
 
Vírus de RNA 
Retrovírus 
Vírus com envelope e esféricos (80 a 110 nm de diâmetro) cujo genoma contém duas cópias de RNA de fita simples 
linear e tem polaridade positiva, da mesma polaridade do RNAm viral. Ca- da monômero de RNA tem 7 a 11 kb de 
tamanho. As partículas contêm um nucleocapsídeo helicoidal dentro de um capsídeo icosaédrico. A replicação é 
peculiar; o vírus possui uma enzima transcriptase reversa que produz uma cópia de DNA a partir do genoma do RNA. 
Esse DNA torna-se circular e integra-se ao DNA cromossômico do hospedeiro. Em seguida, o vírus so- fre replicação a 
partir da cópia de DNA “pró-viral” integrada. A organização do virion ocorre por brotamento na membrana 
plasmática. Os hospedeiros permanecem cronicamente infec- tados. Os retrovírus exibem ampla distribuição, 
tratando-se de pró-vírus endógenos resultantes de infecções antigas de células germinativas, transmitidos como 
genes hereditários na maio- ria das espécies. 
- genoma de RNA de fita + que não tem meios para sua replicação no citoplasma 
- tem duas copias do genoma 
- duas moléculas de RNAt – primer 
- tem enzima DNA polimerase (RNA dependente) chamada TRANSCRIPTASE REVERSA que faz a fita molde ler a fita 
no sentido contrário 
- genoma viral torna-se um gene do hospedeiro (RNA viral -> DNA (CDNA: é esse DNA sintetizado do RNAm) 
- HIV é um exemplo de retrovírus 
- a TRANSCRIPTASE REVERSA é um bom alvo para drogas pois inibe a replicação viral 
 
Herpes-vírus 
Semelhantes aos calicivírus, as partículas são pequenas (27 a 34 mm) e resistentes ao éter. O genoma é de fita 
simples, for- mado por RNA de polaridade positiva, com 7,2 kb de tamanho e sem a presença de proteína ligada ao 
genoma viral (genome- linked viral protein [VPg]). O vírus da hepatite E humana per- tence a este grupo. 
Terapia gênica 
- substituição de um gene mutado por um gene correto (CRISPER) 
- pode ser usado para tratar o câncer - vírus serve para algo “bom” 
- vacina de DNA do vírus 
- gene de interesse é inserido em um retrovírus 
- técnica do DNA recombinante: pega a proteína do gene do vírus 
- coloca o gene da proteína do vírus (não tem virulência) na célula alvo 
Patogênese viral 
- nem sempre doença viral apresenta sintomas 
- precisa ter lesão tecidual para ter manifestação de sinais e sintomas 
- consequências nas células: falha da infecção (infecção abortiva), morte da célula (infecção lítica), replicação sem 
morte celular (infecção persistente), partícula viral sem replicação com possível reativação (infecção latente-
recorrente. EX: catapora e pode virar herpes-zóster) 
- células: permissivas, não permissivas e semipermissivas 
- Ciclo lítico: vírus entra (o envoltório ajuda – vírus encapsulado), ele coloca o material genético na célula, ocorre 
replicação, tem sinais e sintomas e a célula sofre lise os novos vírus saem e ocorre morte celular. Mais comum para 
vírus de capsidio. Célula é induzida para apoptose para acabar o ciclo. EX: hepatite A faz este ciclo! 
- altera síntese proteica - altera replicação do DNA 
- célula gigante multinucleares – sincício - alterações na membrana citoplasmática 
- Degradação cromossômica - Vacúolos 
- corpúsculo de inclusão 
- não dá para ver vírus mas dá para ver ECP’s (efeitos cito patológicos nas células) 
- Ciclo lisogênico: ele potencializa sua capacidade de infecção. Ele introduz o material genético dele no material 
genético da célula do hospedeiro mas ele não faz replicação ainda (fica latente), neste momento ele faz 
multiplicação por mitose 
- aqui o vírus pode ser liberado gradualmente por brotamento ou exocitose. 
- infecção latente 
Depois (por algum motivo como uma recaída do sistema imune do hospedeiro) irá fazer a replicação de cada célula 
infectada decorrente da mitose (ciclo lítico) – então tem os efeitos do ciclo litico 
EX: HIV, hepatite C fazem este ciclo 
Vírus oncogênicos 
- HPV - HPLV – leucemia - HIV – sarcoma de kapoce (muscular) 
- causam câncer pois são DNA ou retrovírus 
- eles colocam o DNA no núcleo e podem causar mutação no nosso material genético 
- causam transformação ou imortalização e crescimento contínuo sem envelhecimento 
- alterações morfológicas, metabólicas, na taxa de crescimento, transporte de açúcar, perde a inibição do 
crescimento por contato 
 - DNA vírus imortalizam células semipermissivas 
- retrovírus imortalizam ou com síntese de proteínas oncogênicas envolvidas no crescimento celular ou fatores de 
transcrição

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