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EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTO 
 
 
 
 
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Empréstimos e Financiamento 
No mundo dos investimentos, certas opções se mostram mais vantajosas do que outras seja por sua 
rentabilidade, segurança ou união desses dois fatores. As debêntures são um exemplo de opções 
consideradas vantajosas: com boa rentabilidade e relativa segurança, são opções de renda fixa que 
se destacam em relação às demais. 
Antes de seguir lendo este artigo quero te convidar a baixar o [EBOOK] Renda Fixa. É um PDF para 
download gratuito que será enviado diretamente para sua caixa de e-mail. Neste ebook você vai 
poder compreender mais afundo sobre o assunto deste artigo com estratégias e dicas práticas para 
você usar no dia-a-dia como investidor. 
Sendo títulos de dívidas (crédito privado), as debêntures ainda formam um mercado de investimento 
tímido no Brasil, mas vêm ganhando cada vez mais adeptos de investidores. Desde os que possuem 
um perfil moderado até os com alto apetite ao risco, elas são opções que devem ser avaliadas com 
cautela antes do investimento. A fim de ajudá-lo, confira a seguir o que são debêntures e como 
investir nisso! 
O que são Debêntures? 
Debêntures são títulos de dívidas emitidos por empresas, que podem ser de médio ou longo prazo e 
que tornam o investidor um credor da empresa. Esses títulos existem e são emitidos para que a 
empresa seja capaz de captar recursos para realizar uma série de investimentos e atuações que são 
necessárias ao seu funcionamento. 
Como o investimento funciona como uma espécie de empréstimo para a empresa, o investidor é 
remunerado com uma determinada rentabilidade em forma de taxa de juros. Essa taxa é fixada pela 
própria empresa, que oferece isso como uma forma de atrair novos investidores. 
As debêntures também são emitidas porque para as empresas é mais vantajoso realizar o pagamento 
de debêntures do que de linhas de financiamento para bancos. No caso de pedir empréstimos e 
financiamentos, a empresa teria que pagar um valor de juros maior do que o que faz em relação às 
debêntures. 
Quando um investidor se torna um debenturista, ele possui direitos assegurados sobre o recebimento 
dos valores conforme dispostos em contrato. São as próprias empresas que fixam as condições de 
pagamento, prazos e condições gerais para o pagamento das debêntures e por isso o investidor 
precisa ficar atento antes da realização do investimento. 
Quais as vantagens de investir em debêntures? 
As debêntures são uma opção de investimento muito atrativa para investidores com diferentes perfis. 
Dependendo da opção escolhida, elas podem fornecer mais ou menos rentabilidade e mais ou menos 
risco, o que garante adaptação a diferentes perfis. Dentre as vantagens desse tipo de investimento 
estão: 
O investidor está em posição de credor 
Uma das grandes vantagens de investir em debêntures reside no fato de que o investidor está em 
uma posição de credor. Quando uma pessoa compra ações, ela se torna parte da empresa ao fazer 
parte do quadro de acionistas. Embora isso signifique desfrutar dos bons resultados da empresa, ao 
comprar ações o investidor também se torna parcialmente responsável pelas obrigações e também 
tem que lidar com as consequências de resultados ruins. 
Como credor, entretanto, o investidor passa a ter a chance de desfrutar apenas do retorno sobre o 
seu investimento, que vem em forma de pagamento e quitação das debêntures. Isso garante uma 
posição relativamente mais confortável para o investidor. 
Ampla possibilidade de escolha 
Empresas de diferentes tamanhos, atuações e segmentos emitem debêntures, o que cria uma ampla 
possibilidade de escolha no mercado. Como cada empresa possui um rendimento e uma projeção de 
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mercado, as taxas de remuneração das debêntures também são diferentes e o investidor por escolher 
a que mais fizer sentido para seu perfil e para seus objetivos. 
Essa é uma vantagem porque os outros investimentos possuem condições relativamente fixas, 
impedindo que o investidor faça a melhor escolha para a sua carteira. Dependendo da situação da 
empresa, inclusive, as debêntures podem ser ainda mais atrativas e aumentar ainda mais a 
possibilidade de escolha. 
São investimentos de renda fixa 
O fato de as debêntures serem investimentos de renda fixa é uma característica importante para 
garantir a remuneração do investimento. No caso de ações, por exemplo, não há nenhuma certeza 
sobre o retorno dos valores investidos. Se uma decisão errada for tomada, o resultado é que o 
investidor pode sair perdendo. 
Com as debêntures, não apenas há maior proteção ao investimento do que em relação a 
investimentos de renda variável como também existe a garantia de remuneração. Assim, ao se tornar 
credor — e não acionista — de uma empresa o investir tem a garantia de que será remunerado pelo 
seu investimento. 
Favorece a diversificação de carteira 
Por ser um investimento rentável, mas mais seguro do que os de renda variável, as debêntures 
também trazem como vantagem a possibilidade de atuarem na diversificação de carteira. 
Para um investidor que acredita que suas opções de renda fixa já atingiram o seu máximo, por 
exemplo, as debêntures podem funcionar como uma alternativa extra para garantir mais rentabilidade. 
Do mesmo modo, quem tem muitos investimentos em renda variável se beneficia do relativo aumento 
de segurança trazido pelas debêntures. 
Têm rendimento elevado 
Para garantir a atratividade e conseguir captar recursos, as empresas normalmente emitem 
debêntures com um rendimento mais elevado e, frequentemente, acima da média de outros 
investimentos em renda fixa. Somente assim as debêntures conseguem competir com o CDB ou com 
as letras de crédito, por exemplo. 
Assim, é bastante comum encontrar debêntures que rendam em valores mais elevados do que o CDI 
e com taxas que não se equiparam a praticamente nenhum outro investimento de renda fixa. 
Guardadas as proporções, as debêntures em alguns casos podem ser tão ou mais vantajosas e mais 
rentáveis do que os investimentos em renda variável. Ao aliar rentabilidade e relativa segurança, 
acabam se tornando opções mais vantajosas. 
Quem pode investir em debêntures? 
De um modo geral, o investimento em debêntures pode ser feito por qualquer pessoa que tenha 
escolhido a compra de um desses títulos. Apesar disso, é preciso ter em mente que há a necessidade 
de investimento mínimo, que varia de empresa para empresa. 
Em alguns casos, o investimento mínimo pode ser de R$ 1 mil ou R$ 2 mil, por exemplo, enquanto 
outras empresas exigem investimentos que passam de R$ 100 e até R$ 200 mil. Com isso, é possível 
dizer que qualquer investidor pode investir em debêntures, mas não é todo investidor que pode 
investir em qualquer debênture. 
Também há de se conferir as condições do contrato desse tipo de emissão e investimento, porque em 
alguns casos as debêntures dão preferência para acionistas em caso de liquidação da empresa, por 
exemplo. Assim, o investidor comum pode sair prejudicado ou mesmo ter a sua participação vetada. 
Esses casos, entretanto, tendem a ser mais raros e em geral a debênture tem bastante 
acessibilidade. 
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Quais as características dos investimentos em debêntures? 
Antes de investir em debêntures, entretanto, é muito importante conhecer quais são as características 
desses investimentos. Ao fazer isso, você como investidor protege o seu patrimônio de maneira mais 
efetiva e toma uma decisão de maneira informada. Assim, as principais características a serem 
observadas incluem: 
Riscos 
Não é porque as debêntures são aplicações de renda fixa e mais seguras do que as ações que elas 
não possuem quaisquer riscos. Na verdade,dependendo do tipo de debênture em que se invista 
esses riscos podem ser ainda maiores, como é o caso das debêntures sem garantia. 
O principal risco desse tipo de investimento é o risco de crédito. Ele se dá quando a empresa não 
possui a capacidade de honrar os seus compromissos e se torna inadimplentes com os debenturistas. 
Esse tipo de situação é agravado quando a empresa encontra-se em dificuldades financeiras ou 
quando há uma crise econômica no setor, já que há uma queda nos resultados. 
Um jeito de mitigar esses riscos é conhecendo o histórico da empresa. Ter em mãos seu histórico de 
pagamento de debêntures vai permitir que você avalie se a empresa é ou não boa pagadora. Além 
disso, avaliar o mercado também é importante, porque quanto pior for a situação atual ou quanto 
piores forem as projeções, maiores os riscos de inadimplência. 
Outros riscos associados ao investimento em debêntures são o risco cambial, financeiro e monetário. 
Basicamente, esses riscos dizem respeito sobre alterações no mercado ou no fluxo de caixa da 
empresa que podem diminuir a capacidade ou mesmo impedir que a empresa consiga honrar o 
pagamento de seus compromissos. 
Rentabilidade 
Quanto à rentabilidade das debêntures, essa é uma característica que é definida pela própria 
empresa. Assim, cabe ao investidor procurar qual é a melhor rentabilidade e a melhor relação de 
rentabilidade e risco. 
Embora as rentabilidades mais elevadas sejam o objetivo para garantir um investimento mais 
lucrativo, muitas vezes elas também estão associadas a mais riscos. Quanto maior for a necessidade 
da empresa em captar recursos ou quanto maior for a dificuldade dessa empresa, maior é a 
rentabilidade. Só que, com isso, maiores também são os riscos associados, já que há indicativos de 
que a empresa esteja atravessando dificuldades que poderão impactar o pagamento das debêntures. 
Condições 
Outros elementos que são definidos pela própria empresa são as condições de pagamento. É a 
empresa que estabelece como ocorrerão os pagamentos e quando eles acontecerão, já que isso é 
feito de forma a coincidir com as movimentações de fluxo de caixa do negócio. 
É justamente o fato de as condições serem definidas pela empresa que a emissão desses títulos é 
tão vantajosa para os empreendimentos. Como as condições são estabelecidas de maneira 
personalizada, a empresa tem mais facilidade em realizar o pagamento. 
Geralmente, entretanto, o prazo de pagamento das debêntures é de 5 anos. Isso gera um problema 
de relativa falta de liquidez, já que elas são difíceis de serem vendidas e quando encontram 
compradores normalmente recebem um preço mais baixo. 
Além disso, o investimento mínimo exigido também depende de cada empresa e da sua necessidade 
de crédito. Com isso, existem debêntures com investimentos mínimos mais baixos do que outras e 
que contemplam diferentes investidores. 
Tributação 
Debêntures são investimentos não isentos, ou seja, elas são tributadas pelo Imposto de Renda, 
exceto as debêntures de infraestrutura que são totalmente isentas de IR. Como forma de incentivo, 
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elas estão submetidas à tributação segundo a tabela regressiva do IR. Assim, quanto mais tempo o 
dinheiro ficar investido, menor é o imposto a ser pago na hora do resgate. 
Para debêntures com prazos de até 180 dias, a alíquota é de 22,5%. Entre 181 e 360 dias, o valor é 
de 20%. A alíquota de 17,5% incide em debêntures com prazo entre 361 e 720 dias. A menor 
alíquota, de 15%, acontece em investimentos com mais de 720 dias e que são o padrão das 
debêntures. 
Quais são os tipos de debêntures? 
Para atender a diferentes objetivos e situações da empresa, as debêntures também aparecem em 
diferentes espécies. Essa análise é importante porque algumas delas são mais vantajosas e 
adequadas do que outras e se você não tomar cuidado, poderá se ver em meio a uma dor de cabeça 
causada pelo investimento. Assim, dentre os tipos estão: 
Simples 
Também chamadas de não conversíveis, as debêntures simples são caracterizadas por fornecerem à 
empresa uma captação simples de recursos como prevista em contrato. O resgate acontece em 
moeda local e traz menos complicações e burocracias para o investidor. 
Conversíveis 
As debêntures conversíveis em ações (DCA), por sua vez, são as debêntures que podem ser 
resgatadas em formas de ações da empresa. Essa conversão, entretanto, não é compulsória e cabe 
ao investidor decidir, na hora do resgate, se quer ou não se tornar acionista da empresa. 
Geralmente os acionistas têm preferência na emissão das DCA, mas todas as condições são 
previamente estabelecidas no contrato de emissão. 
Permutáveis 
Por sua vez, as debêntures permutáveis são aquelas que podem ser convertidas em ações de outras 
empresas que não a emissora do título. Enquanto as conversíveis exigem a troca por ações da 
empresa que emitiu o título, as permutáveis permitem a troca por ações de terceiras. É uma opção 
especialmente benéfica para investidores da renda variável que possuam experiência no mercado de 
ações. 
Em casos mais raros, mas existentes, as ações permutáveis podem ser trocadas por outros bens, 
como títulos de crédito. No geral, essas debêntures servem muito bem para investidores que tenham 
um plano contínuo e em longo prazo de investimento. 
Incentivadas 
As debêntures incentivas são aquelas que não possuem tributação do Imposto de Renda e que se 
tornam ainda mais atrativas devido à elevada rentabilidade livre de impostos. Elas recebem esse 
nome porque a isenção de impostos tem justamente o objetivo de estimular a captação de recursos 
para empresas que sejam consideradas importantes para o desenvolvimento da economia. 
Geralmente o incentivo é feito para debêntures de longo prazo. Se, por um lado, a liquidez é 
prejudicada, por outro há uma economia de 15% referente à alíquota que incide nos recebimentos 
desse período. 
Quais as espécies de debêntures? 
Além dos tipos, as debêntures também se diferenciam em relação à garantia. Saber identificar essas 
diferenças acaba sendo importante porque quanto maior for a garantia, menores são os riscos de que 
não ocorra o pagamento. As espécies de debêntures nesse sentido são: 
Com garantia real 
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Nessas espécies de emissões, as debêntures possuem uma garantia real de que serão pagas de 
modo semelhante ao que acontece com um financiamento. Nesse caso, são ofertados bens da 
empresa como forma de garantia para a liquidação dos débitos. 
Esse tipo de debênture é o que oferece menos riscos, porque em caso de falência há recursos do 
ativo que serão dados aos debenturistas como forma de pagamento. 
Com garantia flutuante 
Já as debêntures com garantia flutuante são aquelas em que a garantia vem em forma de prioridade. 
Isso significa que se a empresa falir, por exemplo, os debenturistas recebem prioridade no 
recebimento dos débitos em relação aos acionistas. 
Como os bens da empresa não são atrelados à emissão, entretanto, nada impede que a empresa 
disponha dos bens da maneira que lhe for mais conveniente. Dependendo da situação, isso pode 
esgotar os recursos e fazer com que a empresa encare dificuldades para pagar os compromissos 
com debenturistas. 
Sem preferência 
Também chamada de quirográfica, esse tipo de emissão coloca os acionistas e debenturistas no 
mesmo patamar de prioridade. Ou seja, se a empresa falir, acionistas e debenturistas receberão ao 
mesmo tempo o que lhes é de direito. 
Eventualmente, isso pode fazer com que debenturistas não recebam ou não recebam integralmente o 
que lhes é devido, fazendo com que o investidor assuma mais riscos com esse tipo de debênture. 
Subordinada 
Os maiores riscos, entretanto, estão associados a emissão dotipo subordinada. Nesse caso, os 
debenturistas são preteridos em relação aos acionistas. Caso a empresa seja liquidada, todos os 
acionistas recebem a sua parte para só então os debenturistas poderem resgatar o seu valor. 
Esse tipo de emissão normalmente é o que oferece maiores rentabilidades e é mais indicado para 
investidores que já possuam ações na empresa em questão. 
Qual a diferença entre Debêntures e Bonds? 
Assim como as debêntures, os bonds são títulos de dívidas emitidos pelas empresas para que os 
investidores apliquem dinheiro e financiem suas operações em geral. Nesse tipo de título, a empresa 
é obrigada a pagar um determinado valor em condições periódicas e o montante inicial investido na 
hora do resgate. 
A diferença, entretanto, é que normalmente os bonds são mais seguros do que as debêntures. Isso 
porque a principal garantia das debêntures normalmente é justamente o investimento feito pelo 
debenturista, que se torna credor. 
Quanto aos bonds, existem garantias reais de pagamento e que diminuem consideravelmente os 
riscos de um investimento nesse tipo de título. Apesar disso, uma debênture com garantia real pode 
ser tão — ou mais — segura do que certos bonds. 
Além disso, as debêntures normalmente são emitidas para a captação de recursos em curto prazo, 
com o pagamento acontecendo em longo prazo. Os bonds, por outro lado, possuem uma estratégia 
voltada para o longo prazo: além do resgate corrigido do valor inicial, esses investimentos pagam 
prestações periódicas de rendimento enquanto você deixar o dinheiro investido. 
Por causa disso, os bonds possuem maior liquidez do que as debêntures, já que parte do dinheiro 
retorna em períodos que podem ser anuais, semestrais ou mensais. Já quanto às debêntures, o 
pagamento acontece somente no final ou então caso o investidor decida realizar a venda dos papéis, 
sob o risco de perder dinheiro. 
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Em alguns países, entretanto, essa diferença não existe. No caso da Índia, falar em bonds é a mesma 
coisa que falar em investimento em debêntures, enquanto nos Estados Unidos os bonds são 
considerados bem mais seguros. 
Como investir em debêntures? 
Decidido a investir em debêntures, você precisa conhecer como é esse processo para garantir que 
tudo aconteça conforme as suas expectativas. Embora ainda não seja um investimento tão popular 
quanto outros títulos, como o Tesouro Direito, o investimento em debêntures pode ser mais 
descomplicado do que outras opções. No geral, para investir em debêntures é preciso: 
Escolher a forma de investimento 
Embora qualquer pessoa física possa investir em debêntures, algumas delas limitam a entrada de 
investidores para formas que utilizem fundos de investimento ou de pensão, por exemplo. 
De maneira geral, esses fundos reúnem diversos investidores que compram cotas para investir nas 
debêntures. O dinheiro movimentado é maior, mas o controle sobre as decisões não existe. 
Abrir conta em uma corretora de valores 
Independentemente da sua escolha, o investimento em debêntures acontece por meio de 
uma corretora de valores responsável por movimentar os recursos e alocar os investimentos. Para 
isso, a corretora cobra uma taxa de administração que não pode ser ignorada. 
Você deve levantar as opções de corretoras e, dentre as que oferecerem essa opção de investimento, 
escolher aquela que possuir a melhor taxa de administração. 
Levantar diferentes opções 
Com a conta criada, é hora de sair em busca das diferentes debêntures oferecidas no mercado. Cada 
debênture possui sua própria rentabilidade e suas condições específicas, as quais devem estar de 
acordo com o seu perfil e suas necessidades. Assim, é importante ter diferentes opções para 
avaliação e até mesmo para a diversificação da carteira de investimentos. 
Avaliar os riscos e a emissão 
A seguir, devem-se avaliar quais são os riscos de cada debênture, especialmente o risco de crédito. 
Para isso é preciso fazer uma espécie de análise de crédito da empresa para saber se ela é ou não 
uma boa pagadora, se ela está enfrentando problemas financeiros e o que mercado diz sobre o 
futuro. 
Também é necessário conhecer os detalhes da emissão, como as garantias e quais serão as 
condições de pagamento. Se tudo estiver de acordo com as suas expectativas, é só realizar a 
transferência de valores para a corretora para fazer o investimento. Continuar acompanhando a 
evolução do investimento também é importante se você estiver investindo fora de um fundo. 
Ainda que possa ser desvantajoso, se for necessário você poderá vender suas debêntures por meio 
da própria corretora caso precise de liquidez ou queira eliminar os riscos de não pagamento. 
EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS - CONTABILIZAÇÃO 
As contas de Empréstimos e Financiamentos registram as obrigações da entidade junto a instituições 
financeiras do País e do Exterior, cujos recursos são destinados para financiar imobilizações ou para 
capital de giro. 
Como regra geral, os empréstimos e financiamentos são suportados por contratos que estabelecem o 
seu valor, forma e época de liberação, encargos incidentes, forma de pagamento, garantias além de 
outras cláusulas contratuais. 
Os empréstimos distinguem-se dos financiamentos pelo fato de que estes representam um crédito 
vinculado à aquisição de determinado bem, podendo ter a intervenção de instituição financeira ou 
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diretamente com o fornecedor do bem. 
Por outro lado, os empréstimos são concessões de crédito em espécie, sem vinculação específica, 
muito embora conste do contrato a finalidade do mesmo. 
REGISTRO CONTÁBIL 
O registro contábil deve ser efetuado quando a empresa receber os recursos, o que muitas vezes 
coincide com a data do contrato. No caso dos contratos em que a liberação dos recursos ocorrer em 
várias parcelas, o registro será efetuado à medida dos recebimentos das parcelas. 
Os financiamentos e empréstimos ainda não liberados podem ser controlados contabilmente em 
contas de compensação e informados em nota explicativa. 
Exemplo: 
Contabilização de empréstimo de curto prazo com vencimento em parcela única, no valor de R$ 
100.000,00, sendo deduzidos R$ 500,00 a título de IOF. Os juros serão pagos por ocasião do 
vencimento. 
D – Bancos Cta. Movimento (Ativo Circulante) R$ 99.500,00 
D – IOF s/Empréstimos (Conta de Resultado) R$ 500,00 
C – Empréstimos – Banco Alfa S/A (Passivo Circulante) R$ 100.000,00 
VARIAÇÕES MONETÁRIAS OU CAMBIAIS 
Os empréstimos e financiamentos contratados em moeda corrente nacional pedem ser corrigidos 
monetariamente com base nos índices previstos nos contratos. Tratando-se de empréstimos pagáveis 
em moeda estrangeira, estes são atualizados pelavariação cambial ocorrida entre a data do 
empréstimo ou do último saldo atualizado e a data do balanço. 
Exemplo: 
Contabilização da variação monetária passiva de R$ 10.000,00 relativamente a contrato de 
empréstimo do Banco Alfa S/A: 
D – Variação Monetária Passiva (Resultado) 
C – Empréstimo – Banco Alfa S/A (Passivo Circulante) 
R$ 10.000,0 
JUROS, COMISSÕES E OUTROS ENCARGOS FINANCEIROS 
Os juros, comissões e outros eventuais encargos financeiros serão também registrados pelo regime 
de competência, ou seja, pelo tempo transcorrido, independendo da data de pagamento. 
No caso dos juros e demais encargos incorridos, que serão pagáveis após a data do balanço, serão 
também provisionados. 
Exemplo: 
Contabilização de juros, pelo período de competência, de R$ 20.000,00 relativamente à empréstimo 
do Banco Beta S/A: 
D – Juros Passivos (Resultado) 
C – Empréstimo – Banco Beta S/A (Passivo Circulante) 
R$ 20.000,00 
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8 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BRENCARGOS FINANCEIROS A TRANSCORRER 
Quando os encargos financeiros são descontados antecipadamente, sendo recebido somente o valor 
líquido do empréstimo, a empresa deve registrar o valor recebido na conta Bancos e o valor total do 
empréstimo na conta de Passivo, e os encargos financeiros antecipados serão debitados em uma 
conta Encargos Financeiros a Transcorrer, que é redutora da conta Empréstimos. 
Diferenças entre empréstimo, leasing e financiamento 
Os tipos de crédito “financiamento”, “empréstimo” e “leasing” são populares no mercado financeiro, 
mas muita gente ainda tem dúvida sobre eles ou acham que são a mesma coisa. 
Então, o Bom Pra Crédito vai te explicar de maneira bem fácil o que significa cada um deles, pois eles 
tem diferença entre si. 
Empréstimo 
É um serviço pelo qual uma instituição financeira “empresta” dinheiro para que o cliente utilize 
conforme desejar, sem uma finalidade específica. E, em troca, o cliente paga juros pelo serviço. 
Você pode utilizar o dinheiro do empréstimo para qualquer finalidade, por exemplo: 
• pagar dívidas; 
• pagar o cartão de crédito; 
• pagar o cheque especial; 
• reformar sua casa; 
• investir em educação; 
• revisar seu carro; 
• comprar aparelhos eletrônicos; 
• comprar eletrodomésticos; 
• casar; 
• viajar; 
• fazer uma comemoração especial. 
Consulte opções de empréstimo de bancos e financeiras num só lugar: 
Financiamento 
Similar ao empréstimo com a diferença de que tem uma finalidade específica e necessita dos dados 
do bem ou do serviço financiado para servir de garantia para a instituição. Os mais usuais são os de 
imóveis e de veículos. 
Leasing 
É um contrato pelo qual o cliente adquire o direito de utilizar um produto e que, no final do contrato, 
ele pode optar por renovar o contrato ou comprar ou não o bem. Os leasings mais comuns são os 
leasings de veículos. 
Financiamento ou empréstimo: qual a diferença? 
Muitas empresas que precisam de capital acabam tendo que escolher entre financiamento e 
empréstimo sem compreender muito bem quais são as vantagens e desvantagens de cada um deles. 
É muito importante que o empresário saiba qual é a diferença entre as duas opções, o que é 
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necessário para conseguir um financiamento ou um empréstimo e qual deles atende melhor os 
objetivos do negócio. Você também tem dúvidas sobre as diferenças entre essas duas modalidades? 
Então continue lendo! 
Diferenças entre financiamento e empréstimo 
Para conhecer melhor quais são as vantagens e desvantagens de cada uma das opções financeiras, 
você precisa saber qual é a finalidade de cada um, quais são as taxas envolvidas e qual oferece o 
maior valor para qual objetivo. Vamos lá: 
Finalidade 
O financiamento serve para uma compra direcionada de algo específico — existem financiamentos, 
por exemplo, para compra de materiais de construção, de imóveis, carros e algumas modalidades 
específicas para empreendedores, como investimentos em bens e serviços, ampliação e 
modernização do empreendimento, compra de máquinas e equipamentos etc. Para o financiamento, 
a compra precisa ter uma finalidade específica e o empresário precisa comprovar que usou o dinheiro 
para esse propósito. 
Por outro lado, o dinheiro do empréstimo não precisa ser justificado e pode ser usado da maneira 
como o empresário quiser, sem precisar explicar seus objetivos para a instituição financeira, que vai 
simplesmente emprestar o dinheiro em troca de juros. Assim, você pode usar o dinheiro para pagar 
dívidas, adquirir um bem ou ter capital de giro. 
Taxas 
O empréstimo, por ser mais fácil de ser conseguido, é mais caro que o financiamento, porque envolve 
mais riscos para a instituição financeira. Como o dinheiro do empréstimo não precisa ser justificado e 
o banco não pode analisar o destino dos recursos ou ter garantia, suas taxas são mais altas. No caso 
do financiamento, além da justificativa da finalidade do dinheiro a ser usado, o banco pode pegar o 
bem financiado no caso da falta de pagamento, o que torna as taxas mais baixas. 
Valores 
Como o financiamento envolve uma burocracia maior, tem um processo muito mais detalhado e uma 
análise mais complexa, é possível obter normalmente um valor bem mais alto que no empréstimo, a 
juros menores e com pagamento a longo prazo. O valor do empréstimo é limitado ao perfil da 
empresa e do empresário com base em análise de risco, capacidade de endividamento e 
comprovação de renda e de bens. 
Qual é a melhor opção para a minha empresa 
Para saber optar entre financiamento e empréstimo, é preciso saber qual é o seu objetivo com o 
dinheiro. Se você pretende quitar uma dívida com fornecedor ou comprar produtos de consumo em 
pequena quantidade para a empresa, como um eletrônico ou um móvel, provavelmente a melhor 
opção é pedir um empréstimo. Se você está pensando em investir um capital grande para modernizar 
a empresa, automatizar processos ou comprar um imóvel ou um carro para ser usado no seu 
negócio, um financiamento vai solucionar melhor o seu problema, além de ser mais barato e oferecer 
melhores condições. 
Tipos de dívidas 
É muito fácil ficar endividado, pois existem vários apelos de compras. As dívidas mais comuns são as 
do cartão de crédito e a do cheque especial. Elas funcionam como um dinheiro disponível, que a 
gente acaba não resistindo e usando. 
Confira abaixo os tipos de dívidas mais comuns: 
Mas há também a dívida da financeira, do crédito consignado, dos cartões de lojas, do cheque pré-
datado e até do empréstimo de amigos ou familiares. 
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Tipos de contas mais atrasadas segundo pesquisa SPC Brasil 
 
Segundo pesquisa do SPC Brasil, 38% das pessoas inadimplentes estão com dívidas em cartões de 
crédito ou cartões de loja. Outros 19% estão dependurados em cheques pré-datados ou carnês de 
loja. Essas dívidas geralmente são provenientes de compras à prazo feitas sem planejamento. 
Ainda, 90% das pessoas que devem admitem que já estão com mais de três meses de atraso. Ou 
seja, já perderam o controle das suas contas. 
Fique de olho nos seus gastos, pois isso pode acontecer com todos. 
Fique livre das dívidas 
A primeira coisa a se fazer para organizar a vida financeira é pagar as dívidas. Comece pelas mais 
elevadas e que têm os juros mais altos, como as do cartão de crédito e do cheque-especial. Procure 
reduzir o valor das prestações e deixe por último as dívidas menores. 
Crédito não é renda 
Lembre-se de que o crédito obtido em banco com empréstimos, cheques especiais ou em cartões 
não pode ser considerado como um dinheiro extra que complementa o seu salário, com se fosse 
renda. O crédito requer cuidados, pois ele passa essa sensação de ser renda. E, por isso, muita 
gente não resiste em usá-lo. 
A partir do momento em que você usa esse crédito, e não paga, ele vira dívida – e aí começam os 
problemas. 
Não empreste o nome e nem dinheiro para amigos e parentes 
Não dê créditos a terceiros. É muito comum um amigo ou parente pedir dinheiro emprestado. Se você 
está no sufoco, não pode se dar ao luxo de “dar uma força” a alguém, mesmo que seja um parente 
próximo. 
Esse tipo de comportamento é frequente, inclusive para quem está inadimplente (com dívidas a 
pagar). Segundo pesquisas do SPC Brasil, 20% de quem deve ainda empresta dinheiro a terceiros. E, 
desse total, 96% não se resguarda, fazendo algum tipo de contrato. Fica tudo “em nome da amizade”, 
inclusive a dívida. Evite isso, sempre! 
20% das pessoas inadimplentes possuem o hábito de emprestar o nome. Como se resguardam? 
 
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Ainda segundo os dados das Pesquisas do SPC Brasil, asprincipais dívidas que levam o nome dos 
devedores para as listas de proteção ao crédito são as contraídas com cartão de crédito (46%), com 
os bancos (40%) e com os cartões de lojas (34%). Tenha cuidado com o excesso de compras, confira 
em seu orçamento se você terá condições de realizar todos os pagamentos. 
Por quais dívidas o nome foi incluído nas entidades de proteção ao crédito? 
 
DICAS 
1. O crédito (ou o dinheiro tomado emprestado) deve ser usado com muito cuidado. Quando você o 
utiliza, não basta saber se a prestação vai “caber” na sua renda. É preciso ter noção do quanto está 
pagando de juros, pois eles são muito altos. E você deve saber também o tempo que vai levar para 
pagar toda a dívida. 
2. Evite entrar no cheque-especial. Esteja atento ao real valor do seu saldo bancário, 
desconsiderando o limite disponível do especial. Este dinheiro não é seu e, usá-lo, vai lhe gerar mais 
uma dívida. 
3. Só use o cartão de crédito se tiver com seu orçamento sob controle e com a certeza de que terá o 
dinheiro para realizar o pagamento integral da fatura. 
4. Pergunte sempre pelo preço à vista e negocie um desconto. 
Quais são os piores tipos de dívida? 
Tomar empréstimos não deve ser uma regra: fechar o mês no vermelho e pagar sempre o mínimo da 
fatura do cartão de crédito são péssimos hábitos financeiros 
Falta de planejamento, decisões por impulso, parcelas que comprometem parte significativa do 
orçamento e juros elevados são alguns dos principais fatores por trás de decisões de empréstimo 
equivocadas. E haja equívocos! Perto de 20,6 milhões de brasileiros não conseguiram pagar suas 
contas em dia entre janeiro e outubro de 2013, de acordo com dados da Serasa Experian. 
“É preciso sempre analisar a dívida, pensar com calma antes de tomar uma decisão e, 
principalmente, colocar no papel como o seu orçamento ficará daquele dia em diante”, alerta 
Emanuella Gomes Xavier, economista e planejadora financeira da WGFP. 
Outro ponto importante é que a tomada de crédito não deve virar hábito. Só deve ser considerada em 
momentos de emergência ou muito bem planejados. Entrar no cheque especial todo final de mês e 
pagar sempre o mínimo da fatura do cartão de crédito, por exemplo, são práticas financeiras nada 
saudáveis. 
“O cheque especial e o rotativo são as modalidades de crédito que possuem as taxas de juros mais 
caras do mercado e, caso sejam utilizadas de forma indevida, podem virar uma bola de neve 
rapidamente. Foram criadas como formas de crédito rápido ao consumidor, mas algumas pessoas 
acabam utilizando por muito tempo e pagam muitos juros por isso”, explica Leonardo Gomes, 
planejador financeiro pessoal. 
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Mas mesmo as opções de crédito mais barato, como o consignado ou o financiamento imobiliário, 
devem ser contratadas com cautela. O valor das parcelas, com o qual você provavelmente conviverá 
por muito tempo, tem que caber no seu orçamento com tranquilidade. “As parcelas passam a ser 
prejudiciais se consumirem 30% ou mais da renda”, alerta o educador financeiro Mauro Calil. 
Para não errar, a regra geral é uma só: antes de contratar qualquer tipo de empréstimo, as duas 
primeiras perguntas que devem passar pela sua cabeça são: “Eu preciso mesmo disso?” e “Eu 
preciso mesmo disso agora?”. Respondendo sempre com sinceridade, você nunca mais comprará 
nada por impulso. 
Conheça algumas das opções de crédito mais comuns do mercado e veja o que considerar antes de 
contratar cada uma delas: 
1. Cheque especial 
Crédito mais fácil de ser obtido e, por isso, um dos mais caros do mercado, é acionado quando sua 
conta entra no vermelho. Seu uso deve ser uma exceção no caso de emergências, como naqueles 
meses em que você tomou uma multa ou teve uma despesa médica inesperada. “Quando utilizado 
para cobrir a conta por um ou dois dias [até cair o salário], pode valer a pena. Mas não vale quando é 
utilizado por muitos dias”, explica Leonardo. 
Taxa de juros mensal: de 8% a 15% 
2. Cartão de crédito 
Se usado com prudência e planejamento, o cartão de crédito pode ser uma ótima ferramenta 
financeira. O computador ou a geladeira quebrou e você não tem dinheiro para comprar à vista? Se 
as parcelas couberem no orçamento sem aperto, dividir a despesa no cartão de crédito sem juros 
pode ser uma boa solução. O perigo aparece, entretanto, quando você começa a utilizar o crédito 
rotativo, o que acontece quando em vez de pagar a fatura inteira, você paga apenas o mínimo. Juros 
altíssimos incidem sobre a quantia que faltou. “Se não puder pagar 100% da fatura, entre em contato 
com a operadora e negocie”, aconselha Mauro. 
Taxa de juros mensal: de 5% a 12% 
3. Crédito pessoal 
Se você já possui um relacionamento há algum tempo com seu banco, provavelmente possui um 
limite de crédito pessoal pré-aprovado. Mas cuidado! Só use se realmente precisar. “Pode valer a 
pena para substituir uma dívida mais cara. Por exemplo, se você está utilizando um valor alto no 
cheque especial, basta contratar o crédito pessoal e substituir a dívida. Mas cuidado para não 
continuar entrando no cheque especial mesmo assim”, alerta Leonardo. 
Taxa de juros mensal: de 2% a 6% 
4. Financiamento imobiliário 
Apresenta uma das taxas de juros mais baixas do mercado, mas, ainda assim, não tem milagre. O 
banco cobra um valor menor para emprestar o dinheiro porque, no caso de inadimplência, toma o 
imóvel financiado e consegue vendê-lo para cobrir seu prejuízo. Deve ser contratado com uma 
preocupação adicional com o valor das parcelas, já que o prazo de financiamento que, normalmente, 
é mais longo. Você não vai querer passar de 10 a 20 anos enforcada até conseguir quitar sua casa 
própria, vai? 
Taxa de juros mensal: de 0,7% a 1,5% 
5. Financiamento de automóvel 
Assim como no financiamento imobiliário, o automotivo costuma apresentar juros mais baixos, já que 
o próprio bem é a garantia do empréstimo. Entretanto, ao contrário de um imóvel, o carro não pode 
ser considerado um investimento, já que já começa a desvalorizar no momento em que sai da 
concessionária. Além disso, implica uma série de gastos de manutenção, que devem ser 
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considerados no orçamento além do valor da parcela. Mauro recomenda que a melhor opção para 
comprar um carro é guardar dinheiro para pagar à vista ou fazer um consórcio. 
Taxa de juros mensal: de 0 (com 50% de entrada) a 2,5% 
6. Crédito consignado 
Por ser vinculado ao salário, o risco de inadimplência é baixo e o banco acaba cobrando as menores 
taxas de juros do mercado. Uma vantagem em relação ao crédito pessoal é a possibilidade de 
liberação de valores maiores. Mas isso também pode ser um ponto negativo: em vez de emprestar, 
prefira sempre guardar dinheiro para comprar à vista. Por outro lado, essa pode ser uma luz no fim do 
túnel para quem está muito endividado. Trocar várias dívidas caras por uma mais barata que caiba no 
orçamento é uma decisão inteligente, desde que você aperte o cinto e pare de gastar até que a 
situação se normalize. 
Taxa de juros mensal: de 1% a 2,5% 
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